
História e Desenvolvimento.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, a construção de submarinos pelos potenciais mundiais seria amplamente influenciada pelos bens sucedidos projetos alemães, entre diversas classes construídas neste período destacam-se os submarinos diesel elétricos britânicos da classe Porpoise, que tiveram seu projeto e desing influenciados pelos alemães Ubots Tipo XXI. Os submarinos da classe Porpoise eram maiores, mas mais curtos que seus antecessores da classe T e usavam um aço muito melhorado conhecido como UXW, que aliados ao seu desing aprimorado permitiam um mergulho muito mais profundo, além de apresentarem uma autonomia prolongada maior em dias de imersão, graças a sistemas de recirculação e limpeza de ar muito melhorados. Os primeiros barcos da classe Porpoise foram lançados em 1956 durante a ameaça crescente da frota de submarinos da União Soviética, apesar de contar com apenas oito navios construídos, seu alto desempenho iria ajudar a equilibrar a balança do poder naval na Europa durante a primeira fase da Guerra Fria. Apesar do excelente resultado operacional observado em ações reais de patrulha, era notório que melhorias deveriam ser implementadas a médio prazo, com a finalidade de rivalizar as novas classes de submersíveis soviéticos. Uma nova classe seria desenvolvida sendo batizada como “Oberon”, tomando como base o projeto dos Porpoises, com os novos navios apresentando as mesmas dimensões com 90 metros de cumprimento, constando pequenas alterações em seu desing visando favorecer a força e a furtividade do submarino. Em vez de aço UXW empregado na classe Porpoise, o casco foi construído a partir de aço QT28, que era mais fácil de fabricar e mais forte, em conjunto seria ainda empregado compostos de plástico reforçado com vidro para uso na construção do invólucro frontal, permitindo assim que o submarino mergulhasse mais fundo. Todo o projeto seria desenvolvido inaugurando o conceito de “one man control”, no qual apenas um homem manobrava a embarcação em rumo e profundidade, com controles semelhantes aos de um avião, sendo considerado neste contexto um dos projetos mais modernos de submarinos do tipo convencional do mundo.
Esta nova classe faria uso do sistema de propulsão diesel-elétrica, com baterias de chumbo-ácido para fornecer energia quando os motores não podem ser usados, contando ainda com dois motores diesel V-16 Admiralty Standard Range (ASR1 16VMS), cada um dirigindo um gerador elétrico de 1280 kW 880-V, fornecendo energia diretamente para os dois motores elétricos de 3.000 cavalos de potência de freio (2.200 kW), um diretamente conectado a cada hélice, ou para carregar baterias. Os motores diesel só podiam ser operados com ventilação externa, mas isso pode ser obtido na superfície ou quando rasamente submerso pelo uso de dois snorkels que podem ser levantados da barbatana, repetindo o ciclo de retirada para o ambiente externo dos gases de escape dos motores e renovação do ar fresco pela embarcação através do sistema de ventilação. Com seu principal emprego visava o combate antissubmarino, os navios desta nova classe seriam originalmente armados com oito tubos de torpedo de 533,4 mm, sendo seis tubos na proa e dois tubos curtos para defesa antissubmarino na popa. A carga padrão deveria compreender uma carga de 20 torpedos para os tubos dianteiros; uma mistura de armas do tipo Mark 24 Tigerfish e Mark 8, enquanto apenas os dois torpedos Mark 20S pré-carregados seriam transportados para os tubos de popa. Alternativamente minas poderiam ser transportadas em vez de torpedos, podendo prever até 50 minas dos tipos Mark 5 Stonefish ou Mark 6 Sea Urchin. Essa classe também dispunha de maior velocidade sob a água, maior autonomia e um sofisticado sistema digital com computadores Ferranti TIOS 24B para direção de tiro, além de um sonar mais avançado, num grande domo no alto da proa. Este era do modelo THORN EMI Type 197CA de media freqüência, passivo/ativo para busca e ataque, e a suíte de sonar incluía o hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa frequência, para busca, tornando-os especialmente adequados à luta antissubmarino.
