tag:blogger.com,1999:blog-71636326658392749712024-03-28T22:50:15.234-03:00Armas NacionaisMARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comBlogger269125tag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-70668246282047231182024-03-28T22:47:00.003-03:002024-03-28T22:47:25.787-03:00Bell Model 205 UH-1D Huey<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZvgogRg-IySjNqi9KhqztJS96rs-myIJK1QR6YNtXgQvcirNXOXzzvyDbE6mLAUJJryTcELhY_Fn1UUBwOnfGLycHUyHW979kWQ6ptDmbzNtPtbIGWS2SmdLm3y9IGyNDlgsvUtc-Jy21M8-DgfvOXYSSUkd0qTP8AMsvFIqSeeYZzWGtnP0_tXOME0fF/s960/UH-1D%20BELL%20205%20HUEY%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZvgogRg-IySjNqi9KhqztJS96rs-myIJK1QR6YNtXgQvcirNXOXzzvyDbE6mLAUJJryTcELhY_Fn1UUBwOnfGLycHUyHW979kWQ6ptDmbzNtPtbIGWS2SmdLm3y9IGyNDlgsvUtc-Jy21M8-DgfvOXYSSUkd0qTP8AMsvFIqSeeYZzWGtnP0_tXOME0fF/s16000/UH-1D%20BELL%20205%20HUEY%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><p></p><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><div>A Bell Helicopter Company uma divisão especializada na produção de helicópteros, teria suas origens fundamentadas no início da década de 1940, quando as forças armadas norte-americanas passariam a demonstrar interesse nos possíveis potenciais operacionais de aeronaves de asas rotativas. Uma proposta neste âmbito seria apresentada em 03 de setembro de 1941 pela diretoria da Bell Aircraft Company ao comando da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF). Este programa receberia um pujante financiamento governamental, que envolvia inicialmente a produção de dois protótipos da aeronave, agora designada como Bell Model 30. Seu primeiro voo ocorreria no dia 26 de junho de 1943, e logo seria submetido a um extenso programa de ensaios e testes de voo. Os resultados obtidos deste processo serviriam para o desenvolvimento de uma aeronave aprimorada, que receberia a designação de Bell Model 47. Seu projeto logo despertaria o interesse das forças armadas norte-americanas, com este programa um novo orçamento governamental para seu desenvolvimento final. Assim em abril de 1945, seria estabelecida na sede da empresa em Forte Worth no estado do Texas, uma nova unidade de negócios dedicada a produção de helicópteros. O primeiro modelo Bell Model 47 de pré-produção alçaria voo no dia 8 de junho de 1945, com as primeiras versões militares, como o Bell OH-13, entrando em serviço nas forças armadas norte-americanas em fins do ano seguinte. Durante a década seguinte a companhia registraria um grande sucesso comercial tanto no mercado civil quanto militar, com sua produção atingindo a casa de mais de cinco mil células. Durante a Guerra da Coréia (1950-1953) estas aeronaves seriam empregadas em larga escala no conflito, atuando em missões de ligação, observação e principalmente no transporte de feridos da linha de frente diretamente para os centros médicos de campanha, recebendo esta tarefa a denominação de MEDEVAC (Medical Evacuation – Evacuação Aero médica). Em 1952, o comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) identificaria a necessidade de um novo helicóptero para atuar em missões de Evacuação Médica, no intuito de suprir as deficiências dos primeiros modelos de asas rotativas empregados anteriormente. Umas das principais exigências desta concorrência, era que este novo helicóptero fosse propelido com rotor bipá acionado por turbina, substituindo assim o conceito de aeronaves de asas rotativas com motor a pistão, como o próprio Bell H-13 ou ainda os helicópteros de médio porte como o Sikorsky UH-34. </div><div><br /></div><div>Os parâmetros do projeto seriam revisados novamente em novembro de 1953, resultando no lançamento de uma concorrência nacional, que receberia propostas técnicas e comerciais de vinte fabricantes aeronáuticos. Estudos comparativos seriam realizados, resultando em uma seleção de apenas dois potenciais projetos, sendo liberados recursos governamentais para a produção de seus respectivos protótipos. Desenvolvido com base nestes parâmetros, o primeiro protótipo do Bell XH-40 alçaria voo em 20 de outubro de 1956, sendo equipado com um rotor principal bipá semirrígido, acionado por uma única turbina Lycoming T53-L1, de 700 shp de potência. Assim em abril de 1954 seria iniciado um programa comparativo de testes entre os modelos Bell Model 204 e Kaman H-43, com modelo da Bell Helicopter Company sendo declarado vencedor em 23 de fevereiro de 1955. Com o modelo sendo designado como XH-40 pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e XHU-1 pelo Exército dos Estados Unidos (US Army). Desta maneira seria celebrado um primeiro contrato, envolvendo a produção de três protótipos, que deveriam ser empregados em um programa de desenvolvimento. Os primeiros resultados obtidos após a realização de um novo programa de testes em voo, se mostrariam muito promissores, levando a contratação para a produção de mais três células da aeronave que apresentariam grandes modificações e melhorias, com estas sendo entregues e empregadas entre os anos de 1957 e 1959. Seu primeiro contrato de produção em série, acabaria sendo celebrado incialmente com o Exército dos Estados Unidos (US Army) em março de 1960, com o modelo recebendo a denominação militar de HU-1A, e o nome de batismo de “Iroquis” em alusão as tribos indígenas do meio oeste dos Estados Unidos. No entanto ao longo dos anos seguintes este helicóptero se tornaria mais popularmente conhecido como “Huey”. Os primeiros helicópteros designados como HU-1A começariam a ser entregues a diversas unidades aviação do exército em janeiro de 1961, iniciando o processo de substituição dos modelos Sikorsky UH-34 e H-19D. Já as versões especializadas na missão de evacuação aero médica MEDEVAC (Medical Evacuation) designadas como SHU-1A seriam alocadas junto a 101º Divisão Aerotransportada, a 82º Divisão Aerotransportada e ao 57º Destacamento Médico. Seu primeiro emprego em um cenário de conflagração real se daria em meados de 1964, durante as fases iniciais da participação norte-americana na guerra do Vietnã. Desta experiencia seriam identificadas algumas deficiências operacionais do helicóptero, entre esta sua insatisfatória potência nominal, o que limitava em muito seu emprego tático. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="1708" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOB73K3iuJ1tUt2WRi8W63BoKgrf8_TpkQJZom8WgTsPV0cF2R4gmXBuCyKkuOZwZtGI5iBxTQ-qARfLHlzU3uZuQwcO4fSdg0i1i_fjfEUh1ucwWcEbip5Wsr-e6uxU591ZSiN8DCdvWd7WYL0QVN0VC2zloF887JtatUqhpzLeGHNqi8faAjqR6mXJg2/w771-h267/UH-1D%20BELL%20205%20HUEY%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="771" /><span style="text-align: justify;">Com vistas a atender a esta deficiência, seria adotado um motor turbo eixo mais robusto, o Lycoming T53-L-5 que chegava a proporcionar 960 shp de potência, nascia assim a versão Bell UH-1B. Esta modificação no grupo propulsor permitiria ainda estender as dimensões da fuselagem aumentando capacidade de transporte da aeronave para até sete soldados totalmente equipados ou quatro macas e um médico. A primeira aeronave de produção seria entregue em março de 1964, e neste interim seria decido também elevar uma grande parte das células produzidas anteriormente a esta nova versão. Apesar da significativa melhoria em desempenho apresentada, no entanto, o ciclo de aprimoramento da aeronave estava apenas começando. No segundo semestre do mesmo ano, o corpo técnico da aviação do Exército dos Estados Unidos (US Army), apresentaria ao fabricante, uma relação envolvendo inúmeras sugestões de opções de melhorias, com muitas destas demandadas da necessidade de se corrigir deficiências aerodinâmicas do modelo Bell UH-1B, apresentadas em sua versão especializada de plataforma de armas. Neste contexto, novamente o grupo propulsor seria alvo de estudos para melhoria de performance, com a aeronave passando a receber o motor um Lycoming T53-L-11 com 1.100 shp de potência. Seria adotado também um novo desenho de cauda com estabilizador destinado a fornecer a energia necessária para elevar todos os sistemas de armas em uso ou em desenvolvimento. O aumento da potência e um rotor de diâmetro maior exigiram que os engenheiros da Bell Helicopter Company projetassem uma nova lança traseira de cauda, este componente passaria a incorporar uma aleta vertical de corda mais larga no pilão do rotor de cauda e elevadores sincronizados maiores. Esta nova versão receberia a designação de UH-1C e seu novo sistema de rotor permitiria a aeronave dispor de velocidades de ar de cruzeiro mais altas, reduzindo incidência de estolagem de lâminas em retirada durante atividades de mergulho. Esta modificação ainda resultaria em uma melhor manobrabilidade e um ligeiro aumento de velocidade final. Além de receber novas encomendas de produção a empresa seria agraciada ainda com contratos de atualização dos primeiros UH-1B para esta nova configuração. Apesar de satisfeitos com os resultados operacionais, os militares norte-americanos ainda almejavam por uma aeronave com maior capacidade de transporte de tropas, levando a apresentação formal desta demanda ao fabricante. Assim em atendimento a este pedido, o corpo técnico da empresa, optaria por estender em 104 cm a fuselagem da versão Bell UH-1C, passando a adotar portas maiores deslizantes com duas janelas, com esta variante passando a dispor de quinze assentos. </span></div></div></div><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div>O protótipo do novo modelo agora designado como Bell UH-1D, realizaria seu primeiro voo em 16 de agosto de 1965, e logo seria submetido a um completo programa de ensaios em voo, que resultaria em sua homologação operacional, validando sua produção em série. Desta maneira, em dezembro deste mesmo ano seria celebrado um contrato envolvendo a produção de duzentas células, com as primeiras aeronaves sendo entregues a partir de março de 1966, sendo destinadas as principais unidades de asas rotativas do Exército dos Estados Unidos (US Army). Neste contexto a seguir a aeronave também seria adotada pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (US Marine Corps). A partir de meados de 1967, os novos Bell UH-1D começariam a ser empregados maciçamente no conflito do Vietnã, chegando a ser destacadas mais de três mil células do modelo, operando inclusive junto a Força Aérea do Vietnã do Sul (VNAF). Esta experiencia operacional iria consolidar uma nova doutrina operacional em aeronaves de asas rotativas, envolvendo desde missões de evacuação aero médica (MEDEVAC), busca e salvamento (SAR), assalto aéreo, transporte de tropas, apoio aéreo aproximado, comando, controle e até transporte de cargas. No entanto caberia ao modelo ser o difusor em definitivo do emprego de aeronaves de asas rotativas, como plataforma de ataque e apoio aproximado. Neste emprego estas aeronaves passariam a ser equipadas com um par de metralhadoras M-60D com calibre .50 instaladas nas portas laterais, duas metralhadoras M-60 de tiro frontal no casulo M-59, um canhão de 20 mm, lançadores de foguetes na guiados de 70 mm ou 40 mm ou ainda lançadores de misseis guiados por fio M-11 ou M-22. Nesta configuração armada, os Bell UH-1D seriam primordialmente empregados em missões de apoio aproximado, abrindo caminho e protegendo o desembarque das tropas aerotransportadas. Estas aeronaves seriam imortalizadas no imaginário popular neste perfil operacional, principalmente nos filmes e séries com a temática militar produzidos durante as décadas seguintes. Apesar de uma longa lista de qualidades e êxitos operacionais, ainda recaia sobre a aeronave problemas relacionados a potência, que continuavam a limitar o desempenho do Bell UH-1D. Novamente estudos seriam conduzidos pela equipe de engenharia da Bell Helicopter Company, resultando na adoção do novo modelo um novo modelo de motor, o Lycoming T53-L-13 (LTC1K-4) que passava a oferecer 1.400 shp de potência ao helicóptero. Neste mesmo processo, o tubo de pitot seria transferido do nariz da aeronave para o teto da cabine, no intuito de se evitar danos durante as operações de pouso em terrenos de difícil acesso. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="578" data-original-width="1704" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6tDhYo-_XI3i-JATecArqNWLJKP_oHjM8BlBSqxg_GJd5kTXQIUsFz5JeWqYAm5wa-XGcQRAqJE59DiCGiiwwMELvwD-HEaxy0AJPOWjRJSLl-G27yLCxZ4ZjKmJBrUJKsn8UZp9v_yL67OdnybJ_0dlILMG1Djiqjazfnd0SMUinGDYF-LVrVAs9VnnF/w772-h262/UH-1D%20BELL%20205%20HUEY%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="772" /><span style="text-align: justify;">Estas mudanças gerariam uma nova versão, que passaria a ser designada como Bell UH-1H, que além de apresentar maior potência, passava a dispor maior capacidade de transporte de carga útil. Neste momento a existência de muitas células da versão do Bell UH-1D em carga nas forças armadas norte-americanas, seria criado um programa de modernização elevando assim todas as aeronaves para o modelo UH-1H. Até o ano de 1987, seriam produzidas mais de dezesseis mil células dispostas desta família de aeronaves, dispostas em várias versões, incluindo aeronaves montadas sob licença pelas empresas italiana Augusta Spa., alemã Dornier Flugzeugwerke e japonea Fuji Heavy Co. Apesar da excelente e longa folha de serviços, em meados da década de 1970 seria lançado pelo comando do Exército dos Estados Unidos (US Army), o programa “Sistema de Aeronave de Tático Utilitário e Transporte UTTAS” (Utility Tatical Transport Aircraft System), que visava desenvolver um substituto, que culminaria na criação do projeto Sikorsky S-70A Black Hawk. Estes novos helicópteros passariam a ser entregues na primeira metade da década de 1980, gerando assim uma grande quantidade de aeronaves excedentes do modelo Bell UH-1H, que passariam a ser disponibilizadas em programa de ajudas militar a diversos países como Argentina, Brasil, Alemanha, El Salvador, Israel, Líbano, Nova Zelândia, Filipinas, Rodésia, Espanha, Portugal e Yemen. Já no início do ano de 1989, o Exército dos Estados Unidos (US Army), daria início ao processo de retirada destas aeronaves das unidades de primeira linha, transferindo cerca de setecentas células para o emprego em tarefas de treinamento. Com os Bel UH-1H se mantendo em operação neste escopo de missão até o início do ano de 2005, quando foram substituídos pelos Eurocopeter UH-72 Lakota. Junto a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) o modelo se manteria em operação até meados do ano de 2016 sendo totalmente substituídos pelos novos Sikorsky UH-60L Blackhawk. Atualmente somente o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC), mantém em operação, algumas centenas de células da versão UH-1N. Muitas aeronaves do modelo UH-1H ainda se encontram em operação ao redor do mundo, porém dificilmente deverão estar se manter em uso ainda nos primeiros anos da década de 2030. </span></div></div></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Força Aérea Brasileira.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">A utilização de aeronaves de asas rotativas na Força Aérea Brasileira teve seu início no mês de março de 1952, quando seria celebrado o primeiro contrato junto a Bell Helicopter Company para a aquisição de quatro células do modelo Bell Model 47 D1 H-13D. Estes helicópteros na época, representava a versão mais avançada da aeronave em produção, trazendo ao país o emprego de um modelo no estado da arte naquele momento. Apesar de comporem uma minúscula frota, estas aeronaves seriam empregadas em um variado leque de missões, como ligação, transporte especial (VIP) e busca e salvamento SAR (Searching and Rescue). Neste último pacote de missão podiam operar ainda no ambiente naval, tendo em vista que as células brasileiras vieram equipadas com kits especiais de flutuação, com este perfil de missão resultando na criação na força de um embrião doutrinário para a realização deste tipo de missão em todos os ambientes. Estes esforços seriam muito importantes, pois desde o ano de 1944 nosso país passava a ser signatário da "Convenção sobre Aviação Civil Internacional”, com os termos deste acordo determinando que o Brasil deveria dispor de uma completa infraestrutura especializada em missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue), para cobertura das áreas geográficas continentais e marítimas de sua responsabilidade. Para atendimento a esta demanda, em 16 de novembro de 1950, o Ministério da Aeronáutica (MAer), procederia a criação oficial do "Serviço de Busca e Salvamento". Como braço aéreo deste serviço, seriam incorporadas aeronaves especializadas neste tipo de missão como os quadrimotores Boeing SB-17G e os anfíbios bimotores Consolidated PBY5A Catalina. Apesar de serem aeronaves com grande raio de ação e capacidade de operação naval, havia ainda uma lacuna a ser preenchida, a de aeronaves de asas rotativas, vetor considerado indispensável para o emprego com sucesso deste tipo de missão. Em 1958 seriam incorporadas quatro células do Sikorsky H-19D, passando assim a substituir os limitados Bell Model 47 D1 H-13D nas missões de busca e salvamento SAR (Searching and Rescue). Neste mesmo período seria criada primeira unidade brasileira a ser dedicada especial para este escopo de missão, o 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, estabelecido em 6 de dezembro de 1957.</div></div><br /><div style="text-align: justify;">Ao longo dos anos seguintes os Sikorsky H-19D apresentariam destacado papel na consolidação da doutrina operacional das missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) junto a Força Aérea Brasileira. No entanto seu limitado número de células e seu intensivo emprego, logo cobrariam um alto preço em termos de desgaste, reduzindo em muito a capacidade operacional da unidade. Neste contexto se fazia necessário a curto prazo, prover a aquisição de um novo vetor de asas rotativas para o leque de missões especializadas desenvolvidas pelo 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano. Paralelamente o comando do Ministério da Aeronáutica (MAer) passava a desenvolver estudos referentes a aquisição de modernas aeronaves de asas rotativas, que deveriam ser empregadas em missões de transporte de tropa, ligação e ataque. Assim nada mais natural, do que se buscar um modelo de helicóptero que pudesse em uma unica plataforma atender a todas estas finalidades, criando assim um vetor comum de asas rotativas na Força Aérea Brasileira. Desta maneira em meados do ano de 1965, uma concorrência internacional seria aberta pela Diretoria de Material da Aeronáutica (DIRMA), visando a aquisição de uma nova aeronave de asas rotativas de médio porte, devendo obrigatoriamente ser equipada com motores turbo eixo. Diversas propostas seriam apresentadas, de destacando a oferecida pela empresa norte-americana Bell Helicopter Company, apresentando o Modelo 205, disposto na variante militar mais moderna, o UH-1D Huey. Esta proposta englobava ainda soluções de financiamento e um pacote mais atrativo em termos de custo-benefício. Tratativas seriam então realizadas, culminando em maio de 1964 na assinatura de um contrato para a aquisição de seis células novas de fábrica, especialmente configuradas para missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) e evacuação aero médica (MEDVAC). Estas aeronaves seriam recebidas a partir de 1967, recebendo a designação de SH-1D e as matrículas de FAB 8530 a 8535, sendo destinadas ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano com sede na Base Aérea de São Paulo em Cumbica. Estes helicópteros seriam recebidos ostentado um padrão de pintura de alta visibilidade com atendendo as marcações internacionais padrão para este tipo de missão.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="1704" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhuSx8uQJcATUigEjpuYcKtPDxjX8nKfkzxGDDwkOKt5pKkJP5TAZKEQyocKA66UaEuVcq2v7arJpB65vdFOtmOtcpwYXQUtRkS5EDIi9vSliyLV4SQcyjB3qLMWwO-tn2h-UY2S5luWEf3J0l9RYFm6rXSGL-NhhGIQDMsP-4Uq0qeA9JB6Ft7uvfEGgo/w770-h264/UH-1D%20BELL%20205%20HUEY%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="770" /><span style="text-align: justify;">Os excelentes resultados operacionais, levariam em 1970 o Ministério da Aeronáutica (MAer) a decidir pela aquisição de mais aeronaves, passando a incorporar mais mais oito células novas de fábrica do modelo Bell UH-1D que receberiam as matrículas FAB 8536 a 8542. Estas seriam destinadas a equipar os recém ativados 4º e 5º Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), atuando inicialmente em tarefas de transporte, ligação e reconhecimento, constituindo assim a doutrina inicial de operações desta aeronave. Vale citar ainda a importante participação dos Bell UH-1D durante a realização do Projeto Radam (Projeto Radar da Amazônia, após 1975, Projeto Radam Brasil), apoiando como braço aéreo de asas rotativas este pioneiro esforço do governo brasileiro na década de 1970 para a pesquisa de recursos naturais, sendo organizado pelo Ministério de Minas e Energia através do Departamento Nacional da Produção Mineral – DNPM. Apesar destas missões de transporte e apoio, o viés guerreiro dos Bell UH-1D Huey começaria a tomar forma a partir de 1972 quando as equipagens do 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano passariam a serem adestradas no emprego da aeronave como plataforma de armas para missões de ataque. Com a formação da doutrina, os demais esquadrões de asas rotativas começariam a realizar missões de missões de Combate SAR (C-SAR), sendo armadas com metralhadoras de tiro frontal e lateral M-60 de 7,62mm e lançadores de foguetes não guiados. Este tipo de missão se manteria em operação, mesmo após a ativação do 1º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Falcão, 2º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Poti”, 5º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Pantera” e do 7º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Harpia”. Um dos principais fatores que motivaram a aquisição deste modelo de aeronave seria a necessidade de estruturação de uma força de Contra Insurgência (COIN), que teria como missão suportar as operações militares de campo do Exército Brasileiro. Neste contexto as forças militares brasileiras já operavam em operações de combate a focos de guerrilha comunista, principalmente na região da cidade de Registro no interior de São Paulo, e em Xambioá no norte do estado de Tocantins. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Neste cenário, entre os anos de 1967 e 1974, os Bell UH-1D seriam intensamente operados em inúmeras missões reais de combate, atuando contra uma ação revolucionária comunista no Brasil, localizada na região conhecida como “Bico do Papagaio”, situada na fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins (então Goiás), com estes eventos sendo popularmente conhecidos como a Guerrilha do Araguaia. Os membros desta organização estavam vinculados ao PCdoB (Partido Comunista do Brasil), partido revolucionário dissidente do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), e seguiam a linha estratégica Maoista, linha de atuação ideológica implantada pelo governo chines de Mao Tsé-Tung após a Segunda Guerra Mundial. O objetivo dessa estratégia era o de instaurar um estado de “guerra popular prolongada” na região Norte do Brasil e, a partir disso, tentar tomar o poder no país e instaurar uma ditadura do proletariado, a exemplo do que existia em países do bloco socialista. Assim os Bell UH-1D que já estavam sendo empregados em missões contra outros focos de guerrilha no país, seriam também deslocados para esta região. Neste teatro de operações estes helicópteros em conjunto com aeronaves de asas fixas como os North American AT-6D e Douglas A-26B/C Invader empregados em inúmeras situações de conflagração real, como a operação "Sucuri" em abril de 1973, com suas missões sendo conduzidas estrategicamente com o objetivo de empurrar os guerrilheiros para as terras mais altas e secas, para emboscá-los quando descessem em busca de água. Essa tática resultaria em êxito com os embates resultando em grande êxito, culminando na morte e captura de muitos guerrilheiros, porém verificaria-se que esta linha da açao tardaria a trazer resultados em um curto espaço de tempo. Em dezembro de 1973 o coronel Nilton Cerqueira (que dois anos antes emboscaria o terrorista Carlos Lamarca) assumiria o comando das operações, instalando seu posto de comando em um curral de fazenda, passando a alterar sua tática de atuação, passando a atuar em uma linha mais combativa, seguindo a máxima que “guerrilha se combate com guerrilha”. E nesta nova estratégia os Bell UH-1D seriam de fundamental apoio principalmente durante a realização da operação "Marajoara" , com toda a oposição sendo erradicada entre os meses de outubro de 1973 e outubro de 1974. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1707" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVoRhNjBjjcaXgoBi8NA0v0EorfumstNcbFTOZesthdAWWaHjLQNOz52_JRxvVe6mex42Rjxgp0vnjygiVX5JRNt7rGq9sap5pCf7Rsr2LxV9JDGykpMlI_8dp1cMlR7YYfhte2yJgAUFLKLoK4RbxeFng91hxi-_p4apTlbH_TQqCyGcHrsOqidZZvyEk/w777-h269/UH-1D%20BELL%20205%20HUEY%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Paralelamente as experiências obtidas neste cenário de conflagração real durante a Guerrilha do Araguaia, trariam uma grande bagagem de conhecimento operacional, com sua doutrina sendo replicada e aprimorada em parceria com o Exército Brasileiro nos anos seguintes. Este êxito operacional levaria o Ministério da Aeronáutica (MAEr) a negociar junto ao Departamento de Estado dos Estados Unidos (DoD) a aquisição de mais células da aeronave, com estas tratativas se materializando no recebimento de trinta e duas células usadas da versão mais recente, o Bell UH-1H, provenientes das unidades operacionais do Exército dos Estados Unidos (US Army) e das Força de Defesa de Israel (IDF). Neste momento o 4º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA) cederia suas aeronaves Bell UH-1D para o 5º EMRA, pois sua menor potência de motor o classificaria como ideal para operar no clima frio do Rio Grande do Sul. A partir do ano de 1974, seria decido aplicar as células remanescentes dos Bell SH-1D e UH-1D, um elaborado processo de modernização que abrangeria além de uma atualização de aviônicos e sistemas de comunicações, a troca por um novo motor Lycoming T53-L-13B com 1.400 shp, elevando o modelo para a versão Bell UH-1H. As últimas células operacionais "modernizadas" se mantiveram em operação até finais da década de 1990, quando seriam substituídas por um novo lote de aeronaves usadas do modelo Bell UH-1H adquiridas do Exército dos Estados Unidos (US Army) estacionadas na Alemanha. Voltando a faceta de emprego não armado, estas aeronaves seriam imortalizadas no imaginário do povo brasileiro durantes as catástrofes dos incêndios dos edifícios Joelma e Andraus na cidade de São Paulo entre os anos de 1972 e 1974 quando os helicópteros Bell UH-1D e SH-1D da Força Aérea Brasileira operariam brilhantemente na missão de resgate as vítimas destes trágicos eventos que se encontravam concentradas no telhado destes edifícios.</span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o Bell UH-1D "FAB 8541" optamos pelo antigo modelo da ESCI na escala 1/48, para compormos a versão empregada pela Força Aérea Brasileira é necessário se confeccionar em scratch o set de armamentos (metralhadoras e lança foguetes) e as antenas de rádio da cauda. Empregamos decais produzidos pela FCM Decals pertencentes a diversos sets, e utilizamos as bolachas do 5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA) impressas artesanalmente pelo modelista Cesar Hares.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbe8pvr2TZ7fXEXXapVjTqqeoYw0dgzKw8FgaglxdXefBTgDQBBKGbH0HhFOONelQzN6JqhICmWw_nScG5ns06miZ6dgoJDsKEK1RwMu3ey9lSozUX09qBiuUH950wPPv_nJ_G6vH3uZYaE_OtnzEj15WtdnhtqwsAIht-ymahgh1iAEr5HwlxIiYrOhyphenhyphenl/s1280/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbe8pvr2TZ7fXEXXapVjTqqeoYw0dgzKw8FgaglxdXefBTgDQBBKGbH0HhFOONelQzN6JqhICmWw_nScG5ns06miZ6dgoJDsKEK1RwMu3ey9lSozUX09qBiuUH950wPPv_nJ_G6vH3uZYaE_OtnzEj15WtdnhtqwsAIht-ymahgh1iAEr5HwlxIiYrOhyphenhyphenl/w640-h360/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzOw6tyFVGpyhPV4qMjkppq1-k1tO1eEf2awgrL1vINxO59EkxRxjfC6vw2ADzMRV0Xy5fBF2hY5W7xPvgr8eydb3jh9X2SN5WFYZjdCwl5o_nP0qopQNWpgiwsYARJLS3gSX97hRadAy-fY_NG8j4hcy044c15ghyphenhyphenwXcM6KG92OLCcs7dTrTItrV_CchJ/s1280/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzOw6tyFVGpyhPV4qMjkppq1-k1tO1eEf2awgrL1vINxO59EkxRxjfC6vw2ADzMRV0Xy5fBF2hY5W7xPvgr8eydb3jh9X2SN5WFYZjdCwl5o_nP0qopQNWpgiwsYARJLS3gSX97hRadAy-fY_NG8j4hcy044c15ghyphenhyphenwXcM6KG92OLCcs7dTrTItrV_CchJ/w640-h360/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o terceiro padrão de pintura empregado, pelas aeronaves Bell UH-1D e UH-1H pertencentes ao 4º e 5º Esquadrões, Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), no padrão tático americano “Southeast Asia” em dois tons de verde, marrom e branco. Anteriormente operariam também com esquemas em dois tons de verde, sendo o último padrão mantido sua desativação final.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAkaiujMCzTaKDO7eb4_9M7CtLwt9PfoLY_sSZdc6hEexN69wmHB3HlMnEfHnk1t0UBax6awsZa1fyM5eGU_oujXsE44ieyNz8vLLTVNURNDHAPBeW2ar6th7s2zibwywgfTiJjuIC5EigH-29HFBU-ZLoAxKks17N71OcPAgN-g7teFFfIbKI7TTzsFjZ/s1280/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAkaiujMCzTaKDO7eb4_9M7CtLwt9PfoLY_sSZdc6hEexN69wmHB3HlMnEfHnk1t0UBax6awsZa1fyM5eGU_oujXsE44ieyNz8vLLTVNURNDHAPBeW2ar6th7s2zibwywgfTiJjuIC5EigH-29HFBU-ZLoAxKks17N71OcPAgN-g7teFFfIbKI7TTzsFjZ/w640-h360/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVh1iwRZ-CzM2EKN-8U6bTGZ8GxvA7TzDd_jKwo21ZSj3As6cfdR2_FBUXG6EObxzKd-Sgcj2aeUHdQRR50eazR7QrA-Q2pmrZwR4Fbh8z11ZiZ3bUOiTJaobN1lIlPJh_FReTziS8-lgnDdW-JgEdaA_f-qs5QF2NPWSUFhtRhbSS1nu_v_X6nqEyuHPr/s1280/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVh1iwRZ-CzM2EKN-8U6bTGZ8GxvA7TzDd_jKwo21ZSj3As6cfdR2_FBUXG6EObxzKd-Sgcj2aeUHdQRR50eazR7QrA-Q2pmrZwR4Fbh8z11ZiZ3bUOiTJaobN1lIlPJh_FReTziS8-lgnDdW-JgEdaA_f-qs5QF2NPWSUFhtRhbSS1nu_v_X6nqEyuHPr/w640-h360/BELL%20MODEL%20205%20UH-1D%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw9HNRPMkPwxyFlwDbhwBaQ-KFqpPhqbAvQ-cSMOiImbdZAvJxurfHSvuDqL9GvnvRVBTNI7vrFjxwyr-8CAiWLTuFgWw-lBY0-4VqeuoNMtEl0b0vf9P9hyphenhyphenKsXYsHUI1xA2yFFnv3gfKbz-m3jhgEhPf2Pa9mWQwu1oI4-B88zwd8V8jhNjars-2rUx6K/s1152/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="1152" height="95" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw9HNRPMkPwxyFlwDbhwBaQ-KFqpPhqbAvQ-cSMOiImbdZAvJxurfHSvuDqL9GvnvRVBTNI7vrFjxwyr-8CAiWLTuFgWw-lBY0-4VqeuoNMtEl0b0vf9P9hyphenhyphenKsXYsHUI1xA2yFFnv3gfKbz-m3jhgEhPf2Pa9mWQwu1oI4-B88zwd8V8jhNjars-2rUx6K/w731-h95/Imagem1.png" width="731" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 8pt;">Bibliografia:</span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">- Bell UH-1D/H Wikipédia - <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Bell_UH-1_Iroquois" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;"><span style="color: black;">https://en.wikipedia.org/wiki/Bell_UH-1_Iroquois</span></a></span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">- 2º/10º GAV Esquadrão Pelicano 50 anos, por Mauro Lins de Barros e Oswaldo Claro Junior</span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015, por Jacson Flores Jr</span></div><div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px;"></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">- História da Força Aérea Brasileira por, Prof. Rudnei Dias Cunha - <span style="color: black;"><a href="http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html</a></span></span></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-74885392469314878322024-03-21T22:58:00.005-03:002024-03-26T20:20:14.563-03:00Ford Engesa F-600 VTE<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVR-hrY-wfDtD7kIo8szJU-CQaVxeAqtI_ApMaVWh0kM6LAoX6utnQz1lrd1JmHjgUymsWt3BtBTYNu89jv7qyemz2xEGfsv5v4mFBztwA4e66wqo6hUr-HeyTf0_BIirS99PY3w4rcKkiiphQ4mriEJCNBm9YzX3_ApfJQ2196YsCdrZFuTLJx_cAKLeK/s960/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20SERIE%20II%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVR-hrY-wfDtD7kIo8szJU-CQaVxeAqtI_ApMaVWh0kM6LAoX6utnQz1lrd1JmHjgUymsWt3BtBTYNu89jv7qyemz2xEGfsv5v4mFBztwA4e66wqo6hUr-HeyTf0_BIirS99PY3w4rcKkiiphQ4mriEJCNBm9YzX3_ApfJQ2196YsCdrZFuTLJx_cAKLeK/s16000/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20SERIE%20II%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Historia e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Uma das maiores e mais renomadas montadoras norte-americanas da História, a Ford Motor Company, seria fundada no dia 16 de junho de 1903, em compactas instalações localizadas no subúrbio da cidade de Detroit no Estado de Michigan. Capitaneado pelo engenheiro e visionário Henry Ford, este ousado empreendimento envolveria um aporte inicial de US$ 28.000, angariados por doze investidores, dente estes curiosamente os irmãos John Dodge e Horace Dodge (que futuramente sairiam da companhia e fundariam a Dodge Motors Company). Durante os primeiros anos, a companhia produziria quase que artesanalmente apenas alguns carros por dia em sua fábrica localizada na avenida Mack. Nestas instalações, grupos de dois ou três homens trabalhavam em cada carro, fazendo a montagem em partes e componentes que em sua maioria eram produzidas por fornecedores terceirizados contratados pela montadora. Seus produtos conquistaram a confiança dos consumidores norte-americanos, e logo assim a companhia passaria a liderar as vendas no segmento de carros de passeio, criando assim os recursos para sua expansão e refinamento dos processos industriais em sua linha de montagem. Neste momento então, a empresa optaria pela internalização da produção de grande parte dos componentes críticos, em um novo conceito de integração vertical, que se mostraria uma metodologia muito funcional naquela época. Em 1908, Henry Ford introduziria o primeiro motor com cabeça de cilindro removível no Modelo Ford T. Após o primeiro carro moderno ter sido criado em 1886 pelo alemão Karl Benz (Benz Patent-Motorwagen), métodos de produção mais eficientes seriam necessários para se baratear seus custos de aquisição, torando assim o automóvel mais acessível para a classe média. Esta busca de otimização, levaria em 1914 por Henry Ford a concepção de um revolucionário sistema contínuo de produção, que receberia a denominação de “linha de montagem”, criando assim o conceito e real implementação do processo de produção em série. Todos os conceitos existentes neste processo, seriam internacionalmente conhecidos e difundidos como “Fordismo”, e rapidamente conquistaria a indústria automotiva internacional. Apoiado no permanente aperfeiçoamento de processos, na verticalização e na padronização (sob o famoso lema de Henry Ford “Você pode comprar um Ford de qualquer cor, contanto que seja preto “), a cada ano o Modelo Ford T, apresentava consequentes reduções no custo de produção. Estes ganhos eram prontamente repassados no preço de custo ao mercado, levando assim o modelo, cada vez mais a conquistar maior participação em vendas no mercado norte-americano. Desde cedo, Ford Motor Company, investiria tempo e recursos no mercado internacional, buscando parceiras que possibilitassem a montagem local dos seus carros. A primeira linha de fabricação no exterior seria instalada em 1904, ainda para o Modelo C, no Canadá. