Fundada em 1914 a Dodge Motors Company, iniciou a produção de carros de passeio ganhando grande notoriedade de marca no mercado norte americano. Este sucesso permitiu a empresa a angaria fundos para com recursos próprios para iniciar em fins da década de 1920 esforços para o desenvolvimento de veículos utilitários leves para uso civil. Os primeiros modelos criados e lançados no mercado norte americano, eram baseados nas plataformas dos veículos comerciais de passageiros da marca, gerando assim menores investimentos para projeto e produção (pois usava o mesmo ferramental). A exemplo dos veículos de passeio, esta nova série de veículos alcançou rapidamente excelentes resultados comerciais em vendas no mercado interno, provando que marca Dodge também poderia ser associada a robustez para emprego no transporte de cargas e outras atividades pesadas e fora de estrada. As vendas em constante ascenção proveriam mais recursos ainda a montadora que almejaria voo mais longos a curto e médio prazo. Na primeira metade da década de 1930 um cenário preocupante começava a se avizinhar na Europa, principalmente com a chegada ao poder do partido Nazista de Adolf Hitler. Atentos a uma possível nova corrida armamentista em escala mundial a direção da Dodge Motors Company, resolveu olhar o nicho militar com maior esmero e atenção, assim fazendo uso novamente de recursos próprios em 1934, iniciou o projeto e desenvolvimento dos primeiros protótipos de caminhões militares dedicados de porte médio e grande (pois a empresa já havia fornecidos ao governo veículos leves durante a Primeira Guerra Mundial). Apresentações realizadas ao comando do Exército Norte Americano de seu primeiro caminhão com tração nas quatro de uma tonelada experimental de 1 1⁄2 tonelada designado K-39-X-4, a boa impressão causada resultaria na primeira encomenda de 796 unidades, que seriam nos anos seguidos por novos contratos, tendo como mais representativos os que envolviam os modelos VC-1 e VC-6 ½ton Dodge. Este sucesso seria proporcionado pela enorme resistência em campo e custo benefício de construção e operação, tendo servido em todas as forças aliadas durante o conflito, com destacada atuação posteriormente também na Guerra da Coreia.
O término da Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945, levaria a uma desmobilização quase que imediata dos esforços de produção industrial para suporte ao combate as nações do Eixo. Assim todas as indústrias de defesa americana foram afetadas por cancelamentos nos contratos de produção. Entre estas empresas estava a Dodge Motors Company que tinha a maioria de suas linhas de produção e ferramental voltados para a produção da família WC, assim a empresa buscando uma reorientação estratégica emergencial iniciou estudos visando adaptar seu portifolio de produtos a este novo cenário . A solução mais lógica seria uma nova família de veículos utilitários para aplicação civil e militar, sendo os mesmos uma evolução da linha WC, obtendo assim o aproveitamento do ferramental e redução dos custos de desenvolvimento. Ao longo dos próximos três anos, seis protótipos foram desenvolvidos com sua versão final ficando definida entre o início e meados de 1950. O primeiro veículo piloto de pré-produção saiu da linha de montagem em 14 de dezembro de 1950, e empregava muitos dos componentes mecânicos da família WC, sendo semelhantes ou idênticos, levando em conta a correção das deficiências de projeto de seu antecessor. Como característica principal um chassi de camionete comercial substituiu a plataforma militar original, simplificando assim produção, conforme citado havia uma significante comunalidade do sistema de transmissão e da central elétrica com os vagões civis da série WDX.