Um contrato para a produção de 13 navios para a Marinha Real Britanica (Roya Navy), foi celebrado em 1957, com a fabricação sendo destinada aos estaleiros Chatham, Cammell Laird, Vickers-Armstrongs e Scotts Shipbuilding. Com primeiro navio o HMS Orfeu sendo comissionado em 1960, sendo seguido em 1961 pelo HMS Oberon. Os demais navios receberam os nomes de HMS Ocelot, HMS Odin, HMS Olympus, HMS Onslaught, HMS Opossum, HMS Orófio, HMS Osiris, HMS Lontra, HMS Otus com o ultimo navio o HMS Onyx sendo comissionado em 1967. Em serviço ativo a Classe Oberon se mostrou muito mais silenciosa que suas contrapartes norte-americanos, sendo constantemente empregados em operações clandestinas, realizando vigilância e inserção de forças especiais na Europa, missões estas de ordem vital durante o auge na Guerra Fria. Mais tarde navios desta mesma classe pertencentes as marinhas do Canadá e Australia, seriam empregados neste mesmo perfil de missão nas regiões do Oceano Pacifico Ártico, sudoeste da Asia e Mar do Japão. A Marinha Canadense se tornaria o primeiro cliente de exportação da Classe Oberon, com um contrato para o fornecimento de três navios que diferiam dos britânicos por contar com melhores sistemas de ar condicionado, enquanto o maior número possível de componentes simples foram substituídos por equivalentes canadenses. Os submarinos Oberons canadenses foram armados com torpedos norte-americanos, inicialmente o modelo Mark 37 e posteriormente Mark 48. Estes navios foram nomeados como HMCS Ojibwa, HMCS Onondaga e HMCS Okanagan, que entraram em serviço em 23 de setembro de 1965, 22 de junho de 1967 e 22 de junho de 1968. Mais dois navios desta classe usados Ex-Marinha Real (Royal Navy) seriam adquiridos, mas nunca comissionados na Marinha Canadense, com um destes destinado para treinamento estacionário em Halifax e outro adquirido para canibalização em um programa de peças de reposição entre o Reino Unido e o Canadá. A Marinha Australiana seria segundo cliente de exportação com um contrato inicial em 1965 para a compra de quatro navios, que seria complementado por mais dois submarinos. O primeiro navio HMSA Otway seria comissionado em 1968 como os demais navios denominados como HMSA Fornos, HMSA Onslow, HMSA Orion, HMSA Otama e HMSA Oxley entrando em serviço até 1978. Os navios australianos foram equipados com sistemas e sonares de origem norte americano (Sperry Micropuffs) e conjunto e ataque Krupp CSU3-41. Em termos de armamento faziam uso de torpedos norte-americanos Mark 48, podendo carregar até 22 destas armas para os tubos da frente e seis dos quais foram pré-carregadas. Os submarinos australianos foram posteriormente atualizados em termos de sistemas eletrônicos sendo capacitados para operar com os mísseis Harpoon anti-navio. Assim em março de 1985, ao largo da ilha de Kauai, no Havaí, HMAS Fornos tornou-se o segundo submarino convencional no mundo e o primeiro Oberon a lançar misseis sub-superfície, lançando mísseis Harpoon, com sucesso, acertando o alvo por cima do horizonte. Por conseguinte, a designação para o Oberons australianos mudaram de SS para SSG. O Chile se tornaria o terceiro operador da classe Oberon de submarinos , quando incorporou entre os anos de 1976 e 1977 dois navios batizados como CNS Obrein e CNS Hyatt. Estes navios diferiam muito pouco dos modelos em uso pela Marinha Real Britânica (Roya Navy), e permaneceram em serviço até 31 de dezembro de 2001, onde foram substituídos por submarinos franceses da classe Scòrpene.