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A expansão na América Latina teve início pela Argentina, onde em 1913 foi fundada uma filial da Ford norte-americana; a montagem de veículos, no entanto, só seria efetivada em 1921. No entanto, o Brasil seria o primeiro país latino-americano a produzir automóveis da Ford Motors Company, com este fato resultante de uma iniciativa do industrial baiano Antônio Navarro Lucas, que em 1918 obteve licença da empresa para montar, em Salvador (BA), dez unidades mensais do Modelo T. Atenta ao mercado brasileiro, no entanto, já no ano seguinte, em 24 de abril, a diretoria da montadora norte-americana decidiria criar uma filial no Brasil. Assim já no início de maio do mesmo ano, instalando, na rua Florêncio de Abreu, centro da cidade de São Paulo (SP), um escritório e uma linha de montagem para a fabricação do Modelo T. Esta seria a primeira indústria automobilística a se instalar no país. A legendária solidez e facilidade de condução e manutenção deste modelo de apenas 20 cv de potência, o converteria no automóvel mais popular do Brasil. Seu projeto era tão simples e racional que, para onde faltavam estradas, o carro era transportado desmontado, em caixotes, e simplesmente “armado” em algum galpão à beira do porto ou no armazém da estação ferroviária. A quantidade de veículos aqui montados cresceria rapidamente, obrigando à empresa, até 1921, a mudar mais duas vezes de instalações, sempre no centro de São Paulo. Em seu último endereço, na rua Sólon, no bairro do Bom Retiro, a operação já atingia a capacidade de produção de quarente unidades diárias. Neste mesmo local em 1923, seria montado o primeiro caminhão no país. Durante a Segunda Guerra Mundial seriam priorizados veículos e componentes para emprego militar, porém logo após o término do conflito a produção seria acelerada, alcançando no ano e 1948 uma cadência entre cinquenta e sessenta veículos leves. No final da década ali eram montados automóveis norte-americanos Ford, Mercury e Lincoln e ingleses Anglia e Prefect, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões médios e pesados Ford e Thames. Cerca de 1.200 componentes já tinham origem local, produzidos pela Ford e por uma centena de fornecedores instalados no país. Importadas em partes, cabines e carrocerias eram montadas no local. Ao completar 30 anos, em abril de 1949, já haviam sido montados mais de duzentos mil veículos. Em 1953 seria inaugurada uma moderna fábrica no bairro do Ipiranga, esta apresentaria uma capacidade de produção diária de cento e vinte e cinco veículos. Neste momento o governo federal já cogitava, incentivar a nacionalização de veículos, porém ainda não haviam sido traçados planos e metas – o que só viria a ocorrer com a constituição do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), em maio de 1956. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1705" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitUfMnrGt112Olr_Xil2iCELmfIHxjYbz36LXZxvmyXn_Q4iMD9iwOKV2ghsrWPTVu3AfnbO6oXmf3x_oukZKo2wMaRgkpBvciy6yVbyrpichhld5NC7wwXCrYXYGMDR0E9WT2fvAuATVwxSP0jIJDq8NQk0-wt3nHzBfWypNdGbbof7ndHAwCfXT828Wy/w777-h272/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20SERIE%20II%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Seria somente após a criação do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), portanto, e quase no prazo limite, que a Ford do Brasil S/A, submeteria ao órgão, seu plano de fabricação de veículos completos. Eram três tipos: um caminhão médio, um leve e uma picape, prevendo capacidade máxima de trinta mil unidades, em 1960, com a produção de mails de oito mil caminhões já em 1957. Em coerência com as regras vigentes, o índice de nacionalização deveria aumentar progressivamente, saltando de cerca de 40%, em 1957, para 90% (em peso) em 1960. Quando o projeto da Ford foi aprovado, no final de 1956, a quase totalidade dos componentes das cabines já era estampada no Brasil; a produção de algumas partes era terceirizada, caso das caçambas de picapes, fornecidas pelas Máquinas Piratininga, e algumas centenas de itens diversos eram adquiridos junto a outros fabricantes nacionais. Em 26 de agosto de 1957 deixou a linha de montagem do Ipiranga o primeiro caminhão Ford nacional – o F-600, ainda apenas com cerca 40% de conteúdo nacional, em peso. Tratava-se de um modelo convencional, de porte médio (para 6,5 t, entre eixos de 4,37 m) e arquitetura tipicamente norte-americana, com motor V8 a gasolina (4,5 l e 161 cv) e cabine recuada; tinha caixa de quatro marchas e diferencial de duas velocidades, com reduzida de comando elétrico. Dois meses depois foi lançada a picape F-100, para 930 kg, dotada da mesma motorização e igual cabine, porém com três marchas (primeira não sincronizada). Ambos eram modelos descontinuados nos Estados Unidos – um mix de capô, para-lamas e cabine de 1953 com grade de 1956. Exatos 3.454 veículos foram concluídos no primeiro ano, 576 dos quais do modelo picape. Para atender às metas do plano, foram criados os Departamentos de Engenharia do Produto e de Ensaios e Pesquisa (alocados nas antigas instalações do Bom Retiro), construída uma fundição de motores em Osasco (SP), instaladas linhas de usinagem e montagem de motores e ampliada a estamparia do Ipiranga, as três últimas inauguradas em novembro de 1958. Em 1959, a cabine do caminhão e picape foi reestilizada, recebendo novo painel, volante “em cálice” e os para-brisas panorâmicos introduzidos em 1956, nos Estados Unidos. A picape, por sua vez, ganhou caçamba muito mais moderna, com para-lamas integrados, seguindo projeto apenas recentemente adotado na matriz. Para registrar o salto no índice de nacionalização, obtido após a inauguração da fábrica de motores, os emblemas de todos os modelos passaram a vir nas cores verde e amarela. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Em junho daquele mesmo ano seria lançado o caminhão leve F-350 (para 2,7 ton entre eixos de 3,30 m), com a mesma mecânica dos demais (este seria, por muitos anos, o único modelo brasileiro na categoria). No ano seguinte o caminhão médio ganhou a versão F-600-148″, com menor entre eixos (3,77 m), próprio para receber carroceria basculante ou quinta roda, com capacidade de tração de 12 t. Em 1961 foi também o ano em que a Ford brasileira se dobrou à realidade local, que aceleradamente se afastava dos motores a gasolina no transporte de cargas, e lançou seu primeiro veículo diesel. Equipado com motor Perkins de seis cilindros e 125 cv, o F-600 Diesel recebeu poucas modificações com relação ao modelo a gasolina: apenas reforço da suspensão dianteira e substituição do logotipo “V8”, na grade, por outro, nomeando o novo combustível. Em abril de 1962 o estilo da linha Ford foi mais uma vez alterado, desta vez assumindo o desenho do modelo norte-americano de 1960. A nova série, chamada Super Ford, não mereceu alterações mecânicas significativas. A linha de comerciais foi renovada em maio de 1968: além das novas carrocerias com faróis retangulares para todos os modelos e do novo motor Perkins de 142 cv para o F-600 Diesel (seis cilindros, sete mancais, camisas removíveis e bomba injetora rotativa). Em julho de 1970 já apareciam os primeiros lançamentos para 1971 na linha de caminhões, trazendo faróis redondos para todos os modelos; na picape, freios, suspensão Twin-I-Bean e relação de transmissão foram modificados; a F-350 recebeu freios assistidos e o F-600 opcionalmente, tanque de combustível de maior capacidade e caixa de cinco marchas sincronizadas. Em 1976, a Ford lançou mais um caminhão diesel, o F-7000. Dispondo da mesma capacidade e iguais elementos mecânicos do F-600 Diesel, o F-7000 vinha, porém, equipado com um motor diesel diferente, o novo dois tempos Detroit (quatro cilindros em linha, injeção direta e 145 cv), cuja produção havia sido iniciada pouco antes no Brasil. Novos modelos foram lançados em 1977: em fevereiro, FT-7000, com 3º eixo de fábrica (fabricado pela Hendrickson, porém montado pela Ford); e em julho, mais dois semipesados (F-8000 e FT-8000) e o primeiro pesado da marca, o cavalo mecânico F-8500, para 30,5 t, os três últimos com motor Detroit de seis cilindros em V e 202 cv, filtro de ar montado externamente sobre o para-lama direito, freios pneumáticos, freio de estacionamento com trava de mola, embreagem dupla e direção hidráulica opcional. Todos eles dividiam a mesma cabine, oriunda dos caminhões médios. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="727" data-original-width="1703" height="329" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL5B3qd8V8jzj2Uc59GLgkpqo4vA7OVdfm_Y4-aC7QUh_G1SjI6CmjmmA5vqHOc1ASSrj__eibCDKjFYZ9WIJi0AsTDjsZznkMOES0ClkxWz9cnU3O3hZt4o7Fp_ZRioJZu7cB3Vpg8Kc01HbKsVN0u_41wYtsob2qsxnoBzS9zcRCahxHWw8kHSrTdRmx/w773-h329/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20SERIE%20II%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">No início da década de 1980, a montadora alteraria a nomenclatura dos caminhões, apresentando seus substitutos, os modelos médios F-11000, F-12000 e F-13000 (com 6,5 a 9 toneladas de capacidade líquida) e os semipesados F-19000 e F-21000, com o terceiro eixo (tipos tandem ou balancim) e 13 e 15 toneladas de capacidade de carga. Equipados com o novo motor MWM de seis cilindros (com opção do modelo Perkins, para os modelos médios), traziam uma nova caixa de cinco marchas (1ª não sincronizada) com redução de acionamento elétrico ou pneumático no diferencial e freios pneumáticos (hidráulico a vácuo, no modelo F-11000). Todos tiveram a suspensão revista e ganharam sistema elétrico de doze volts e tanque de combustível cilíndrico de maior capacidade; direção hidráulica e rodas raiadas podiam ser instaladas, como opcional, em alguns modelos. Nos próximos anos o acirramento da concorrência levaria a empresa a planejar a produção da nacional da moderna linha europeia Ford Cargo, com os primeiros caminhões desta nova família chegando ao mercado em abril de 1985. Em 1992, buscando dar sobrevida à sua mais tradicional família de caminhões, a Ford do Brasil S/A procederia uma radical modernização das cabines da linha F, com estes veículos recebendo o popular apelido de "Sapão". Em 1998 a Ford do Brasil S/A procederia à última atualização da cabine da Série F, ocasião em que foi disponibilizada mais uma versão – o F-16000. Porém alguns anos mais tarde a linha F seria parcialmente abandonada, permanecendo em produção apenas os modelos leves, com as vendas da empresa em termos de caminhões médios, passando a ser sustentada somente pela linha Ford Cargo. </span></div></span></div></div><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Durante a Segunda Guerra Mundial, o Exército Brasileiro vivenciaria uma experiência única em termos de capacidade de mobilização de suas tropas e cargas. Este processo foi proporcionado pela adesão do país ao esforço de guerra aliado em 1942, passando as forças armadas brasileiras a receber até fins de 1945, mais de cinco mil caminhões militares das séries GMC CCKW 353 - 353 , Corbitt, Diamond T-968 - 969 e Studebaker US6-G, fornecidos nos termos programa Leand & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos). No entanto em fins da década seguinte, a operacionalidade da frota estaria comprometida não só pelo desgaste natural, mas principalmente pela problemática apresentada no processo de importação e aquisição de peças de reposição fundamentais (muito em função destes modelos terem sua produção descontinuada em seu país de origem há mais de dez anos). Este cenário causava extrema preocupação ao comando do Exército Brasileiro, pois afetava perigosamente sua capacidade operacional, gerando assim a necessidade em curto prazo da elaboração de soluções que pudessem atender a esta demanda. Em termos básicos, a solução mais eficaz passava pela aquisição de um número similar de veículos de transporte com tração 4X4 e 6X6, sendo mais indicados os novos caminhões da família REO M-34 e M-35. Porém o investimento necessário para uma aquisição deste porte, se apresentava completamente fora da realidade orçamentaria do Exército Brasileiro naquele período. Estudos mais realistas apontavam então para três soluções complementares, sendo a primeira pautada na aquisição de um pequeno número de caminhões militares modernos REO M-34 e M-35, a segunda envolvia estudos referentes a possível repotencialização dos caminhões GMC Série CCKW e Studebaker US6G, e pôr fim a terceira focando a adoção de caminhões comerciais militarizados produzido no país para o cumprimento de missões secundárias. A combinação destas três alternativas poderia devolver a Força Terrestre sua operacionalidade. Infelizmente os estudos referentes a repontencialização dos caminhões GMC CCKW e Studebaker US6G não seriam recomendados, devidos não só, ao alto custo de implantação, bem como a inexistência naquele momento de um corpo técnico de nível adequado para a implementação no país de um programa desta magnitude. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O cancelamento do processo de motorização e revisão dos caminhões norte-americanos GMC CCKW 353 - 353 e Studebaker USG6, levaria a necessidade de ampliação das intenções na aquisição de caminhões comerciais militarizados. Pois assim em teoria estes veículos poderiam substituir os caminhões genuinamente militares com tração integral 6X6 em missões básicas de transportes, liberando assim os veículos com tração 6X6 para o emprego em ambientes fora de estrada, concentrando assim a frota remanescente em melhor estado para as tarefas de cunho tático e estratégico. Para a materialização deste conceito, seria necessário a aquisição de um grande número de caminhões militarizados produzidos localmente, alternativa esta que sobre esta ótica era extremamente viável devido ao baixo custo de aquisição e operação destes veículos. Esta solução já era empregada desde a década de 1930, quando caminhões comerciais de pequeno porte foram operados pelo Exército Brasileiro neste perfil de trabalho. Buscando fomentar a jovem indústria automotiva nacional o Ministério do Exército optou pela adoção inicial de veículos produzidos pela Fábrica Nacional de Motores - FNM, que mantinha em produção dois modelos de caminhões médios, o FNM D-9500 e o FNM D-11000, com este último apresentando uma robustez estrutural que poderia atender em teoria aos parâmetros exigidos para o processo de militarização. Resolvida em parte a necessidade de caminhões médios, restava, porém, uma demanda para a substituição da frota de caminhões leves, que estava baseada em um grande número de caminhões Opel Blitz II Comercial e algumas dezenas de veículos mais antigos como os Chevrolet 157 Gigante 937 e GM G7106, G7107 e G-617M que foram recebidos entre os anos de 1935 e 1942. Estes, modelos de veículos detinham grande responsabilidade na estrutura de transporte do Exército Brasileiro e um programa de renovação da frota representaria uma grande oportunidade mercadológica para as montadoras nacionais, que neste momento passavam a ser incentivadas pelo Governo Federal dentro dos termos do Grupo Executivo da Indústria Automobilística – GEIA que fora iniciado ano de 1956. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1706" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGsCnEP-v0hugIruqVu2qFbcuSKcwG-aCAG7XVf3u7yB3gNljzpU4WSsC8XDp6dLzA510XNUiMsEAZH_1xWdADOIar38r0htpMdNfdVPifXvh_6ij6xXDA-x7fmZsPEd3clFqU8Y80HeI40THm3irFcfUTH0V7Mgm1y0BflaysSmpISrlflNrGccuKEkXm/w776-h271/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20SERIE%20II%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">A Ford Motors do Brasil S/A, detinha décadas de bom relacionamento com o Exército Brasileiro, tendo tido a primazia de ser o primeiro fornecedor de veículos para emprego militar no país. Com os primeiros caminhões do modelo Ford T, sendo incorporados na década de 1920, e estes se tornariam um dos principais do processo de expansão das nossas fronteiras. Assim naturalmente esta montadora teria grandes chances de amealhar uma significativa parte desta demanda, não só do Exército Brasileiro, mas também da Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil. Neste mesmo período a empresa lançava no mercado comercial, o primeiro caminhão Ford nacional – o F-600, que poderia ser militarizado com razoável sucesso a fim de anteder as demandas da Forças Armadas Brasileiras. Desta maneira a empresa não tardaria a apresentar ao Exército Brasileiro os primeiros protótipos de modelo F-600 com carroceria militar nas versões 4X2 e 6X2. Estes veículos seriam avaliados, porém infelizmente a escolha acabaria recaindo sobre a versão militarizada do Chevrolet Brasil 6500. Porém em meados de 1958, o Ministério da Aeronáutica (MAer) celebraria o primeiro contrato da versão militar do Ford F-600, compreendendo a aquisição de duas dezenas destes caminhões, configurados com a carroceria do tipo “Espinha de Peixe”, para o transporte de tropas de choque, para o emprego junto as unidades da Polícia da Aeronáutica (PA). Este cenário seria revertido em outubro de 1959, mediante a aquisição pelo Exército Brasileiro de um grande número de caminhões F-600 com tração 4X2 para emprego em tarefas de transporte de tropas de choque e cargas. Estes veículos seriam militarizados, recebendo para-choques reforçados, guincho mecânico na frente e atrás com capacidade de tracionar de pequenas cargas, grades proteção de lentes para os faróis e lanternas, gancho para reboque e carroceria de aço com sistema de coberta de lona no padrão militar com desenho similar aos GMC CCKW 352/353. Estes caminhões começariam a ser entregues as unidades operativas no início do ano seguinte, e ao longo dos anos vindouros prestariam excelentes serviços ao Exército Brasileiro. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Esta experiência positiva, levaria ao comando do Exército Brasileiro, a efetuar novos contratos de aquisição, envolvendo agora uma versão com tração 6X2 configurada com carroceria para transporte de tropas de choque, a famosa “Espinha de Peixe”, para emprego junto aos batalhões da Polícia do Exército (P.E). No final do ano de 1966, a empresa paulista Engesa – Engenheiros Especializados S.A lançaria no mercado um sistema de tração 4X4, fim de dotar com capacidade off road (fora de estrada) veículos comerciais leves e médios. Esta solução seria oferecida na forma de um kit, composto de caixa de transferência com duas tomadas de força, eixo dianteiro direcional e guincho (opcional), e receberia a denominação comercial de “Tração Total”, permitindo a veículos comuns apresentar um perfil operacional do tipo "fora-de-estrada". Em 1969 a empresa apresentaria novo sistema de tração dupla traseira, ao qual chamou Boomerang, que viria a ser fundamental no desenvolvimento de diversos veículos militares. Este projeto ganharia grande notoriedade comercial em âmbito internacional e despertaria interesse por parte do Exército Brasileiro, que passariam a vislumbrar neste produto a solução para a tão necessária renovação em larga escala da frota de caminhões militares com tração integral. Somente em termos de contexto histórico, este programa receberia em 1967 a classificação oficial “De Interesse para a Segurança Nacional". A partir de fins de 1971 começariam a ser recebidos nas unidades de infantaria motorizada os primeiros Ford Engesa F-600 com tração 4X4 e 6X6, o que permitiria iniciar o processo de desativação dos antigos caminhões GMC Série CCKW 352/353 6X6, Studebaker USG-6 6X6 e GMC G-7107 com tração 4X4 nas tarefas de de transporte de carga e pessoal. Além dos excelentes resultados operacionais a frota aprestava um baixo valor de manutenção preventiva e corretiva, muito em virtude de que mais de 80% dos componentes desta família de caminhões médios eram comuns ao mercado comercial. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1711" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWU4M6wk5Ht43Nzerx09EPwCJGfq6OtMylAz94988hps9zyDXUddoAMjXGKod9ExPND9-QrwO1eNHdxpfUBAdkruYxD2FFqv3c87-yv_MntmsYH3ONuaEbz14yy1JzeL2JtoSKhSeY46ydbaIX1t5K2WERhflhaGWkAHorLP6IoL59ilJr_ovuKVNGHtjA/w774-h268/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20SERIE%20II%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Nesta esteira, no decorrer dos anos seguintes, centenas de caminhões Ford F-600 com um nível de militarização inferior, passariam a ser adquiridos pelos três ramos das Forças Armadas Brasileiras, presentes nas configurações de tração 4X2, 4X4 e 6X2, dispostos em carrocerias nas versões de carga seca (comercial e militar), cisterna de combustível, cisterna de água, bombeiro, basculante, oficina, baú de carga, frigorifico, posto de comando e também socorro mecânico guincho, com esta última carroceria produzida pela empresa paulista Bisseli Viaturas e Equipamentos Ltda. Devido a grande quantidade incorporada ao longo das décadas de 1970 e 1980, os caminhões Ford F-600 formariam o esteio da frota de transporte militar para todo terreno do Exército Brasileiro. Apesar de toda sua importância a frota desta família de caminhões a partir de meados da década e 1980 já mostrava sinais de desgaste operacional, o que denotava a necessidade premente de renovação da frota a curto e médio prazo. Porém neste momento a Ford do Brasil S/A não dispunha em seu portifólio comercial de uma modelo que pudesse substituir a altura a família F-600. Este cenário abriria espaço para a Mercedes Benz do Brasil S/A que habilidosamente lograria êxito em se tornar nos anos seguintes no principal fornecedor de caminhões militares para as Forças Armadas Brasileiras. Neste contexto caberia a Ford do Brasil S/A a amealhar pequenos contratos de caminhões dos modelos F-6000, F-12000, F-14000 e Ford Cargo nas décadas seguintes. Já quanto aos Ford F-600, seria neste período iniciado um gradual processo de desativação destes caminhões, sendo concluído no ano de 2004, quando foram retirados de serviços as últimas viaturas desta família. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o Ford Engesa F-600 VTE “EB21- 4131” empregado pelo Exército Brasileiro, fizemos uso de um excelente modelo de resina impresso, produzido pela 3D Scale Models na escala 1/48, com este podendo ser encomendado ao fabricante nas escalas 1/72 e 1/35. Empregamos decais confeccionados pela Decals e Books pertencentes ao set "Forças Armadas do Brasil 1983 a 2002. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNota9eATv9A46VudzMMfCJ6ZGWI5wL5hqTzuKyK5-_4pgOHv-3iICGUm4PtU3ufEUgVBWSsgspE73fbiAbUWxbNSGVtpIVvlsHPN6KszSIpnTaNGf75VnqL8vnEpA38fqg2Bqz37RvLQnHNxE8KEsCRKhP7eCSh0JCVXm84XTpcumA9Rw5Vhht8gsioW4/s1280/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNota9eATv9A46VudzMMfCJ6ZGWI5wL5hqTzuKyK5-_4pgOHv-3iICGUm4PtU3ufEUgVBWSsgspE73fbiAbUWxbNSGVtpIVvlsHPN6KszSIpnTaNGf75VnqL8vnEpA38fqg2Bqz37RvLQnHNxE8KEsCRKhP7eCSh0JCVXm84XTpcumA9Rw5Vhht8gsioW4/w620-h349/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="620" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKVhTPFTKq83vXcaACMMMEvKQDnXwwq39aVSZvEDthn1mg6LceCfW3MET8ZjJJflj9tIMw37iHmO8wTkJXnHuq9os1IzzAqpyWBT00hZBHxaqeRGw4lp0fo6lbffF97a7zKFGfJ2Rp8B3gdbtTtThfKK8uxdhIHB9M4bwmZnlGNdOMh96CRXeaXN71sRP4/s1280/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKVhTPFTKq83vXcaACMMMEvKQDnXwwq39aVSZvEDthn1mg6LceCfW3MET8ZjJJflj9tIMw37iHmO8wTkJXnHuq9os1IzzAqpyWBT00hZBHxaqeRGw4lp0fo6lbffF97a7zKFGfJ2Rp8B3gdbtTtThfKK8uxdhIHB9M4bwmZnlGNdOMh96CRXeaXN71sRP4/w623-h350/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="623" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both;">Inicialmente todos os caminhões Ford Engesa F-600 VTE, foram recebidos ostentando o padrão de pintura tático adotado pelo Exército Brasileiro desde a Segunda Guerra Mundial, com permanecendo até o ano de 1982. Posteriormente estes veículos receberiam um esquema de camuflagem em dois tons, mantendo este padrão até a retirada em serviços das últimas viaturas em 2004. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGNHlaj07ZqwJqBIe4MqFAemYUIIvkXYf41IMt_kolx-snx7JI5mHWzpTklENx2yOLk7TFTGT4tpKe_4x9_PO-1ELehL-GkwXcN0BLH83LkAqu9gOJNpb7Ljzg5ltUi0L75khQAp_ydsoCwybiBWSLLSCdPkIrnmo_UL38V5lizwfVhEl-Zc6ArvVyAWHc/s1280/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGNHlaj07ZqwJqBIe4MqFAemYUIIvkXYf41IMt_kolx-snx7JI5mHWzpTklENx2yOLk7TFTGT4tpKe_4x9_PO-1ELehL-GkwXcN0BLH83LkAqu9gOJNpb7Ljzg5ltUi0L75khQAp_ydsoCwybiBWSLLSCdPkIrnmo_UL38V5lizwfVhEl-Zc6ArvVyAWHc/w640-h360/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEjl0zIzDImz-LYHBvaTF99hHpKvyyozclz_kBjH8DJ3kQ4Wy3vh3onDh1piXTRb4Mjdm9itvLIA-bYF-jXwBOsC5ljb9YJt-iU_qX_r4BySU1PJemm-mdCTwgezpBv5UCukOsnnaD2RKp3cFINGZzLmA-E3IdQUovkvjAg3-5dTysg6I048-lOT9g0TQB/s1280/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEjl0zIzDImz-LYHBvaTF99hHpKvyyozclz_kBjH8DJ3kQ4Wy3vh3onDh1piXTRb4Mjdm9itvLIA-bYF-jXwBOsC5ljb9YJt-iU_qX_r4BySU1PJemm-mdCTwgezpBv5UCukOsnnaD2RKp3cFINGZzLmA-E3IdQUovkvjAg3-5dTysg6I048-lOT9g0TQB/w640-h360/FORD%20%20F-600%20MILITAR%20VTE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtvmfrCAgsntiBVNx-Zm08xD0VrV4apjqNBV2LHjki6qQS0aYzDnXiyhjp-myj2KVokVz9F72110kz197amy1M9RdDQpIb-Vf9_JJt_pauVdZU20yLiVRBunb8efQe1NKIhgE51CAeQ-NoKe2t4hL-LyC2wWfcgKnXIbZ2sDEDVJS-ETuUztdOGYJa1uxt/s2467/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="379" data-original-width="2467" height="98" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtvmfrCAgsntiBVNx-Zm08xD0VrV4apjqNBV2LHjki6qQS0aYzDnXiyhjp-myj2KVokVz9F72110kz197amy1M9RdDQpIb-Vf9_JJt_pauVdZU20yLiVRBunb8efQe1NKIhgE51CAeQ-NoKe2t4hL-LyC2wWfcgKnXIbZ2sDEDVJS-ETuUztdOGYJa1uxt/w640-h98/Imagem1.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: 16px;"><span style="font-size: x-small;">Bibliografia :</span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: 16px;"><span style="font-size: xx-small;">- História da Ford no Brasil - www.ford.com.br</span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both;"><span style="color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: xx-small;">- </span><span style="background-color: transparent; font-size: xx-small;"><span style="color: #666666; font-family: Yanone Kaffeesatz;">Primórdios da Motorização no Exército Brasileiro 1919-1940 - Expedito Carlos Stephani Bastos</span></span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both;"><span style="color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: xx-small;">- Motorização no Exército Brasileiro 1906 a 1941 - Expedito Carlos Stephani Bastos</span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both;"><span style="color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: xx-small;">- Ford do Brasil Lexicar - www.lexicar.com.br/ford</span></div></div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-76536276807767615942024-03-16T12:15:00.006-03:002024-03-18T15:52:18.958-03:00 Schneider C-17S (M1919) 155 mm<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB9XAeEeOGeZ6KHbAJmeGBu9YfwZvbNZWWJ1JuWkmOHAUT_9kHBrnF19_KXT46jL_bAshzA6CCKiYmr1-fnSFkw-elxQE5VJFhwaVlgQZnns_QYkfgecmRs9n045ZKPEp8DprLub1Cxui9Nge2BjuqMFPascZ0n4n9sjlQnWbyByi1eKlMM8FnCfw0jk-y/s960/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB9XAeEeOGeZ6KHbAJmeGBu9YfwZvbNZWWJ1JuWkmOHAUT_9kHBrnF19_KXT46jL_bAshzA6CCKiYmr1-fnSFkw-elxQE5VJFhwaVlgQZnns_QYkfgecmRs9n045ZKPEp8DprLub1Cxui9Nge2BjuqMFPascZ0n4n9sjlQnWbyByi1eKlMM8FnCfw0jk-y/s16000/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Em 1836, os irmãos visionários Joseph Eugene e Adolphe Schneider, assumiriam o controle da empresa Creusot na cidade de Saône-et-Loire, na França, sendo esta considerada naquele período, uma das mais importantes forjas do continente. Este movimento levaria a criação da Schneider, Fréres & Cie. uma empresa metalúrgica que alcançaria grande renome em âmbito mundial nos anos subsequentes se tornando das empresas de metal pesado mais importantes da Europa em fins do século XIX e início do século XX. O portfólio de Schneider, Fréres & Cie seria muito diversificado chegando a produzir desde itens mais simples para aplicações domésticas, até locomotivas a vapor como o modelo “Gironde” lançado em 1838 e empregado em grande escala pela empresa de transporte ferroviário nacional Paris-Versailles Railway Company. Este mercado seria amplamente trabalhado, levando a empresa a figurar entre os três maiores fabricantes franceses de implementos ferroviários. O próximo seguimento a ser explorado seria o de barcos a vapor para emprego fluvial e marítimo, levando a necessidade de se construir uma nova planta industrial na cidade litorânea de Châlon-sur-Saône. Curiosamente esta iniciativa levaria a necessidade maior infraestrutura de produção de grandes componentes levando a empresa a dominar a tecnologia de fabricação de armações de casco em metal, o que abriria mais um importante nicho de atuação passando a oferecer ao mercado estruturas metálicas de edifícios, guindastes, pontões de guindaste. Isto construiria as bases para o lançamento de uma divisão de construção civil, com foco em projetos de pontes e viadutos. Ao final do século XIX a empresa lograria êxito na celebração de contratos de grande vulto, entre estas grandes obras no exterior como a construção de nove pontes em Tonkin no Vietnã, a construção e operação do porto de Rosário na Argentina, e a reconstrução do porto de Montevidéu no Uruguai. Nos últimos anos do século XIX , o avanço tecnológico observado na indústria de siderurgia internacional, envolvendo o emprego de materiais e ligas complexas compostas de aço, cromo e níquel, transformaria profundamente os processos de produção das grandes siderurgias deste segmento na Europa. Entre estas apresentando maior destaque os impactos junto aos processos de produção de empresas como Friedrich Krupp AG, Schneider Fréres & Cie , Armstrong AG, Bethlehem Steel, Firth, Holtzer AG Group, posicionado estas organizações entre os maiores fabricantes de armamentos na virada do século. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O representativo viés de produção militar da corporação Schneider - Creusot Fréres & Cie, surgiria após o término da Guerra Franco-Alemã (1870-1871), quando o herdeiro do conglomerado Henri Schneider decidiria se estabelecer neste segmento, criando linha de produção dedicadas ao desenvolvimento e fabricação uma ampla gama de canhões e morteiros. Em 1897, a empresa procederia a aquisição das “Oficinas de Artilharia do Mediterrâneo Forges”, localizadas na cidade Le Havre no interior da França. Ao incorporar aos seus quadros toda a equipe de engenheiros e projetistas o grupo absorveria um amplo know how neste segmento de construção, se destacando principalmente a tecnologia de produção de canhões sem recuo. Neste momento o principal trunfo da corporação era proporcionado pela atuação do inovador engenheiro Gustave Canet (colaborador original da Forges Mediterrâneo), que ao longo dos anos alçaria postos de destaque na corporação, como diretor de artilharia no Creusot e diretor honorário da Artilharia de Schneider. Ele seria o principal responsável pelo desenvolvimento da emblemática família de canhões Canet Schneider, produzida em uma variada gama de calibres, para as mais diversas aplicações em âmbito terrestre e naval. No início do ano de 1909 a Schneider Fréres & Cie seria procurada pelo governo imperial russo, visando o desenvolvimento de um obuseiro pesado de campanha, com a empresa apresentando uma proposta de uma peça convencional com calibre de 152 mm, que seria prontamente aceito, recebendo a designação de Modelo 1910 Schneider. Nos anos seguintes, este projeto passaria a despertar o interesse por parte do Exército Frances (Armée de Terre), levando a criação de uma versão customizada, contando agora com o calibre padrão de 155 mm, passando a ser denominado como "Canon de 155 C modèle 1915 Schneider". Este obuseiro apresentava uma concepção convencional envolvendo um sistema de recuo hidropneumático montado sob o cano de disparo e um escudo de arma para proteger a tripulação. Todo o conjunto estava disposto em uma carruagem com rodas de madeira. Empregava ainda uma culatra de parafuso interrompido com munição de carga separada; o projétil sendo carregado primeiro seguido pela quantidade adequada de propelente em uma caixa de cartucho de latão. Uma bandeja de carregamento seria articulada ao lado esquerdo do berço, e seria colocado na posição após a culatra se abrir para segurar o projétil antes de ser empurrado para dentro da câmara, mantendo o projetil na posição até que pudesse ser acionado. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1707" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZHvkEAYxZsIavxyy1qGCOLHVCx6M3b_qJKdHPqXFUcE_U0tGwUuOaUYoXJVGxhDGzKRJcR3mG90JMJN_3ZKZAhRWpu7goz10iKXfLDaIqI35xY8ifOTqz8H2gFIaGPx1MGHAsvxOt7qyFStT_ioRmWnJ_sLNibmMau8h19LIf_1VRIZSorobAsGodE2B/w772-h271/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="772" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A peça de artilharia seria tracionada por um conjunto de oito cavalos mediante o acoplamento de um suporte com duas rodas. Diferentemente do canhão Modelo 1910 russo, este novo modelo contava com um cano mais longo e maior velocidade de saída, projetando um alcance de 2.500 metros, porém apresentava um peso extra na ordem de 1.100 kilos. Rapidamente este modelo se tornaria a principal arma de artilharia pesada de campanha das forças francesas, em seguida contratos de exportação seriam firmados, com o governo espanhol com os primeiros canhões sendo entregues em 1917, e posteriormente em novembro de 2022 a arma seria declarada padrão para uso do Exército Espanhol (Ejército de Tierra), embora seu primeiro uso militar tenha sido na África em 1921, durante o assalto a Turiet Hamed. Curiosamente este armamento seria largamente operado pelos dois lados durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Operacionalmente o Exército Frances (Armée de Terre) preferia o emprego cargas ensacadas para suas munições em detrimento aos cartuchos de latão usados pelo Canon de 155 C modèle 1915, principalmente em função do custo de produção e alta necessidade de latão (um material estratégico) utilizado neste processo. Esta exigência se mostraria um problemas real durante o início da Primeira Guerra Mundial, dado o grande número de projéteis gastos. Neste contexto seria solicitado a Schneider Fréres & Cie um redesenho de seu projeto original , permitindo assim o uso de pólvora ensacada. A empresa atenderia a esta demanda passando a fazer uso de um novo obturador, adaptando um a nova culatra para o cano original. Muitas armas armas tiveram suas bandejas de carregamento removidas porque isso diminuiu a taxa de tiro, uma bandeja portátil foi usada pelos carregadores. No entanto este processo enfrentaria problemas de ordem técnica, com a arma que receberia a designação de Canon de 155 C modèle 1917 Schneider, sendo colocada em serviço somente no final do ano de 1916. Ao todo até o termino do conflito três mil canhões deste modelo seriam entregues, com muitas centenas do Canon de 155 C modèle 1915 sendo atualizados para o modelo 1917. </div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No decorrer da Primeira Guerra Mundial, este modelo seria adotado como obuseiro padrão pela Força Expedicionária Americana - AEF (American Expeditionary Force), sendo adquiridos maios de mil e quinhentas peças, que seriam entregues ao Exército dos Estados Unidos (US Army) na França. O último tiro americano disparado durante a Grande Guerra seria disparado por um obuseiro Schneider chamado "Calamity Jane", do 11º Regimento de Artilharia de Campanha, que está preservado no museu de West Point. Seriam adquiridos os diretos de não exclusivos sobre o design e projetos, resultando na produção local de seiscentas e vinte e seis peças. Estes diferiam um pouco dos modelos franceses, apresentando um escudo reto em vez de curvo, pneus de borracha em vez de aço em rodas raiadas de madeira, uma pá giratória e um mecanismo de disparo ligeiramente diferente. Contratos de exportação seriam firmados, com centenas de peças sendo incorporadas as forças terrestres da Grécia, Romênia, Polônia, Portugal, Espanha, Finlândia, Argentina, Iugoslávia, Brasil, Sérvia e Rússia, com muitas destas peças se mantendo em atividade até pelo menos meados da década de 1960. Ao longo da década de 1920 os investimentos mundiais destinados a defesa permaneceriam estagnados, não havendo neste período nenhum desenvolvimento significativo de novas armas de artilharia desta categoria, com os canhões Schneider Modelos 1917 e 1918 se mantendo como arma padrão em diversos exércitos europeus. Nos Estados Unidos, entre os anos de 1934 e 1936, uma grande parte destas peças seriam modernizadas, recebendo vagões de transporte equipados com freios a ar, novas rodas metálicas e pneus pneumáticos de borracha para tração de motores de alta velocidade, adaptando os assim a tração mecanizada de alta velocidade. Este programa permitiria que os canhões Schneider permanecessem como arma padrão de artilharia do Exército dos Estados Unidos (US Army), até começarem a ser substituídos pelos novos obuseiros M-1 de 155 mm a partir do final de 1942. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="620" data-original-width="1707" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHn-C4EWF_8W3KW3nmnm_zaAmhCJJ1K1GUiCu3ZEY6fbAqwc2Vx8eBdd_yEqiMdLwYlc5DdCPGSxK4N7aH6VUIrToZqfYzAXWHgzudGSHR76ustxvvQVpvlao2hKvhlDdwuP1Oz6K-7Oi8cdvsgcLWN6lhKKzTzigvHR9SfuVRNLZ9DKX-6G-9IkYh5D15/w772-h281/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="772" /><span style="text-align: justify;">Durante a Segunda Guerra Mundial os canhões Schneider M-1917 e M-1918 seriam largamente empregados nas fases iniciais do conflito, e um número representativo acabariam sendo capturadas pelo Exército Alemão (Wehrmacht) após a queda da França em 1940. Estes canhões seriam incorporados ao serviço ativo militar alemão, recebendo a designação de SFH 414 15,5 cm, e seriam utilizados não só como reforço de defesa na "Muralha do Atlântico", mas também em divisões de infantaria de segunda linha baseadas na França e também na campanha da África do Norte. Cerca de cento e sessenta canhões seriam repassados para o Exército Finlandês, que aos empregaria contra os soviéticos durante a Guerra de Continuação. O Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano) capturaria oito peças durante a Batalha da França e noventa e seis durante a Campanha dos Balcãs em outubro de 1940 na Grécia, colocando-os em serviço como o Obice da 155/14 PB. O Exército dos Estados Unidos (US Army), faria uso limitado em combate durante as fases iniciais do conflito, sendo gradualmente retirados de serviço após os recebimentos de grandes quantidades dos novos obuseiros M-1 de 155 mm. Seu batismo de fogo se daria durante a invasão das Filipinas, quando peças fornecidas pelos Estados Unidos seriam empregadas pelo 301º Regimento de Artilharia do Exército Colonial Filipino, contra os japoneses durante a defesa de Bataan. Cerca de cem obuseiros M-1918 modernizados seriam fornecidos ao Reino Unido sob o programa Lend-Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos), passando a ser empregados no final de 1941 no teatro de operações do norte da África, servindo aos efetivos do Oitavo Exército. Após o término do conflito, muitos destes canhões permaneceriam em serviço até a década e 1960. Já o Exército Boliviano, receberia em 1976 uma doação de dezesseis obuses do Exército Argentino pertencentes aos modelos Schneider L.15.05 e L.30.05, com estes se mantendo em serviço até o início do século XXI. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego no Exército Brasileiro.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">A adoção e incorporação de modernos canhões de artilharia de campo no Exército Brasileiro teve seu início nos primeiros anos do século XX, quando o Marechal Hermes da Fonseca, empreenderia uma série de estudos visando realizar uma ampla reforma estrutural na força militar terrestre. Esta iniciativa teria o propósito de superar as deficiências técnicas e operacionais observadas desde o fim da Guerra do Paraguai (1864-1870) e evidenciadas por ocasião da Guerra de Canudos (1896-1897). Porém os resultados concretos que levariam ao rompimento da estagnação da doutrina operacional do Exército Brasileiro, seriam obtidos com as transformações iniciadas pelos Ministros da Guerra Marechais João Nepomuceno de Medeiros Mallet, Francisco de Paula Argolo e Hermes da Fonseca, entre os anos de 1900 e 1908. Com o apoio do Barão do Rio Branco, que intercederia junto ao Presidente da República Afonso Pena, o Marechal Hermes da Fonseca conseguiria obter os recursos financeiros necessários a implementação de um ambicioso processo de modernização da Força Terrestre, envolvendo prioritariamente a aquisição de armamentos e criação de novas unidades operativas. Este programa que seria popularmente conhecido como a “Reforma Hermes”, compreenderia a restruturação orgânica do Exército Brasileiro, a reorganização do ensino militar, a criação e regulamentação do Estado-Maior Assim a partir de 1908, seria determinada uma nova organização de comando para o Exército Brasileiro, ficando o território nacional dividido em vinte e uma regiões para alistamento militar e treze para inspeção. O Marechal Hermes da Fonseca era um grande admirador do Exército Prussiano e dizia publicamente que a força terrestre brasileira precisava atingir o nível dos germânicos, onde se destacava o Estado-Maior, criado por Helmuth von Moltke, e a tecnologia de ponta na produção de armamentos. Assim, em agosto de 1908, motivado também pela inexistência de uma indústria bélica nacional, comporia uma missão militar que viajaria para Alemanha e França em busca de fornecedores de material bélico moderno e de parcerias para o acesso a conhecimentos técnico profissionais. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Como resultado prático desta viagem, seriam adquiridos armamentos variados em grandes quantidades, como 400.000 fuzis alemães Mauser calibre 7 mm para a infantaria e 10.000 lanças Ehradt, 20.000 espadas e 10.000 mosquetões para a cavalaria. A artilharia de campanha do Exército Brasileiro seria servida com duas baterias de canhões Krupp 75 mm Modelo 1908, seis de canhões Krupp 75 mm de montanha e cinco de obuses Krupp 105 mm. Também seriam comprados um grande número de peças de artilharia de costa do modelo Schneider-Canet do modelo C-50 1902 de 150 mm “Tiro Rápido” destinadas Marinha do Brasil. Estes armamentos seriam destinados a equipar os pontos de artilharia fixa de concreto edificados especialmente na fortaleza de Copacabana no Rio de Janeiro (então Capital Federal). Um total de seis conjuntos destes canhões seriam ainda adquiridos a fim de compor as defesas de ponto de Santos no litoral de São Paulo, operando em conjunto com quatro obuseiros Krupp 280 mm C-16 modelo 1912. No entanto estes não seriam os primeiros canhões produzidos pela Schneider-Canet a entrarem em serviço no país, tendo em vista que desde a última década do século XIX o Exército Brasileiro já operava algumas baterias equipadas com os canhões Canet M-890 de calibre de 100 mm e M-897 de 75 mm. Durante os anos vindouros a adoção destas novas peças de artilharia de origem alemã e francesa em muito iram modificar o patamar operacional brasileiro, sendo postos a prova em uma série de eventos de revoltas ou insurreições regionais, como a “Guerra do Contestado” ocorrida nos estados do Paraná e Santa Catarina durante o ano de 1912. Apesar destes significativos avanços, o eclodir da Primeira Guerra Mundial em 1914, traria grandes avanços não só em tecnologia de armas, mas também na doutrina militar, elevando os patamares da guerra moderna. Esta nova realidade rapidamente relegaria o Exército Brasileiro a patamar operacional inferior ao vigente a partir do ano de 1918, suscitando assim a necessidade de um novo ciclo de atualização.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1708" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie0plUupswqBC96UE9Y3AKAZ0NWdpb6sa4WoPriVxMO2j6HbQ0lyaxuHPakIOcjTXHueWKW7ZWXdxQgG2tPzvyz1FxbDgVMsvQleFiYE6zKapS0rWZaM9i3uJQ_WlEyc1DADrgJ5zr3LRFbDIQRx9hmMf8_xu3fXsO0zJfsvBtm1Uconbup3vsp01SHTR1/w775-h270/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">As preocupações em torno da obsolescência doutrinariam e de material das Forças Armadas Brasileiras, eram fundamentadas principalmente pelo rápido desenvolvimento econômico e militar da Argentina, que passava a representar a principal hipotética ameaça ao pais. Assim com o objetivo de reverter este cenário crítico a partir do segundo semestre de 1918, o governo brasileiro passaria a buscar alternativas para a implementação deste novo ciclo de desenvolvimento militar. Neste intuito seriam conduzidos diálogos junto ao governo francês a fim de estudar a contratação de uma assessoria militar que pudesse conduzir este processo. Estas negociações já em um estágio avançado ocorreriam em Paris, entre o adido militar brasileiro na França, coronel Malan d’Angrogne, e o ministro da Guerra francês, Georges Clemenceau. Paralelamente seria enviado ao Brasil o general Maurice Gamelin, em uma missão de levantamento de perspectivas sobre o real cenário das Forças Armadas Brasileiras, visando assim melhor embasar a proposta francesa. O contrato seria assinado poucos meses depois na capital francesa, sendo ratificado logo em seguida no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, criando assim oficialmente a “Missão Militar Francesa”. Os termos do contrato estipulavam que oficiais franceses comandariam durante quatro anos as escolas de Estado-Maior (EEM), de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), de Intendência e Veterinária. Em contrapartida o Brasil se comprometeria a privilegiar a indústria francesa em seus processos de aquisição de armas e equipamentos militares, desde que as condições comerciais e prazos de entrega fossem no mínimo equivalentes as propostas apresentadas por empresa de outros países. Para o Brasil, este contrato representaria um grande passo na direção da profissionalização e modernização de suas forças armadas, novamente equalizando a balança militar na América do Sul. Este processo começaria a ser consolidado a partir de meados de 1921, com a adoção de novos regulamentos destinados à Direção e Emprego das Grandes Unidades, ao Exercício e Emprego da Artilharia e ao Serviço de Estado-Maior em Campanha.</span></div></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">As primeiras percepções levantadas pelos comandantes da “Missão Militar Francesa” apontavam a necessidade modernização de uma série equipamento e armas, sendo listadas as prioridades e as quantidade mínimas que deveriam ser incorporadas. Uma concorrência internacional seria aberta e atendendo ao preceito estabelecido anteriormente, as propostas apresentadas pela indústria militar francesa seriam preferenciadas ao apresentarem custos inferiores aos demais concorrentes. Em termos da arma de artilharia de campanha seriam adquiridos um grande número de canhões, incluindo vários modelos fabricados pela empresa Schneider - Creusot Fréres & Cie, entre estes os modelos C-50 1902 de 150 mm (emprego terrestre e ferroviário), Schneider 75/28 modelo 1906 de 75 mm, C-18 - 6 Modelo 1919 de 75 mm (canhão de montanha) e Schneider C-17S 155 mm, com dois estes últimos modelos, encomendados e recebidos durante o ano de 1923. Para o atendimento as necessidades do Exército Brasileiro que na época era em sua maioria hipomóvel, os canhões de artilharia de campanha Schneider C-17S 155 mm, seriam recebidos com rodas de madeira, sendo destinados então a equipar as a equipar as unidades de artilharia de fronteira. Seguindo os padrões franceses as unidades de cavalaria seriam compostas por baterias com quatro canhões de 155 mm, quatro carros de munição (cada arma podia carregar trinta e oito munições na carroça de tração, sendo complementadas com mais sessenta unidades no carro de munição), um carro de apoio (com ferramental) e por fim um carro forja, com a função de assegurar a manutenção das peças em campanha e os reparos nos carros de tração e de serviço. Estas baterias seriam operadas por um efetivo de três oficiais, dez sargentos e cento e vinte e um praças, demandando trinta e nove cavalos e noventa e seis muares para a tração das peças e do pessoal. Diferente dos canhões de montanha Schneider-Canet 75 mm, caracterizados por serem peças pequenas, leves e de fácil transporte, os obuseiro Schneider C-17S 155 mm apresentavam um peso maior de deslocamento apresentado serias restrições quanto ao se deslocamento e operações em terrenos irregulares. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1707" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHmStlVdHe20zQhhQngKErJlA7Hl0mrR81AYs2Zbt840AVFG4F0TEFZ0roYa06BnYy3lFDlekoGZXNFWW-8vSAURbjap5rejxFnM2fYZeJS5EjKAVGp0pLJ25kh9CeG6KBJ5qPzJKvMS7XYa7GgalhVtMYrvonidir6El9XV-6cuB1xvinEgTqGXSL7N2o/w771-h268/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="771" /><span style="text-align: justify;">Ao todo oitenta canhões Schneider C-17S 155 mm seriam recebidos, e por se tratar de modernas peças de artilharia, apresentariam excelentes resultados operacionais, e a exemplo dos Schneider-Canet 75 mm, se fariam presentes ação real, em quase todos os grandes conflitos regionais ocorridos no país no início do século XX, incluindo a Revolução de 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932, e neste último cenário de conflagração sendo empregados pelos lados em conflagração. Estes canhoes de 155 mm se manteriam em posição de destaque no Exército Brasileiro até o ano de 1940, quando seriam recebidos os primeiros canhoes ingleses Vickers Armstrong 152,4 mm, trazendo como principal evolução, seu alcance de 18.400 metros com uma excelente cadência de três tiros por minuto, superando em muito as peças em uso até então que atingiam no máximo 9.000 metros de alcance. A estes no ano seguinte se somariam os novos e mais modernos canhoes alemães Krupp Flak 88 mm C/56 Modelo 18, com estes sendo tracionados por veículos motorizados, passando a dotar as principais unidades de artilharia de costa e antiaérea. A partir de 1942 com a adesão do país ao programa de ajuda militar Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), seriam recebidas as primeiras unidades dos obuseiros norte-americanos M-1 155 mm. Durante a Segunda Guerra Mundial os canhoes Schneider C-17S 155 mm seriam empregados em diversas manobras e exercícios de defesa equipando os regimentos de artilharia a cavalo. Com a ampliação da motorização do Exército Brasileiro, a partir de fins da década de 1930, estes canhões seriam modernizados nos arsenais de guerra no Rio de Janeiro (AGRJ) e General Câmara (AGRS) no Rio Grande do Sul, recebendo novas rodas com pneus no lugar das rodas de madeira passando a serem tracionados por caminhões alemães Hennshel & Sohn. Permaneceriam em </span><span style="text-align: justify;">operação até a segunda metade da década de 1960, quando foram retirados de serviço, com algumas peças sendo preservadas. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o canhão Schneider C-17S 155 mm empregados pelo Exército Brasileiro fizemos uso do novo e excelente kit produzido pela Das Werk na escala 1/35. Modelo este que prima pelo detalhamento apresentando um set em photo etched, não há necessidade de se promover nenhuma alteração para se representar a versão empregada no pais. Fizemos uso de decais presentes no set, que se assemelham muito as marcações aplicadas nas peças empregadas no Exército Brasileiro. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5gpcegLlQqHZJlXInBXNmnl22g5P14OyncU3kj0bDkfxwvpah3NeYr83g9R8pqluoZgBoceMu6Xrob5d55zH2A3kUB5IHc0BXbBBWEouOfK77Anwd2T6vJdWonUiuslyxJYLJ-rm05QCGX1Z7F5ra7NYXG17UM0ivovWDxV_Gz38TAsawG6VfgiUiKAMR/s1280/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5gpcegLlQqHZJlXInBXNmnl22g5P14OyncU3kj0bDkfxwvpah3NeYr83g9R8pqluoZgBoceMu6Xrob5d55zH2A3kUB5IHc0BXbBBWEouOfK77Anwd2T6vJdWonUiuslyxJYLJ-rm05QCGX1Z7F5ra7NYXG17UM0ivovWDxV_Gz38TAsawG6VfgiUiKAMR/w640-h360/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfBarYV7Chl0pSbAFfnZDI_NNyhWMJJmtAPIr5t25UBKxv5EoF5521-W7neCHuCNCBDez2i-tA7nMR_WZusH2eIxWPamGvGEslecJLXs1TVEBjoraUUdwh5ASpcDUoQOY79h8IT4UEvwcmQzy1Q2W8TGz8JvonAeT7FwJ9V65RPAccidYsnfrMy08wrbO9/s1280/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfBarYV7Chl0pSbAFfnZDI_NNyhWMJJmtAPIr5t25UBKxv5EoF5521-W7neCHuCNCBDez2i-tA7nMR_WZusH2eIxWPamGvGEslecJLXs1TVEBjoraUUdwh5ASpcDUoQOY79h8IT4UEvwcmQzy1Q2W8TGz8JvonAeT7FwJ9V65RPAccidYsnfrMy08wrbO9/w640-h360/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura com que estes canhoes foram recebidos no pais em 1923, e seguem o esquema de camuflagem tática aplicada aos canhões Schneider C-17S 155 mm empregados pela Força Expedicionária Americana - AEF (American Expeditionary Force) durante a Primeira Guerra Mundial. No Brasil estas peças receberiam posteriormente uma pintura total em verde oliva, a exemplo dos canhões norte-americanos recebidos durante a Segunda Guerra Mundial.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFYzqJtHnd5E7RFlw7hfZ-qO-bZVXXb10Emkf8aew69435fRQHbjLaFVTjNDKPqQAwfePZGT-5S8VO-52Dz7kKfNMh1UNHJutsDEhXOnLC3zYqYM73GhUqf11hE2MJcwIGCJHXepgO-HTrXY4p1k5A4zmo_g2zbfVNnzx8xjPaaJTtA-Ipo3s-4HmhsRbJ/s1280/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFYzqJtHnd5E7RFlw7hfZ-qO-bZVXXb10Emkf8aew69435fRQHbjLaFVTjNDKPqQAwfePZGT-5S8VO-52Dz7kKfNMh1UNHJutsDEhXOnLC3zYqYM73GhUqf11hE2MJcwIGCJHXepgO-HTrXY4p1k5A4zmo_g2zbfVNnzx8xjPaaJTtA-Ipo3s-4HmhsRbJ/w640-h360/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgciKimkr321HaVjmDNMBsqJfOfEA60ggIPB2CmGNwy1whPCBxM2JGwle-CaWqJA2gYQeDIIXzhngvUKkRAq34TPfzgjmY7TOumsUhaoBY5wwZGVcJM2irp8NlEXWjCTJpGQ20q1yp-waReWz8nSNOSBxzLTmoXri9D3uY6LfU_pW-CngncZedbkrXgjnU1/s1280/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgciKimkr321HaVjmDNMBsqJfOfEA60ggIPB2CmGNwy1whPCBxM2JGwle-CaWqJA2gYQeDIIXzhngvUKkRAq34TPfzgjmY7TOumsUhaoBY5wwZGVcJM2irp8NlEXWjCTJpGQ20q1yp-waReWz8nSNOSBxzLTmoXri9D3uY6LfU_pW-CngncZedbkrXgjnU1/w640-h360/C-17S%20SCHNEIDER%20155%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieVZu39WtUVmv5lUO8LaPloJpl83I4slfsh8C3vQm1pC54I7pLZrrLN202Lb32Egtp5QjswLdGmjqOJVSOaKJ9ZAYlbKDQ2KXAURUjwV6to6HCU7S7npw7pWN98qbuLhelxZxW5pBk1PDI6JlZ8B9IFrLXcYEXXVUe_8IHyCJnnGEsyMllOpj5l16yn2Qp/s2617/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="314" data-original-width="2617" height="76" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieVZu39WtUVmv5lUO8LaPloJpl83I4slfsh8C3vQm1pC54I7pLZrrLN202Lb32Egtp5QjswLdGmjqOJVSOaKJ9ZAYlbKDQ2KXAURUjwV6to6HCU7S7npw7pWN98qbuLhelxZxW5pBk1PDI6JlZ8B9IFrLXcYEXXVUe_8IHyCJnnGEsyMllOpj5l16yn2Qp/w640-h76/Imagem1.png" width="640" /></a></div><div><br /></div><div><div><span style="font-size: xx-small;"><b>Bibliografia: </b></span></div><div><span style="font-size: xx-small;">- Schneider Frères et Compagnie - https://www.lesechos.fr</span></div><div><span style="font-size: xx-small;">- Schneider-Canet - https://pt.wikipedia.org/wiki/Schneider-Canet</span></div><div><span style="font-size: xx-small;">- Missão Militar Francesa por Rodrigo N. Araujo - https://cpdoc.fgv.br/</span></div><div><span style="font-size: xx-small;">- Arquivos do Museu Militar de Conde de Linhares – Rio de Janeiro</span></div><div><span style="font-size: xx-small;">- Canon de 155 C modèle 1917 Schneider - <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Canon_de_155_C_mod%C3%A8le_1917_Schneider">Canon de 155 C modèle 1917 Schneider – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)</a></span></div></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-26127936709181246742024-03-09T18:51:00.003-03:002024-03-09T18:51:54.394-03:00Fiat Ansaldo CV3 - 35 Modelo II <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwji-qnZJ4jXnH9MNs7LqI09bH99e1t6vxDwi4KHMo1Gdl-esqV87VPmjn3KbvrMUpaiWZVwAm-OzgyzzeBUsOBkoMLsIF-fLuCEjL56zwHfWcw9Bb_ncAUrnr9UL_9d5b8S1fZ8mSJAIxkb01CtDzjjI7rskW-pPoaJeM8BfL6GG9oMq93wpU3vEd2InH/s960/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwji-qnZJ4jXnH9MNs7LqI09bH99e1t6vxDwi4KHMo1Gdl-esqV87VPmjn3KbvrMUpaiWZVwAm-OzgyzzeBUsOBkoMLsIF-fLuCEjL56zwHfWcw9Bb_ncAUrnr9UL_9d5b8S1fZ8mSJAIxkb01CtDzjjI7rskW-pPoaJeM8BfL6GG9oMq93wpU3vEd2InH/s16000/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum;"><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">A companhia italiana Gio. Societa Giovanni Ansaldo & Compagnia seria fundada por renomados empreendedores do meio empresarial genovês, como Raffaele Rubattino, Giacomo Filippo Penco, Carlo Bombrini e Giovanni Ansaldo. Este último ganharia grande notoriedade se tornando uma figura histórica, apresentando múltiplos interesses e paixões, que iam deste a arte até à engenharia, caracterizando-se principalmente por uma visão estratégica e corajosa que o levaria a tornar-se um pioneiro da inovação de produtos e processos industriais. Até o final do século XIX, a empresa se concentraria na fabricação e reparo de componentes ferroviários, guindastes, locomotivas e caldeirões para fundições, rapidamente atingindo dez mil trabalhadores em sete plantas industriais. A seguir passaria a expandir sua atuação para outros setores como construção naval e obras mecânicas em geral. Em 1904, a Gio. Ansaldo & C. seria comprada por Ferdinando Maria Perrone que, junto com seus filhos Mário e Pio, vinculou o nome da família Perrone à história da empresa. Nos vinte anos seguintes, esta nova administração procuraria tornar a companhia totalmente autossuficiente em seus processos industriais, tanto na ferraria quanto na fabricação de armas, graças à forte integração vertical. O início da Primeira Guerra Mundial seria de óbvio benefício potencial para a empresa, embora a Itália fosse inicialmente neutra. Seus dirigentes defenderiam a entrada italiana na guerra, tanto diretamente quanto financiando grupos políticos que apoiaram a guerra, como o movimento protofascista de Benito Mussolini. Estes esforços culminariam na entrada do país no conflito, refletindo diretamente nos resultados da empresa, pois em 1914 seu valor de mercado era de trinta milhões de liras, chegando a atingir mais de quinhentos milhões de liras ao término da guerra. No verão de 1918 a companhia ja emprega oitenta mil trabalhadores, alocados em dezenas de fábricas e controlava empresas como A. Cerpelli & C., Banca industriale Italiana, Cantieri Officine Savoia, Dynamit Nobel, Gio.Fossati & C., Lloyd Italico, Nazionale di Navigazione, Pomilio, Società Idroelettrica Negri e Transatlantica Italiana. Apesar deste porte, a partir de 1910 a empresa passaria a enfrentar uma crise financeira junto ao seu maior credor, o Banco Italiana di Sconto, gerando grande risco de insolvência a médio e longo prazo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No ano de 1921, a família Perrone abandonaria a direção da empresa, e um consórcio seria criado e capitaneado pelo Banco Italiana di Sconto, com o intuito de salvá-la da falência. Neste momento as estratégias da empresa seriam drasticamente reduzidas, apesar de pequenas reações, como o crescimento de sua divisão eletromecânicas, durante esta década a empresa não conseguia se estabilizar. O cenário se degradaria a tal ponto, que passaria a ser controlada pelo Istituto per la Ricostruzione Industriale (IRI), sob o qual a empresa encontrou nova vida e crescimento, em parte graças ao novo esforço de guerra durante o fascismo. Neste momento a pedido do Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano), a equipe de projetos da fábrica Ansaldo, de Gênova, iniciaria estudos para o desenvolvimento de um carro de combate leve sob lagartas. Seu projeto básico, seria baseado em um veículo similar inglês, o Carden-Loyd Mk VI, modelo desenvolvido pela empresa Vickers-Armstrongs a pedido do Exército Real Britânico (Royal Army) no início da década de 1920. Este pequeno blindado tinha por missões prioritárias, tracionar peças de artilharia e prover mobilidade e segurança no reconhecimento no campo de batalha. Seu projeto conceitual, seria refinado ao longo desta década inicialmente, e o seu modelo final de produção obteve grande êxito no mercado de exportações, com mais de quatrocentas e cinquenta unidades comercializadas para mais de vinte países. Seu projeto acabaria servindo de base para o desenvolvimento para toda uma geração de carros de combate leves, entre estes o modelo japonês Type 92 Jyū-Sokosha, o polonês TKS e italiano CV3-33. Anteriormente janeiro de 1929, o governo italiano assinaria com a Vickers-Armstrongs, um contrato para a aquisição e montagem local de pequeno lote destes blindados, que seriam produzidos sob licença no pais pela montadora Fiat Automobiles S.p.A. Estes blindados seriam equipados com metralhadoras aeronáuticas de calibre 8 mm ou sistemas de lancha chamas Fiat OCI, e receberiam no Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano) a designação de de CV-29, sendo a sigla "CV" uma abreviatura em italiano para "Carro Veloce" (tanque rápido) e "29" como o ano de sua introdução em serviço militar. Em operação nos primeiros anos, este modelo receberia consideráveis elogios por parte de seus tripulantes. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="589" data-original-width="1707" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE6wWqLc4yDzAt2eOQMjZdTeZMK2dNtcj0YGLit6w0PN74QZ3wJAdHD3_KlV_MPOE59Pm897RwJYnOYLz4WhZQxejS5TloK0MstMyIzjpeKK67GefeE0j7VpESr4GJyuUV3g-SWeClZs6Np955EgdBf0wHwA9lLW1y5M1yT0JVVqLcM8ow3iLmq1hq3FvF/w776-h266/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="776" />Assim atendendo a uma lógica de minimização de custos de desenvolvimento, este novo modelo de carro blindado leve seria completamente baseado no conceito de projeto do Fiat CV-29, criando assim uma parceria de desenvolvimento com a equipe de engenharia da Fiat Automobiles S.p.A. Seu primeiro protótipo funcional seria completado em maio de 1933, sendo logo submetido a um completo programa de testes e avaliações de campo. Seus resultados seriam considerados satisfatórios, levando a celebração de um contrato inicial com o governo fascista italiano para a aquisição de trezentos blindados que seriam produzidos em conjunto pela Fiat Automobiles S.p.A. em sua plantam em Turim e pela Gio. Ansaldo & C na cidade de Genova. Seria imediatamente designado pelo Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano) como Fiat-Ansaldo CV-33. A pedido de seus oficiais, uma versão melhorada começaria a ser desenvolvida a pedido do goveno italiano, no ano de 1934, que culminaria no ano seguinte, em um veículo leve, de dois lugares, artilheiro e motorista. Este novo tipo de blindado receberia a denominação de “Tankette” CV-35, em virtude de seu pequeno tamanho, apresentava 3,15 metros de comprimento, 1,28 metro de altura e 1,40 metro de largura, baixo peso na ordem de 3.100 quilos. Seu projeto facilitaria sua locomoção em terrenos difíceis, podendo alcançar 42 km/h em estradas e 12 km/h em terreno acidentado, com uma autonomia média de 140 km. Seria equipado com um motor automotivo a gasolina Fiat-Spa CV3, refrigerado a água com 43 hp de potência e 2.746 cilindradas. Entre suas principais diferenças visuais, destacava-se seu conjunto de blindagem que passava a ser aparafusada em vez de rebitada ou soldada, e também com a adoção de metralhadoras gêmeas de Fiat Mod. 14/35 calibre 8 mm em substituição as antigas armas automáticas Fiat-Revelli Mod. 1914 de calibre 6,5 mm. Seria liberada então a produção de cinco blindados pré-série, com o objetivo de serem empregados em um novo programa de testes e avaliações de campo. Este programa teria a duração aproximada de quatro meses, com seus resultados aferidos sendo considerados extremamente promissores. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Neste mesmo ano, o comando do Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano) oficializaria uma encomenda de mil e trezentos blindados Fiat-Ansaldo CV-35, que passariam a ser entregues no início de 1936. Neste mesmo período a Gio. Ansaldo & C seria contratada para promover a atualização de muitas unidades dos primeiros blindados Fiat CV-33 entregues anteriormente. Após a implementação destes programas estes carros seriam renomeados como L3 / 33 ("L" para Leggero - Ligeiro) sendo empregados para tarefas de tração de artilharia leve ou ainda carro blindado lancha chamas. Assim que introduzidos em serviço, os Fiat-Ansaldo CV3-35, iriam logo iniciar sua longa carreira em participações em ações reais, recebendo seu batismo de fogo durante a partir de 1935 durante a Segunda Guerra Italo-Abissínia, duzentos mil soldados do exército italiano comandado pelo marechal Emilio De Bono atacaram da Eritreia (então uma possessão colonial italiana) sem declaração prévia de guerra. Neste cenário os novos CV3-35 teriam grande atuação no avanço das tropas italianas. O modelo logo ganharia destaque internacional, com dezenas de carros sendo exportados na década de 1930, entre estes os CV3-35 seriam largamente operados na Guerra Civil Espanhola. Porém neste conflito muitos destes blindados seriam destruídos em contra-ataques de infantaria, com registros impactantes destes carros pertencentes ao Corpo de Tropas Voluntárias (Corpo Truppe Volontarie, ou CTV), sendo totalmente superados pelos tanques leves russos T-26 e BT-5 fornecidos às forças republicanas pela União Soviética. Os Fiat-Ansaldo CV3-35 veriam combate real também durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, Guerra Eslovaco-Húngara e na Guerra Anglo-Iraquiana. Em 10 de junho de 1940, quando o país ingressou na Segunda Guerra Mundial, o Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano) possuía em operação apenas cerca de cem carros de combate level Fiat CV L3/33 em dois batalhões de tanques, já os tanquetes Fiat-Ansaldo CV3-35 ainda equipavam todas as três divisões blindadas italianas compartilhando a atuação com carros de combate médios. Os batalhões de tanques nas divisões motorizadas, e o grupo de esquadras de tanques leves estavam presentes em cada divisão "Rápida" (Celere) além de destas, também em numerosos batalhões de tanques independentes. Apesar de se encontrarem disponíveis em grande número nos teatros de operações, onde a Itália atuaria, logo no início do conflito os Fiat Ansaldo CV3-35 acabariam por se mostrar obsoletos na linha de frente. Neste contexto seria atestada a ineficiência de sua blindagem, quando confrontados principalmente com os novos canhões antitanque de 37 mm empregados pelas forças britânicas. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="1698" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz5pKMjX0iEga4DlBJt3uHiINRovWHFH0S2DK0BYB9Qo56nPn1yuGepITDY_IsUqHpEAtaEoblXfIJuHnwDS8Bqk5RsIy65J_lxtcL2wNla7lcl1YqvvcyGWN9exvNDp7ktl0lfOgV3tLZC_kXIHfggPN_OA4l1djjI4tFRJxk540DvhqGhti2efyklyhN/w770-h265/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="770" /><span style="text-align: justify;">Após a Campanha do Balcãs entre os anos de 1940 e 1941, uma grande parte da frota dos carros de combate leves Fiat-Ansaldo CV3-35 começariam a ser deslocados para tarefas secundarias, com muitas poucas unidades permanecendo em serviço da linha da frente. Cerca de quarenta destes blindados seriam capturados em combate e empregados pelo Exército Grego (Ελληνικός Στρατός) em sua 19ª Divisão Mecanizada durante a Guerra Greco-Italiana, lutando bravamente de 1940 a 1941. Após a invasão da Iugoslávia e da Grécia em abril de 1941, mais blindados capturados dos modelos CV3-35 e L3/33 seriam utilizados pelas forças de resistência iugoslavas e gregas. Após a assinatura do armistício italiano com os Aliados em 1943, uma grande parte da frota remanescente destes carros blindados seriam empregados por tropas de ocupação do Exército Alemão (Wehrmacht) e pelo Exército Republicano Nacional da República Social Italiana (Esercito Nazionale Repubblicano), atuando até a rendição final em 8 de maio de 1945. Aproximadamente dois mil e quinhentos exemplares das modelos Fiat CV3-33 e Fiat Ansaldo CV3-35 seriam produzidos até o início de 1943. E estariam dispostos em diversas versões como o "L3 CC" do tipo anti-tanque, armado com um canhão de 20 mm Solothurn instalado no local da metralhadora, "L3 LF" do tipo lancha chamas que tracionava o tanque de combustível blindado de 500 litros, "L3 lança pontes" e "L3 Radio Comando" que estava equipado com o potente rádio Marelli RF1 CA. Destes uma considerável parcela seria exportada para a China Nacionalista, Afeganistão, Albânia, Áustria, Bolívia, Brasil, Bulgária, Croácia, Hungria, Iraque e Espanha Nacionalista. Em muitos casos suas limitações operacionais os relegavam a tarefas secundárias, como veículo policial para contenção de distúrbios e ordem pública e carro blindado patrulha para defesa de perímetro de campos de prisioneiros de guerra. Seus últimos operadores fizeram uso do modelo até pelo menos meados da década de 1950. </span></div></div></div><p></p><div><b><span style="font-size: x-large;">Emprego no Exército Brasileiro.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministério da Guerra enviaria a França em um processo de intercambio militar e educacional, o 1º Tenente de cavalaria José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, onde iniciaria seus estudos voltados as especialidades de motorização e mecanização na Escola de Carros de Combate de Versalhes. Posteriormente em abril de 1919, dentro deste programa seria designado para servir como observador junto ao 503º Regimento de Artilharia de Carros-de-Assalto, onde teria a oportunidade de ter contato próximo junto a rotina operacional dos carros de combate Renault FT-17. Cabe ainda a ele ser o autor de um verdadeiro tratado sobre o desenvolvimento e emprego da arma blindada no teatro de operações europeu durante a Primeira Guerra Mundial, intitulado Os "Tanks na Guerra Europeia" (publicado em 1921 no Rio de Janeiro). Posteriormente, seria um dos idealizadores da AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras) na cidade de Resende no Rio de Janeiro, também, o fundador do Centro de Instrução de Artilharia de Costa (transformado em escola em 1942). Quando de seu retorno ao Brasil, a experiencia do Tenente José Pessoa geraria grande influência junto ao comando do Exército Brasileiro para a aquisição de carros de combate. Neste contexto sobre a influência política demandada por uma maior aproximação em temas militares entre os governos brasileiros e francês, seria definida a escolha pelo modelo Renault FT-17, muito embora o próprio capitão não achasse que este seria o modelo ideal de carro-de-combate para equipar a futura força blindada brasileira. Para operar estes novos veículos blindados de combate de forma efetiva, seria criada pelo Decreto 15.235, de 31 de dezembro de 1921, a Companhia de Carros de Assalto, baseada na Vila Militar, na cidade do Rio de Janeiro – RJ. Desta forma o Exército Brasileiro ser tornaria o pioneiro no emprego da arma blindada na América do Sul, muito embora ela já se encontrasse operacional mesmo antes da sua formalização. Porém apesar dos carros e combate Renault FT-17 representarem uma novidade do âmbito do Exército Brasileiro, este veículo blindado não teria uma boa receptividade entre os oficiais mais antigos principalmente devido à falta de visão estratégica. Esta reação negativa resultaria na criação de deficiências originarias deste problema de doutrina e falta de cultura de inovação junto as fileiras do Exército Brasileiro. E ao que tudo indica estas nunca seriam sanadas, dificultando desta forma o emprego da Companhia de Carros-de-Assalto nas importantes crises políticas e militares que viriam ocorrer no Brasil durante as conturbadas décadas de 1920 e 1930. Seu emprego real ocorreria durante as batalhas decorrentes da Revolução Constitucionalista de 1932, sendo empregados em tarefas de manutenção de defesa de pontes e ataque a <span style="text-align: left;">ninhos de metralhadoras.</span></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1935, através da promulgação do Aviso número 248, de 22 de abril, seria criada a Seção de Carros-de-Combate no Batalhão de Guardas, que aproveitaria os carros-de-combate existentes no Batalhão Escola de Infantaria. Também seria criada neste momento a Seção de Motomecanização no Estado-Maior do Exército, por influência direta do chefe da Missão Militar Francesa, General Paul Noel, o que sem dúvida representaria um grande avanço. Em um contexto geral a criação da Companhia de Carros-de-Assalto no Exército Brasileiro representaria uma tentativa isolada e pioneira do Capitão José Pessoa, porém infelizmente acabaria caindo no abandono, por falta de visão da velha oficialidade do Exército Brasileiro, e infelizmente não tendo continuidade. As motivações internas contrárias à sua sobrevivência da motomecanizado de combate serviriam de alerta, uma tendencia que deveria ser mudada evitando assim o atraso da doutrina operacional na Força Terrestre brasileira. Estes dogmas seriam habilmente contornados em nova oportunidade, quando, em 1938, o General Waldomiro Castilho de Lima, depois de ter observado o desenvolvimento das operações de guerra realizadas pelos italianos na Abissínia, voltaria a esta temática junto ao Ministério da Guerra. Assim seria decidido substituir os velhos carros-de-combate Renault FT-17, já obsoletos, por modernos carros de combate Fiat - Ansaldo CV-3 35 II, modelos operados com relativo sucesso, no terreno montanhoso em que se desenvolveu a Guerra Civil Espanhola e nas terras áridas da Etiópia no continente africano. Esses carros-de-combate, sem dúvida, representavam no momento o maior sucesso comercial da indústria bélica italiana. Desta maneira seguindo uma tendência, onde modelo foi comprado por vários exércitos de outros países, o governo brasileiro celebraria um contrato junto ao fabricante italiano para a aquisição de um pequeno lote destes veículos. Apesar desta significativa decisão, podia pesar ainda sobre sua futura eficiência operacional o preconceito da antiga oficialidade do Exército Brasileiro, sobre o uso desta nova arma. Felizmente as ideias iniciais defendidas anteriormente pelo Capitão Jose Pessoa Cavalcante de Albuquerque, seriam retomadas com grande entusiasmo pelo Capitão Carlos Flores de Paiva Chaves, e sua iniciativa e grande dedicação culminaria na implantação da arma blindada no Brasil. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1705" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW6wfVUEfPa2SXBeCmr5YVeyvsppjHighN4w0Fd4gB9TaF4399VmtRC3zC3MBeMxorbuc8w9pK9eMYM4lyzjkReZrM9XU1DR-XNIhr8C3ELfBDnVXuMx-VjVIhNbMoTVahkBMU1kGoZ13Yz01vBGTEkmTu8taDUIbkmO0AcPHyVMG7okRi7tIYgcfFUTkW/w776-h268/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" />Assim seria decidido que a Seção de Carros-de-Combate no Batalhão de Guardas, baseado na cidade do Rio de Janeiro - RJ deveria além de operar os novos carros de combate leves italianos, concentrar todo o pessoal e equipamento (incluindo os remanescentes Renault FT-17) pertencente anteriormente a Seção de Carros-de-Combate no Batalhão de Guardas. Os novos blindados leves italianos Fiat-Ansaldo CV3 - 35 MKII, totalizando vinte e três carros, seriam recebidos no Brasil em fins do mês de abril do ano de 1938, sendo então transportados por via terrestre e recolhidos ao Depósito de Material Bélico, localizado no bairro de Deodoro, na cidade do Rio de Janeiro. Em 25 de maio de 1938, seria promulgado através do Aviso número 400, a criação do Esquadrão de Auto-Metralhadora do Centro de Instrução de Motorização e Mecanização, integrado à recém-criada Subunidade-Escola de Moto-Mecanização. Seu aquartelamento seria nas instalações de Deodoro, ocupando parte de um edifício inacabado, e destinado à Escola de Engenharia (atual Escola de Material Bélico – EsMB). Com desta definição executada caberia ao próprio Capitão Paiva Chaves, com a ajuda de um sargento mecânico da Escola de Aviação Militar, a transladar um a um os Fiat-Ansaldo CV3 - 35 II do Depósito de Material até as novas instalações da subunidade, com este gesto comprovando ainda mais seu alto grau de comprometimento com a missão. Estes novos carros de combate blindados, seriam oficialmente apresentados às autoridades brasileiras na parada de 07 de setembro de 1938 no Rio de Janeiro - RJ, formando assim a primeira subunidade mecanizada da Cavalaria brasileira o Esquadrão de Auto-Metralhadoras, convivendo muito bem com a tradição da cavalaria hipomóvel, que advinha de séculos de operação, sendo profundamente arraigada no Exército Brasileiro. Dos vinte e três blindados adquiridos, cinco estavam equipados com uma metralhadora italiana Breda de calibre 13,2mm, e os demais armados com duas metralhadoras dinamarquesas Madsen calibre 7 mm. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Em operação junto ao Esquadrão de Auto-Metralhadoras, estes carros blindados leves, formariam quatro pelotões de cinco carros cada, cujos emblemas eram os naipes das cartas de baralho, pintados nas laterais, dentro de um círculo branco. Nesta composição quatro carros estavam armados com as metralhadoras Madsen calibre 7 mm e um equipado com a metralhadora Breda, com este último blindado sendo destinados aos comandantes de esquadrão e pelotões. Completavam esta dotação três Fiat-Ansaldo CV3 - 35 II reservas, além de um pelotão de apoio equipado com duas viaturas de turismo, nove caminhões leves, sete motocicletas e oito conjuntos de motocicletas com side-car. Seu efetivo total era composto por cento e dois homens, sendo sete oficiais e noventa e cinco praças, e destes dois homens seriam destacados para compor a tripulação dos Fiat-Ansaldo CV3 - 35 MKII. A esta subunidade fora ainda agregada os últimos cinco carros de combate Renault FT-17 remanescentes da primeira tentativa de criar uma unidade blindada no Exército durante a década de 1920. Em operação total a partir do início do ano de 1939, paulatinamente estes carros blindados passariam a mudar a mentalidade da oficialidade da Força Terrestre, não só pelo emprego de novas técnicas de treinamento, criando realmente solidas bases de nossa força blindada. Apesar deste êxito, os Fiat-Ansaldo CV3 - 35 II estavam dispostos em quantidade ínfima quando comparadas as necessidades mínimas do Exército Brasileiro, e assim seriam empregados somente na instrução e formação de pessoal. Mesmo assim seu uso seria de enorme importância na transição da mentalidade doutrinaria da oficialidade brasileira no emprego e utilização de veículos blindados em conjunto com as forças de infantaria. Outro fator que pesava quanto ao modelo era a sua natural obsolescência, pois por não dispor de armas de maior calibre podia ser empregado apenas limitadamente no moderno cenário de guerra que se descortinava na Europa. No inicio do ano de 1941, o governo brasileiro iniciaria um processo de aproximação e alinhamento com o Estados Unidos, o permitiria ao pais acesso a programas de cooperação e ajuda militar, com o primeiro resultado se materializando em agosto do mesmo ano quando seriam recebidos os primeiros dez carros de combate leve M-3 Stuart equipados com canhoes de 37 mm. Este processo seria intensificado no ano seguinte quando passariam a ser recebidas quantidades significativas de moderno material bélico norte-americano, entre estes centenas de carros de combate dos modelos M-3 Lee e M-3 Stuart. Neste momento os Fiat-Ansaldo CV3 - 35 II seriam retirados do papel de treinamento e instrução.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="1710" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMvOMcHCX8IDVRF1NreSfpdI0cXwtPlu7oGr5CFp85sCxRNk3FLhJ80bxB2rCZtkuGHRMkMeKGEaY3Z8euVwC-8xCBsEYCQYCe1qGOn8A1654PuKyVT1v7KIuiWta3SrbSltQ_tajVP0ZDNemX9QNHH4U2g7z9ap053wwLOAtDZxjfkHSs4JZgD4vExy_K/w776-h264/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Apesar desta definição, os veteranos Fiat-Ansaldo CV3 - 35 II, não seriam retirados do serviço, sendo transferidos em meados de 1942 para a cidade de Recife - PE no nordeste do pais, passando a operar junto ao Esquadrão de Reconhecimento da Ala Motomecanizada do 7º Regimento de Cavalaria Divisionário. Esta unidade ficaria sob o comando do 1º Tenente Plínio Pitaluga, futuro comandante do 1º Esquadrão de Reconhecimento da Força Expedicionária Brasileira (FEB), única unidade de Cavalaria do Exército Brasileiro a lutar no teatro-de-operações da Europa. No entanto em agosto de 1944 estes carros blindados retornariam ao Rio de Janeiro, então Distrito Federal, sendo empregados na patrulha de bases militares até o termino do conflito em maio de 1945. Posteriormente seriam retirados do serviço e armazenados Deposito Central de Material de Motomecanização, no Rio de Janeiro - RJ. Em 1948, pelo menos cinco destes seriam transferidos para emprego pela Polícia Militar do Distrito Federal, onde operaram até meados da década de 1950, sendo novamente recolhidos. </span><span style="text-align: justify;">Em 1948 uma parcela desta frota seria doada ao governo do Republica Dominicana. Nos anos que se seguiram, alguns destes veículos seriam empregados como alvo em exercícios de artilharia e lança-chamas. Em nome da memoria militar brasileiras alguns Fiat-Ansaldo CV3 - 35 II, seriam preservados como os exemplares em exposição no Museu Militar Conde de Linhares e no 15º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Campinho, ambos na cidade do Rio de Janeiro- RJ. A estes somam-se outros dois carros (equipados com metralhadoras Madsen calibre 7mm), que ainda mantem as condições de funcionamento, sendo usados em cerimoniais e eventos na Escola de Material Bélico (EsMB), no Rio de Janeiro, e na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende, no interior do estado.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o Fiat Ansaldo CV3-35 Modelo II fizemos uso do excelente kit da Bronco Models na escala 1/35, modelo este que prima pelo detalhamento apresentando set em photo etched. Não há necessidade de se promover nenhuma alteração para se representar a versão empregada pelo Exército Brasileiro. Fizemos uso de decais customizados com base em sets diversos produzidos pela FCM Decais.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5TmylZ0VBwV4rXuGH9tTBUX5S1QMNG_TyNuyEsGsRylYyEiF4eUb8_vYXgmJEr309UarkofY3vR7loB5OhSC4Z80BGTB-y8FAX3Q_Vb3rUQlZF1qMfU5eg6kpFtNAsb9V6rt0Po8jrs-czCBFCD3D6yzU6HraA6gkgNfU3mX1Hn5GSSl3NkuTyGRTihqD/s1280/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5TmylZ0VBwV4rXuGH9tTBUX5S1QMNG_TyNuyEsGsRylYyEiF4eUb8_vYXgmJEr309UarkofY3vR7loB5OhSC4Z80BGTB-y8FAX3Q_Vb3rUQlZF1qMfU5eg6kpFtNAsb9V6rt0Po8jrs-czCBFCD3D6yzU6HraA6gkgNfU3mX1Hn5GSSl3NkuTyGRTihqD/w640-h360/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6Dvzqc6hi-lJrcM_nfdpDyctesUfBqOUOu4tI8BM8CRimgDfKoEmSrHZnfeHY5Owg4TQCZ5aATFqjy_TL5CP7uNFGT0Ag9Mvo93ujKbXN_ZzwTa5LM5cFNHnhsp8tY7wW8Sz39Bp8-r-eCtFE4X_NCQhEynTvsLsuNpKS6b9yH888qE29QvlYYfvlhSp/s1280/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6Dvzqc6hi-lJrcM_nfdpDyctesUfBqOUOu4tI8BM8CRimgDfKoEmSrHZnfeHY5Owg4TQCZ5aATFqjy_TL5CP7uNFGT0Ag9Mvo93ujKbXN_ZzwTa5LM5cFNHnhsp8tY7wW8Sz39Bp8-r-eCtFE4X_NCQhEynTvsLsuNpKS6b9yH888qE29QvlYYfvlhSp/w640-h360/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura do Exército Brasileiro aplicado em todos seus veículos militares entre as décadas de de 1920 e 1930, inicialmente os Fiat Ansaldo CV3-35 foram recebidos pintados em um padrão de camuflagem do Exército Real Italiano (Regio Esercito Italiano), sendo este esquema rapidamente substituído. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9VfmgL4zTJ3yJiEItENVWnxpcSFORnuzL3IMyBiWMOs4aV_qr-B528vncErBYvqa6_3DBagN4g6wqlzn5xnSVMOJZWKh4fFLw5MV_hM-ZnU-ST51HTA60TaE49kcKkjksROOmllZE6mK6jP7Ve7R-UiSQKU0uUMMx8HYD2H8H1FA0bEoPuIQtUyCuIFPB/s1280/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9VfmgL4zTJ3yJiEItENVWnxpcSFORnuzL3IMyBiWMOs4aV_qr-B528vncErBYvqa6_3DBagN4g6wqlzn5xnSVMOJZWKh4fFLw5MV_hM-ZnU-ST51HTA60TaE49kcKkjksROOmllZE6mK6jP7Ve7R-UiSQKU0uUMMx8HYD2H8H1FA0bEoPuIQtUyCuIFPB/w640-h360/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH9eY1HqyiaByeQOx0Gu2L_mCwzx33HI9ZPiRdS9Ya71109GFUkyX7uh9In7HyYdANoHnQlTB341cYCk9xC5n-EkVtS2BJCwQ-DctZ7Nwr82JOrQVgp3JK0oDtQTdkaCaJ5hn2vbnb0ms2HmG6C_GFjDG9W5wjsXibfgYq8wKHBw6YFg_qaix3cbpT_8dN/s1280/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH9eY1HqyiaByeQOx0Gu2L_mCwzx33HI9ZPiRdS9Ya71109GFUkyX7uh9In7HyYdANoHnQlTB341cYCk9xC5n-EkVtS2BJCwQ-DctZ7Nwr82JOrQVgp3JK0oDtQTdkaCaJ5hn2vbnb0ms2HmG6C_GFjDG9W5wjsXibfgYq8wKHBw6YFg_qaix3cbpT_8dN/w640-h360/FIAT%20ANSALVO%20CV3-35%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQrqnVRB8nsLWnnHyc6FeL7bWDdvg8vlIdTdPR1WYFGAi5OnEtOmZD8TCCZOKvxV7CYlWkQcGJkxUH-siUZcDb3PtNsgIlsNAOQ9sBo27D0WPKIiN8KgsqEnzz0V55hJjEiVvgaZh5NikGrFtvvxcBo1K-FhjJE5RCAo422GO3kMy6iw4WG_Bu9ILQaFTB/s640/Imagem1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="88" data-original-width="640" height="88" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQrqnVRB8nsLWnnHyc6FeL7bWDdvg8vlIdTdPR1WYFGAi5OnEtOmZD8TCCZOKvxV7CYlWkQcGJkxUH-siUZcDb3PtNsgIlsNAOQ9sBo27D0WPKIiN8KgsqEnzz0V55hJjEiVvgaZh5NikGrFtvvxcBo1K-FhjJE5RCAo422GO3kMy6iw4WG_Bu9ILQaFTB/w640-h88/Imagem1.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">Bibliografia :</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Carro Veloce L3/35 (CV-35) - http://www.tanks-encyclopedia.com<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- CV33 Ansaldo Wikipédia - https://it.wikipedia.org/wiki/CV33<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- CV35 Ansaldo Wikipédia -</span> <span class="MsoHyperlink"><span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: 7pt;"><a href="https://it.wikipedia.org/wiki/CV35" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">https://it.wikipedia.org/wiki/CV35</a><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Consolidação dos Blindados no Brasil - Expedito Carlos Stephani Bastos - www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/DC3.PDF</span></div></div></span></div></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-77483881073359122302024-03-03T21:51:00.006-03:002024-03-06T22:26:08.308-03:00Fairchild M-62 PT-19A/B e PT-3FG <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5DeriatpBOe83J0VqHYrJtXubwJcKhwBq3sLwmjiVntQ5LVWjnRXaYUZetdXqbYguKuWp9dHYsqZHKZigTqSh5_cXVqq8j6tL5eUmldCKR0xqYVGFSrKdQrbHVHzmZ7-lEcfUNFNNyT590wJT4vNXUojEqPgbJJLxDIe_phf88tfChDgQT31BfVdSHQXq/s960/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5DeriatpBOe83J0VqHYrJtXubwJcKhwBq3sLwmjiVntQ5LVWjnRXaYUZetdXqbYguKuWp9dHYsqZHKZigTqSh5_cXVqq8j6tL5eUmldCKR0xqYVGFSrKdQrbHVHzmZ7-lEcfUNFNNyT590wJT4vNXUojEqPgbJJLxDIe_phf88tfChDgQT31BfVdSHQXq/s16000/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">A Fairchild Aviation Corporation, uma das mais representativas fabricantes aeronáuticas da História, seria fundada em 1924 pelo empreendedor Sherman Fairchild, (que ao longo de sua vida seria responsável pela abertura de setenta empresas), se estabelecendo inicialmente nas cidades de Farmingdale, e East Farmingdale em Nova York. Esta organização seria designada como a empresa-mãe dos muitos interesses da companhia no segmento aeronáutico ao longo dos anos vindouros. A companhia desenvolveria e construiria a primeira aeronave norte-americana a incluir uma cabine de pilotagem (cockpit) totalmente fechada e sistema de trem de pouso hidráulico, o modelo Fairchild FC-1. Dando sequência a este processo de crescimento, outras empresas seriam adquiridas ou incorporadas, como a Caminez Engine Company em 1925, e em 1929 a Kreider-Reisner Aircraft Company de Hagerstown, Maryland. Atendendo a seu planejamento de expansão, em 1920 seria fundada sua primeira planta fora dos Estados Unidos, a sua subsidiária canadense Fairchild Aircraft Ltd. na cidade de Longueuil em Quebec, que produziria um grande número de aeronaves civis e militares até o início da década de 1950. Além do modelo Fairchild FC-1 a empresa seria notabilizada pelo lançamento do modelo Fairchild 71, que fora projetado especificadamente para o emprego em missões de fotografia aérea, superando assim as limitações dos modelos em uso que eram incapazes de voar de maneira constante a uma altitude suficiente. Esta aeronave apresentava excelentes características de desempenho e capacidade de transporte os levaram a se tornar um dos aviões mais populares da época, se notabilizando ainda por integrar a estrutura de aeronaves da expedição do famoso explorador Richard E. Byrd ao Polo Sul entre os anos de 1928 e 1929. Seu primeiro contrato governamental seria firmado em 1935, quando a empresa seria contratada pelo ministério da agricultura para o desenvolvimento de pesquisas baseadas em fotografias aéreas para rastrear e mapear a erosão do solo e seus efeitos. Neste mesmo período a empresa seria conhecida também como Fairchild Aircraft Manufacturing Company. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Apesar de deter boa participação no mercado civil norte-americano principalmente no segmento de aeronaves de treinamento básico, sua participação no meio militar ainda era inexpressiva, se limitando apenas ao fornecimento de componentes básicos para outros modelos de aeronaves. Neste contexto a oportunidade perfeita se materializaria em fins da década de 1930 com a efervescência do crescimento da importância arma aérea junto as forças armadas dos Estados Unidos. Neste período o treinamento básico dos futuros pilotos do Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC), era praticamente realizado somente junto aos biplanos Boeing PT-17 Stearman. Aeronave esta que apesar de apresentar a configuração antiquada, oferecia comandos dóceis e facilidade de pilotagem, não forçando assim os cadetes a desenvolver melhores habilidades em voo, o que futuramente lhes seriam exigidas quando da operação de modernas aeronaves de combate de grande desempenho. Com a finalidade de sanar esta preocupante deficiência, em 1939 o comando da aviação do Exército dos Estados Unidos (US Army), decidiria pela substituição dos seus já obsoletos biplanos de treinamento básico. Uma concorrência seria aberta em fins deste mesmo ano, prevendo o desenvolvimento de um monomotor monoplano de asa baixa, que deveria apresentar aos futuros pilotos, diversos níveis de aprendizagem, que forjassem melhores habilidades de pilotagem. Obrigatoriamente a nova aeronave deveria ainda possuir que baixos custos de manutenção e operação. Oito empresas de construção aeronáuticas norte-americanas responderiam a este chamando, apresentando dezoito propostas de modelos de aeronaves de treinamento, entre estes concorrentes, estava a Fairchild Aircraft Manufacturing Company, com seu modelo M-62. Este modelo fora desenvolvido com recursos próprios da companhia, a partir de 1933, sendo capitaneado pelo engenheiro chefe Armand Thiebolt, entre uma das primícias básicas estava o emprego de componentes mecânicos intercambiáveis já existentes no mercado e materiais não estratégicos. Seu primeiro protótipo já havia alçado voo em 15 de maio de 1939, propulsado por um motor Motor Fairchild Ranger L-440 com 175 cv de potência, a partir das instalações da empresa em Hagerstown, Maryland. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1701" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUMWulItlI7OXPDd4LEAP_nJjTY8JD-NNGr8m8zgoHTfvkSGqxA7znbsrjTJqkGsAPb7MA74XUH0zOVLluPg8u_U9G5oazyNY4uWG6dqolFPCPrKy7DblUet4Rbrd7Rb5WEzYB8AjxxH2Tl9X9llp7QJ4e78-Uhj7CxMQv9TBuze1194eYiQrcAPpgjgnW/w776-h269/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="776" />Todos os concorrentes seriam submetidos a um extensivo programa de avaliação comparativos e ensaios em voo, com a decisão pendendo para a escolha do modelo M-62 da Fairchild Aircraft Manufacturing Company. Esta nova aeronave de dois lugares apresentava disposição dos assentos em tandem, com cockpit aberto, com a moderna configuração monoplano de asa baixa cantiléver, com trem de pouso fixo e design do volante de cauda. Seu projeto de construção simples, porém robusta, incluía uma fuselagem composta por tubos de aço soldado coberto de tecido, com as demais aéreas da aeronave fazendo uso de compensados em madeira, com uma seção central revestida de compensado, painéis de asa externos e montagem da cauda. O emprego do motor em linha invertido Ranger L-440-3 de 175 HP, permitiu uma área frontal estreita, proporcionando ao aluno e instrutor uma excelente visibilidade, enquanto seu trem de pouso fixo e amplamente separado permitia um manuseio em solo sólido e estável facilitando o processo de treinamento. Em 22 de setembro de 1939, seria celebrado o primeiro contrato entre a empresa e o Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) prevendo a compra de duzentas e setenta aeronaves. Devido ao alto emprego de madeira na estrutura da aeronave, este acordo envolvia a subcontratação de vinte e sete empresas ligadas a este tipo de manufatura como fábricas e lojas de móveis e uma fundição. As primeiras células começariam a ser entregues a escola de aviação militar do Exército dos Estados Unidos (US Army) a partir de meados de 1940, onde receberia a designação milita de PT-19. Rapidamente o modelo conquistaria a simpatia de instrutores e alunos das organizações responsáveis pela formação dos novos pilotos, levando assim a intenção pela formalização de encomendas de mais aeronaves. No entanto o intensificar do conflito na Europa, e as ameaças do expansionismo japonês no sudeste asiático, urgenciando acelerar os processos de fortalecimento das forças armadas norte-americanas. Neste cenário o poder aéreo seria fundamental, o que aumentaria a necessidade de formação de mais pilotos militares, o que levaria em janeiro de 1941, a celebração de um contrato emergencial prevendo a produção de mais de três mil aeronaves na versão PT-19A, agora equipadas com o novo motor Ranger L-440-3 de 200 hp de potência. </div></div><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A capacidade industrial instalada da Fairchild Aircraft Manufacturing Company não estava apta para o atendimento do cronograma de entregas previsto, sendo decidido então licenciar a produção da aeronave para as empresas Howard Aircraft Corporation, St. Louis Aircraft Corporation, Aeronca Aircraft e pôr fim a empresa canadense Fleet Aircraft. A necessidade de se treinar os pilotos para voo por instrumentos, levaria a conversão de seis aeronaves na linha de produção incorporando uma cobertura do tipo capota, de lona, que podia ser puxada sobre a cabine da frente permitindo que o cadete realizasse o voo completamente às cegas e somente por instrumentos. Essa nova versão passaria a ser denominada PT-19B e seu desempenho satisfatório levaria a sua produção em série, junto Fairchild Aircraft Manufacturing Company e a Aeronca Aircraft, totalizando novecentas células. Geralmente confunde-se o PT-19B para treinamento de voo por instrumentos, com o modelo PT-26, uma versão exclusiva para as Forças Armadas Canadenses, que possuía cabine de pilotagem (cockpit) totalmente fechada, que tinha por finalidade proporcionar mais conforto para os tripulantes, muito em função das condições climáticas daquele país. Quando a curva de produção das células superou a produção dos motores, a equipe de projeto da empresa desenvolveria a versão PT-23, que passava a ser equipada com um motor radial Continental R-670 de 220 hp. Ao todo seriam produzidos oitocentos e sessenta e nove PT-23 e duzentos e cinquenta do PT-23A (versão para treinamento por instrumentos), pelas linhas de montagem de todas as companhias originalmente envolvidas no programa de construção da família de aeronaves PT-19.Durante o ano de 1943, o Comando de Treinamento da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) receberia uma série de reclamações sobre problemas de durabilidade com as asas de compensado do PT-19 e do PT-23 quando expostos ao alto calor ou umidade das bases de treinamento localizadas no Texas e na Flórida. Como solução paliativa seriam substituídas as seções da asa de madeira após apenas dois a três meses de serviço ativo por causa da podridão da madeira e problemas de separação de camadas. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="1701" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsvIMJ2cy_dHe6BIbiwGSvlscqwT03goXqeR5sNlztW5OuaqWz-hyk7SPLKB7Tcj48Pc3XuDJzplxkTvBoEc7UNuwu0uJBMfo96tZyTFUGQxCKgE8Fkk0RymMgTVpc9DlCrb4bJXN6wiBm5EPIfed9u-HKdAW_MdwBcPJ0G5nqY4A9uNJA_qNb5lyHhX1k/w777-h267/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Comparado aos antigos treinadores biplanos anteriores, o Fairchild PT-19 pode ser considerado um divisor de águas, pois pela primeira vez no estágio de treinamento básico os cadetes tinham acesso a uma aeronave de bom desempenho em altas velocidades e o carregamento das asas aproximava-se mais do das aeronaves de combate, com as características de voo exigindo mais precisão e cuidado, resultando assim na formação das habilidades e melhor rendimento dos alunos. Desta maneira ao longo do conflito, o PT-19 realmente faria jus ao seu apelido, o "Berço dos Heróis". Suas principais virtudes estavam baseadas em sua simplicidade, baixo custo de aquisição e operação além de confiabilidade e segurança em voo. Vale citar que os Fairchild PT-19 foram a principal aeronave de treinamento das Mulheres Pilotos de Serviço da Força Aérea - WASP (Women's Airforce Service Pilots), organizações civis destinadas especificamente a formação de aviadoras, principalmente entre os anos de 1942 a 1944, liberando assim os homens para atuar nas missões de combate. Suas características positivas como treinador básico seriam notadas por outros países, sendo inclusive produzido sob licença no Canada e Brasil, com o objetivo de se desafogar as linhas de produção norte-americanas durante o conflito. Ao todo seriam entregues 7.742 unidades dispostas em dez versões, que seriam empregadas pelas forças aéreas dos. Estados Unidos, Canada, Brasil, Chile, China, Colômbia, Equador, Haiti, Índia, México, Nicarágua, Noruega, Paraguai, Peru, Filipinas, África do Sul, Rodésia, Reino Unido, Venezuela e Uruguai. Mesmo após sua aposentadoria no final da década de 1940, um número substancial encontraria seu caminho no meio civil, atualmente existem ainda centenas de aeronaves em condições de voo sendo mantidas por museus ou colecionadores. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Força Aérea Brasileira.</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">No início da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano passaria a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo (Alemanha – Itália – Japão). Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Além destas possíveis ameaças, geograficamente o litoral do mais se mostrava estratégico para o estabelecimento de bases aéreas e operação de portos na região nordeste, isto se dava, pois, esta região representava para translado aéreo, o ponto mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim a costa brasileira seria fundamental no envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego nos teatros de operações europeu e norte africano. Este cenário demandaria logo sem seguida a um movimento de maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar denominado como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, que neste período estavam à beira da obsolescência tanto em termos de equipamentos, armamentos e principalmente doutrina operacional militar. Os termos garantidos por este acordo, viriam a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Estes recursos seriam vitais para que o país pudesse estar capacitado para fazer frente as ameaças causadas pelas ações de submarinos alemãs a navegação civil e militar que se apresentavam no vasto litoral do país. A participação brasileira no esforço de guerra aliado seria ampliada em breve, com o envio de um contingente militar para atuação no front europeu. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No que tange a arma aérea, a recém-criada Força Aérea Brasileira, era a arma que mais necessitava de modernização, pois dispunha em sua frota aeronaves já obsoletas, carecendo inclusive de aeronaves de treinamento básico e avançado, o que não lhe permitir formar quantitativamente e qualitativamente pilotos militares, necessidade fundamental para a preparação de uma arma aérea forte e eficiente. Em termos de aeronaves de treinamento, estavam disponíveis limitadas quantidade de aeronaves dos modelos Stearman Boeing A75 - A76 e B76, De Havilland DH-60T Moth Trainer, De Havilland DH-82 Tiger Moth, Focke-Wulf FW-44J Stieglitz e pouquíssimas aeronaves modernas como os North American BT-9 e NA 72. Este cenário começaria a ser revertido a partir de meados do ano de 1942, pois o programa de apoio militar norte-americano previa a entrega de grandes quantidades de aeronaves de treinamento básico e avançado, que seriam fornecidos em lotes. Neste pacote inicial estavam dispostas cem células novas de fábrica do modelo Fairchild PT-19 Cornell, que deveriam ser empregados em tarefas de instrução básica. Já o o desafio de trazer estas aeronaves ao Brasil seria de grande complexibilidade, pois o intensificar da batalha do Atlântico com a crescente ameaça dos submarinos alemães e italianos, neste período inviabilizava o transporte das aeronaves desmontadas por via marítima. Seria então decidido que todas as aeronaves seriam trazidas em voo, dos Estados Unidos desde a sede do fabricante até o Brasil, por oficiais da Força Aérea Brasileira. Sem dúvida, isso significava que tais oficiais iriam cumprir uma missão do mais alto risco. Na década de 1940, existiam poucos campos de pouso na América Central e na região norte da América do Sul. Auxílios-rádio à navegação e infraestrutura de apoio logístico e de manutenção, então, eram praticamente inexistentes. Além disto a aeronave por ser destinada ao treinamento primário não era apropriada para uma viagem tão longa e perigosa, pois além de serem construídos em madeira, os Fairchild PT-19 Cornell apresentavam cockpits abertos e desconfortáveis, com este fato agravado por sua pequena autonomia. Estas restrições seriam agravadas ainda pequena autonomia, e como fator complicador, seu motor ranger L-440, de seis cilindros invertidos consumia grande quantidade de óleo lubrificante, e este item poderia ser realmente escasso em termos de reabastecimento durante a jornada devido à falta de infraestrutura aeroportuária citada anteriormente. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="1703" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFnNpQTB1joIBTuZK9z7FVxHWYK0W-umLYbHFmfmz8C2SJUHGI_ZkxC_0rD_C4RaSXpA312m0sSxJxDuK4yVqkj2FfLSm3wGByjebg3J8SAybmi2d-uXmoPZwtLWeOW0ZhgND3cOZAAN8xb2mXyTcYBn9nEm-210rza-vXqyqebjNZ3cVUBE2X1S9ARj3V/w775-h265/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Assim os aviões, recebidos na fábrica na cidade de em Hagerstown, Maryland, eram geralmente reunidos em grupos de cinco aeronaves, cada uma das quais pilotada por um único oficial aviador. Na nacele dianteira, seria instalado um tanque suplementar de combustível, para aumentar o alcance do pequeno avião. Para cada uma das primeiras esquadrilhas, era incorporado um avião Fairchild UC-61, monomotor de asa alta e com capacidade de quatro tripulantes. Nesse avião, viajavam o comandante da esquadrilha, o sargento mecânico e um piloto reserva. A quantidade de bagagem que cada avião trazia era mínima, devido à necessidade de se trazer várias latas de óleo lubrificante para os Ranger L-440. Entre julho e agosto de 1942, trinta Fairchild PT-19 foram trazidos em voo, desde Hagerstown até o Campo dos Afonsos, através da América Central continental e do litoral da América do Sul, pois era praticamente impossível, naquela época, sobrevoar a região Amazônica pelo interior. Essas primeiras esquadrilhas fizeram um voo realmente épico. Como o Brasil já estava praticamente às portas da guerra, não havia como esperar que a época das chuvas passasse. As condições meteorológicas, eram horríveis. Enquanto as aeronaves voavam acima do território dos Estados Unidos, o ar era quente e seco, e a névoa seca dominava amplas regiões. A partir da América Central, o ar era sempre muito úmido, com formação frequente de Cbs (cumulus nimbus) e muitas pancadas de chuva, até o Rio de Janeiro. Os pilotos voavam com capacetes de couro e óculos, nos cockpits abertos. Nos Estados Unidos, era possível obter-se previsões meteorológicas da etapa seguinte, mas do México e da América Central em diante, os pilotos decolavam sem ter a menor ideia das condições que iriam enfrentar. Os campos de pouso eram distantes entre si, e havia poucos campos intermediários de apoio. Na maioria dos casos, depois de percorrida metade da distância em cada etapa, era impossível voltar, e o avião tinha que seguir em frente obrigatoriamente, pois não havia combustível suficiente para o regresso. </span>Já os oficiais do Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC), ao tomarem conhecimento da intenção dos pilotos brasileiros de levarem os Fairchild PT-19 em voo para o Brasil, fizeram sombrias previsões de que pelo menos 40% dos aviões ficariam pelo caminho, pois as condições eram imprevisíveis e as aeronaves não eram dimensionadas para este tipo de deslocamento de longa distância. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Embora o risco da viagem fosse óbvio, houve problemas de diversa ordem, com várias aeronaves realizando pousos emergências em praias, à espera de condições meteorológicas mais favoráveis. Apesar de todos os prognósticos negativos, só houve uma perda de vida em todas as viagens durante esta megaoperação de translado aéreo: o Primeiro-Tenente Aviador QO Auxiliar Kenneth Lindsay Molineaux, acidentou-se com o seu Fairchild PT-19 quando sobrevoava o Território do Amapá, sob forte chuva. O seu avião chocou-se com as árvores, sendo totalmente destruído. Além dessa aeronave, houve somente mais duas perdas de aviões Fairchild PT-19, mas ambos os pilotos sobreviveram. Isso dá um índice de perda de menos de 3 % do total de cento e seis aeronaves, que foram transladadas em voo dos Estados Unidos ao Brasil, durante toda a Segunda Guerra Mundial. Os motores Ranger L-440 por sua vez, revelaram-se extremamente confiáveis, ocorrendo relativamente, pouca incidência de panes de motor. As perdas de outros tipos de aeronaves em outros traslados seriam ainda menores, furando as terríveis previsões iniciais dos oficiais norte-americanos. Esses primeiros voos eram feitos em 46 etapas, da fábrica até os Afonsos: Hagerstown, Washington, Greensboro, Atlanta, Mobile, New Orleans, Beaumont, San Antonio, Brownsville, Tampico (México), Vera Cruz, Minatitlan, Tapacula, El Salvador, Manágua (Nicarágua), San Jose da Costa Rica, Golfito, David, Rio Hato, Turbo (Colômbia), Barranquilha, Maracaibo (Venezuela), Coro, La Guaíra, Barcelona, Ciudad Bolivar, Tumereno, Georgetown (Guiana Inglesa), Panamaribo (Guiana Holandesa), Caiena (Guiana Francesa), Oiapoque (Brasil), Amapá, Macapá, Belém, Bragança, São Luiz, Parnaíba, Fortaleza, Mossoró, Natal, Recife, Maceió, Salvador, Ilhéus, Caravelas, Vitória, e, finalmente, Rio de Janeiro (Campo dos Afonsos). Essas etapas eram cumpridas, normalmente, com 110 horas de voo, quinze mil quilometros, percorridos e em 25 dias de missão. A partir de 1943, a viagem ficou mais curta, pois todos os aviões destinados ao Brasil passaram a ser entregues em Kelly Field, em San Antonio, Texas. Logo da chegada das primeiras esquadrilhas, os Fairchild PT-19 Cornell foram direcionados a Escola de Aeronáutica (EAer) baseada no Campo dos Afonsos na cidade do Rio de Janeiro, onde passariam a ser empregados no estágio básico de treinamento dos futuros pilotos da Força Aérea Brasileira, substituindo de imediato as antigas aeronaves herdadas a Aviação Militar e da Aviação Naval. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1706" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFnsO93_fNinTe28CeOZl1hYHyzB6pzbkTtUKaP9t77PMc-g1iAp9xMSPunF6o8fhc_nlDtcyXdJb_dVGpSw9q8_UtSU49Rfk8S08R46wvCbx2jfalR-Pv0xbm-nC_RHRdp2X7cz_0FIQZ9WRm1jTMOw-O2St46MjQAd0y5GVXGWSShDPzwIou-35o3kFQ/w775-h266/PT-19%20FAIRCHILD%20M62%20CORNELL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">A exemplo do ocorrido junto as instituições de ensino do Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC), os treinadores Fairchild PT-19 longo conquistou a confiança de alunos e instrutores brasileiros, despertando assim o interesse do Ministério da Aeronáutica (MAer) na aquisição de mais células da aeronave. Negociações sobre este tema junto ao governo norte-americano, resultariam na obtenção de uma licença para a produção desta aeronave no país, com este programa sendo direcionado as instalações da Fábrica do Galeão no Rio de Janeiro. Este programa incluía vinte aeronaves pré-série a serem montadas no país com componentes totalmente importados, já os lotes subsequentes passariam a adotar gradativamente um maior conteúdo nacional, objetivando a exceção do motor Ranger L-440, perfazer o maior percentual de itens produzidos no país. Após ajustes de ferramental e processos, sua produção teria início em 1944, com este programa se estendendo até meados do ano de 1947 sendo entregues duzentas e trinta e quatro aeronaves que foram designadas localmente como 3-FG (modelo 3 Fábrica do Galeão). Uma solução local seria implementada nos anos seguintes, com a adoção de uma cabine fechada, com estas células sendo designadas como T-19. Ao longo de toda sua carreira, os Fairchild PT-19 e PT-3FG seriam responsáveis pela formação de mais de dois mil e quinhentos pilotos brasileiros, mas em meados da década de 1950 ficava clara a necessidade de substituição da aeronave por modelos mais modernos. Esta demanda levaria a criação de um programa de produção sob licença de um novo treinador primário, que resultaria no contrato para a produção do modelos holandeses Fokker S.11 e S.12. O avançar deste projeto determinaria a partir de 1956, o início de um processo de retirada gradual dos Fairchild PT-19, que seria encerrado em 1963, neste momento as células me melhor estado de conservação seriam transferidas para o Departamento de Aviação Civil (DAC) a fim de serem doadas a aeroclubes espalhados pelo país. Cabe ao Fairchild PT-19 e PT-3FG a marca de ser a aeronave militar empregada em maior número na Força Aérea Brasileira, atingindo a cifra de quatrocentas e quatro células incorporadas. </span></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o Fairchild PT-19B "FAB 0310" pertencente a Escola de Aeronáutica (EAer), fizemos uso do kit em resina na escala 1/48 do fabricante GIIC Models. Modelo este que apresenta facilidade de montagem e opções de detalhamentos interessantes, procedemos como alteração apenas a inclusão dos tripulantes. Empregamos decais confeccionados pela GIIC Models, com numerais que permitem montar três aeronaves. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPpR3sqclb-VOBQ9i9rJtsyH8cZAJxlIa4qcJKrDrmuthOahyKOzGSzyLRTn0NpNILsO6OANG0D0Jf8oOxsVE4687Ka0rQRtr2wJgxhfQYXbKFKsRjLCJ2Fjm5vvPx0gQP6oc5CZM0T3MTI25dddYSI0tXNVdWRHK9t4353yHN0A7VoaFqpgZ0ANt9ff47/s1280/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPpR3sqclb-VOBQ9i9rJtsyH8cZAJxlIa4qcJKrDrmuthOahyKOzGSzyLRTn0NpNILsO6OANG0D0Jf8oOxsVE4687Ka0rQRtr2wJgxhfQYXbKFKsRjLCJ2Fjm5vvPx0gQP6oc5CZM0T3MTI25dddYSI0tXNVdWRHK9t4353yHN0A7VoaFqpgZ0ANt9ff47/w640-h360/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssh8VmAmiMy1VH7i3AYovaCuXZYx5VatvwKCpcFvZguF9HUZS8dvmmSlJVftq3kmXRKp1_18favWR1PGVW8Nm6Q6IWmeGJrhzOtDSDRff6d6-wGOg0f5DHttbwYaxXsCmeDhtpj_HbOLlILuk8bLPujOFFl_dIs7S6EX746zNnLHb5gOgRzH1w3Wsvqu7/s1280/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjssh8VmAmiMy1VH7i3AYovaCuXZYx5VatvwKCpcFvZguF9HUZS8dvmmSlJVftq3kmXRKp1_18favWR1PGVW8Nm6Q6IWmeGJrhzOtDSDRff6d6-wGOg0f5DHttbwYaxXsCmeDhtpj_HbOLlILuk8bLPujOFFl_dIs7S6EX746zNnLHb5gOgRzH1w3Wsvqu7/w640-h360/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o segundo padrão de aeronaves de instrução empregadas pela Escola de Aeronáutica (EAer), salientando que as primeiras células recebidas ostentavam um padrão de pintura em metal natural. Ja todas as aeronaves produzidas no Brasil receberam este esquema de pintura. Registros fotográficos apresentam pequenas alterações neste padrão, como a inclusão de identificação numérica de esquadrilhas de adestramento e marcações tipo "Shark Mouth" (bocas de tubarão).</div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-2euTb2EsKNi9UcuUOaX_aBzGgyfQ2husPDoaetQ5Rx5LsKFlIpYoR4ArEEJ8yInFDfvkf5Pn9qx64WxNXQxERif4QCQ7diu7qFxtEQRNzFBVLsbkQC2nFk01ouDvIP_oMoRCLLknlsePseQaeGJR3mGbmbHdNvrsKoWm4w8Im3zJxkf4Iu4FFbf-Sqp/s1280/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ-2euTb2EsKNi9UcuUOaX_aBzGgyfQ2husPDoaetQ5Rx5LsKFlIpYoR4ArEEJ8yInFDfvkf5Pn9qx64WxNXQxERif4QCQ7diu7qFxtEQRNzFBVLsbkQC2nFk01ouDvIP_oMoRCLLknlsePseQaeGJR3mGbmbHdNvrsKoWm4w8Im3zJxkf4Iu4FFbf-Sqp/w640-h360/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIa5nPjeLdB_cutvO6qz59pzXKJD32MRj1P0cJ0oTehSNmULLE4588zypEH04WL5-AJreXtZkCfN7uaXOi2Apq2k0JW6VjAwYeNw1REQ9bFRYLtQMWzZ-g5qGRC-YDuXFt-2C2JspKPjr3NXpNFHR6VILr18nr5WMIHV-1x0QTKMV4sGSN78qtSxrgEBmK/s1280/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIa5nPjeLdB_cutvO6qz59pzXKJD32MRj1P0cJ0oTehSNmULLE4588zypEH04WL5-AJreXtZkCfN7uaXOi2Apq2k0JW6VjAwYeNw1REQ9bFRYLtQMWzZ-g5qGRC-YDuXFt-2C2JspKPjr3NXpNFHR6VILr18nr5WMIHV-1x0QTKMV4sGSN78qtSxrgEBmK/w640-h360/PT-19%20FAIRCHILD%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJD3Sebp_rXbDFWQraFCZXDnQNX6v9o7THIndnQL_EicpRNhfd3QXDc-OfUvGgTRCkXP90jM7CdhN4My43W4BZsXzRpxbRcjlqcMvOwpV76cuIn3jduPK4pa6FoIdVPNQyfIOWB0YMCNh7ddnVG3YFmKCoSoX7XmLzjbjxRtMo7TdzfwfUFhYTUiFFvO38/s640/Cores%20%20%20Federal%20Standart.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="85" data-original-width="640" height="86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJD3Sebp_rXbDFWQraFCZXDnQNX6v9o7THIndnQL_EicpRNhfd3QXDc-OfUvGgTRCkXP90jM7CdhN4My43W4BZsXzRpxbRcjlqcMvOwpV76cuIn3jduPK4pa6FoIdVPNQyfIOWB0YMCNh7ddnVG3YFmKCoSoX7XmLzjbjxRtMo7TdzfwfUFhYTUiFFvO38/w640-h86/Cores%20%20%20Federal%20Standart.gif" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 8.75pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 8pt;">Bibliografia :</span></b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: 8.75pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">- Fairchild PT-19 - Wikipedia - http://en.wikipedia.org/wiki/Fairchild_PT-19</span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt;">- História da Força Aérea Brasileira, Prof Rudnei Dias Cunha- </span><span style="color: black;"><a href="http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: black; font-size: 7.5pt;">http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html</span></a></span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: black; font-size: 10pt;"><br /></span><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt;">- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015 Jackson Flores Jr</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt;">- Fairchild M-62 Cornell | Fábrica do Galeão – Brasil - https://www2.fab.mil.br/musal/</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 12px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt;">- A grande epopéia dos PT-19 - https://culturaaeronautica.blogspot.com/2010/12/grande-epopeia-dos-pt-19-da-fab-25-dias.html</span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-38381405660236356682024-02-23T14:40:00.002-03:002024-02-23T14:40:15.869-03:00Unimog 4X4 Série U no Brasil<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6d_cZHmdiRKqgWgZiwio4ogcaYMoqrAnWE5JODg916Esybrfi_6LdcTOXbQ9AM6jmR1a_nhWak3LJavc6jCR3F76MkZGLAILj2TSJYI4kDaWt5tXe6ctzgC4EAqW03BYapNdHoFJ1eNnMiOuyL_Vs1P7sr3lm8270chQznpvHxoAJ4cmWbKs_n4-z_Ozm/s960/UNIMOG%20Unimog%20U-100,%20U-405,%20U-300%20U-5000%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6d_cZHmdiRKqgWgZiwio4ogcaYMoqrAnWE5JODg916Esybrfi_6LdcTOXbQ9AM6jmR1a_nhWak3LJavc6jCR3F76MkZGLAILj2TSJYI4kDaWt5tXe6ctzgC4EAqW03BYapNdHoFJ1eNnMiOuyL_Vs1P7sr3lm8270chQznpvHxoAJ4cmWbKs_n4-z_Ozm/s16000/UNIMOG%20Unimog%20U-100,%20U-405,%20U-300%20U-5000%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Há mais de um século, os engenheiros alemães Gottlieb Daimler e Carl Benz construiriam paralelamente os primeiros automóveis motorizados funcionais do mundo. O pioneirismo desses homens faria com que colecionassem outras conquistas, como a construção do primeiro ônibus, do primeiro caminhão com motor a gasolina e do primeiro caminhão a diesel do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, a empresa teria grande participação no esforço de guerra alemão, produzindo desde veículos componentes diversos e motores de aviação. Após o término do conflito, a economia alemã seria imersa em uma profunda crise econômica, que impactaria diretamente nas vendas de veículos novos. Neste momento apenas marcas fortes produzidas por empresas com solidez financeira seriam capazes de sobreviver a este cenário caótico, e muitas delas viram-se forçadas a participar de cooperativas ou processos de fusão. Assim neste movimento, as montadoras Daimler-Motoren-Gesellschaft DMG e a Benz & Cie, decidiriam se unir em um esforço conjunto de administração e cooperação tecnológica, padronizando assim seus projetos, processos de produção, gestões comerciais e administrativas. Apesar de comercializar seus modelos de automóveis em conjunto, ainda mantinham suas respectivas marcas originais, porém em seguida assumiriam uma identidade industrial e comercial única, nascendo assim a Daimler-Benz AG. Seu logotipo a icônica estrela de três pontas, seria desenhada por Gottlieb Daimler, em que cada ponta representava o ar, a terra e o mar mostrando que os motores desenvolvidos e produzidos por esta empresa se adaptavam a estes três modais de transporte. Em meados da década de 1930, as vendas da empresa seriam fortemente impulsionadas pela recuperação econômica do país, bem como pelo grande número de demandas governamentais, destinadas ao ambicioso programa de rearmamento alemão. Seu portfólio original de automóveis e caminhões seria ampliado passando a empresa a produzir motores aeronáuticos, barcos, aeronaves e diversos componentes mecânicos, se tornado um assim dos mais importantes fornecedores estratégicos da máquina de guerra da Alemanha Nazista. Após o encerramento da Segunda Guerra Mundial, suas plantas industriais seriam reconstruídas (pois foram alvo de incessantes bombardeios nas últimas fases da guerra) em cooperação com ingleses e norte-americanos, em um esforço para a recuperação econômica do país. O processo de reconstrução estrutural do país que fora maciçamente destruído, demandaria um grande mercado de veículos utilitários de todos os portes, e neste contexto a empresa vislumbraria uma oportunidade única de mercado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Desta maneira, a Daimler-Benz AG passaria a concentrar seus recursos e esforços no segmento caminhões de pequeno e médio porte, fazendo uso de projeto desenvolvidos originalmente durante a década de 1930, que logo iriam obter grande sucesso comercial não só na Alemanha, mas também em toda a Europa, resultando em uma grande econômico para a montadora. Em termos de novos projetos, logo em 1945 a equipe de engenharia da montadora se concentraria em desenvolver um caminhão leve com atendendo ao conceito de um “Veículo de Aplicação Universal”, com esta busca resultando em uma sinergia com a empresa Erhard & Söhne GmbH que neste momento estava empenhado em criar um caminhão desta mesma categoria. Neste momento o renomado engenheiro Hans Zabel da montado passaria a capitanear estes trabalhos. Este conceito resultaria em uma versátil família de veículos para operação fora de estrada principalmente para aplicação agrícola, em um papel mais polivalente que o tratores tradicionais. Seu projeto teria início no outono de 1945, e envolveria o desenvolvimento de um veículo com tração traseira e tração dianteira comutação, com rodas de tamanho igual, a fim de ser conduzido em estradas em velocidades mais altas do que tratores agrícolas padrão. Seu elemento de design característico estava baseado em chassi, uma estrutura de escada flexível com saliências curtas, e eixos de portal de feixe surgidos com um tubo de torque central e links transversais. Devido a esta configuração, seus pneus ficariam posicionados abaixo do centro do eixo, concedendo ao veículo uma alta distância do solo sem a necessidade do emprego de pneus grandes, porém como ponto negativo este sistema limitaria, no entanto, sua capacidade de carga. Este processo concederia ao caminhão, um nível de torque que permitiria um deslocamento de ângulo de eixo de até 30°, dando aos pneus uma ampla gama de movimento vertical para permitir que o caminhão dirija confortavelmente sobre terrenos extremamente irregulares, mesmo pedregulhos de um metro de altura. Os primeiros resultados práticos deste projeto começariam a se materializar a partir de agosto de 1946, com a apresentação de um primeiro protótipo funcional (que seria muito semelhante em termos de design ao modelo de produção em série) que, no entanto, ainda seria equipado com um motor a gasolina, pois o desenvolvimento do motor diesel não estava ainda totalmente concluído. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1712" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFMou50S0LCYf_kk9MvtlgBeI2z_ZuFap5YOYDQlkzRwOmAwj6kZ8hQDFN3frQVk0n4gkYNM34pEV_REsR2COQresNk0xXtRktYpQv4cjUypyeHhgy-gwLHGo4aRMwWP7F_qpmUVnmykQLC5p4XwR2Tclq5cD2O1SjENAh9vBGfijN8mdeaGNvXh8C1-kv/w774-h267/UNIMOG%20U-100%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="774" />Em 20 de novembro do mesmo ano, seu nome comercial ‘Unimog” seria oficialmente revelado ao mercado, representando o acrônimo em alemão para "Universal-Motor-Gerät" que poderia ser interpretado em um contexto geral como dispositivo, máquina, instrumento, engrenagem e aparelho. Sua fabricação em série estava prevista para ser iniciada a partir de abril de 1947, e curiosamente este processo seria destinado a planta industrial da Boehringer Ingelheim, uma vez que por um lado a Erhard & Söhne GmbH não dispunha naquele momento de uma adequada capacidade de produção, e por outro pela interdição imposta pelos Aliados no pós-guerra, que impedia a Daimler-Benz AG de produzir veículos fora de estrada. Atendendo ao cronograma previsto, em maio de 1947, os primeiros caminhões de série, já equipados com o confiável motor a diesel Daimler Benz OM636 de 25 hp, começariam a ser disponibilizados no mercado doméstico alemão. Rapidamente o ‘Unimog” conquistaria um grande número de clientes, passando largamente a ser empregado em fazendas agrícolas, onde suas qualidades de utilização em ambiente seriam confirmadas com mérito, contribuindo inclusive para o aumento da produção agrícola do país naquele momento. No início do ano de 1951, seriam levantadas as restrições de produção de veículos fora de estrada, levando assim a Mercedes-Benz AG a assumir a produção integral da família Unimog em sua planta industrial de Gaggenau. Neste momento o modelo passaria a usufruir de uma importante rede de distribuidores fora da Alemanha, incrementando sensivelmente seus volumes de vendas. O modelo passaria por diversas melhorias e aperfeiçoamentos durante sua primeira década, evoluindo de um pequeno caminhão agrícola com teto lona (Boehringer Unimog 70200) para veículo mais complexo. Esta linha evolutiva pode ser exemplificada pela versão S-404 Series, lançada em 1955 que apresentava como principais características uma maior distância entre eixos e grupo propulsor mais potente. Esta nova plataforma também seria empregada para o desenvolvimento da primeira variante moderna produzida para fins militares, com o objetivo de potencializar sua vocação original para operação em quaisquer tipos de terreno, características muito necessárias no ambiente militar. Oficialmente, o Unimog nunca foi originalmente destinado a ser um veículo militar, na verdade, a permissão concedida para sua produção pelo comando Aliado das Forças de Ocupação da Alemanha, somente foi dada com o compromisso de seus fabricantes, que este caminhão jamais teria qualquer proposito de emprego desta natureza. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto este cenário começaria a mudar a partir de 1956, quando quarenta e quatro Unimog 70200 foram adquiridos pelos Exército Suíço (Schweizer Armee) para serem empregados como tratores de engenharia de combate. Seu desempenho em campo se mostraria tão positivo, que levaria o governo daquele país a encomendar mais de quinhentos caminhões, agora do modelo Unimog 2010, permanecendo em uso até o ano de 1989. Estes relatos positivos. No início da década de 1950, oficiais do Exército Frances (Armée de Terre) pertencentes as Forças Aliadas de Ocupação da Alemanha, presenciariam a operação em capo dos primeiros modelos deste veículo, demonstrando grande interesse em seu potencial operacional. Estudos seriam realizados levando em 1957 a aquisição de mais de uma centena de caminhões Unimogs dispostos nas versões U-2010 e U-401. Estes contratos de exportação despertaria o interesse do Exército Alemão (Deutsches Heer), levando o comando das Forças Armadas (Bundeswehr), a solicitar a montadora o desenvolvimento de uma versão totalmente militarizada. Seus parâmetros de projeto definiam um caminhão de pequeno de porte de 1,5 toneladas, capaz de transportar de dez a doze soldados totalmente equipados, a uma velocidade de até 90 km/h em terrenos regulares. Assim no início do ano de 1958, a Mercedes Benz AG, apresentaria logo em seguida uma proposta que se materializaria no modelo Unimog 404 ou Unimog S, com vários protótipos sendo produzidos para testes de campo. O modelo seria aceito para uso imediato, e durante os anos seguintes se tornaria um veículo padrão desta categoria para o emprego junto aos países da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), sendo entregues mais de sessenta mil caminhões entre os anos de 1955 e 1980. Com a introdução do modelo Unimog 406 em 1962, a montadora lançaria as bases para uma família completamente nova deste caminhão, sendo compostas pelas versões 403, 406, 413, 416, 419 421, 426 e 431, sendo produzidos com três diferentes distâncias entre eixos (2.380 mm, 2.900 mm, 3.400 mm). Em termos de motorização eram oferecidos os modelos a diesel reto OM 314 e OM 352 com injeção direta, variando de variando de 54 DIN-PS a 110 DIN-PS (40 kW – 81 kW). As séries Unimog light 421 e 431 compartilhariam sua motorização e design de quadro com a série 411 e de cabine com a série 406. Em 1975 seria lançado o Unimog Série 425, primeiro modelo pesado da família, apresentando pela primeira vez a cabine avançada, que ainda é uma característica de design até a atualidade. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="792" data-original-width="1702" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdlp7heH_Mq8iJI0ugEj2-qJTR4-8slTS-C4yxGn37aLmpqfn0Tb_tXoXIzQWYP3PlntEu9XAvcXNsqlBmP-xtxOJF72QCMQZ8Xzo9Rc4uNtf2UXX9WHNxqO7t9M2qnUJXz4ukjqn-jzSAqcnkuNVgRAdCcEfhf-tAJFq2X_2xjVPsPhyz4sbntjRg5f8c/w773-h360/UNIMOG%20Unimog%20U-100,%20U-405,%20U-300%20U-5000%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="773" />Apesar de todo este êxito, na primeira metade da década de 1980, suas vendas entrariam em declínio, levando a montadora a buscar uma estratégia que revertesse este quadro tornando o modelo mais rentável, culminando no programa "Unimog-Program 1988". Neste contexto seriam lançadas as novas séries 407 Leve e 417 Média, que se destinavam a substituir as variantes mais antigas derivadas do modelo Unimog 406. Apesar deste revés o modelo segue em uso em muitas forças armadas ao redor do mundo, sendo empregados como veículos de transporte de tropas, tração de artilharia, ambulâncias, cisternas, bombeiros, tanque de combustível, socorro e centros de comando móveis equipados com equipamentos de comunicações militares ou guerra eletrônica, com esta última aplicação com base no modelo 419, sendo largamente empregada pelo Exército dos Estados Unidos(US Army) e pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (US Marine Corps). Seus maiores usuários militares podem ser representados pelas forças militares da Argentina, África do Sul Bélgica, Brasil, Dinamarca, Hungria, Irlanda Indonésia, Portugal, Finlândia, Lituânia, Letônia, Nova Zelândia Grécia, Chile, Bolívia, México, Mongólia, Paquistão, Turquia, Rodésia, Cingapura, Alemanha, França, Suíça, Suécia, Luxemburgo e China. Novas versões seriam desenvolvidas nas décadas de 1990 e 2000, com sua produção atingindo até o ano de 2022 a casa de mais de trezentos mil caminhões. A Argentina seria o primeiro país a fabricar o modelo fora da Alemanha, com os caminhões sendo montados na planta da da Mercedes-Benz Argentina SA do distrito de Gonzalez Catán, nos arredores da cidade de Buenos Aires até fins do ano de 1968. Novas versões seriam desenvolvidas nas décadas de 1980, 1990 e 2000, com sua produção atingindo a casa de 300.000 unidades. Em fins do ano de 2003, a linha de montagem seria transferida para a planta de Wörth am Rhein da Mercedes-Benz-LKW-Montagewerk, passando a disponibilizar versões mais atualizadas com cabines redesenhadas e novos motores, para atender aos padrões de emissão de poluentes nas normas previstas pelo programa Euro VI, permitindo assim que estes novos veículos possam se manter em operação pelas próximas décadas em todo o mundo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Durante as décadas de 1940 e 1950 prevaleceria nas Forças Armadas Brasileiras a hegemonia norte-americana em termos de caminhões militares, trazendo grade capacidade operacional. Durante a década seguinte o alto grau de desgaste e indisponibilidade desta frota, levaria a medidas paliativas como a aquisição de caminhões militarizados de produção nacional como os Ford F-600, Chevrolet Brasil, FNM D-11000 e Mercedes Benz LP 321. Apesar de atender a contendo as demandas básicas de transporte de carga e pessoal, faltavam ainda veículos com carrocerias customizadas para o emprego em tarefas especializadas, modelos estes neste momento não oferecidos pelas montadoras nacionais. Assim no início da década de 1960, este contexto abriria caminho para aquisição de veículos especializados e equipamentos militares disponibilizados no mercado internacional de defesa. Neste esforço em 1959, o comando de material do Ministério da Aeronáutica (MAer), iniciava estudos visando a aquisição de um pequeno lote de caminhões na configuração de veículo bombeiro, para o emprego em suas bases aéreas, buscando substituir modelos similares e já obsoletos incorporados durante a Segunda Guerra Mundial. Os estudos iniciais analisariam as possíveis opções quanto a customização de modelos produzidos nacionalmente, porém seus parâmetros operacionais não atenderiam as especificações exigidas, neste momento os olhares se debruçariam entre fabricantes europeus. Entre as propostas analisadas destacava-se a apresentada pela montadora alemã Mercedes Benz AG, envolvendo o modelo Unimog Série S-404 Bombeiro. Tratativas seriam realizadas, resultando na celebração de um contrato para o fornecimento de trinta caminhões, que passariam a ser entregues em meados do ano de 1962. Seu emprego operacional logo renderia grandes elogios por seus usuários, levando nos anos seguintes a aquisição de mais lotes destes caminhões, agora dispostos nas versões de Posto de Controle de Rádio, Posto de Radar e transporte de pessoal, com este último modelo sendo destinado a dotar os Batalhões de Infantaria da Aeronáutica (BInfA). Durante a década de 1980, novos lotes de caminhões Unimog na versão bombeiro e de transporte geral, seriam adquiridos pela Força Aérea Brasileira, com estes se mantendo em uso até o ano de 2008. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O excelente desempenho do Unimog S-400 e S-404 principalmente em ambientes fora de estrada quando em serviço junto aos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica (BInfA), levaria o comando da Diretoria de Material do Exército Brasileiro a analisar a possível aquisição de caminhões desta família. Após breves negociações seria celebrado um contrato envolvendo vinte caminhões configurados na versão básica de transporte de carga e pessoal, com estes passando a ser recebidos no início do ano de 1967. Em operação seriam destinados inicialmente ao 22º Batalhão Logístico Leve (2ª Cia L Mnt) – Batalhão Coronel Amadeu de Paula Castro baseado na cidade de Barueri - SP. No ano seguinte mais quarenta caminhões seriam incorporados para emprego junto a demais batalhões de logistica e infantaria do Exército Brasileiro. Novamente os excelentes resultados recebidos em serviço culminariam na encomenda de mais lotes destes modelo, para operação junto aos Grupos de Artilharia de Campanha de Selva (GAC Sl), passando a ser responsáveis por tracionar e transportar morteiros pesados de 120 mm. No início da década de 1980, seriam incorporados mais oitenta caminhões Unimog para serem empregados junto aos Grupamentos de Artilharia Leve de Campanha (GAC L), onde passariam a ser responsáveis por tracionar os novos obuseiros leves italianos Oto Melara M-56 105 mm. Em 1992 seria iniciada a implementação do Sistema Tático de Comunicações (SISTAC), que compreendia o conjunto de pessoal e meios de comunicações orgânicos de determinado escalão, desdobrados para apoiar em comando e controle as tropas em operações. Este sistema móvel deveria contemplar caminhões configurados para o transporte de “shelters destinados a operar uma rede integrada de comunicação digital multisserviços, capaz de fornecer serviços de voz e dados, em claro e criptografados, e também a interface com redes externas e com sistemas de rádio convencionais. Para esta tarefa seria selecionado o caminhão Unimog 100L/38, que a partir de 1998 passariam a equipar inicialmente o 1º Batalhão de Comunicações de Santo Ângelo, no estado do Rio Grande do Sul. A partir desta década o modelo Unimog 1300L/38 passaria a ser o mais comum da família em serviço no Exército Brasileiro. O último lote incorporado em 2010 compreenderia seis unidades destinadas ao 1° Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (GAC Sl) baseado na cidade de Marabá - PA. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1712" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAen52LTasXmhmnyCfbnxGrLS1AbePlHDYUz6Cw6vk81vQ5gH8RDQXC1dP3Qs37D4ayV09qgQ05-ETF1rKZz6NPQ4AQxdl6o4mwezUBUB2lG10iKAb0GV0fIKn_epBE0YOEjYlSE18UI2wzjn7jO2bbrMacUoin1C-m_jCOmjNyxXM3kvARYysRZJYV6o2/w777-h268/UNIMOG%20Unimog%20U-100,%20U-405,%20U-300%20U-5000%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Logo em seguida, a Marinha do Brasil se tornaria o terceiro usuário da família Unimog, com este processo sendo deflagrado em fins da década de 1980, mediante ao lançamento de uma concorrência, visando a aquisição de mais de uma centena de caminhões leves com tração 4X4 para o emprego junto ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Dentre as diversas propostas apresentadas se destacaria a da montadora alemã Mercedes Benz AG, detentora implacável liderança mundial neste segmento de veículo, resultando no ano de 1989 na celebração de um contrato envolvendo a aquisição de cento e quarenta oito caminhões dispostos nas versões de Transporte não Especializado (TNE), TNE c/guincho, Transporte Especializado (TE) Frigorífica, Munk (guincho hidráulico), Cisterna Água, Cisterna Combustível e Especial Socorro. Em comum estes modelos compartilhariam a plataforma do Unimog U2150, equipada com o confiável motor MB OM 366 LA Diesel com seis cilindros em linha direta de injeção, turbo compressor e refrigeração a ar. Em dezembro de 1999 seria recebido o primeiro lote de viaturas num total de trinta e nove unidades, as unidades restantes, seriam entregues pela montadora em lotes até o ano de 2003. As Viaturas Operativas 5 Toneladas 4x4 Unimog ao serem utilizadas como meios de apoio ao combate e de apoio de serviços ao combate, se tornariam imprescindíveis às missões desenvolvidas pelos Fuzileiros Navais, conferindo mobilidade aos efetivos dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais constituídos. Destacamos ainda o importante uso desta família de caminhões em apoio ao contingente brasileiro durante sua participação na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), capitaneada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Após receberem no Brasil o esquema de pintura com marcações das forças de paz da ONU, Unimogs dos modelos Transporte não Especializado (TNE), Cisterna Água e Cisterna Combustível seriam deslocados para aquele país no ano de 2004. Em operação estes caminhões receberiam muitos elogios, principalmente ao seu pequeno porte facilitando seu deslocamento nas estreitas ruas da periferia da cidade de Porto Príncipe. Cerca de quarenta caminhões destes três modelos, seriam alocados nesta missão atendendo a um sistema calendário de rodízio para substituição e envio ao Brasil para a realização das manutenções de grande monta. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Satisfeita com o desempenho do operacional do Unimog 2150 e U1300L, em 2010 a Marinha do Brasil efetivaria a aquisição de cento e cinquenta caminhões divididos entre os modelos Unimog 4000 e o Unimog 2450L com tração 6X6 na configuração de Veículo de Socorro sob Rodas. Estes últimos totalizavam quatro viaturas e estavam equipados como o novo motor MB OM 336 LA Turbo com 240hp, trabalhando em conjunto com uma transmissão UG 3/65 completamente sincronizada com oito marchas à frente e oito à ré. Suspensão independente nas seis rodas, eixos rígidos em versão pórtico (contramarcha de roda), bloqueadores diferenciais em todos os eixos, com molas helicoidais e amortecedores. Acionamento dos eixos traseiros com diferencial longitudinal e acionamento do eixo dianteiro e bloqueio longitudinal e transversal conectável com o veículo em movimento. Estava equipado com um sistema hidráulico de guincho e guindaste com carroceria em metal produzida na Áustria pela Fahrzeugwerk Bernard Krone GmbH & Co., empresa especializada na conversão de versões militares da família Unimog. Em operação estes veículos têm como foco o socorro a diversos tipos de viaturas que integram as forças de deslocamento rápido. A aquisição destes veículos de socorro e de toda a família UNIMOG trouxe importantes vantagens para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), tornando uma força altamente operativa come levado índice de viaturas disponíveis para atender a qualquer eventualidade que seja necessário seu pronto emprego e veio também facilitar a logística. No Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) este veículo tem como foco o socorro a diversos tipos de viaturas que integram as forças de deslocamento rápido. Infelizmente por se tratar de um modelo importado, atrasos rotineiros nos processos de importação de peças de reposição de uso frequente, geravam preocupantes problemas nos índices de disponibilidade da frota das três forças armadas brasileiras. Visando amenizar este problema, em 2016 o Centro de Coordenação da Marinha (CCEMSP), desenvolveu em parceira com indústrias automotivas brasileiras, um programa de nacionalização de componentes. Entre diversos objetivos atendidos por esta demanda estava um dos mais críticos, o sistema de freios (discos e pastilhas), que passaram a ser fabricados nacionalmente em substituição ao exclusivo sistema original militar padrão OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A conclusão deste programa traria inúmeros benefícios não só em termos de ganho de rapidez e flexibilidade logístico no processo de aquisição das peças, mas também em termos de custo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1710" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-r_IcwLX4WrHHfHDPQIrz1T-56xqiFcQ3g0GPTDOZejL1fi7MzIsQszdQrHBU96R0ALZjFuPsGJ65bYkl7iQKK2Q0E8BYgYK-YAomLgxzTn6-8mFeI-fIZb9uhHHuPopd9QmK4mksJkTC3a2AeETiGxz0Q-s9EDDdMNpxdZIPyxSYqZfWj_lcwkrmhIWe/w774-h267/UNIMOG%20Unimog%20U-100,%20U-405,%20U-300%20U-5000%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">O envelhecimento natural iria diminuir consideravelmente a frota de caminhões Unimog em serviço nas forças armadas brasileiras prejudicando gravemente sua capacidade operativa neste segmento de veículos especializados. Assim no início da década de 2010 seriam estudadas opções para o atendimento a esta demanda levando ao desenvolvimento de soluções paliativas envolvendo a aquisição de caminhões semelhantes militarizados produzidos nacionalmente pela Mercedes Benz e pela Volkswagen. No Exército Brasileiro está movimentação levaria a desativação de um grande número de caminhões da família Unimog, com muitos sendo vendidos em leiloes e arrematados por colecionadores e entusiastas. Em 24 de novembro de 2002 a Marinha do Brasil (MB) formalizaria, a compra de noventa caminhões UNIMOG 5000, junto à empresa alemã Daimler Truck AG, devendo ser recebidos em sete lotes, com o cronograma de entrega se estendendo até o ano de 2027. Cada um destes passou a ser acompanhado pela remessa de lotes de peças sobressalentes literatura técnica e treinamento para os militares do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Estes caminhões considerados como no “no estado da arte” militar são apropriados para qualquer terreno e indicados, especialmente, para as operações anfíbias, estavam dispostos nas versões de transporte de tropas e material, cisternas de água e combustível, munk frigoríficas e basculantes. Em janeiro de 2022 seriam recebidas as doze primeiras viaturas, com cinco destes destinados ao emprego no Sistema Integrado de Comando e Controle da Marinha do Brasil (SIC2MB), fazendo parte das plataformas para o funcionamento das atividades de Guerra Eletrônica (GE) e de Comando e Controle (C2). Este sistema compõe o programa estratégico ProAdsumuS da Marinha do Brasil, que tem por finalidade garantir a capacidade expedicionária de sua força, restabelecendo e ampliando as capacidades da Brigada Anfíbia, nucleada na Força de Fuzileiros da Esquadra, bem como dos Batalhões de Operações Ribeirinhas, dos Grupamentos de Fuzileiros Navais e dos Batalhões de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da Marinha. Atualmente no Exército Brasileiro ainda se encontram em operação.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Para representarmos o Unimog U-1300L "CFN 34324886” fizemos uso do kit Revell na escala 1/35, modelo este de boa qualidade, onde somente apresentamos ressalva aos pneus que são em borracha e devem ser substituídos por similares em resina. Empregamos decais presentes no set " Forças Armadas Brasileiras" impressos pela Decals e Books em conjunto com decais produzidos pela Eletric Products, para assim compor este padrão de identificação representado no modelo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPuOYKGjuxfebn1mp_WEXIrD-imE9rjeXs4_cb2uHXK84VOEC69UrEOIPPjeCcILozVnQSldLAsAM7jSqtuoGtRYUpp8nS6ZHWaKdfkqhJiWTt7wc9qcZmtcfkb91KLkLzWtOtHWFNkPe4XiBHD6_TJUUJAPHWQMfZ2b6rM-HbF7LVdGlrq2LfexXHZTs8/s1280/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPuOYKGjuxfebn1mp_WEXIrD-imE9rjeXs4_cb2uHXK84VOEC69UrEOIPPjeCcILozVnQSldLAsAM7jSqtuoGtRYUpp8nS6ZHWaKdfkqhJiWTt7wc9qcZmtcfkb91KLkLzWtOtHWFNkPe4XiBHD6_TJUUJAPHWQMfZ2b6rM-HbF7LVdGlrq2LfexXHZTs8/w640-h360/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo01eMGTfgboqkU4If-iCH51kHLLYpGxl_-r9n7oEc_FoRXk4vo_MWmYO1QEDNBfHqQjVI1CxlyLElPGELa2Xx5Y30diNZKor0hRrDCv5yNyKQggp3i05YHc7C0VuBud9gOzcdPTv8qfbmRLUR6QabNuETGKsG_pC2nQuin90PFs0AbPVIlud87qAH7kBg/s1280/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo01eMGTfgboqkU4If-iCH51kHLLYpGxl_-r9n7oEc_FoRXk4vo_MWmYO1QEDNBfHqQjVI1CxlyLElPGELa2Xx5Y30diNZKor0hRrDCv5yNyKQggp3i05YHc7C0VuBud9gOzcdPTv8qfbmRLUR6QabNuETGKsG_pC2nQuin90PFs0AbPVIlud87qAH7kBg/w640-h360/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura dos veículos empregados nas missões das forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), como este padrão sendo removido após o retorno dos veículos ao Brasil. Cada uma das três forças armadas brasileiras aplicou em sua frota de caminhões Unimogs, esquemas de pintura táticos idênticos aos utilizados em seus veículos de transporte.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4WXvtdLzPykG7ZrdqCSYFBSSw-ZpveKqhBossL7oUfLzBrH-QwOfNNyiUoylpFCQ41r22BfBfjaEt5Ugv6pnyG-fYAA16ZJ5jKGpifnEkrnyOIzDhGTQQZTDeSS7Evtlc96FGePXy8ObxE-Bne-_xjB7_aGNKK_eMHz8M22ZAf4fdyBCbZhec5A5RoUpB/s1280/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4WXvtdLzPykG7ZrdqCSYFBSSw-ZpveKqhBossL7oUfLzBrH-QwOfNNyiUoylpFCQ41r22BfBfjaEt5Ugv6pnyG-fYAA16ZJ5jKGpifnEkrnyOIzDhGTQQZTDeSS7Evtlc96FGePXy8ObxE-Bne-_xjB7_aGNKK_eMHz8M22ZAf4fdyBCbZhec5A5RoUpB/w640-h360/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUJ16aEY3oHQrGedR_o-n8kY3hzPIH4iFCqFG4rDKefx7MyvU7Ww442DQHQz39p43xMWiL0EDMKp-Bds5VTIoegPtQbozjE9NX-kc_vVOkOIT8iNrH0l_W-seV5ocO1rUHMRS5qq73VHno1Y2bKDVvY0gnhJgx4BDZcToTrocDlG92fePx5FZ-MubloTUp/s1280/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUJ16aEY3oHQrGedR_o-n8kY3hzPIH4iFCqFG4rDKefx7MyvU7Ww442DQHQz39p43xMWiL0EDMKp-Bds5VTIoegPtQbozjE9NX-kc_vVOkOIT8iNrH0l_W-seV5ocO1rUHMRS5qq73VHno1Y2bKDVvY0gnhJgx4BDZcToTrocDlG92fePx5FZ-MubloTUp/w640-h360/UNIMOG%2013000L%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhc2D7nfG_GTe7e2E6shlEr2Mj8aXU8pFfIPNH5uL9iH_0nNI5c9Cu78rP1bWm8vg2rCMd0ugW0M7rduMC47pIhjTGXHNc5aRxTBFfKIgm7r8KiiHmZiHdO96uaci8CIyj-oek-BRQTEkLEOgyK-6WmqEq7GjvbqPXxNN_GeUDnvleJoHollNsmYsDqHMA/s640/Cores%20%20%20Federal%20Standart.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="105" data-original-width="640" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhc2D7nfG_GTe7e2E6shlEr2Mj8aXU8pFfIPNH5uL9iH_0nNI5c9Cu78rP1bWm8vg2rCMd0ugW0M7rduMC47pIhjTGXHNc5aRxTBFfKIgm7r8KiiHmZiHdO96uaci8CIyj-oek-BRQTEkLEOgyK-6WmqEq7GjvbqPXxNN_GeUDnvleJoHollNsmYsDqHMA/w640-h106/Cores%20%20%20Federal%20Standart.