A produção efetiva em serie, teve início em janeiro de 1951, com foco no mercado civil de utilitários com tração 4X4, notadamente neste mesmo período o exercito norte americano buscava um novo veículo nesta categoria a fins de iniciar um gradual processo de substituição de uma parte da frota de Dodges WC51 e WC52 que haviam sido incorporados no início da década passada. A escolha do substituto recaiu naturalmente sobre o Dodge M37, celebrando assim o primeiro contrato militar, o modelo a ser incorporado estava equipado com um motor a diesel Dodge T-245 com 78 hp de potência que lhe proporcionava uma velocidade máxima de 89km/h com uma autonomia de 362 km e uma caixa de transmissão manual Model 88950 4X2. Até o final daquele ano seriam fabricadas 11.000 unidades. O modelo receberia seu batismo de fogo em 1952 quando dezenas de Dodges M37 foram empregados ao lado do WC51 e WC52 pelo exército norte americano na Guerra da Coreia. A demanda gerada por novos contratos com o departamento de defesa dos Estados Unidos manteria a linha de produção em plena operação sendo completados até meados de 1954 mais 52.000 veículos. Além da versão básica seriam desenvolvidos modelos especializados como o M42 Carro Comando, M43 Ambulância, M56 Oficina, MB2 bombeiro e R2 Veiculo de Resgate de Aeroporto.
Em 1958, o projeto original foi submetido a estudos para melhorias mecânicas e em conjunto com várias modificações no design resultaram na designação de um novo veículo classificado como M37B1. Este novo modelo teria seu batismo de fogo durante as fases iniciais da Guerra do Vietnã sendo empregado não só pelo Exercito Americano (US Army), mas também pelo Exército do Vietnã do Sul. Até o final do ano de 1968 seriam produzidos mais 47.600 veículos M37B1 e versões especificas como M201 – V41 Veiculo de Manutenção Telefônica, M283 Veiculo de Carga (LWB), M596 Veiculo de transporte de Peroxido de Hidrogênio (projeto Red Stone), V126 Plataforma móvel para sistema e radar AN/MPX-7 e três modelos experimentais XM152, XM708 e XM711 destinados a Força Aérea Americana (USAF). A estes devemos somar 4.500 unidades que foram produzidas sob licença entre 1951 e 1955 no Canada que receberam a designação de M37CDN e a denominação local de “Power Wagon” e foram dispostos na versão básica de transporte e ambulância. Parte destes veículos canadenses seriam repassados as foças armadas gregas e israelenses onde permaneceriam e serviço por muitos anos. Muitos carros de origem norte americana foram cedidos a países alinhados através dos programas de ajuda militar e forma empregados em diversos conflitos regionais como Guerra Civil no Camboja, Revolução na Nicarágua, Guerra Civil em El Salvador e Guerra Civil na Guatemala.
Em 1968 os Dodge M37 e M37B1 começaram a ser substituídos no Exército Americano (US Army) pelos novos utilitários Kaiser Jeep M715. Embora estes tivessem uma classificação mais alta (1 1⁄4 ou cinco quartos de tonelada), eles eram caminhões "comerciais prontos para uso" (ou 'COTS') militarizados e assim foram considerados pouco potentes e frágeis, em comparação com os caminhões táticos Dodge M37 especificamente construídos que foram construídos para substituir. A partir de 1976, as forças armadas norte americanas adotariam novamente um veículo Dodge, quando os M715s foram substituídos pela série M880. No entanto milhares de M37 e suas versões permaneceram em serviço ao redor do mundo pelo menos meados da última década do século XX.
Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.
Os primeiros veículos militares utilitários com tração 4X4 fabricados pela Dodge Motors Company começaram a ser empregados pelo Exército Brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial quando nos termos do Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos) foram recebidos em fins de 1942 as primeiras unidades dos Dodge 4X4 WC-51 e WC-52 Beep. Estes além de contribuírem com a mobilidade das tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a campanha da Itália e apoio aos dois esquadrões da Força Aérea Brasileira, foram dispostos nas bases militares localizadas no Nordeste do pais durante as fases finais da Segunda Guerra Mundial. Até meados de 1945 a totalidade de veículos recebido dos modelos Dodge WC-51 e WC-52 entregue as forças armadas brasileiras atingiram a cifra de 954 unidades. Nos pós-guerra os Dodges “Jipão” como foi popularmente chamado no Exército Brasil foram gradativamente sendo distribuídos a diversas unidades espalhadas pelo território nacional prestando ainda por muito anos excelentes serviços. Em meados da década de 1950 a frota nacional de Dodges WC-51 e WC-52 apresentava baixa disponibilidade operacional, principalmente em virtude de problemas no fluxo de peças de reposição (tendo em vista que o modelo fora descontinuado pelo fabricante em 1946). Este cenário se agravava a cada ano e causava preocupação no comando do Exercito Brasileiro pois prejudicava em muito a capacidade de mobilidade da força terrestres, levando assim a busca por uma solução a curto prazo de atendimento desta demanda de cunho estratégico.