No final da década de 1970, os Oberons em serviço na Marinha Canadense foram declarados obsoletos, com um programa de modernização foi aprovado para estes navios em fevereiro de 1979. O conceito previa elevar estes navios em um patamar tecnológico satisfatório para operar a serviço da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no monitoramento de submarinos soviéticos no Oceano Atlântico. Este programa envolvia atualização com inclusão de novos sonares, periscópios, comunicações e sistemas de controle de incêndio, além da customização para operação com torpedos MK48. Este seria o único programa realizado em todos os 27 navios desta classe, os navios britânicos seriam os primeiros a serem desativados em fins da década de 1980, com o restante desta classe sendo retirado do serviço entre os anos de 1996 e 2006. Emprego na Marinha do BrasilO emprego de submarinos na Marinha do Brasil entraria em uma fase de relativamente modernidade somente em fins da década de 1950, quando foram recebidos dois submarinos usados da Marinha Americana (US Navy) da Classe Gato, o S15 Riachuelo (ex-USS Paddle - SS 263) e S14 Humaitá (ex-USS Muskallunge - SS 262). Estas incorporações trariam novo alento a Flotilha de Submersíveis, pois estes novos submarinos estavam equipados com o sistema eletrônico TDC - Target Data Computer (Computador de Dados do Alvo - Eletro-mecânico) Mk 3 Mod.5 e o relativamente moderno sonar passivo JP 1. E sua introdução representava um importante salto tecnológico, quando comparado a seus antecessores italianos da classe “T” que operavam na Flotilha de Submarinos desde o final da década de 1930. Em 1963, a Flotilha de Submarinos passou a se chamar Força de Submarinos; sendo criada a “Escola de Submarinos” como organização militar autônoma na estrutura do Ministério da Marinha. Esforços para a ampliação da frota culminariam no ano de 1963 na transferência de duas unidades de submersíveis da classe “Balao” o Grande do Sul - S 11 e o Bahia - S 12. A partir de 1972 a Força de Submarinos receberia um considerável reforço ao incorporar sete submarinos usados da Classe Guanabara (Guppy II/III) o Guanabara – S10, ex-USS Dogfish – SS-350; Rio Grande do Sul – S11, ex-USS Grampus – SS-523; Bahia – S12, ex-USS Sea Leopard – SS-483; Rio de Janeiro – S13, ex-USS Odax – SS-484 e Ceará – S14, ex-USS Amberjack – SS-522. Os Guppy III recebidos foram o Goiás – S15, ex-USS Trumpetfish – SS-425 e Amazonas – S16, ex-USS Greenfish – SS-351. Estes “novos” submarinos apesar de se mostrarem ainda relativamente eficientes no comprimento de sua missão, eram navios construídos em fins da década de 1940 e já apresentavam claros sinais de desgaste anunciando assim a previsão de um curto tempo de serviço à Marinha Brasileira. Os submarinos Classe Guanabara (Guppy II/III) representaram um grande avanço para a Força de Submarinos, no campo tático e doutrinário. O Rio Grande do Sul (S11) foi o primeiro submarino a inaugurar o emprego do esnorquel no Brasil, por isso acabou recebendo o título de “O Pioneiro”.
O processo que culminaria na incorporação dos submarinos da Classe Oberon no Brasil teve inicio Programa de Reaparelhamento da Marinha desenvolvido e aprimorado no final da década de 1960, a Marinha do Brasil visava obter (e boa parte por construção local) dezenas de navios de diversos tipos, com destaque especial para os de escolta, no caso, fragatas. Entre os meios pretendidos, estavam novos submarinos destinados, principalmente, à luta antissubmarino, que era a principal arena prevista para emprego da Marinha no contexto da Guerra Fria, em que a grande ameaça eram os submarinos soviéticos. Como a construção local estava descartada pela sua alta complexidade, esses novos submarinos foram encomendados aos estaleiros da Vickers Limited na Inglaterra, que não tinha restrições para fornecer equipamentos com tecnologias mais avançadas. Incorporados na mesma época em que eram recebidos os Guanabara (Guppy II/III) norte-americanos usados, os submarinos classe “Oberon” eram considerados os mais modernos do tipo convencional do mundo. Essa classe também dispunha de maior velocidade sob a água, maior autonomia e um sofisticado sistema digital com computadores Ferranti TIOS 24B para direção de tiro (marcando o advento da eletrônica embarcada nos nossos submarinos), além de um sonar mais avançado, num grande domo no alto da proa. Este era do modelo THORN EMI Type 197CA de media freqüência, passivo/ativo para busca e ataque, e a suíte de sonar incluía o hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa frequência, para busca, tornando-os especialmente adequados à luta antissubmarino. Dois navios desta classe seriam incialmente encomendados, com sua onstrução aprovada na revisão do Programa de Construção Naval de 1968, Aviso 1502 (confidencial) de 16/05/1968 MM. Com o contrato oficial para construção assinado em 27 de agosto de 1969.