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{108}" paraid="572063764" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun Highlight SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7.5pt; font-variant-ligatures: none; font-weight: bold; line-height: 11px; margin: 0px; outline: transparent solid 1px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun ContextualSpellingAndGrammarErrorV2Themed SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlContextualSpellingAndGrammarErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjNweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgMyIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTUuMiAoNzgxODEpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2hhcHAuY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPmdyYW1tYXJfZG91YmxlX2xpbmU8L3RpdGxlPgogICAgPGRlc2M+Q3JlYXRlZCB3aXRoIFNrZXRjaC48L2Rlc2M+CiAgICA8ZyBpZD0iZ3JhbW1hcl9kb3VibGVfbGluZSIgc3Ryb2tlPSJub25lIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiIGZpbGw9Im5vbmUiIGZpbGwtcnVsZT0iZXZlbm9kZCIgc3Ryb2tlLWxpbmVjYXA9InJvdW5kIj4KICAgICAgICA8ZyBpZD0iR3JhbW1hci1UaWxlLUNvcHkiIHN0cm9rZT0iIzMzNTVGRiI+CiAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDAuNSBMNSwwLjUiIGlkPSJMaW5lLTItQ29weS0xMCI+PC9wYXRoPgogICAgICAgICAgICA8cGF0aCBkPSJNMCwyLjUgTDUsMi41IiBpZD0iTGluZS0yLUNvcHktMTEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICA8L2c+CiAgICA8L2c+Cjwvc3ZnPg==')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Bibliografia :</span></span><span class="TextRun Highlight SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7.5pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 11px; margin: 0px; outline: transparent solid 1px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7.5pt; line-height: 11px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{116}" paraid="1186960400" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="auto" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-family: "Times New Roman", "Times New Roman_EmbeddedFont", "Times New Roman_MSFontService", serif; font-size: 3pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 5px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"></span></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335559739":0,"335559740":240}" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-family: "Times New Roman", "Times New Roman_EmbeddedFont", "Times New Roman_MSFontService", serif; font-size: 3pt; line-height: 5px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{120}" paraid="1998481703" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Unimog</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> -</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> Wikipedia </span></span><a class="Hyperlink SCXW122684539 BCX8" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Unimog" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Unimog</span></span></a><span class="TextRun EmptyTextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335557856":16777215,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{135}" paraid="5702726" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="EN-US" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="EN-US"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Unimog - Alle </span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Modelle</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Seit</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> 1948 - Peter Schneider - Ed Motor Buch Verlag</span></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335557856":16777215,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{149}" paraid="625717803" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Unimog</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> no Corpo de Fuzileiros Navais - Expedito Carlos S. Bastos - </span></span><a class="Hyperlink SCXW122684539 BCX8" href="http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/U2450L.pdf" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/U2450L.pdf</span></span></a><span class="TextRun EmptyTextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335557856":16777215,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{162}" paraid="1484915068" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">PROADSUMUS - Marinha do Brasil adquire novas viaturas para o C</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">FN - </span></span><a class="Hyperlink SCXW122684539 BCX8" href="https://www.defesanet.com.br/" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">https://www.defesanet.com.br/</span></span></a><span class="TextRun EmptyTextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335557856":16777215,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW122684539 BCX8" paraeid="{a74fca8a-7032-4a59-bb06-ad755ad898c1}{175}" paraid="1921086373" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW122684539 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Marinha recebe novos </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Unimog</span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> – Tecnologia & Defesa </span><span class="NormalTextRun SCXW122684539 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">https://tecnodefesa.com.br/</span></span><span class="EOP SCXW122684539 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335557856":16777215,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-72130245150578150512024-02-17T13:54:00.014-03:002024-02-22T20:40:49.737-03:00Douglas A-20K e A-20C Havoc<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHibYJkgSzzDNS9OaGgaCv7whIsLcOvjFlO_8PnGXx8KuU8_rD8hPAkH9tG6ALOJ9DuzJ-8UjJyv9k0hIKEqJajkqN9Ng8O_uOMczTFsdOUFg_JHCQXH_bV6im4ZqGNjueB0eRNjZNIgL4tSYThsrlekNEU8qZ-OS3r0aGEwv0u0kSF7r4o4Tr2xY8vif7/s960/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHibYJkgSzzDNS9OaGgaCv7whIsLcOvjFlO_8PnGXx8KuU8_rD8hPAkH9tG6ALOJ9DuzJ-8UjJyv9k0hIKEqJajkqN9Ng8O_uOMczTFsdOUFg_JHCQXH_bV6im4ZqGNjueB0eRNjZNIgL4tSYThsrlekNEU8qZ-OS3r0aGEwv0u0kSF7r4o4Tr2xY8vif7/s16000/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">A Douglas Aircraft Company seria fundada pelo empresário Donald Wills Douglas no dia 22 de julho de 1921 na cidade de Santa Monica no estado da Califórnia nos Estados Unidos, após a dissolução da Davis-Douglas Company. Um de seus primeiros marcos de notoriedade seria conseguido a partir de 1923 com o programa "World Flight", uma demanda do Serviço Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USASS), que objetiva circum-navegar a Terra pela primeira em aeronaves. Atendendo a esta demanda, a empresa proporia o emprego de um modelo modificado do bombardeio biplano Douglas DT, esta aeronave ficaria conhecida como Douglas World Cruiser (DWC) e representaria o primeiro grande projeto de Jack Northrop. Quatro aeronaves seriam encomendadas, com a última célula sendo entregue aos militares em 11 de março de 1924, após diversas dificuldades e inerentes acidentes durante o percurso, esta importante jornada lograria êxito, levando a companhia a adotar o lema "First Around the World" (Primeira Volta ao Mundo). Nos anos seguintes passaria a produzir uma variada gama de aeronaves militares, se especializando nesta fase em bombardeiros torpedos para a Marinha dos Estados Unidos (US Navy). A empresa manteve seu mercado militar e expandiu-se para aviões anfíbios no final da década de 1920, também mudando suas instalações para Clover Field em Santa Monica, Califórnia. Em 1934, Douglas produziu um avião comercial de transporte bimotor, o Douglas DC-2, a ampla gama de aeronaves produzidas pela empresa incluía aviões, bombardeiros leves e médios, aviões de caça, transportes, aeronaves de reconhecimento e aeronaves experimentais. Seu maior sucesso seria representado em 1936 com o lançamento do Douglas DC-3, que pode ser considerado como o avião de transporte mais significativo já feito, incluindo neste contexto sua versão militar o C-47 Skytrain ou "Dakota" quando em serviço junto as forças armadas britânicas. Este retumbante sucesso permitiria a empresa a investir em outros nichos de aeronaves militares, assim em fins da década de 1930, seria decidido desenvolver uma aeronave média de bombardeio de alta velocidade capaz de transportar uma razoável carga de bombas e ágil o bastante para escapar da interceptação. Este programa ficaria sob a tutela dos engenheiros aeronáuticos Donald Douglas, Jack Northrop e Ed Heinemann. Os trabalhos seriam iniciados em fins de 1936, com os primeiros conceitos sendo apresentados no primeiro trimestre do ano seguinte, recebendo a designação de Model 7A. No entanto este projeto não avançaria além do estágio conceitual, com esta decisão sendo influenciada por relatórios de inteligência norte-americana sobre a campanha aérea da Guerra Civil Espanhola (1933-1936) que apresentavam a necessidade e aeronaves de melhor performance. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No início do ano de 1938, o Model 7A deu lugar ao Model 7B, incorporando agora os requisitos estipulados pelo Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) em uma concorrência deflagrada para o desenvolvimento de uma aeronave de porte médio de alta velocidade. Esta nova aeronave aproveitaria as asas projetadas para o 7A, e seria uma aeronave de dimensões maiores, trem de pouso triciclo, dotada de dois motores a pistão de 1.100HP, um alcance de 2.000 milhas e capacidade para transportar até 2.000lb de bombas. O nariz da aeronave poderia ter uma área transparente, para o bombardeador, ou transportar um conjunto de oito metralhadoras fixas de calibra .50, para ser utilizada em metralhamento contra alvos. Seu primeiro protótipo alçaria voo nas instalações da Douglas Aircraft Company em 26 de outubro de 1938, infelizmente o Douglas 7B nao seria escolhido pelos militares norte-americanos neste momento. No entanto este nao seria o fim para este projeto, pois neste mesmo momento, o mundo encontrava-se então à beira da Segunda Guerra Mundial, após a Crise de Munique, e os países europeus começariam um acelerado programa de reaparelhamento de suas forças aéreas. À época do primeiro vôo do Douglas 7B, uma comissão militar francesa encontrava-se nos Estados Unidos para adquirir aeronaves de combate e outros armamentos. Apesar da posição estritamente neutra adotada pelo governo norte-americano, até então, aquela comissão seria autorizada a avaliar o Douglas 7B; no dia 23 de janeiro de 1939, o protótipo, pilotado pelo pilotado de testes da Douglas, John C. Able, e com um oficial francês a bordo, sofreu um acidente que destruiu a aeronave. O piloto veio a falecer, mas a presença do oficial francês causaria um grave escândalo diplomático. Apesar desse acidente, o Douglas 7B impressionou suficientemente os franceses, que fizeram uma encomenda para 100 aeronaves (posteriormente aumentada para 270), estipulando, no entanto, que fossem feitas uma série de modificações. Dentre essas, encontravam-se a necessidade de se aumentar o alcance e a carga transportável, de se adicionar blindagem, adequar a aeronave ao uso de armamento francês e de providenciar uma cabine de pilotagem com controles ao estilo francês (os manetes de potência dos motores, por exemplo, operavam na direção inversa à norte-americana) e instrumentos no sistema de unidades métrico (em oposição ao imperial, usado pelos norte-americanos e britânicos). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1706" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRY5Mjj5uc31r9AfkGY35-J1hq_q3as8TGcNLmTkudJ5aSWLnE5evFevNOtebZg9OYxSLU8fSpUyb9xDf5G1recaS0kOBVcFYv83ryumAKiO6RPWXJts9MrO3UJGVS2qd1utz2YE-0TmH0OlraeNu6liiuMEeK9mg4JIziMEe0FQR1toEQ3IK2ZkMlGcy0/w774-h266/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Essas modificações levariam Ed Heinemann a revisar o projeto original do 7B, a fim de melhorá-lo, resultando na aeronave Douglas DB-7. A fim de aumentar o alcance, o DB-7 tinha uma fuselagem mais profunda e estreita, o que reduzia o arrasto aerodinâmico e permitia transportar mais combustível; além disso, a área frontal da aeronave diminuiu, reduzindo a chance de ser atingida pela artilharia antiaérea durante um ataque ou metralhamento. Por outro lado, isso fez com que a cabine de pilotagem fosse do tipo “caça”, com lugar apenas para o piloto – caso o mesmo fosse incapacitado de pilotar, não teria como ser substituído por um dos membros da tripulação, a qual era composta ainda por um bombardeador e um metralhador. Experimentou-se por um tempo com controles reduzidos para o metralhador operar em tal situação, mas eram de tão pouca valia que foram removidos subseqüentemente. Em termos de armamento, optou-se por se usar um nariz parcialmente coberto com transparências, para o bombardeador, e instalou-se um par de metralhadoras (Chatellerault 7,5mm, francesas) em cada lado do nariz, disparadas pelo piloto. Atrás das asas, foi instalada uma posição para o metralhador, com uma cobertura deslizante, com uma metralhadora e, no ventre, abaixo dessa posição, instalou-se outra metralhadora. No Douglas DB-7, as asas eram montadas à meia-altura na fuselagem, e as nacelas dos motores – Pratt & Whitney R-1830-SC3-G – foram instaladas abaixo das asas, permitindo com isso que as pernas do trem de pouso tivessem uma altura aceitável. Com todas essas modificações, dentre outras, o protótipo fez seu primeiro vôo em meados de agosto de 1939 e o primeiro exemplar de série foi entregue pela fábrica da Douglas em El Segundo, Califórnia, em outubro do mesmo ano. Era o início da carreira de uma aeronave que se tornaria famosa pelo seu desempenho em combate. Aos DB-7, seguiram-se os DB-7A, equipados com motores Wright R-2600-A5B de 1.600HP, cem dos quais foram encomendados pela França. Poucos DB-7 e DB-7A, no entanto, chegaram àquele país, antes da derrota frente à Alemanha durante a Primavera de 1940; o restante das aeronaves foi adquirida pela Grã-Bretanha e os DB-7 foram denominados localmente como Boston I e Boston II. </span>A Força Aérea Real (RAF) precisava de novos bombardeiros e aeronaves de ataque, pois os seus Fairey Battle e Bristol Blenheim haviam se demonstrado pouco eficazes durante a Campanha da França.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A aquisição das aeronaves anteriormente destinadas à França traria, no entanto, vários problemas, seja pelo armamento diferente, seja pelo funcionamento diferente dos comandos e da instrumentação no sistema métrico a bordo da cabine de pilotagem, o que veio a causar acidentes. Assim os novos Douglas Boston I e II foram considerados inadequados para serem usados como bombardeiros e foram modificados para uso como aeronaves incursoras noturnas ou de caça noturna, sendo rebatizadas como Havoc I (Intruder) ou Havoc II (Nightfighter). Alguns Havoc I e Havoc II receberam a modificação “Turbinlite”, que consistia na instalação de um holofote no nariz da aeronave, com a qual ela deveria iluminar bombardeiros noturnos alemães, os quais seriam então abatidos por caças Hawker Hurricane, porém tal sistema teve pouco sucesso. Outra ideia mal-sucedida foi a instalação de minas aéreas presas a cabos, estendidos por aeronaves Havoc III ou Havoc I (Pandora); apenas um bombardeiro foi abatido dessa forma. Antes disso, o comando da Força Aérea Real (RAF) já estava impressionada com a aeronave da Douglas e havia adquirido 150 exemplares em fevereiro de 1940 e mais 150 aeronaves em abril do mesmo ano. As aeronaves adquiridas apresentavam um nariz modificado e incorporavam armamento britânico, vindo a serem denominadas DB-7B pela fábrica e Boston III localmente pelos militares britânicos. Alguns desses foram posteriormente equipados com quatro canhões de 20mm em um pacote instalado sob o ventre, e designados como Boston III Intruder. Em junho de 1939, o Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) procederia a aquisição de 63 aeronaves Douglas DB-7 que receberiam a designação militar de A-20. Este modelo estava equipado com dois motores Wright R-2600-7 e eram similares aos DB-7B britânicos, destas 60 aeronaves seriam convertidas em caças noturnos, P-70, equipadas com radar AI Mk. IV britânico e com quatro canhões de 20mm sob o ventre. Seguiu-se então o A-20A, dotado de motores Wright R-2600-3, similar ao Boston III britânico; o A-20B, incorporando os motores Wright R-2600-11 e equipado com metralhadores Browning 12,7mm no nariz e para o metralhador, aproximadamente 665 dos quais foram enviados à União Soviética através do Acordo “Lend-Lease”; o A-20C utilizava motores Wright R-2600-23 e tinha tanques autoselantes e melhor blindagem – encomendado pelos britânicos, a grande maioria acabou sendo utilizado pelos soviéticos e alguns foram transferidos para o Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) após o ataque a Pearl Harbor.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="1707" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqtp6_5yvDpQ1FiLwp86_6fEzg4rpK-QaLeo10veuaJe7I4Jk1PuNGKWfGnWsV9ol_2HYiExLzSWJdKzDcOdu0APe6Giwn3qKkP0c5wnw57-Nz_gb-YDhJ_xhmvjiW9YkSRiInMDAgNT-5bxbMho6OYmar-o7Mld1ufGTfXTPXBvwlSmUBLcfv4tHznLwG/w778-h269/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="778" /><span style="text-align: justify;">O Douglas A-20D representaria uma versão leve que, aparentemente não passaria da fase de projeto. Já o A-20E nasceriam de modificações dos A-20A utilizados em treinamento e desenvolvimento. Já o único A-20F resultou da incorporação de torretas dorsal e ventral, acionadas por controle remoto, e um canhão de 37mm no nariz. A versão seguinte foi o A-20G Havoc, que passava a incorporar uma série de modificações, principalmente no tocante ao armamento. O nariz transparente seria substituído por um nariz sólido, dotado de quatro metralhadoras fixas de 12,7mm ou quatro canhões de 20mm – esses utilizados apenas nos 250 primeiros exemplares da versão; na parte inferior do nariz, foram instaladas mais duas metralhadoras 12,7mm. Os primeiros 750 exemplares produzidos (blocos A-20G-1, A-20G-5, A-20G-10 e A-20G-15) tinham uma metralhadora móvel de 12,7mm no dorso e uma 12,7mm ou 7,7mm no ventre; a partir do A-20G-20, foi instalada na posição dorsal uma torreta Martin, de controle elétrico, equipada com duas metralhadoras 12,7mm, bem como se padronizou a instalação de uma metralhadora do mesmo calibre na posição ventral. Foram instalados, ainda, dois cabides embaixo de cada asa, permitindo carregar quatro bombas de 500lb; descobriu-se também que era possível transportar 4.000lb de bombas internamente, ao invés dos 2.000lb até então utilizados. </span><span style="text-align: justify;">Essa foi a versão mais produzida, totalizando 2.850 exemplares entregues. O A-20J foi uma variante do A-20G, equipada com um nariz transparente, e que era utilizada como aeronave líder de bombardeio, em conjunto com os A-20G. Aproximadamente metade dos 450 exemplares produzidos foram transferidos para a União Soviética e Grã-Bretanha. A instalação de motores Wright R-2300-29 usando as fuselagens do A-20G e A-20J levou às versões A-20H e A-20K, sendo produzidos 412 e 413 exemplares dessas variantes, respectivamente. Esses foram os últimos A-20 a saírem da linha de produção, a qual encerrou-se em 1944. Durante a Segunda Guerra Mundial, os A-20, DB-7 e Boston foram utilizados em praticamente todos os teatros de operações, incluindo Noroeste Europeu, Leste Europeu, Mediterrâneo, Norte da África e Sudoeste do Pacífico, pelas forças aéreas da França – incluindo a França Colaboracionista, de 1940 a 1942, e as unidades da França Livre – Grã-Bretanha, União Soviética, Estados Unidos e Austrália.</span></div></div><p></p><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Força Aérea Brasileira.</span></b></div><div style="text-align: justify;">No início da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano passaria a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo (Alemanha – Itália – Japão). Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Além destas possíveis ameaças, geograficamente o litoral do mais se mostrava estratégico para o estabelecimento de bases aéreas e operação de portos na região nordeste, isto se dava, pois, esta região representava para translado aéreo, o ponto mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim a costa brasileira seria fundamental no envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego nos teatros de operações europeu e norte africano. Este cenário demandaria logo sem seguida a um movimento de maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar denominado como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, que neste período estavam à beira da obsolescência tanto em termos de equipamentos, armamentos e principalmente doutrina operacional militar. Os termos garantidos por este acordo, viriam a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Estes recursos seriam vitais para que o país pudesse estar capacitado para fazer frente as ameaças causadas pelas ações de submarinos alemãs a navegação civil e militar que se apresentavam no vasto litoral do país. A participação brasileira no esforço de guerra aliado seria ampliada em breve, com o envio de um contingente militar para atuação no front europeu. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No que tange a arma aérea, a recém-criada Força Aérea Brasileira, era a arma que mais necessitava de modernização, pois dispunha em sua frota aeronaves já obsoletas, carecendo inclusive de aeronaves de treinamento básico e avançado, o que não lhe permitir formar quantitativamente e qualitativamente pilotos militares, necessidade fundamental para a preparação de uma arma aérea forte e eficiente. Este cenário começaria a ser revertido a partir de meados do ano de 1942, quando começariam a ser recebidas <span style="text-align: left;">modernas aeronaves de caça, patrulha, bombardeio e transporte. Neste contexto todos os recursos e aeronaves seriam destinados a </span><span style="text-align: left;">efetivação de missões de patrulha e guerra antissubmarino, fornecendo assim proteção para os comboios de navios cargueiros. </span><span style="text-align: left;">Neste estágio o treinamento e a consolidação das doutrinas operacionais seriam aplicados e supervisionados por equipes militares norte-americanas dentro dos moldes do USBATU – United States Brazilian Air Training Unity. </span><span style="text-align: left;">Com a maturidade sendo alcançada na arte de patrulha e guerra antissubmarino (ASW), envolvendo o emprego de aeronaves Consolidated PBY-5 Catalina, North American B-25 Mitchel, Lockheed A-28A Hudson, Lockheed-Vega PV-1 Ventura B-34 e Lockheed-Vega PV-2 Harpoon B-34A, o comando da Força Aérea Brasileira, já se considerava apta para o desenvolvimento de novas especializações em missões militares de ataque, dentro deste novo escopo estava a missão de bombardeio terrestre. </span><span style="text-align: left;">Para atender a esta demanda, em agosto de 1944 seriam criados através de um decreto ministerial o 1º e 2º Grupos de Bombardeio Leve (GBL), que seriam respectivamente sediados na cidade de Gravataí no interior do estado do Rio Grande do Sul (RS) e na cidade de Guarulhos na região metropolitana de São Paulo. </span>Estas novas unidades operacionais seriam equipadas com 30 aeronaves do Douglas A-20K Havoc cedidas dentro dos termos do programa Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos). Neste momento está versão representava o ápice do desenvolvimento do modelo, incluindo melhorias observadas durante o emprego em combate real das versões anteriores em diversos fronts de batalha em uma variada gama de missões de ataque. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1710" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWe8RRXuKvsIEf62kVhN1L6R_Xjb8TlCKYQ3xp8SqobM_vbqaJXVblpiGBjQ2XWpk1Szpv9YSccswhAbTl1jGNLKc1XQ_5tzB7e0ostBEk0tGAZ2bZzUpM98NfB1F4qgV-tyfCnmkW-EY-k1b5Z6-d_3VRfniMHhHQjPSD4OqB5a7JdLuULts5K3UboLvF/w777-h269/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="777" /><span style="text-align: left;">Porém a primeira aeronave deste modelo a ser recebida em 30 de julho de 1994, </span><span style="text-align: left;">no Campo de Marte em São Paulo – SP, pertencia a versão Douglas A-20C ou Boston MK III (DB-7B), se tratando então de uma célula usada "cansada de guerra", retirada do serviço ativo junto a Força Aérea Real (RAF) e rematriculada junto a Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) com número </span><span style="text-align: left;">44-336 (c/n 23559). Devido ao seu intenso emprego anterior em combate, esta aeronave deveria ser empregada somente </span><span style="text-align: left;">em tarefas de instrução em solo, sendo assim destinada a Escola Técnica de Aviação (ETAv), onde receberia </span><span style="text-align: left;">a matrícula FAB 6091. Este avião se manteria em uso até o início do ano de </span><span style="text-align: left;">1947 quando foi transferido para o Parque de Aeronáutica de São Paulo (PASP) a fim de ser utilizado no treinamento das equipes de manutenção, sendo utilizado neste intuito </span><span style="text-align: left;">até junho de 1955 quando foi descarregado e sucateado. Já as demais células "novas de fábrica", pertencendo </span><span style="text-align: left;">as subversões A-20K-10DO e A-20K-15DO, seriam </span><span style="text-align: left;">a partir de junho de 1944, </span><span style="text-align: left;">transladadas em voo desde a fábrica da </span><span style="text-align: justify;">Douglas Aircraft Company na cidade El Segundo, Califórnia, tendo como destino final a Base Aérea de Santa Cruz na cidade do Rio de Janeiro. Inicialmente seria decidido concentrar nesta localidade todas as aeronaves deste modelo com </span><span style="text-align: left;">o intuito de se criar um curso intensivo para pilotos e mecânicos, ministrado por oficiais </span><span style="text-align: left;">da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF). Este processo demandaria sessenta dias, e posteriormente estas células seriam transladadas as</span><span style="text-align: left;"> unidades de destino, onde após um rápido processo de implantação deram inícios as atividades operacionais e treinamentos táticos. </span><span style="text-align: left;">O arrojado perfil de operação da aeronave e a pouca experiencia de seus tripulantes, logo começariam a cobrar seu preço em termos materiais e humanos, sendo perdidos em acidentes nos primeiros dois anos, as aeronaves Douglas A-20 de matrícula FAB 6079, 6075, 6081 e 6089. Infelizmente após o término do conflito o registro de acidentes não cessaria, e em meados do ano de 1947 restavam somente dezoito células em condições de voo, </span><span style="text-align: left;">representando uma perda de um terço das unidades em apenas três anos de operação no Brasil. </span></div></div><p style="text-align: justify;">Estes acontecimentos motivaram a transferência do 1º Grupos de Bombardeio Leve (GBL) de Gravataí no Rio Grande do Sul para a Base Aérea de Cumbica em Guarulhos (SP), a fim de concentrar todas as aeronaves em apenas uma base. Com os dois grupos passando a operar lado a lado, e não havendo mais distinção de qual unidade pertencia a aeronave, criar ia-se um cenário de otimização das operações e manutenção, antecipando assim a decisão de fusão dos dois grupos em uma única unidade, o que ocorreria em 01 de abril de 1947, com a criação do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (1º/10ºGAv) Esquadrão Poker. Por mais de cinco anos, os Douglas A-20K continuariam a cumprir as missões de ataque e bombardeio tático, sendo responsáveis pela construção de uma apurada doutrina operacional neste escopo de missão. A partir de 1952, seria iniciado um processo de modernização dos meios de ataque da Força Aérea Brasileira, neste contexto seria decidido retirar os Douglas A-20K das missões de ataque. Esta movimentação criaria uma oportunidade, abrindo assim as portas para que o Esquadrão Poker se transformasse na primeira unidade especializada em reconhecimento tático a operar no país. Para o atendimento as novo parâmetro de missão, as aeronaves deveriam ser convertidas em plataformas de reconhecimento, com este processo envolvendo a retirada de todo o armamento e blindagem, contemplando a instalação de câmeras fotográficas verticais modelos Fairchild K-17B e K-17C na área do bombay original. No posto onde estavam posicionadas as metralhadoras superiores, seria instalado o posto do operador de rádio e todo o equipamento de comunicação, finalizando todas as células receberiam um programa de atualização em todos os instrumentos de navegação. <span style="text-align: left;">Todo este processo seria realizado nas oficinas Parque de Aeronáutica de São Paulo (PqAerSP), com as aeronaves emergindo deste programa com a designação de R-20, ostentando </span><span style="text-align: left;">um novo padrão de camuflagem tática, rajada em tons de castanho e verde. Seriam convertidas onze aeronaves que </span><span style="text-align: left;">receberiam nomes de batismo de origem indígena, entre eles “Aboim Ema”, “Calango”, “Jurunas”, “Trumais”, ‘Gavião”, “Paranagua”, “Bororos”, “Xavantes”, “Rio Preto”, “Suias” e “Kalapagos”. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="1709" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxmiAwfl-oqLCPsFs_ScCtcYcGpsYAsLtvpRfnyfJNRCqp5RunYPsowied474b-G0rXR2lrABOQQ0YTHfi7R-QDdlrarBIVKaoyctRBMU1fcYzma3ictuZoRd-NiOBv7nhzLQnfZ7RfNt7O9kkc5gcdWOP5MzKUtioPY-rcQkT23hxEnGjeipl5PDMtndO/w775-h266/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">A primeira missão especializada do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação (1º/10ºGAv) Esquadrão Poker, seria realizada no </span><span style="text-align: left;">dia 10 de novembro de 1952, tornando se um marco para a aviação de reconhecimento tático no Brasil. Desta </span><span style="text-align: left;">data em diante a Força Aérea Brasileira passou a contar em seu espectro de missões as atividades táticas e estratégicas de missões de reconhecimento fotográfico prévio e crítica de fotos pós ataques. </span><span style="text-align: left;">A partir do ano seguinte, os Douglas R-20K Havoc passariam </span><span style="text-align: left;"> também a agregar a missão de reconhecimento meteorológico. Apesar do relativo sucesso em fins do ano de 1954, a </span><span style="text-align: left;">disponibilidade operacional da frota despencaria assustadoramente, principalmente devido à </span><span style="text-align: left;">falta crônica de peças de reposição e ao registro de mais dois acidentes fatais. Ficava claro ao comando da Aeronáutica que os Douglas R-20K deveriam ser substituídos em um curto espaço de tempo, evitando assim afetar a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira. Seria decidido então incorporar ao esquadrão novas aeronaves convertidas para este espectro de missão como os </span><span style="text-align: justify;">North American RB-25J Mitchel e Beechcraft RT-11. Assim a partir de março de 1955, os Douglas R-20K passariam a dividir a execução das missões de reconhecimento tático com estes novos vetores, esta sistemática perduraria até a primeira quinzena de outubro, quando ocorreriam as últimas missões. </span><span style="text-align: left;">As células remanescentes em condições de voo seriam </span><span style="text-align: left;">estocadas na Base Aérea de São Paulo (BASP) - Cumbica, duas destas com as matrículas </span><span style="text-align: justify;">“FAB 6085 e 6068” seriam transferidas como aeronaves de instrução em solo, respectivamente a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAer) e ao Centro Tecnológico de Aeronáutica (CTA), a fim de serem empregadas em estudos e ensaios pelos alunos daquelas organizações de ensino. O Douglas R-20 FAB 6085 depois de permanecer muitos anos exposto ao céu aberto na cidade de Guarulhos, seria retirado e restaurado para assim compor o acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL) no Rio de Janeiro, sendo testemunho da sua brilhante carreira na Força Aérea Brasileira, e da dedicação de todos aqueles que os voaram e os fizeram voar a serviço do Brasil.</span></div><p></p><div style="text-align: justify;"><div><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div>Para representarmos o Douglas A-20K Havoc “FAB 6071“, fizemos uso do antigo kit produzido pela AMT na escala 1/48. Apesar do modelo original apresentar apenas versões A-20 G e A-20J, atualmente é o único kit que mais se aproxima do modelo empregado pela Força Aérea Brasileira, levando então a necessidade de procedermos pequenas mudanças superficiais no modelo. Empregamos decais confeccionados pela FCM Decals presentes no Set 48/03 para completar o conjunto.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUq0uJdVoskRXryg7NXXChMWVBnpxm0LCtOhuPQJO5-l50YlmoteExRK4DtmdcMl0hXAud3_qyvWoWTdzo8v4XrYJ5XxpBk8y0h0j-U00HSJCwmEMKKCGQf0q7ltQeSylVGHTgqGjBWJ785kBKjQWuFcRDkiTgyOr9hrH4b6g5LtNKjwlnsBVmwJUG4dt5/s1280/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUq0uJdVoskRXryg7NXXChMWVBnpxm0LCtOhuPQJO5-l50YlmoteExRK4DtmdcMl0hXAud3_qyvWoWTdzo8v4XrYJ5XxpBk8y0h0j-U00HSJCwmEMKKCGQf0q7ltQeSylVGHTgqGjBWJ785kBKjQWuFcRDkiTgyOr9hrH4b6g5LtNKjwlnsBVmwJUG4dt5/w640-h360/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkFZ1uX_-ukJc496j5b9rxfx3QxaPatvY15BTwG8_cgF4jIRR2mFPTKjplybszvAVIhbPn0K3n189NsMUjo0d6B7eyEF6dCuZK3NqU0Rl4tL74vvc9Kjubd0qzcxExNLP8ZLHO6xZqFadBRYt8LqjFehQeFcT_N3lUCk4YGU7ket8cwcm4CUyK4vjXw93/s1280/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkFZ1uX_-ukJc496j5b9rxfx3QxaPatvY15BTwG8_cgF4jIRR2mFPTKjplybszvAVIhbPn0K3n189NsMUjo0d6B7eyEF6dCuZK3NqU0Rl4tL74vvc9Kjubd0qzcxExNLP8ZLHO6xZqFadBRYt8LqjFehQeFcT_N3lUCk4YGU7ket8cwcm4CUyK4vjXw93/w640-h360/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><p style="text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa padrão de pintura tático da Força Aérea do Exército do Exército dos Estados Unidos (USAAF), com o qual as aeronaves foram recebidas em 1944. A partir do ano seguinte pequenas modificações inseridas neste esquema focando aspectos de identificação das aeronaves. Este padrão mantido até 1952, quando os "novos" R-20K adotaram no novo padrão de camuflagem tática, rajada em tons de castanho e verde.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjCdM-QxIBCTD9QpvXhK4MBEyRvDzq4JTEAB5ECGlvbaU-DPdjY-LRgIYnoOEprprdSW5ciWE5VICxmgwWAa71OHdo7OJaWnnJNqTwaFTqfLXoqEw-VpzoCxcUzp8bqyDXO8K7hDbNSQSgboYE86j9VTIcre5KZZlO4Ms4dx29UrbrtEVaXv-yrf6Amkc/s1280/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjCdM-QxIBCTD9QpvXhK4MBEyRvDzq4JTEAB5ECGlvbaU-DPdjY-LRgIYnoOEprprdSW5ciWE5VICxmgwWAa71OHdo7OJaWnnJNqTwaFTqfLXoqEw-VpzoCxcUzp8bqyDXO8K7hDbNSQSgboYE86j9VTIcre5KZZlO4Ms4dx29UrbrtEVaXv-yrf6Amkc/w640-h360/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwRHdaaKkGGLwob5CbULuk26OZF4L_AEhyphenhyphenf2hWA0BhsqqX0bgxqLs4wXhg0nhqRXWeGW8x26faXm0lIriq_KsOY9aEoJyMWSx93JTZ-O9JQrK0Ff4YbMYZ5pYN-ojlZQ6gUN9JSdrSG5iJzmo80ZeYIMfi_DzOqb1YuJWmWL8bmURjbxY0x_SQ2ypPnirx/s1280/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwRHdaaKkGGLwob5CbULuk26OZF4L_AEhyphenhyphenf2hWA0BhsqqX0bgxqLs4wXhg0nhqRXWeGW8x26faXm0lIriq_KsOY9aEoJyMWSx93JTZ-O9JQrK0Ff4YbMYZ5pYN-ojlZQ6gUN9JSdrSG5iJzmo80ZeYIMfi_DzOqb1YuJWmWL8bmURjbxY0x_SQ2ypPnirx/w654-h368/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="654" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCNE2VcYlVKXPIspUEHtBBf6T1BJJ-aiNnnVYMFb3hbfXVVTbt0UnDYgqntpGK4cqrEw1JuV6D7gHHySBsqfCv5SskryGLyMMZT-oPtvnuf0UNeHX-lzZOEQ8dHyH0Sb7hEJ5DR8BoStRiUeGPH78URs8E0aM2wMTdfnfR3QsEvJ1BUrjP7gCuhkvd_eZK/s638/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="93" data-original-width="638" height="94" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCNE2VcYlVKXPIspUEHtBBf6T1BJJ-aiNnnVYMFb3hbfXVVTbt0UnDYgqntpGK4cqrEw1JuV6D7gHHySBsqfCv5SskryGLyMMZT-oPtvnuf0UNeHX-lzZOEQ8dHyH0Sb7hEJ5DR8BoStRiUeGPH78URs8E0aM2wMTdfnfR3QsEvJ1BUrjP7gCuhkvd_eZK/w640-h94/A-20K%20DOUGLAS%20HAVOC%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" width="640" /></a></div><br /><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 8pt;">Bibliografia :</span></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">- Douglas A-20 Havoc - Wikipedia - http://en.wikipedia.org/wiki/Douglas_A-20_Havoc</span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; text-align: justify;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt; line-height: 10.7px;">- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015 Jackson Flores Jr.