Apesar do interesse em fomentar a indústria nacional, no início da década de 1960 as montadoras multinacionais ainda estavam em processo de amadurecimento e não podiam dispor de produtos que viessem atender a necessidade de substituição de uma grande parte da já combalida frota de Dodges WC-51 e WC-52. Aquisições de veículos novos de fábrica eram economicamente inviáveis devidos os altos investimentos necessários para assim englobar uma quantidade significativa de veículos. Como os Estados Unidos eram o principal parceiro militar nacional deste a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro iniciou um processo de consulta junto ao Departamento de Defesa Americano para a aquisição de veículos militares usados. Estes eram classificados como “excedente militar”, se valendo para isto dos termos do Programa de Assistência Militar – Brasil Estados Unidos (MAP) que fora celebrado anteriormente em 15 de março de 1952 entre os presidentes Getúlio Vargas e Harry Truman. Este pacote previa o fornecimento de carros de combate, blindados de transporte de tropas, veículos leves e caminhões militares que seriam dedicados a tão necessária renovação dos meios do Exército Brasileiro.
Dentre os diversos materiais recebidos estavam centenas de veículos de transporte destinados a equipar o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil, entre estes caminhões com tração 6X6 como os REO M34 e REO M35 e suas versões oficina , tanque e reboque, porém havia uma grande quantidade de veículos utilitários com tração 4X4 da marca Dodge com predominância do modelo M37 seguidos por algumas dezenas na versão ambulância M43. Estes lotes começaram ser recebidos no Brasil no porto do Rio de Janeiro a partir de abril de 1966 e conforme eram descarregados já eram separados por destino de qual ramo das forças armadas iriam operar. O Exército Brasileiro receberia a maior quantidade de veículos Dodge M37 e M43 ambulância (se tratando este último do modelo M615), como esperado estes novos veículos foram distribuídos as unidades que já operavam os Dodges WC-51 e WC-52 e WC54 Ambulância, visando assim manter o maior índice de disponibilidade possível devido a intercambialidade de mais de 80% entre as peças de reposição dos veículos da família Dodge recebidos durante a Segunda Guerra Mundial. O emprego real no dia a dia seja em operações cotidianas ou em exercícios operacionais mostraram as excepcionais qualidades do modelo. Curiosamente os registros fotográficos de época não mostram veículos equipados com o guincho hidráulico Braden LU-4, PTO, e assim não podemos afirmar se as forças armadas chegaram a receber esta versão do Dodge M37.
Diferente do Exército Brasileiro que já operava desde meados da década de 1940 os veículos 4X4 da Dodge, a introdução dos Dodge M37 no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil a partir de 1968 representou um salto qualitativo no que se diz a mobilidade dos batalhões de infantaria. E a partir de 1971 com o recebimento dos primeiros navios americanos de desembarque de carros de combate da classe LST 511 – 1152 que permitiam o acesso de veículos sobre rodas diretamente nas praias através de uma rampa permite o acesso, a partir da porta de proa, possibilitaram os M37 a operar diretamente nas missões de desembarque anfíbio. O primeiro exercício de grande monta em que os M37 participaram foi a edição da Operação Dragão IX em 1974, quando os veículos da Dodge foram desembarcados a partir do navio de desembarque de carros de combate NDCC Garcia D'Avila - G 28. Os M37 da Marinha do Brasil se mantiveram em serviço até meados da década de 1980 quando passaram a ser substituídos completamente pelos novos Toyota Bandeirante na versão militar. Os poucos Dodge M37 destinados a Força Aérea Brasileira foram empregados como veículos orgânicos das bases áreas não sendo empregados junto as tropas dos batalhões de infantaria. No Exército Brasileiro os M37 receberam o carinhoso apelidado de “Pata Choca” por parte da tropa, se mantendo em uso pelas décadas de 1970 a 1980, os primeiros veículos a serem retirados de serviço foram as ambulâncias M43 (M615) que foram suplantadas por modelos com a mesma aplicação de fabricação nacional.