O primeiro deles, o S20 Humaitá, teve sua quilha batida no Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire em 3 de novembro de 1970 em cerimônia que contou com as presenças do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Adalberto de Barros Nunes, do Chefe de Gabinete do MM, Contra-Almirante Elmar de Mattos Dias, do Adido Naval do Brasil em Londres e do Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Submarinos na Inglaterra. Foi lançado ao mar em 5 de outubro de 1971, tendo como madrinha a Sra. Scylla Nogueira Medici, esposa do Presidente da República Emílio Garrastazu Medici, representada pela Sra. Maria Carolina de Barros Nunes. Foi foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 18 de junho de 1973, pelo Aviso 0466 de 25/05/1973 do MM/EMA e OD 0034/73 de 18/06/73 do CEMA. Em 16 de outubro do mesmo ano, suspendeu de Barrow-in-Furness, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil, fazendo escala em Portsmouth (Inglaterra), Lisboa (Portugal), Las Palmas (Ilhas Canárias), Dakar (Senegal), chegando em Recife-PE em 30 de novembro. A travessia Dakar-Recife, foi a primeira realizada, em imersão, por um submarino brasileiro, com a duração de doze dias e meio. Entre as décadas de 1970 e 1980 teve intensa participação em exercícios nacionais e internacionais como UNITAS XV, UNITAS XVI, READEX-I/77, READEX 78, UNITAS XIX, ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 e TEMPEREX-I/88. Em 1987 tornou-se recordista de dias em imersão, com 23 dias imersos, feitos durante a travessia Africa-Brasil. Esta participação se repetiria na mesma intensidade na década seguinte, com o navio em 1993 completando 20 anos de serviço, navegou mais de 14.000 horas em imersão e conquistou pela primeira vez Troféu Eficiência. Em 26 de abril de 1995, realizou encontro oceânico com uma aeronave C-115 Búfalo do 1º GTT, ao sul da Ilha Grande. Nesse exercício foi lançada de paraquedas uma equipe de MEC composta de 7 homens, que embarcou no submarino e, que posteriormente, foi realizar, com sucesso, um ataque simulado ao NSS Felinto Perry - K 11, que se achava fundeado em uma enseada na parte norte da Ilha Grande. Em 8 de abril de 1996, deu baixa do serviço ativo, tendo atingido as marcas 151.258.7 milhas navegadas, 1.193.5 dias de mar e 14.000 horas de imersão e lançou 173 torpedos.
O Submarino Tonelero S21, teve sua construção aprovada na revisão do Programa de Construção Naval de 1968, Aviso 1502 (confidencial) de 16/05/1968 MM. Contrato assinado em 27 de agosto de 1969. Foi construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire. Teve sua quilha batida em 15 de novembro de 1971, oi lançado ao mar em 22 de novembro de 1972 em cerimônia que contou com a presença de dirigentes da Marinha do Brasil. Infelizmente em 2 de outubro de 1973 um incêndio assolou a embarcação, causando graves danos o que levaria a um atraso de pelo menos 4 anos no processo de construção do navio .Em 10 de dezembro de 1977, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado ao serviço ativo da Armada Brasileira, de acordo com o Aviso n.º 0900 de 04/11/1977 MM/EMA e OD 0019/77 de 10/12/77 do CEMA. Em 1º de novembro, o navio foi aceito pelo Encarregado do GFRSI, CMG Geraldo Baptista de Morais, e depois de incorporado, foi submetido à inspeção de eficiência nos moldes da Royal Navy (work-up), realizou corrida em raia acústica, desmagnetização e verificação do sistema de Direção de Tiro (weapons sea trials). Em 25 de julho de 1978, suspendeu de Barrow-in-Furness, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil, estabelecendo a o recorde, na Marinha do Brasil, de permanência em imersão: 20 dias e meio de mar, 481 horas e 54 minutos, em 2.675.8 milhas navegadas. Durante as próximas duas décadas e meia participou ativamente de todos os exercícios navais de relevância da Marinha do Brasil. Em 1997 completou um período de reparos, onde teve substituído o sistema de sonar THORN EMI Type 187, pelo ATLAS CSU 90-61 que também foi integrado ao Sistema de Direção de Tiro (TIOS). O sonar Type 2004 permaneceu. Em 21 de junho de 2001 deu baixa do serviço ativo, pelo Aviso de 13/06/2001. Em seus 24 anos de serviço as marcas de 168.368 milhas navegadas, sendo 80.636 em imersão, 1.286 dias de mar e 18.468 horas de imersão e foram lançados 154 torpedos. Até sua baixa era o submarino da Marinha do Brasil com maiores números de horas de imersão e dias de mar.