</span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;"><br /></span><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt; line-height: 10.7px;">- A-20K o Devastador na FAB, Claudio Luchesi - Revista Asas Nº6</span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 14.2667px;"><br /></span><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 7.5pt; line-height: 10.7px;">- Havoc – O Bombardeiro Douglas A-20 na FAB – Leandro Casella – Revista Força Aérea nº 97</span></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-26977138389655688212024-02-11T19:06:00.007-03:002024-02-11T19:13:12.529-03:00Submarinos Classe Humaitá - Oberon<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCgKou3aqpn2qU3WEnML1LScQwqMJSZCD70U4XvNa7hxWvJX-lfSVceYlPtFgnJDEMGHz01Bg8GphwK4vWj8gwr69LDFf0XvpBF5WZ5BWuQdCmuWe8TWbPy_zvvUBdGyzhpN_NsGCfgOikcYwP2lsOUaO1PFPvwX0DTivQTHxtxTPZdr4WPlM9MjBnNW2f/s960/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCgKou3aqpn2qU3WEnML1LScQwqMJSZCD70U4XvNa7hxWvJX-lfSVceYlPtFgnJDEMGHz01Bg8GphwK4vWj8gwr69LDFf0XvpBF5WZ5BWuQdCmuWe8TWbPy_zvvUBdGyzhpN_NsGCfgOikcYwP2lsOUaO1PFPvwX0DTivQTHxtxTPZdr4WPlM9MjBnNW2f/s16000/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Durante a Segunda Guerra Mundial a Marinha Alemã (Kriegsmarine), faria uso com extremo êxito de diversas classes de submarinos, que muitas vezes superavam em desempenho e tecnologia seus similares aliados. Estes resultados influenciariam decisivamente os projetos de submarinos de todas as potências militares logo no período pós-guerra, com estes agregando muito de suas características básicas. A Marinha Real Britânica (Royal Navy) detentora de grande tradição naval logo se esforçaria no desenvolvimento de novas classes de submarinos que pudessem principalmente rivalizar com a nova geração de navios soviéticos. Entre os diversos submarinos construídos neste período, destacava-se a classe Porpoise, que teria seu projeto e principalmente desing baseados no revolucionário Ubot Tipo XXI. Os submarinos da classe Porpoise eram maiores, mas mais curtos que seus antecessores da classe T e usavam uma liga aço muito melhorada conhecido como UXW. Seu desing aprimorado permitiria um mergulho muito mais profundo, proporcionando ainda autonomia prolongada em termos de dias de imersão, graças a sistemas de recirculação e limpeza de ar muito melhorados. Os primeiros barcos da classe Porpoise seriam lançados a partir de 1956 durante a ameaça crescente da frota de submarinos da União Soviética. Apesar de contar com apenas oito navios construídos e operacionais, seu excelente desempenho iria ajudar a equilibrar a balança do poder naval na Europa durante a primeira fase da Guerra Fria. Apesar destas características positivas, seu intensivo emprego durante missões reais de patrulha de longo curo, era notório que melhorias deveriam ser implementadas a médio prazo, com a finalidade de rivalizar as novas classes de submersíveis soviéticos. Para o atendimento desta demanda a partir de 1955, uma nova classe seria desenvolvida, sendo batizada como “Oberon”, tomando como base o projeto dos submarinos da classe Porpoise. Estes novos navios apresentavam as dimensões da classe anterior, com 89,9 metros de comprimento, 8,7 metros de boca e 5,48 metros de calado, incluindo pequenas alterações em seu desing visando favorecer a força e a furtividade do submarino. Em vez de aço UXW empregado na classe Porpoise, seu casco foi construído a partir de aço QT28, que era mais fácil de fabricar e mais forte. Em sua construção seriam empregados compostos de plástico reforçado com vidro para uso na construção do invólucro frontal, permitindo assim que o submarino mergulhasse mais fundo. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Todo este projeto seria desenvolvido inaugurando o conceito de “one man control”, no qual apenas um homem manobrava a embarcação em rumo e profundidade, com controles semelhantes aos de um avião, sendo considerado neste contexto um dos projetos mais modernos de submarinos do tipo convencional do mundo. Esta nova classe de submarinos faria uso do sistema de propulsão diesel-elétrica, com baterias de chumbo-ácido, responsáveis por fornecer energia quando os motores não podiam ser empregados. Contava ainda com dois motores diesel V-16 Admiralty Standard Range (ASR1 16VMS), cada um operando um gerador elétrico de 1280 kW 880-V, fornecendo energia diretamente para os dois motores elétricos de 3.000 cavalos de potência de freio (2.200 kW), diretamente conectados a cada hélice, ou para carregar baterias. Os motores diesel só podiam ser operados com ventilação externa, mas isso poderia ser obtido na superfície ou quando rasamente submerso pelo uso de dois snorkels, que podiam ser levantados da barbatana, repetindo o ciclo de retirada para o ambiente externo dos gases de escape dos motores e renovação do ar fresco pela embarcação através do sistema de ventilação. Com seu principal emprego visava o combate antissubmarino, os navios desta nova classe seriam originalmente armados com oito tubos de torpedo de 533,4 mm, sendo seis tubos na proa e dois tubos curtos para defesa antissubmarino na popa. A carga padrão deveria compreender uma carga de vinte torpedos para os tubos dianteiros; uma mistura de armas do tipo Mark 24 Tigerfish e Mark 8, enquanto apenas os dois torpedos Mark 20S pré-carregados seriam transportados para os tubos de popa. Alternativamente minas poderiam ser transportadas em vez de torpedos, podendo prever até cinquenta minas dos tipos Mark 5 Stonefish ou Mark 6 Sea Urchin. Essa classe também dispunha de maior velocidade sob a água, maior autonomia e um sofisticado sistema digital com computadores Ferranti TIOS 24B para direção de tiro, além de um sonar mais avançado, num grande domo no alto da proa. Este era do modelo THORN EMI Type 197CA de média frequência, passivo/ativo para busca e ataque, e a suíte de sonar incluía o hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa frequência, para busca, tornando-os especialmente adequados à luta antissubmarino. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1703" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQYaIa8aR9AxOouqPxD8_3L-EA1H1LAKM_mLuohiAeOpDEO2B9KDSjmwfDFkvxnHqqBNwly_jJaNDeysXciJWeswAxiLzIIW6uGDF2RzS78RZ3gzh4HmWk7QfFlOX4d8Y-34LcXNfbDxja625BR485SI9EDN01L-9eM8VJb4mwdn2FWoNfsBe1qU6ZSm8n/w778-h270/CLASSE%20%20OBERON%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="778" /><span style="text-align: justify;">O projeto seria aprovado pelo almirantado inglês, levando em setembro de 1957 a celebração de um contrato para a construção de treze navios para a Marinha Real Britanica (Roya Navy), sua fabricação seria destinada aos estaleiros Chatham, Cammell Laird, Vickers-Armstrongs e Scotts Shipbuilding. O primeiro navio da classe Oberon, o HMS Orfeu seria comissionado em 1960, sendo seguido em 1961 pelo HMS Oberon. Os demais navios receberiam os nomes de HMS Ocelot, HMS Odin, HMS Olympus, HMS Onslaught, HMS Opossum, HMS Orófio, HMS Osiris, HMS Lontra, HMS Otus com o último navio, o HMS Onyx sendo comissionado em 1967. Em serviço ativo a Classe Oberon, se mostraria muito mais silenciosa que suas contrapartes norte-americanos, com esta característica levando estes navios a serem constantemente empregados em operações clandestinas, realizando vigilância e inserção de forças especiais na Europa, missões estas de ordem vital durante o auge na Guerra Fria. Mais tarde navios desta mesma classe, pertencentes as marinhas do Canadá e Australia, seriam empregados neste mesmo perfil de missão nas regiões do Oceano Pacífico Ártico, sudoeste da Asia e Mar do Japão. Em 1968, a Marinha Canadense se tornaria o primeiro cliente de exportação da Classe Oberon, com um contrato para o fornecimento de três navios, com estes diferindo do projeto original por contar com melhores sistemas de ar-condicionado, sendo customizados ao fazer o emprego no maior número possível de de componentes básicos produzidos localmente. Os submarinos Oberon canadenses seriam armados com torpedos norte-americanos, inicialmente o modelo Mark 37 e posteriormente Mark 48. Estes navios foram batizados como HMCS Ojibwa, HMCS Onondaga e HMCS Okanagan, e seriam incorporados respectivamente em 23 de setembro de 1965, 22 de junho de 1967 e 22 de junho de 1968. Em meados da década seguinte mais dois submarinos usados pertencentes a Marinha Real (Royal Navy) seriam adquiridos, mas nunca comissionados, com um destes sendo destinado a tarefas de treinamento estático na base naval de Halifax e outro sendo empregado em um processo de canibalização para obtenção de peças de reposição. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Marinha Real Australiana (RAN) se tornaria segundo cliente de exportação, com um contrato sendo firmado no ano 1965 envolvendo a construção de quatro submarinos. O primeiro batizado como HMSA Otway seria comissionado em 1968, e os demais como HMSA Fornos, HMSA Onslow, HMSA Orion, HMSA Otama e HMSA Oxley, que seriam incorporados até o final do ano de 1978. Estes submarinos australianos seriam equipados com sistemas e sonares de origem norte-americana (Sperry Micropuffs) e conjunto e ataque Krupp CSU3-41. Em termos de armamento faziam uso de torpedos norte-americanos Mark 48, podendo carregar até vinte e duas destas armas para os tubos da frente e seis dos quais foram pré-carregadas. Os submarinos australianos seriam posteriormente atualizados em termos de sistemas eletrônicos sendo capacitados para operar com os mísseis norte-americanos Harpoon antinavio. Assim em março de 1985, ao largo da ilha de Kauai, no Havaí, HMAS Fornos tornaria-se o segundo submarino convencional no mundo e o primeiro classe Oberon a lançar misseis subsuperfície, disparando mísseis Harpoon, com sucesso, acertando o alvo por cima do horizonte. Por conseguinte, a designação para o Oberons australianos mudariam de SS para SSG, classificando seu novo perfil operacional. Seria relatado que os submarinos australianos conduziram operações regulares com forças especiais, embora devido à sua capacidade limitada, estas fossem restritas a circunstâncias em que o barco pudesse emergir e geralmente fossem conduzidas à noite. Isso incluiu colocar mergulhadores sob o revestimento para maior movimento secreto ou desembarcar equipes de forças especiais usando caiaques ou barcos infláveis. O Chile se tornaria o terceiro operador da classe Oberon , incorporando entre os anos de 1976 e 1977, dois navios batizados como CNS Obrein e CNS Hyatt. Estes navios diferiam muito pouco dos modelos em uso pela Marinha Real (Roya Navy), e permaneceriam em serviço até 31 de dezembro de 2001 na Marinha do Chile, quando foram substituídos por submarinos franceses da classe Scòrpene (CNS O'Higgins e CNS Carrera).<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1702" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg54CK2qYN2ijPy_7NP3XQaNUfyMrLI9aPqJMZYnZ11fLctY0sgYSB2OKC3MMjHpIW-TngziM5liSJ8bM45S8bwcKU2xdNkhfXdyxc7N8ubdYV8tyrkqs23nSb0g9I9Nj6AsB9PE9itBQpU5bL1H4Fd4BbQ65NPjSHvBIP0NmegWWqA4hNGzGwinu2w4DcF/w776-h273/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20V.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">No final da década de 1970, os submarinos da classe Oberon em serviço na Marinha Real Canadense seriam declarados obsoletos, e como ainda se encontravam em bom estado de conservação de cascos e grupo propulsor, seriam conduzidos estudos visando a implementação de um programa de modernização. Esta proposta seria aprovada em fevereiro de 1979, objetivando elevar estes navios a um patamar tecnológico satisfatório que os capacitasse a operar a serviço da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no monitoramento de submarinos soviéticos no Oceano Atlântico. Este processo denominado como Programa de Atualização Operacional de Submarinos (SOUP) seria desenvolvido para lidar com a capacidade operacional dos submarinos juntamente com um Acordo de Apoio Logístico (LSA) para aquisição de mais peças de reposição. Em termos de atualização seriam incorporados os sistemas de controle de fogo norte-americanos Singer Librascope Mark I digital, sonar de alcance passivo Sperry, periscópios, comunicações e sistemas de controle de incêndio, além da customização para operação com torpedos MK-48. Este seria o único programa realizado em todos os vinte e sete navios desta classe, estendendo a vida útil destes navios até o final da década de 1990, quando foram substituídos pelos submarinos britânicos da classe Upholder. Cabe o registro de que no ano de 1982 durante a Guerra das Falklands – Malvinas, o HMS Onyx operaria no arquipélago em conflagração, desembarcando membros o Special Boat Service (SBS - Serviço Especial de Barco). Todos os submarinos da classe Oberon da Marinha Real (Royak Navy), seriam retirados da ativa até o final da década de 1980, sendo substituídos pelos navios convencionais de propulsão diesel elétrico das classes Upholder e Collins. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large; text-align: justify;"><b>Emprego na Marinha do Brasil.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, a Flotilha de Submersíveis se mantinha operacional a duras penas, contando apenas com quatro obsoletos submarinos italianos das classes Balila e Humaytá, que já apresentavam nenhuma efetividade operacional naquele momento. Este preocupante cenário perduraria até meados da década de 1950, quando seria decidido iniciar um processo de modernização da frota da frota da Marinha do Brasil através da aquisição de submarinos usados oriundos da reserva da Marinha dos Estados Unidos (US Navy). Em fins da década de 1950, seriam recebidos dois submarinos usados da Classe Gato, o S15 Riachuelo (ex-USS Paddle - SS 263) e S14 Humaitá (ex-USS Muskallunge - SS 262). Estas incorporações trariam novo alento a Flotilha de Submersíveis, pois estes novos navios estavam equipados com o sistema eletrônico TDC - Target Data Computer (Computador de Dados do Alvo - Eletromecânico) Mk 3 Mod.5 e o relativamente moderno sonar passivo JP 1. E sua introdução representava um importante salto tecnológico, devolvendo uma mínima capacidade operacional a Esquadra. Em 1963, a Flotilha de Submarinos passou a se chamar Força de Submarinos; sendo criada a “Escola de Submarinos” como organização militar autônoma na estrutura do Ministério da Marinha. Esforços para a ampliação da frota culminariam no ano de 1963 na transferência de duas unidades de submersíveis da classe “Balao” o Grande do Sul - S 11 e o Bahia - S 12. A partir de 1972 a Força de Submarinos receberia um considerável reforço ao incorporar sete submarinos usados da Classe Guanabara (Guppy II/III) o Guanabara – S10, ex-USS Dogfish – SS-350; Rio Grande do Sul – S11, ex-USS Grampus – SS-523; Bahia – S12, ex-USS Sea Leopard – SS-483; Rio de Janeiro – S13, ex-USS Odax – SS-484 e Ceará – S14, ex-USS Amberjack – SS-522. Os Guppy III recebidos foram o Goiás – S15, ex-USS Trumpetfish – SS-425 e Amazonas – S16, ex-USS Greenfish – SS-351. Os submarinos Classe Guanabara (Guppy II/III) representariam um grande avanço para a Força de Submarinos, já no campo tático e doutrinário. O Rio Grande do Sul (S11) seria o primeiro submarino a inaugurar no Brasil o emprego do esnorquel , por isso acabaria recebendo o título de “O Pioneiro”. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Estes “novos” submarinos apesar de se mostrarem ainda relativamente eficientes no cumprimento de suas missões, eram navios construídos na década de 1940 e já presentavam claros sinais de desgaste de casco e defasagem tecnológica quando comparados aos submarinos de nova geração. Esta demanda seria incluída no Programa de Reaparelhamento da Marinha do Brasil, que seria deflagrado e revisionado no final da década de 1960. Este ambicioso planejamento visava incorporar (e boa parte por construção local) dezenas de navios de diversos tipos, com destaque especial para os de escolta e , no caso mais específico, fragatas. Neste escopo estava prevista também a aquisição de novos submarinos que seriam destinados, principalmente, à luta antissubmarino (ASW), um dos principais focos da Marinha Brasileira, que ambicionava se preparar minimamente para o enfretamento da hipotética ameaça representada pelos submarinos soviéticos. Diferente dos navios de superfície de construção mais simplificada que poderia ser realizada nos estaleiros brasileiros, esta opção seria descartada devido alta complexidade e falta de know how nacional neste segmento. Assim em 1968 dentro do Programa de Construção Naval, seria considerada a aquisição de submarinos novos, com estudos sendo conduzidos entre diversos construtores internacionais, com a escolha recaindo sobre uma proposta apresentada pelo estaleiro inglês Vickers Limited, que não impunha restrições para a venda de sistemas com tecnologias mais avançadas. Um acordo seria celebrado em 27 de agosto de 1969, envolvendo a aquisição submarinos da Classe Oberon, que nesta época eram considerados os mais modernos do tipo convencional do Mundo. Essa classe também dispunha de maior velocidade sob a água, maior autonomia e um sofisticado sistema digital com computadores Ferranti TIOS 24B para direção de tiro (marcando o advento da eletrônica embarcada nos nossos submarinos), além de um sonar mais avançado, num grande domo no alto da proa. Este era do modelo THORN EMI Type 197CA de média frequência, passivo/ativo para busca e ataque, e a suíte de sonar incluía o hidrofone lateral BAC Type 2007AA de baixa frequência, para busca, tornando-os especialmente adequados à luta antissubmarino. Dois navios desta classe seriam incialmente encomendados, com sua construção aprovada na revisão do Programa de Construção Naval de 1968, Aviso 1502 (confidencial) de 16/05/1968 MM. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1705" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF_4FOCLybrzOmspwSScqGfJviJNDeySg1FZW1VYUPpZNO7Xu7YUjI1O1_fClIGltj7j-RokGhzIVsyeYxo_Cl_m_UyCcQV_EG02HTE5DXcvShued6HbQRG_nAV7AG0vCYrkI8XRCj9xUfOfO_YZqmLwXZdd8D5IVMGD-l-aZdCaT3NFhv_kxj3m6mbtL7/w777-h269/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">O primeiro deles, o S20 Humaitá, teve sua quilha batida no Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire em 3 de novembro de 1970 em cerimônia que contou com as presenças do Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Adalberto de Barros Nunes, do Chefe de Gabinete do MM, Contra-Almirante Elmar de Mattos Dias, do Adido Naval do Brasil em Londres e do Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Submarinos na Inglaterra. Seria lançado ao mar em 5 de outubro de 1971, tendo como madrinha a Sra. Scylla Nogueira Medici, esposa do Presidente da República Emílio Garrastazu Medici, representada pela Sra. Maria Carolina de Barros Nunes. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado à Armada em 18 de junho de 1973, pelo Aviso 0466 de 25/05/1973 do MM/EMA e OD 0034/73 de 18/06/73 do CEMA. Em 16 de outubro do mesmo ano, suspendeu de Barrow-in-Furness, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil, fazendo escala em Portsmouth (Inglaterra), Lisboa (Portugal), Las Palmas (Ilhas Canárias), Dakar (Senegal), chegando em Recife-PE em 30 de novembro. A travessia Dakar-Recife, foi a primeira realizada, em imersão, por um submarino brasileiro, com a duração de doze dias e meio. Entre as décadas de 1970 e 1980 teve intensa participação em exercícios nacionais e internacionais como UNITAS XV, UNITAS XVI, READEX-I/77, READEX 78, UNITAS XIX, ASPIRANTEX 88/TROPICALEX I/88 e TEMPEREX-I/88. Em 1987 tornou-se recordista de dias em imersão, com 23 dias imersos, feitos durante a travessia Africa-Brasil. Esta participação se repetiria na mesma intensidade na década seguinte, com o navio em 1993 completando 20 anos de serviço, navegou mais de 14.000 horas em imersão e conquistou pela primeira vez Troféu Eficiência. Em 26 de abril de 1995, realizou encontro oceânico com uma aeronave C-115 Búfalo do 1º GTT, ao sul da Ilha Grande. Nesse exercício foi lançada de paraquedas uma equipe de Mergulhadores Especiais de Combate (MEC) composta de sete homens, que embarcou no submarino e, que posteriormente, foi realizar, com sucesso, um ataque simulado ao NSS Felinto Perry - K 11, que se achava fundeado em uma enseada na parte norte da Ilha Grande. Em 8 de abril de 1996, deu baixa do serviço ativo, tendo atingido as marcas 151.258.7 milhas navegadas, 1.193.5 dias de mar e 14.000 horas de imersão e lançou 173 torpedos. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">O Submarino Tonelero S21, teve sua construção aprovada na revisão do Programa de Construção Naval de 1968, Aviso 1502 (confidencial) de 16/05/1968 MM. Contrato assinado em 27 de agosto de 1969. Foi construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire. Teve sua quilha batida em 15 de novembro de 1971, oi lançado ao mar em 22 de novembro de 1972 em cerimônia que contou com a presença de dirigentes da Marinha do Brasil. Infelizmente em 2 de outubro de 1973 um incêndio assolou a embarcação, causando graves danos o que levaria a um atraso de pelo menos 4 anos no processo de construção do navio. Em 10 de dezembro de 1977, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado ao serviço ativo da Armada Brasileira, de acordo com o Aviso n.º 0900 de 04/11/1977 MM/EMA e OD 0019/77 de 10/12/77 do CEMA. Em 1º de novembro, o navio foi aceito pelo Encarregado do GFRSI, CMG Geraldo Baptista de Morais, e depois de incorporado, foi submetido à inspeção de eficiência nos moldes da Royal Navy (work-up), realizou corrida em raia acústica, desmagnetização e verificação do sistema de Direção de Tiro (weapons sea trials). Em 25 de julho de 1978, suspendeu de Barrow-in-Furness, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil, estabelecendo a o recorde, na Marinha do Brasil, de permanência em imersão: 20 dias e meio de mar, 481 horas e 54 minutos, em 2.675.8 milhas navegadas. Durante as próximas duas décadas e meia participou ativamente de todos os exercícios navais de relevância da Marinha do Brasil. Em 1997 completou um período de reparos, onde teve substituído o sistema de sonar THORN EMI Type 187, pelo ATLAS CSU 90-61 que também foi integrado ao Sistema de Direção de Tiro (TIOS). O sonar Type 2004 permaneceu. Em 21 de junho de 2001 deu baixa do serviço ativo, pelo Aviso de 13/06/2001. Em seus 24 anos de serviço, atingindo as marcas de 168.368 milhas navegadas, sendo 80.636 em imersão, 1.286 dias de mar e 18.468 horas de imersão e foram lançados 154 torpedos. Até sua baixa era o submarino da Marinha do Brasil com maiores números de horas de imersão e dias de mar.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1706" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU-0nAwYQrw8c-ywFf_2CMgKJ-kb1ev4VuekEcAxOIUSkOYVaPCmdIDzvp3lBC7AoKU5qLTrk-7_VnkXyFbqZxltad2ZmzbAgIRaah9SP0w4jGBDLr2ZWh9XjY3A6JB9WszNLsoPpsF-NX3fjvuGG53O9yCLUJ87kWFHiPe0rY9jFSF1ZrNJau-Z1PnTwB/w774-h266/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Em maio de 1972, seriam iniciadas conversações segundo o memorando 0048 de 24/05/72 do MM/DGMM, para a construção de uma terceira unidade da classe, o que seria provado mediante Emenda Contratual n.º 59 de 18 de agosto de 1972. O Submarino Riachuelo - S22 teve sua quilha batida em 26 de maio de 1973. Foi lançado em foi lançado em 6 de setembro de 1975, após de ter realizado as provas de mar foi incorporado a Armada Brasileira em 12 de março de 1977.Depois de Incorporado, foi submetido à inspeção de eficiência nos moldes da Royal Navy (work-up), realizou corrida em raia acústica, desmagnetização e verificação do sistema de Direção de Tiro (weapons sea trials). Em 28 de julho do ano seguinte, suspendeu de Barrow-in-Furness em 28 de julho, iniciando a viagem inaugural com destino ao Brasil. A exemplo dos demais navios da classe Humaitá (Oberon), o Riachuelo também se fez presente ao longo dos anos nos mais importantes exercícios navais realizados pela Marinha do Brasil como UNITAS XVIII, DRAGÃO XIII, Operação Anfíbia PISCES, ATLANTIS, UNITAS XIX, ASPIRANTEX/79, UNITAS XXI, FASEX II, ARRASTÃO X, UNITAS XXII, INOPINEX 81, DRAGÃO XVII, ASPIRANTEX/82, UNITAS XXVI, COSTEIREX-SE I, UNITAS XXVII, FRATERNO IX, CARIBE/88, FRATERNO XII, INTERPORTEX e ASPIRANTEX NORTE/94. Durante seu PMG, o Riachuelo recebeu as novas baterias de grande capacidade de fabricação nacional, produzidas pela empresa Saturnia Ltda, com tecnologia da alemã Varta, sendo o segundo submarino (primeiro da classe Humaitá) a recebê-las. Em 12 de novembro de 1997, deu baixa do Serviço Ativo da Armada, submetido a Mostra de Desarmamento e reclassificado, em cerimônia realizada na Base Almirante Castro e Silva (BACS), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada. Em seus 20 anos e 8 meses de serviço, atingiu as marcas de 181.924 milhas navegadas, 1.283,5 dias de mar e 17.699 horas, 41 minutos de imersão e lançou 172 torpedos. Depois de sua baixa foi entregue ao Serviço de Documentação da Marinha (SDM), e foi reclassificado como Submarino Museu. Encontra-se atracado, em exposição no caís do Espaço Cultural da Marinha, próximo à Praça XV na cidade do Rio de Janeiro – Estado do Rio de Janeiro. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o submarino da classe Humaitá- Oberon S22 Riachuelo pertencente a Força de Submarinos da Marinha do Brasil, fizemos uso do kit em resina na escala 1/350 produzido pela OZ Mods. Não há a necessidade de se implementar qualquer alteração no modelo para se compor a embarcação construída sobre encomenda para o Brasil. Fizemos uso de decais constantes no próprio kit, que permitem representar os três submersíveis brasileiros desta classe.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjktMDA4EKZap42mS2oCahLQSG3uzwTqwMB7fDwtxVWBuedqML0aPKq49DbDyHTRKqCrdkr7dKEyGCDA9QwyHNBAFFvUsHzpETRC5IgHKfib__w6j42mycIAdswKyr6YCTV0OD9tUrqJVKuHnInQrZJPLBR4iNF-VQtNVYe-lqb4BIizJ1NLdbcN6irLe6e/s1280/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjktMDA4EKZap42mS2oCahLQSG3uzwTqwMB7fDwtxVWBuedqML0aPKq49DbDyHTRKqCrdkr7dKEyGCDA9QwyHNBAFFvUsHzpETRC5IgHKfib__w6j42mycIAdswKyr6YCTV0OD9tUrqJVKuHnInQrZJPLBR4iNF-VQtNVYe-lqb4BIizJ1NLdbcN6irLe6e/w640-h360/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwYWhIz6gOoPLEMSeXQIP_an_zZcCMBE58dNnqDaHIw4mIyM8cFJIb0OsYpiv77E9SGqf2_PQPJdQJxDr9wGrIRvFwx2IimUKJCmDCheciWsrhryDIqfeRgq77Xzm3QUYQaLTNIKAJOSLT2iabqp4K1EBK_AxACSjgC-yNKCR7J7HDKKyA1DM-8tMRO1f6/s1280/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwYWhIz6gOoPLEMSeXQIP_an_zZcCMBE58dNnqDaHIw4mIyM8cFJIb0OsYpiv77E9SGqf2_PQPJdQJxDr9wGrIRvFwx2IimUKJCmDCheciWsrhryDIqfeRgq77Xzm3QUYQaLTNIKAJOSLT2iabqp4K1EBK_AxACSjgC-yNKCR7J7HDKKyA1DM-8tMRO1f6/w640-h360/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o único padrão de pintura empregado em todos nos submarinos da classe Humaitá - Oberon. Este esquema com pequena com variações na identificação dos navios seria utilizado em todos os submarinos desta classe até sua retirada do serviço ativo, entre os anos de 1996, 1997 e 2001. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4G9I8HCsY8LhFgzQrhNc17-MBN9CQE7RjgX3EchLOgeX-i-TE1CdctsLWfrFyBmQa8qEsHrcgI6UHdJyMqerzWFFYWb8PF6dmSrfZvqdNYFXW1wVwgKYKK4oEQWVpjIU_28qHkrNYTlD3JjrhZ649Em5V52HAnUlFlDfwcZYl4gNYo35VDEp_JDmRIk78/s1280/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4G9I8HCsY8LhFgzQrhNc17-MBN9CQE7RjgX3EchLOgeX-i-TE1CdctsLWfrFyBmQa8qEsHrcgI6UHdJyMqerzWFFYWb8PF6dmSrfZvqdNYFXW1wVwgKYKK4oEQWVpjIU_28qHkrNYTlD3JjrhZ649Em5V52HAnUlFlDfwcZYl4gNYo35VDEp_JDmRIk78/w640-h360/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQYlYfokM_ehYKtXUaUDq23k_12egffNxrElF_wbPD9sO05IyFSFded4b7lXFRVgdAlkoOkoGSsE0LD-tH6mFUqN21QaJpvE-GcwS7-WMWcSYiTKr9ywSd_D2UnV2hsiv5DyRVaIEX9ahH_qXfoJ2Rssp2Rxvigh-Jag-L1-jPEqaZkB4G81MZZuoRhGpA/s1280/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQYlYfokM_ehYKtXUaUDq23k_12egffNxrElF_wbPD9sO05IyFSFded4b7lXFRVgdAlkoOkoGSsE0LD-tH6mFUqN21QaJpvE-GcwS7-WMWcSYiTKr9ywSd_D2UnV2hsiv5DyRVaIEX9ahH_qXfoJ2Rssp2Rxvigh-Jag-L1-jPEqaZkB4G81MZZuoRhGpA/w665-h374/CLASSE%20OBERON%20HUMAITA-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="665" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwAWcogQykVnO7YStreBDUAQZBtvZ4tCTlUlSICUPCD5KY5u_Tmj6PhAO8yMO41IA8SF9GQzXyQA3VDUTo9R0RY6Jix5ppCno4JVQmDS2ta10F86yVw-9vu37y67ccPmGNBYy6KxcvfV-RAPR6XkdjyMUcqWdEjyJX5KH1m84WrRAhxnz_0dhyphenhyphenGr3Z-kEa/s640/473%20.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="109" data-original-width="640" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwAWcogQykVnO7YStreBDUAQZBtvZ4tCTlUlSICUPCD5KY5u_Tmj6PhAO8yMO41IA8SF9GQzXyQA3VDUTo9R0RY6Jix5ppCno4JVQmDS2ta10F86yVw-9vu37y67ccPmGNBYy6KxcvfV-RAPR6XkdjyMUcqWdEjyJX5KH1m84WrRAhxnz_0dhyphenhyphenGr3Z-kEa/w640-h110/473%20.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div><b><span style="font-size: 9pt; line-height: 107%;">Bibliografia
:</span></b><span style="font-size: 9pt; line-height: 107%;"> </span></div></div></div><div>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; line-height: 107%;">- Submarinos
Classe Oberon - https://en.wikipedia.org/wiki/Oberon-class_submarine<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; line-height: 107%;">- Cem anos da
Força de Submarinos – Marinha do Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; line-height: 107%;">- Navios de
Guerra Brasileiros – Poder Naval <a href="https://www.naval.com.br/">https://www.naval.com.br</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; line-height: 107%;">- Os
submarinos brasileiros, de 1914 até hoje – Alexandre Galante <a href="https://www.naval.com.br">https://www.naval.com.br</a></span></p></div></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-22128375905375390222024-02-01T23:51:00.007-03:002024-02-27T23:27:56.155-03:00Ford Engesa F-600 VTNE<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQu0dfc3rEFJYWGHHe8cgS1_Wdc7lC6XWDDbx6qT716OynjbQkNxmIPW_VGe6z9BJVWV54qToS32TnKadyz6ihIeUcllpmnvLAL-jm-MGc1TqNhXbMZ6QDEAY94tLlJH9had2gGehOsDQ1VX9f-F1mB_XhOFEgo47JrO0twlqSzjh2XrMjgGGzVN4f1UR/s960/FORD%20ENGESA%20%20F-600%20VTNE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQu0dfc3rEFJYWGHHe8cgS1_Wdc7lC6XWDDbx6qT716OynjbQkNxmIPW_VGe6z9BJVWV54qToS32TnKadyz6ihIeUcllpmnvLAL-jm-MGc1TqNhXbMZ6QDEAY94tLlJH9had2gGehOsDQ1VX9f-F1mB_XhOFEgo47JrO0twlqSzjh2XrMjgGGzVN4f1UR/s16000/FORD%20ENGESA%20%20F-600%20VTNE%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Uma das maiores e mais renomadas montadoras norte-americanas da História, a Ford Motor Company, seria fundada no dia 16 de junho de 1903, em compactas instalações localizadas no subúrbio da cidade de Detroit no Estado de Michigan. Capitaneado pelo engenheiro e visionário Henry Ford, este ousado empreendimento envolveria um aporte inicial de US$ 28.000, angariados por doze investidores, dente estes curiosamente os irmãos John Dodge e Horace Dodge (que futuramente sairiam da companhia e fundariam a Dodge Motors Company). Durante os primeiros anos, a companhia produziria quase que artesanalmente apenas alguns carros por dia em sua fábrica localizada na avenida Mack. Nestas instalações, grupos de dois ou três homens trabalhavam em cada carro, fazendo a montagem em partes e componentes que em sua maioria eram produzidas por fornecedores terceirizados contratados pela montadora. Seus produtos conquistaram a confiança dos consumidores norte-americanos, e logo assim a companhia passaria a liderar as vendas no segmento de carros de passeio, criando assim os recursos para sua expansão e refinamento dos processos industriais em sua linha de montagem. Neste momento então, a empresa optaria pela internalização da produção de grande parte dos componentes críticos, em um novo conceito de integração vertical, que se mostraria uma metodologia muito funcional naquela época. Em 1908, Henry Ford introduziria o primeiro motor com cabeça de cilindro removível no Modelo Ford T. Após o primeiro carro moderno ter sido criado em 1886 pelo alemão Karl Benz (Benz Patent-Motorwagen), métodos de produção mais eficientes seriam necessários para se baratear seus custos de aquisição, torando assim o automóvel mais acessível para a classe média. Esta busca de otimização, levaria em 1914 por Henry Ford a concepção de um revolucionário sistema contínuo de produção, que receberia a denominação de “linha de montagem”, criando assim o conceito e real implementação do processo de produção em série. Todos os conceitos existentes neste processo, seriam internacionalmente conhecidos e difundidos como “Fordismo”, e rapidamente conquistaria a indústria automotiva internacional. Apoiado no permanente aperfeiçoamento de processos, na verticalização e na padronização (sob o famoso lema de Henry Ford “Você pode comprar um Ford de qualquer cor, contanto que seja preto “), a cada ano o Modelo Ford T, apresentava consequentes reduções no custo de produção. Estes ganhos eram prontamente repassados no preço de custo ao mercado, levando assim o modelo, cada vez mais a conquistar maior participação em vendas no mercado norte-americano. Desde cedo, Ford Motor Company, investiria tempo e recursos no mercado internacional, buscando parceiras que possibilitassem a montagem local dos seus carros. A primeira linha de fabricação no exterior seria instalada em 1904, ainda para o Modelo C, no Canadá. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A expansão na América Latina teve início pela Argentina, onde em 1913 foi fundada uma filial da Ford norte-americana; a montagem de veículos, no entanto, só seria efetivada em 1921. No entanto, o Brasil seria o primeiro país latino-americano a produzir automóveis da Ford Motors Company, com este fato resultante de uma iniciativa do industrial baiano Antônio Navarro Lucas, que em 1918 obteve licença da empresa para montar, em Salvador (BA), dez unidades mensais do Modelo T. Atenta ao mercado brasileiro, no entanto, já no ano seguinte, em 24 de abril, a diretoria da montadora norte-americana decidiria criar uma filial no Brasil. Assim já no início de maio do mesmo ano, instalando, na rua Florêncio de Abreu, centro da cidade de São Paulo (SP), um escritório e uma linha de montagem para a fabricação do Modelo T. Esta seria a primeira indústria automobilística a se instalar no país. A legendária solidez e facilidade de condução e manutenção deste modelo de apenas 20 cv de potência, o converteria no automóvel mais popular do Brasil. Seu projeto era tão simples e racional que, para onde faltavam estradas, o carro era transportado desmontado, em caixotes, e simplesmente “armado” em algum galpão à beira do porto ou no armazém da estação ferroviária. A quantidade de veículos aqui montados cresceria rapidamente, obrigando à empresa, até 1921, a mudar mais duas vezes de instalações, sempre no centro de São Paulo. Em seu último endereço, na rua Sólon, no bairro do Bom Retiro, a operação já atingia a capacidade de produção de quarente unidades diárias. Neste mesmo local em 1923, seria montado o primeiro caminhão no país. Durante a Segunda Guerra Mundial seriam priorizados veículos e componentes para emprego militar, porém logo após o término do conflito a produção seria acelerada, alcançando no ano e 1948 uma cadência entre cinquenta e sessenta veículos leves. No final da década ali eram montados automóveis norte-americanos Ford, Mercury e Lincoln e ingleses Anglia e Prefect, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões médios e pesados Ford e Thames. Cerca de 1.200 componentes já tinham origem local, produzidos pela Ford e por uma centena de fornecedores instalados no país. Importadas em partes, cabines e carrocerias eram montadas no local. Ao completar 30 anos, em abril de 1949, já haviam sido montados mais de duzentos mil veículos. Em 1953 seria inaugurada uma moderna fábrica no bairro do Ipiranga, esta apresentaria uma capacidade de produção diária de cento e vinte e cinco veículos. Neste momento o governo federal já cogitava, incentivar a nacionalização de veículos, porém ainda não haviam sido traçados planos e metas – o que só viria a ocorrer com a constituição do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), em maio de 1956.