Curiosamente os Dodge M37 ganhariam uma sobrevida com algumas dezenas de carros sendo repotencializados pelo próprio exército no ano de 1987 quando tiveram seu motor original a gasolina substituída pelo nacional a diesel da marca Perkins OM4236 (Q20B) recebendo também o câmbio mecânico Clark de 5 marchas a frente e uma a ré, sendo este conjunto oriundos da Chevrolet D20, em conjunto com a adição de diferenciais utilizados em caminhões militares 4x4. Este processo possibilitou poucas unidades e manterem em operação até meados da década de 1990, passando ser substituídos inicialmente pelos Willys Pickup e Chevrolet C14/C15 e posteriormente pelos Engesa EE-34. O Dodge M37 seria imortalizado no imaginário brasileiro quando um participou das filmagens de cenas de ação em 1967 do longa metragem “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, em que o protagonista dirige um destes veículos em cenas de combate rodadas no Campo de Giricino no Rio de Janeiro.
Em Escala.
Para representarmos o Dodge M34 pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, empregamos o kit da Roden na escala 1/35, modelo este que prima pelo nível de detalhamento e possibilita também a montagem da versão com o guincho mecânico frontal. Fizemos uso de decais confeccionados pela Decals e Books presentes no set " Forças Armadas do Brasil".
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o último padrão de pintura tático empregado nos veículos leves e médios do CFN, inicialmente foram recebidos com esquema de pintura do Exército Norte Americano, recebendo após seu recebimento o padrão aplicado na Marinha do Brasil naquele período. Já os M37 em serviço no Exército Brasileiro e na Força Aérea Brasileira receberam padrões distintos de pintura e marcações.

Em 1958, o projeto original foi submetido a estudos para melhorias mecânicas e em conjunto com várias modificações no design resultaram na designação de um novo veículo classificado como M37B1. Este novo modelo teria seu batismo de fogo durante as fases iniciais da Guerra do Vietnã sendo empregado não só pelo Exercito Americano (US Army), mas também pelo Exército do Vietnã do Sul. Até o final do ano de 1968 seriam produzidos mais 47.600 veículos M37B1 e versões especificas como M201 – V41 Veiculo de Manutenção Telefônica, M283 Veiculo de Carga (LWB), M596 Veiculo de transporte de Peroxido de Hidrogênio (projeto Red Stone), V126 Plataforma móvel para sistema e radar AN/MPX-7 e três modelos experimentais XM152, XM708 e XM711 destinados a Força Aérea Americana (USAF). A estes devemos somar 4.500 unidades que foram produzidas sob licença entre 1951 e 1955 no Canada que receberam a designação de M37CDN e a denominação local de “Power Wagon” e foram dispostos na versão básica de transporte e ambulância. Parte destes veículos canadenses seriam repassados as foças armadas gregas e israelenses onde permaneceriam e serviço por muitos anos. Muitos carros de origem norte americana foram cedidos a países alinhados através dos programas de ajuda militar e forma empregados em diversos conflitos regionais como Guerra Civil no Camboja, Revolução na Nicarágua, Guerra Civil em El Salvador e Guerra Civil na Guatemala.

Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.
Os primeiros veículos militares utilitários com tração 4X4 fabricados pela Dodge Motors Company começaram a ser empregados pelo Exército Brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial quando nos termos do Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos) foram recebidos em fins de 1942 as primeiras unidades dos Dodge 4X4 WC-51 e WC-52 Beep. Estes além de contribuírem com a mobilidade das tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a campanha da Itália e apoio aos dois esquadrões da Força Aérea Brasileira, foram dispostos nas bases militares localizadas no Nordeste do pais durante as fases finais da Segunda Guerra Mundial. Até meados de 1945 a totalidade de veículos recebido dos modelos Dodge WC-51 e WC-52 entregue as forças armadas brasileiras atingiram a cifra de 954 unidades. Nos pós-guerra os Dodges “Jipão” como foi popularmente chamado no Exército Brasil foram gradativamente sendo distribuídos a diversas unidades espalhadas pelo território nacional prestando ainda por muito anos excelentes serviços. Em meados da década de 1950 a frota nacional de Dodges WC-51 e WC-52 apresentava baixa disponibilidade operacional, principalmente em virtude de problemas no fluxo de peças de reposição (tendo em vista que o modelo fora descontinuado pelo fabricante em 1946). Este cenário se agravava a cada ano e causava preocupação no comando do Exercito Brasileiro pois prejudicava em muito a capacidade de mobilidade da força terrestres, levando assim a busca por uma solução a curto prazo de atendimento desta demanda de cunho estratégico.