Em maio de 1972, foram iniciadas conversações, segundo o memorando 0048 de 24/05/72 do MM/DGMM, para a construção de uma terceira unidade da classe, o que foi feito através da Emenda Contratual n.º 59 de 18 de agosto de 1972. O Submarino Riachuelo - S22 teve sua quilha batida em 26 de maio de 1973. Foi lançado em foi lançado em 6 de setembro de 1975, após de ter realizado as provas de mar foi incorporado a Armada Brasileira em 12 de março de 1977. Em 28 de julho do amo seguinte, suspendeu de Barrow-in-Furness em 28 de julho, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil. A exemplo dos demais navios da classe Humaitá (Oberon), o Riachuelo também se fez presente nos mais importantes exercícios navais realizados pela Marinha do Brasil como UNITAS XVIII, DRAGÃO XIII, Operação Anfíbia PISCES, ATLANTIS, UNITAS XIX, ASPIRANTEX/79, UNITAS XXI, FASEX II, ARRASTÃO X, UNITAS XXII, INOPINEX 81, DRAGÃO XVII, ASPIRANTEX/82, UNITAS XXVI, COSTEIREX-SE I, UNITAS XXVII, FRATERNO IX, CARIBE/88, FRATERNO XII, INTERPORTEX e ASPIRANTEX NORTE/94. Em 12 de novembro de 1997, deu baixa do Serviço Ativo da Armada, submetido a Mostra de Desarmamento e reclassificado, em cerimônia realizada na Base Almirante Castro e Silva (BACS), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada. Em seus 20 anos e 8 meses de servico, atingiu as marcas de 181.924 milhas navegadas, 1.283,5 dias de mar e 17.699 horas, 41 minutos de imersão e lançou 172 torpedos. Depois de sua baixa foi entregue ao Serviço de Documentação da Marinha (SDM), e foi reclassificado como Submarino-Museu. Encontra-se atracado, em exposição no caís do Espaço Cultural da Marinha, próximo a Praça XV na cidade do Rio de Janeiro – Estado do Rio de Janeiro
Em Escala.
Para representarmos o submarino da Humaitá- Oberon S22 Riachuelo pertencente a Força de Submarinos da Marinha do Brasil, fizemos uso do kit em resina na escala 1/350 produzido pela OZ Mods. Não há a necessidade de se implementar qualquer alteração no modelo para se representar esta classe de submarinos em uso no Brasil. Fizemos uso de decais constantes no próprio kit.
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão único aplicado a todos os navios da Humaitá - Oberon operados pela Marinha do Brasil. Este esquema com variações na identificação dos navios seria utilizado em todos os submarinos até sua retirada do serviço ativo entre os anos de 1996, 1997 e 2001.
Bibliografia :
- Submarinos
Classe Oberon - https://en.wikipedia.org/wiki/Oberon-class_submarine
- Cem anos da Força
de Submarinos – Marinha do Brasil
- Navios de Guerra
Brasileiros – Poder Naval https://www.naval.com.br
- Os submarinos brasileiros,
de 1914 até hoje – Alexandre Galante - https://www.naval.com.br