Apesar do interesse em fomentar a indústria nacional, no início da década de 1960 as montadoras multinacionais ainda estavam em processo de amadurecimento e não podiam dispor de produtos que viessem atender a necessidade de substituição de uma grande parte da já combalida frota de Dodges WC-51 e WC-52. Aquisições de veículos novos de fábrica eram economicamente inviáveis devidos os altos investimentos necessários para assim englobar uma quantidade significativa de veículos. Como os Estados Unidos eram o principal parceiro militar nacional deste a Segunda Guerra Mundial, o governo brasileiro iniciou um processo de consulta junto ao Departamento de Defesa Americano para a aquisição de veículos militares usados. Estes eram classificados como “excedente militar”, se valendo para isto dos termos do Programa de Assistência Militar – Brasil Estados Unidos (MAP) que fora celebrado anteriormente em 15 de março de 1952 entre os presidentes Getúlio Vargas e Harry Truman. Este pacote previa o fornecimento de carros de combate, blindados de transporte de tropas, veículos leves e caminhões militares que seriam dedicados a tão necessária renovação dos meios do Exército Brasileiro.

Diferente do Exército Brasileiro que já operava desde meados da década de 1940 os veículos 4X4 da Dodge, a introdução dos Dodge M37 no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil a partir de 1968 representou um salto qualitativo no que se diz a mobilidade dos batalhões de infantaria. E a partir de 1971 com o recebimento dos primeiros navios americanos de desembarque de carros de combate da classe LST 511 – 1152 que permitiam o acesso de veículos sobre rodas diretamente nas praias através de uma rampa permite o acesso, a partir da porta de proa, possibilitaram os M37 a operar diretamente nas missões de desembarque anfíbio. O primeiro exercício de grande monta em que os M37 participaram foi a edição da Operação Dragão IX em 1974, quando os veículos da Dodge foram desembarcados a partir do navio de desembarque de carros de combate NDCC Garcia D'Avila - G 28. Os M37 da Marinha do Brasil se mantiveram em serviço até meados da década de 1980 quando passaram a ser substituídos completamente pelos novos Toyota Bandeirante na versão militar. Os poucos Dodge M37 destinados a Força Aérea Brasileira foram empregados como veículos orgânicos das bases áreas não sendo empregados junto as tropas dos batalhões de infantaria. No Exército Brasileiro os M37 receberam o carinhoso apelidado de “Pata Choca” por parte da tropa, se mantendo em uso pelas décadas de 1970 a 1980, os primeiros veículos a serem retirados de serviço foram as ambulâncias M43 (M615) que foram suplantadas por modelos com a mesma aplicação de fabricação nacional.

Em Escala.
Para representarmos o Dodge M34 pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, empregamos o kit da Roden na escala 1/35, modelo este que prima pelo nível de detalhamento e possibilita também a montagem da versão com o guincho mecânico frontal. Fizemos uso de decais confeccionados pela Decals e Books presentes no set " Forças Armadas do Brasil".
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o último padrão de pintura tático empregado nos veículos leves e médios do CFN, inicialmente foram recebidos com esquema de pintura do Exército Norte Americano, recebendo após seu recebimento o padrão aplicado na Marinha do Brasil naquele período. Já os M37 em serviço no Exército Brasileiro e na Força Aérea Brasileira receberam padrões distintos de pintura e marcações.
Bibliografia :
- Manual Técnico – Exército Brasileiro 1951
- Características Gerais de Veículos do Exército Brasileiro – Ministério
da Guerra 1947