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1709" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt31zYUyOxGg70aVsVYY1n1Tz2kkToQmPVCPXYYIuv-piVpdwuckV8a7ZCLMFbxirvFqYyD0eox9lxPOhe-_jRFacDL_QjdocmPSo_sD8WloQR5f-AiM9bwUO8ttwVqYzkQi57ouCWj3bt-mI3Bql-5DUh5NvT8WpJLNue9btjFRCiEvLNkHqm8vqXcrdy/w774-h269/FORD%20&%20ENGESA%20F-600%20SERIE%20II%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Seria somente após a criação do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), portanto, e quase no prazo limite, que a Ford do Brasil S/A, submeteria ao órgão, seu plano de fabricação de veículos completos. Eram três tipos: um caminhão médio, um leve e uma picape, prevendo capacidade máxima de trinta mil unidades, em 1960, com a produção de mails de oito mil caminhões já em 1957. Em coerência com as regras vigentes, o índice de nacionalização deveria aumentar progressivamente, saltando de cerca de 40%, em 1957, para 90% (em peso) em 1960. Quando o projeto da Ford foi aprovado, no final de 1956, a quase totalidade dos componentes das cabines já era estampada no Brasil; a produção de algumas partes era terceirizada, caso das caçambas de picapes, fornecidas pelas Máquinas Piratininga, e algumas centenas de itens diversos eram adquiridos junto a outros fabricantes nacionais. Em 26 de agosto de 1957 deixou a linha de montagem do Ipiranga o primeiro caminhão Ford nacional – o F-600, ainda apenas com cerca 40% de conteúdo nacional, em peso. Tratava-se de um modelo convencional, de porte médio (para 6,5 t, entre eixos de 4,37 m) e arquitetura tipicamente norte-americana, com motor V8 a gasolina (4,5 l e 161 cv) e cabine recuada; tinha caixa de quatro marchas e diferencial de duas velocidades, com reduzida de comando elétrico. Dois meses depois foi lançada a picape F-100, para 930 kg, dotada da mesma motorização e igual cabine, porém com três marchas (primeira não sincronizada). Ambos eram modelos descontinuados nos Estados Unidos – um mix de capô, para-lamas e cabine de 1953 com grade de 1956. Exatos 3.454 veículos foram concluídos no primeiro ano, 576 dos quais do modelo picape. Para atender às metas do plano, foram criados os Departamentos de Engenharia do Produto e de Ensaios e Pesquisa (alocados nas antigas instalações do Bom Retiro), construída uma fundição de motores em Osasco (SP), instaladas linhas de usinagem e montagem de motores e ampliada a estamparia do Ipiranga, as três últimas inauguradas em novembro de 1958. Em 1959, a cabine do caminhão e picape foi reestilizada, recebendo novo painel, volante “em cálice” e os para-brisas panorâmicos introduzidos em 1956, nos Estados Unidos. A picape, por sua vez, ganhou caçamba muito mais moderna, com para-lamas integrados, seguindo projeto apenas recentemente adotado na matriz. Para registrar o salto no índice de nacionalização, obtido após a inauguração da fábrica de motores, os emblemas de todos os modelos passaram a vir nas cores verde e amarela. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em junho daquele mesmo ano seria lançado o caminhão leve F-350 (para 2,7 ton entre eixos de 3,30 m), com a mesma mecânica dos demais (este seria, por muitos anos, o único modelo brasileiro na categoria). No ano seguinte o caminhão médio ganhou a versão F-600-148″, com menor entre eixos (3,77 m), próprio para receber carroceria basculante ou quinta roda, com capacidade de tração de 12 t. Em 1961 foi também o ano em que a Ford brasileira se dobrou à realidade local, que aceleradamente se afastava dos motores a gasolina no transporte de cargas, e lançou seu primeiro veículo diesel. Equipado com motor Perkins de seis cilindros e 125 cv, o F-600 Diesel recebeu poucas modificações com relação ao modelo a gasolina: apenas reforço da suspensão dianteira e substituição do logotipo “V8”, na grade, por outro, nomeando o novo combustível. Em abril de 1962 o estilo da linha Ford foi mais uma vez alterado, desta vez assumindo o desenho do modelo norte-americano de 1960. A nova série, chamada Super Ford, não mereceu alterações mecânicas significativas. A linha de comerciais foi renovada em maio de 1968: além das novas carrocerias com faróis retangulares para todos os modelos e do novo motor Perkins de 142 cv para o F-600 Diesel (seis cilindros, sete mancais, camisas removíveis e bomba injetora rotativa). Em julho de 1970 já apareciam os primeiros lançamentos para 1971 na linha de caminhões, trazendo faróis redondos para todos os modelos; na picape, freios, suspensão Twin-I-Bean e relação de transmissão foram modificados; F-350 recebeu freios assistidos e F-600, opcionalmente, tanque de combustível de maior capacidade e caixa de cinco marchas sincronizadas. Em 1976, a Ford lançou mais um caminhão diesel, o F-7000. Dispondo da mesma capacidade e iguais elementos mecânicos do F-600 Diesel, o F-7000 vinha, porém, equipado com um motor diesel diferente, o novo dois tempos Detroit (quatro cilindros em linha, injeção direta e 145 cv), cuja produção havia sido iniciada pouco antes no Brasil. Novos modelos foram lançados em 1977: em fevereiro, FT-7000, com 3º eixo de fábrica (fabricado pela Hendrickson, porém montado pela Ford); e em julho, mais dois semipesados (F-8000 e FT-8000) e o primeiro pesado da marca, o cavalo mecânico F-8500, para 30,5 t, os três últimos com motor Detroit de seis cilindros em V e 202 cv, filtro de ar montado externamente sobre o para-lama direito, freios pneumáticos, freio de estacionamento com trava de mola, embreagem dupla e direção hidráulica opcional. Todos eles dividiam a mesma cabine, oriunda dos caminhões médios.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="668" data-original-width="1708" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjFvuSrjIU054kRVG8aZxm0P73_4U_reGyW9Ks56G9oUh7JrwwV_3A6hMj82OFjWLbMHMC0g761K58Z2RGtBe8kvmtShWIaTM_a_XIiurQEMRYgdYHfFlWAf1rimVcidUgax5UDDhI9X-H3ivGmkJJiPnZS9Su6trKW4uGhAM9neW0wwl1aFo6jpTSIdNQ/w774-h305/FORD%20&%20ENGESA%20F-600%20SERIE%20II%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">No início da década de 1980, a montadora alteraria a nomenclatura dos caminhões, apresentando seus substitutos, os modelos médios F-11000, F-12000 e F-13000 (com 6,5 a 9 toneladas de capacidade líquida) e os semipesados F-19000 e F-21000, com o terceiro eixo (tipos tandem ou balancim) e 13 e 15 toneladas de capacidade de carga. Equipados com o novo motor MWM de seis cilindros (com opção do modelo Perkins, para os modelos médios), traziam uma nova caixa de cinco marchas (1ª não sincronizada) com redução de acionamento elétrico ou pneumático no diferencial e freios pneumáticos (hidráulico a vácuo, no modelo F-11000). Todos tiveram a suspensão revista e ganharam sistema elétrico de doze volts e tanque de combustível cilíndrico de maior capacidade; direção hidráulica e rodas raiadas podiam ser instaladas, como opcional, em alguns modelos. Nos próximos anos o acirramento da concorrência levaria a empresa a planejar a produção da nacional da moderna linha europeia Ford Cargo, com os primeiros caminhões desta nova família chegando ao mercado em abril de 1985. Em 1992, buscando dar sobrevida à sua mais tradicional família de caminhões, a Ford do Brasil S/A procederia uma radical modernização das cabines da linha F, com estes veículos recebendo o popular apelido de "Sapão". Em 1998 a Ford do Brasil S/A procederia à última atualização da cabine da Série F, ocasião em que foi disponibilizada mais uma versão – o F-16000. Porém alguns anos mais tarde a linha F seria parcialmente abandonada, permanecendo em produção apenas os modelos leves, com as vendas da empresa em termos de caminhões médios, passando a ser sustentada somente pela linha Ford Cargo. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Durante a Segunda Guerra Mundial, o Exército Brasileiro vivenciaria uma experiência única em termos de capacidade de mobilização de suas tropas e cargas. Este processo foi proporcionado pela adesão do país ao esforço de guerra aliado em 1942, passando as forças armadas brasileiras a receber até fins de 1945, mais de cinco mil caminhões militares das séries GMC CCKW , Corbitt, Diamond e Studebaker US6G, fornecidos nos termos programa Leand & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos). No entanto em fins da década seguinte, a operacionalidade da frota estaria comprometida não só pelo desgaste natural, mas principalmente pela problemática apresentada no processo de importação e aquisição de peças de reposição fundamentais (muito em função destes modelos terem sua produção descontinuada em seu país de origem há mais de dez anos). Este cenário causava extrema preocupação ao comando do Exército Brasileiro, pois afetava perigosamente sua capacidade operacional, gerando assim a necessidade em curto prazo da elaboração de soluções que pudessem atender a esta demanda. Em termos básicos, a solução mais eficaz passava pela aquisição de um número similar de veículos de transporte com tração 4X4 e 6X6, sendo mais indicados os novos caminhões da família REO M-34 e M-35. Porém o investimento necessário para uma aquisição deste porte, se apresentava completamente fora da realidade orçamentaria do Exército Brasileiro naquele período. Estudos mais realistas apontavam então para três soluções complementares, sendo a primeira pautada na aquisição de um pequeno número de caminhões militares modernos REO M-34 e M-35, a segunda envolvia estudos referentes a possível repotencialização dos caminhões GMC Série CCKW e Studebaker US6G, e pôr fim a terceira focando a adoção de caminhões comerciais militarizados produzido no país para o cumprimento de missões secundárias. A combinação destas três alternativas poderia devolver a Força Terrestre sua operacionalidade. Infelizmente os estudos referentes a repontencialização dos caminhões GMC CCKW e Studebaker US6G não seriam recomendados, devidos não só, ao alto custo de implantação, bem como a inexistência naquele momento de um corpo técnico de nível adequado para a implementação no país de um programa desta magnitude. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O cancelamento do processo de repotencialização dos caminhões norte-americanos GMC CCKW 353 - 353 e Studebaker USG6, levaria a necessidade de ampliação das intenções na aquisição de caminhões comerciais militarizados. Pois assim em teoria estes veículos poderiam substituir os caminhões genuinamente militares com tração integral 6X6 em missões básicas de transportes, liberando assim os veículos com tração 6X6 para o emprego em ambientes fora de estrada, concentrando assim a frota remanescente em melhor estado para as tarefas de cunho tático e estratégico. Para a materialização deste conceito, seria necessário a aquisição de um grande número de caminhões militarizados produzidos localmente, alternativa esta que sobre esta ótica era extremamente viável devido ao baixo custo de aquisição e operação destes veículos. Esta solução já era empregada desde a década de 1930, quando caminhões comerciais de pequeno porte foram operados pelo Exército Brasileiro neste perfil de trabalho. Buscando fomentar a jovem indústria automotiva nacional o Ministério do Exército optou pela adoção inicial de veículos produzidos pela Fábrica Nacional de Motores - FNM, que mantinha em produção dois modelos de caminhões médios, o FNM D-9500 e o FNM D-11000, com este último apresentando uma robustez estrutural que poderia atender em teoria aos parâmetros exigidos para o processo de militarização. Resolvida em parte a necessidade de caminhões médios, restava, porém, uma demanda para a substituição da frota de caminhões leves, que estava baseada em um grande número de caminhões Opel Blitz II Comercial e algumas dezenas de veículos mais antigos como os Chevrolet 157 Gigante 937 e GM G7106, G7107 e G-617M que foram recebidos entre os anos de 1935 e 1942. Estes, modelos de veículos detinham grande responsabilidade na estrutura de transporte do Exército Brasileiro e um programa de renovação da frota representaria uma grande oportunidade mercadológica para as montadoras nacionais, que neste momento passavam a ser incentivadas pelo Governo Federal dentro dos termos do Grupo Executivo da Indústria Automobilística – GEIA que fora iniciado ano de 1956. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1713" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTC2MT3yWEgpUUxAO-Bux4rC-FJqwqfAwDhCdKANi5uSQwSf5a1TGLz6Mqhhjgs7DUaVCHyEuCEN-4KtKV5e9A7Lj8w9QvbYAvBTr5ndM6i9eL5nWetl_zGsBrb48wREjjuqqD1eir7rAG4pNtU4tL_tiQHVAZDT0gD4NiDD1vks-68d9cn5Dp8mYbVg3P/w776-h269/FORD%20&%20ENGESA%20F-600%20SERIE%20II%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" />A Ford Motors do Brasil S/A, detinha décadas de bom relacionamento com o Exército Brasileiro, tendo tido a primazia de ser o primeiro fornecedor de veículos para emprego militar no país. Com os primeiros caminhões do modelo Ford T, sendo incorporados na década de 1920, e estes se tornariam um dos principais do processo de expansão das nossas fronteiras. Assim naturalmente esta montadora teria grandes chances de amealhar uma significativa parte desta demanda, não só do Exército Brasileiro, mas também da Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil. Neste mesmo período a empresa lançava no mercado comercial, o primeiro caminhão Ford nacional – o F-600, que poderia ser militarizado com razoável sucesso a fim de anteder as demandas da Forças Armadas Brasileiras. Desta maneira a empresa não tardaria a apresentar ao Exército Brasileiro os primeiros protótipos de modelo F-600 com carroceria militar nas versões 4X2 e 6X2. Estes veículos seriam avaliados, porém infelizmente a escolha acabaria recaindo sobre a versão militarizada do Chevrolet Brasil 6500. Este cenário seria revertido em outubro de 1959, mediante a aquisição pelo Exército Brasileiro de um grande número de caminhões F-600 com tração 4X2 para emprego em tarefas de transporte de tropas de choque e cargas, que seriam enquadrados na classificação de "viaturas de transporte não especializado" VTNE. Estes veículos seriam militarizados, recebendo para-choques reforçados, guincho mecânico na frente e atrás com capacidade de tracionar de pequenas cargas, grades proteção de lentes para os faróis e lanternas, gancho para reboque e carroceria de aço com sistema de coberta de lona no padrão militar com desenho similar aos GMC CCKW 352/353. Estes caminhões começariam a ser entregues as unidades operativas no início do ano seguinte, e ao longo dos anos vindouros prestariam excelentes serviços ao Exército Brasileiro. No final do ano de 1966, a empresa paulista Engesa – Engenheiros Especializados S.A lançaria no mercado um sistema de tração 4X4, fim de dotar com capacidade off road (fora de estrada) veículos comerciais leves e médios. Esta solução seria oferecida na forma de um kit, composto de caixa de transferência com duas tomadas de força, eixo dianteiro direcional e guincho (opcional), e receberia a denominação comercial de “Tração Total”, permitindo a veículos comuns apresentar um perfil operacional do tipo "fora-de-estrada". Logo em seguida seriam lançadas a opções para os modelos de tração 6X4 e 6X6, ambas aproveitando eixos e feixes de molas traseiros originais dos veículos comerciais em linha naquele momento das marcas Chevrolet, Ford e Dodge. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em 1969 a empresa apresentaria novo sistema de tração dupla traseira, ao qual chamou Boomerang, que viria a ser fundamental no desenvolvimento de diversos veículos militares e maior trunfo na penetração internacional de seus produtos na década seguinte. Tratava-se de um projeto a um só tempo de construção simples, resistente e barata, e que dava ao veículo excepcional desempenho fora de estrada, mantendo as quatro rodas traseiras em contato permanente com o solo, por mais irregular que fosse o terreno. Em vez dos dois eixos traseiros suportados por feixes de molas dos sistemas tradicionais, o Boomerang exigia apenas um eixo de tração, nas pontas do qual eram montadas duas caixas de engrenagens (cujo formato lembra os bumerangues australianos), cada uma delas distribuindo o movimento para duas rodas. Eram estas mesmas caixas de engrenagens, independentes entre si e com enorme amplitude de variação do ângulo com o solo, que garantiam o contato das rodas traseiras com pisos irregulares e desagregados. O sistema não se prestava à tração de cargas elevadas (caso em que devia ser utilizado o sistema tradicional), porém era suficiente para as principais aplicações militares. Este projeto ganharia grande notoriedade comercial em âmbito internacional e despertaria interesse por parte do Exército Brasileiro, que passariam a vislumbrar neste produto a solução para a tão necessária renovação em larga escala da frota de caminhões militares com tração integral. Somente em termos de contexto histórico, este programa receberia em 1967 a classificação oficial “De Interesse para a Segurança Nacional". No início do ano de 1971, dois protótipos do Ford F-600 equipados com o sistema de “Tração Total” e com o novo conjunto de suspensão do tipo “Boomerang” da Engesa S/A, seriam testados no campo de provas da Restinga da Marambaia em um processo comparativo com caminhões similares produzidos pela Chrysler do Brasil S.A e pela General Motors do Brasil. Neste processo a motorização a diesel do Ford F-600 e do seria determinante na escolha, com a montadora passando a receber o primeiro contrato de produção, envolvendo duzentos caminhões com tração 6X6 . Paralelamente a Engesa S/A seria contratada a conversão de um grande número de veículos F-600 da primeira série com tração original 4X2 e 6X2 que se encontravam em serviço desde a década de 1960 no Exército Brasileiro. O advento do recebimento dos novos Ford - Engesa F-600 com tração 6X6 e tração 4X4 em quantidades expressivas principalmente junto as unidades de infantaria motorizada, permitiria iniciar o processo de desativação dos antigos caminhões GMC Série CCKW 352/353 6X6, Studebaker USG6 6X6 e GMC G7107 com tração 4X4 nas tarefas de de transporte de carga e pessoal. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1712" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk2PS5QIkfSPwDGZRBDFa-o-507Ad-loEUn8zFDMmb02o5zmI_Bp53zmiK6lOMczSH53BnoW9pwexAlgZMfFqKXXVgr3ZzkXse-X-AD76d5ryTmyrGu_EL94ll_SGoG-UsjYKkXi2FiC1-7RGThjTzpFOCt8kEB0hV6OK99xhPrZx5bG-6r6dVWyD9pdu9/w772-h268/FORD%20&%20ENGESA%20F-600%20SERIE%20III%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="772" /><span style="text-align: justify;">Na sequência dos modelos Ford Engesa F-600, seriam incorporados a frota do Exército Brasileiro ainda uma grande quantidade de caminhões com nível de militarização reduzido com tração 4X2, 4X4 e 6X2 dispostos em carrocerias nas versões de carga seca (comercial e militar), cisterna de combustível, cisterna de água, bombeiro, basculante, oficina, baú de carga, frigorifico, posto de comando e também socorro mecânico guincho, com esta última carroceria produzida pela empresa paulista Bisseli Viaturas e Equipamentos Ltda. Devido a grande quantidade incorporada ao longo das décadas de 1970 e 1980, os caminhões Ford F-600 formariam o esteio da frota de transporte militar para todo terreno do Exército Brasileiro. Neste contexto os Ford-Engesa F-600 com tração 4X4 passariam a ser empregados também para tracionar peças de artilharia de médio porte dos modelos M-101 AR 105 mm e M-102 105 mm pertencentes aos Grupos de Artilharia de Campanha (GAG). Em seguida os modelos com tração 6X6 também passariam a exercer esta tarefa agora tracionando canhoes mais pesados como os M-114 155 mm. Também seriam empregados durante um curto espaço de tempo pelos Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe), com o veículo servindo com transporte e plataforma móvel para defesa antiaérea de ponto, empregando os reparos quádruplos M-55M Quadmount, equipados com quatro metralhadoras Browning M-2 calibre .50. Apesar de toda sua importância no Exército Brasileiro, a frota desta família de caminhões a partir de meados da década e 1980 já mostrava sinais de desgaste operacional, o que denotava a necessidade premente de renovação da frota a curto e médio prazo. Porém neste momento a Ford do Brasil S/A não dispunha em seu portifólio comercial de uma modelo que pudesse substituir a altura a família F-600. Este cenário abriria espaço para a Mercedes Benz do Brasil S/A que habilidosamente lograria êxito em se tornar nos anos seguintes no principal fornecedor de caminhões militares para as Forças Armadas Brasileiras. Desta maneira seria dado início a um gradual processo de desativação dos caminhões Ford-Engesa F-600 , com este se estendendo até o ano de 2004, quando foram retirados de serviços as últimas viaturas desta família. </span></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos a viatura de transporte não especializado Ford Engesa F-600 VTNE “EB21- 4131” empregado pelo Exército Brasileiro, fizemos uso de um excelente modelo artesanal confeccionado em resina, metal e madeira, produzido pela Fusaro Trucks na escala 1/43. Complementamos o conjunto com itens de carga como paletes, confeccionados em resina. Fizemos a aplicação de decais confeccionados pela decais Eletric Products pertencentes ao set "Exército Brasileiro 1942 - 1982".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAS7mG4HMnc-JZfPNdC8m6EID9C_NOckkHvO6Eab7WaScC6qxsmE81uhncvSwJTvmkKBkNkwf5P5O3Ozf6HHoVh2o3M8-pophnLBhKzFRThRbX9pgqSGwi7km9XNKkbZVAH_CLMFY2io248efb2_O0-y0ntexyWepfNnQdYn6TlCjAKArH28oiBumhUhRe/s1280/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAS7mG4HMnc-JZfPNdC8m6EID9C_NOckkHvO6Eab7WaScC6qxsmE81uhncvSwJTvmkKBkNkwf5P5O3Ozf6HHoVh2o3M8-pophnLBhKzFRThRbX9pgqSGwi7km9XNKkbZVAH_CLMFY2io248efb2_O0-y0ntexyWepfNnQdYn6TlCjAKArH28oiBumhUhRe/w640-h360/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI11rDzb828dyBCEC0ntPNbmMhzbVLU2Y5f94vBgQdlC0B8-EwyEVhRI2UiQdWd4CWZez6uqIHrH5emqu9p6TYokrztXT2KL7jzlOR5OOBbwNiolMmaF7ikcNPyM0dRE4GvPVHiMFc3MwinJvCWDZ0N6DW2jr7kJa_ewYWgI-1usRlcV7zBtgd7a2i-hwU/s1280/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI11rDzb828dyBCEC0ntPNbmMhzbVLU2Y5f94vBgQdlC0B8-EwyEVhRI2UiQdWd4CWZez6uqIHrH5emqu9p6TYokrztXT2KL7jzlOR5OOBbwNiolMmaF7ikcNPyM0dRE4GvPVHiMFc3MwinJvCWDZ0N6DW2jr7kJa_ewYWgI-1usRlcV7zBtgd7a2i-hwU/w640-h360/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático do Exército Brasileiro aplicado em todos seus veículos militares desde a Segunda Guerra Mundial, até o final do ano de 1982. Ao longo dos anos, seriam aplicadas pequenas alterações, sempre relacionadas apenas as marcações de identificação e números de frota. Após o ano de 1983, estes caminhões adotariam o esquema de camuflagem tático de dois tons, mantendo este padrão até a desativação no ano de 2004. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0i7hHi7M4PC4ohfCbvM93yKTDdWIF-GwV74bFv4t-D6BkKhoOIV5RyQsQ08_O-Wa5nfC9kRq-Zz_sJydqth9f1sz4qEUsxXAHRjU9vUGRH1emgxviAe3z9o2LV2c1UZCPy6N5hMxqn2f82jM7EhVc2Y20nZsqo3SFd81TVIo332ohbNl-KTsY8Twm2Gp3/s1280/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0i7hHi7M4PC4ohfCbvM93yKTDdWIF-GwV74bFv4t-D6BkKhoOIV5RyQsQ08_O-Wa5nfC9kRq-Zz_sJydqth9f1sz4qEUsxXAHRjU9vUGRH1emgxviAe3z9o2LV2c1UZCPy6N5hMxqn2f82jM7EhVc2Y20nZsqo3SFd81TVIo332ohbNl-KTsY8Twm2Gp3/w640-h360/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilgEVanMnBO-u_9xzUPXxQTCieng6LLKcsmPOGl6VMCeIYMHPuKVa0r8dNfPH2mjVGnFtEmSomxyPVbtBqJ597KMevcOSuFpVidpEE_OGEuAt6jLNQXxgJOAenil352YzL73Y2u-Yfz9FF6th4uqpIFdt6NeiQuVypmY2LlBfJib8FcWKB5mvGs3q8UCQH/s1280/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilgEVanMnBO-u_9xzUPXxQTCieng6LLKcsmPOGl6VMCeIYMHPuKVa0r8dNfPH2mjVGnFtEmSomxyPVbtBqJ597KMevcOSuFpVidpEE_OGEuAt6jLNQXxgJOAenil352YzL73Y2u-Yfz9FF6th4uqpIFdt6NeiQuVypmY2LlBfJib8FcWKB5mvGs3q8UCQH/w640-h360/FORD%20ENGESA%20F-600%20VTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoR1Nc_YQcfCn_IygZFcbh9LUU4ZA2qfc21RuV8PpR1Ag4a_FWB4vUQhhIGOIb4D6iQPN430Wy1KlSTBtlXUsDyV4CAvEvaciAHY1awTKYKJa44jZhLGMxe6qwbATgbxDBNT6YDvQnFkzxoQNu7JPVLXSeZuWWrsrW-3G7Lc62XB_TBW4QGP3mfexz4ilk/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="109" data-original-width="640" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoR1Nc_YQcfCn_IygZFcbh9LUU4ZA2qfc21RuV8PpR1Ag4a_FWB4vUQhhIGOIb4D6iQPN430Wy1KlSTBtlXUsDyV4CAvEvaciAHY1awTKYKJa44jZhLGMxe6qwbATgbxDBNT6YDvQnFkzxoQNu7JPVLXSeZuWWrsrW-3G7Lc62XB_TBW4QGP3mfexz4ilk/w640-h110/Imagem1.png" width="640" /></a></div></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: 16px;"><span style="font-size: x-small;">Bibliografia :</span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: 16px;"><span style="font-size: xx-small;">- Ford do Brasil Lexicar - www.lexicar.com.br/ford</span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: 16px;"><span style="font-size: xx-small;">- História da Ford no Brasil - www.ford.com.br</span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both;"><span style="color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: xx-small;">- </span><span style="background-color: transparent; font-size: xx-small;"><span style="color: #666666; font-family: Yanone Kaffeesatz;">Primórdios da Motorização no Exército Brasileiro 1919-1940 - Expedito Carlos Stephani Bastos</span></span></div><div class="separator" style="background-color: white; clear: both;"><span style="color: #666666; font-family: "Yanone Kaffeesatz"; font-size: xx-small;">- Motorização no Exército Brasileiro 1906 a 1941 - Expedito Carlos Stephani Bastos</span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-85865087306102354182024-01-25T20:50:00.022-03:002024-03-24T12:35:35.156-03:00Bell Model 205 SH-1D Huey <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2gzJ593BGdAV6qGCF21a0dKCvwNfwlGVsFI-eeMvQ4BapQ14q7qxzAe66urZErJgJQ_j7I70uVmILlURugPWBIYyQIe_0jgCmx1jbON99Hc7yi5xFPFxksC3eae8KDIfzD5-vvBLM8r1vpDsE0IHzEmFNPRI6NtnwL6YZN-dKdBqSXMNjmoQZpxMJGVtA/s960/SH-1D%20BELL%20IROQUIS%20-%20ARMAS%20NACIONAS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2gzJ593BGdAV6qGCF21a0dKCvwNfwlGVsFI-eeMvQ4BapQ14q7qxzAe66urZErJgJQ_j7I70uVmILlURugPWBIYyQIe_0jgCmx1jbON99Hc7yi5xFPFxksC3eae8KDIfzD5-vvBLM8r1vpDsE0IHzEmFNPRI6NtnwL6YZN-dKdBqSXMNjmoQZpxMJGVtA/s16000/SH-1D%20BELL%20IROQUIS%20-%20ARMAS%20NACIONAS.png" /></a></div><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b><div><div style="text-align: justify;"><div>A Bell Helicopter Company uma divisão especializada na produção de helicópteros, teria suas origens fundamentadas no início da década de 1940, quando as forças armadas norte-americanas passariam a demonstrar interesse nos possíveis potenciais operacionais de aeronaves de asas rotativas. Uma proposta neste âmbito seria apresentada em 03 de setembro de 1941 pela diretoria da Bell Aircraft Company ao comando da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF). Este programa receberia um pujante financiamento governamental, que envolvia inicialmente a produção de dois protótipos da aeronave, agora designada como Bell Model 30. Seu primeiro voo ocorreria no dia 26 de junho de 1943, e logo seria submetido a um extenso programa de ensaios e testes de voo. Os resultados obtidos deste processo serviriam para o desenvolvimento de uma aeronave aprimorada, que receberia a designação de Bell Model 47. Seu projeto logo despertaria o interesse das forças armadas norte-americanas, com este programa um novo orçamento governamental para seu desenvolvimento final. Assim em abril de 1945, seria estabelecida na sede da empresa em Forte Worth no estado do Texas, uma nova unidade de negócios dedicada a produção de helicópteros. O primeiro modelo Bell Model 47 de pré-produção alçaria voo no dia 8 de junho de 1945, com as primeiras versões militares, como o Bell OH-13, entrando em serviço nas forças armadas norte-americanas em fins do ano seguinte. Durante a década seguinte a companhia registraria um grande sucesso comercial tanto no mercado civil quanto militar, com sua produção atingindo a casa de mais de cinco mil células. Durante a Guerra da Coréia (1950-1953) estas aeronaves seriam empregadas em larga escala no conflito, atuando em missões de ligação, observação e principalmente no transporte de feridos da linha de frente diretamente para os centros médicos de campanha, recebendo esta tarefa a denominação de MEDEVAC (Medical Evacuation – Evacuação Aero médica). Em 1952, o comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) identificaria a necessidade de um novo helicóptero para atuar em missões de Evacuação Médica, no intuito de suprir as deficiências dos primeiros modelos de asas rotativas empregados anteriormente. Umas das principais exigências desta concorrência, era que este novo helicóptero fosse propelido com rotor bipá acionado por turbina, substituindo assim o conceito de aeronaves de asas rotativas com motor a pistão, como o próprio Bell H-13 ou ainda os helicópteros de médio porte como o Sikorsky UH-34. </div><div><br /></div><div>Os parâmetros do projeto seriam revisados novamente em novembro de 1953, resultando no lançamento de uma concorrência nacional, que receberia propostas técnicas e comerciais de vinte fabricantes aeronáuticos. Estudos comparativos seriam realizados, resultando em uma seleção de apenas dois potenciais projetos, sendo liberados recursos governamentais para a produção de seus respectivos protótipos. Desenvolvido com base nestes parâmetros, o primeiro protótipo do Bell XH-40 alçaria voo em 20 de outubro de 1956, sendo equipado com um rotor principal bipá semirrígido, acionado por uma única turbina Lycoming T53-L1, de 700 shp de potência. Assim em abril de 1954 seria iniciado um programa comparativo de testes entre os modelos Bell Model 204 e Kaman H-43, com modelo da Bell Helicopter Company sendo declarado vencedor em 23 de fevereiro de 1955. Com o modelo sendo designado como XH-40 pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e XHU-1 pelo Exército dos Estados Unidos (US Army). Desta maneira seria celebrado um primeiro contrato, envolvendo a produção de três protótipos, que deveriam ser empregados em um programa de desenvolvimento. Os primeiros resultados obtidos após a realização de um novo programa de testes em voo, se mostrariam muito promissores, levando a contratação para a produção de mais três células da aeronave que apresentariam grandes modificações e melhorias, com estas sendo entregues e empregadas entre os anos de 1957 e 1959. Seu primeiro contrato de produção em série, acabaria sendo celebrado incialmente com o Exército dos Estados Unidos (US Army) em março de 1960, com o modelo recebendo a denominação militar de HU-1A, e o nome de batismo de “Iroquis” em alusão as tribos indígenas do meio oeste dos Estados Unidos. No entanto ao longo dos anos seguintes este helicoptero se tornaria mais popularmente conhecido como “Huey”. Os primeiros helicópteros designados como HU-1A começariam a ser entregues a diversas unidades aviação do exército em janeiro de 1961, iniciando o processo de substituição dos modelos Sikorsky UH-34 e H-19D. Já as versões especializadas na missão de evacuação aero médica MEDEVAC (Medical Evacuation) designadas como SHU-1A seriam alocadas junto a 101º Divisão Aerotransportada, a 82º Divisão Aerotransportada e ao 57º Destacamento Médico. Seu primeiro emprego em um cenário de conflagração real se daria em meados de 1964, durante as fases iniciais da participação norte-americana na guerra do Vietnã. Desta experiencia seriam identificadas algumas deficiências operacionais do helicóptero, entre esta sua insatisfatória potência nominal, o que limitava em muito seu emprego tático. </div></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1709" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuLkUYoiRVdWnfr8E_ToiO7Q0Cg6G7tBRWsHFTZ_o_ntRgG4erOmPhsDZ_V21N8hJaFZwm4MflU2YEER2Fp0mOTaleCsLaiAEQChLXo_BMvMu_HLSox4TgNPZ3S-fC7iPSJYS56sEn5EWAHvD4RMXgGz3BvOQ_N8VvHhgnOxByTYP0UvVghb8i56amrb_N/w776-h267/SH-1D%20BELL%20IROQUIS%20-%20ARMAS%20NACIONAS%20I.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Com vistas a atender a esta deficiência, seria adotado um motor turboeixo mais robusto, o Lycoming T53-L-5 que chegava a proporcionar 960 shp de potência, nascia assim a versão Bell UH-1B. Esta modificação no grupo propulsor permitiria ainda estender as dimensões da fuselagem aumentando capacidade de transporte da aeronave para até sete soldados totalmente equipados ou quatro macas e um médico. A primeira aeronave de produção seria entregue em março de 1965, e neste interim seria decido também elevar uma grande parte das células produzidas anteriormente a esta nova versão. Apesar da significativa melhoria em desempenho apresentada, no entanto, o ciclo de aprimoramento da aeronave estava apenas começando. No segundo semestre do mesmo ano, o corpo técnico da aviação do Exército dos Estados Unidos (US Army), apresentaria ao fabricante, uma relação envolvendo inúmeras sugestões de opções de melhorias, com muitas destas demandadas da necessidade de se corrigir deficiências aerodinâmicas do modelo Bell UH-1B, apresentadas em sua versão especializada de plataforma de armas. Neste contexto, novamente o grupo propulsor seria alvo de estudos para melhoria de performance, com a aeronave passando a receber o motor um Lycoming T53-L-11 com 1.100 shp de potência. Seria adotado também um novo desenho de cauda com estabilizador destinado a fornecer a energia necessária para elevar todos os sistemas de armas em uso ou em desenvolvimento. O aumento da potência e um rotor de diâmetro maior exigiram que os engenheiros da Bell Helicopter Company projetassem uma nova lança traseira de cauda, este componente passaria a incorporar uma aleta vertical de corda mais larga no pilão do rotor de cauda e elevadores sincronizados maiores. Esta nova versão receberia a designação de UH-1C e seu novo sistema de rotor permitiria a aeronave dispor de velocidades de ar de cruzeiro mais altas, reduzindo incidência de estolagem de lâminas em retirada durante atividades de mergulho. Esta modificação ainda resultaria em uma melhor manobrabilidade e um ligeiro aumento de velocidade final. Além de receber novas encomendas de produção a empresa seria agraciada ainda com contratos de atualização dos primeiros UH-1B para esta nova configuração. Apesar de satisfeitos com os resultados operacionais, os militares norte-americanos ainda almejavam por uma aeronave com maior capacidade de transporte de tropas, levando a apresentação formal desta demanda ao fabricante. Assim em atendimento a este pedido, o corpo técnico da empresa, optaria por estender em 104 cm a fuselagem da versão Bell UH-1C, passando a adotar portas maiores deslizantes com duas janelas, com esta variante passando a dispor de quinze assentos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">O protótipo do novo modelo agora designado como Bell UH-1D, realizaria seu primeiro voo em 16 de agosto de 1965, e logo seria submetido a um completo programa de ensaios em voo, que resultaria em sua homologação operacional, validando sua produção em série. Desta maneira, em dezembro deste mesmo ano seria celebrado um contrato envolvendo a produção de duzentas células, com as primeiras aeronaves sendo entregues a partir de março de 1966, sendo destinadas as principais unidades de asas rotativas do Exército dos Estados Unidos (US Army). Neste contexto a seguir a aeronave também seria adotada pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (US Marine Corps). A partir de meados de 1967, os novos Bell UH-1D começariam a ser empregados maciçamente no conflito do Vietnã, chegando a ser destacadas mais de três mil células do modelo, operando inclusive junto a Força Aérea do Vietnã do Sul (VNAF). Esta experiencia operacional iria consolidar uma nova doutrina operacional em aeronaves de asas rotativas, envolvendo desde missões de evacuação aero médica (MEDEVAC), busca e salvamento (SAR), assalto aéreo, transporte de tropas, apoio aéreo aproximado, comando, controle e até transporte de cargas. No entanto caberia ao modelo ser o difusor em definitivo do emprego de aeronaves de asas rotativas, como plataforma de ataque e apoio aproximado. Neste emprego estas aeronaves passariam a ser equipadas com um par de metralhadoras M-60D com calibre .50 instaladas nas portas laterais, duas metralhadoras M-60 de tiro frontal no casulo M-59, um canhão de 20 mm, lançadores de foguetes na guiados de 70 mm ou 40 mm ou ainda lançadores de misseis guiados por fio M-11 ou M-22. Nesta configuração armada, os Bell UH-1D seriam primordialmente empregados em missões de apoio aproximado, abrindo caminho e protegendo o desembarque das tropas aerotransportadas. Estas aeronaves seriam imortalizadas no imaginário popular neste perfil operacional, principalmente nos filmes e séries com a temática militar produzidos durante as décadas seguintes. Apesar de uma longa lista de qualidades e êxitos operacionais, ainda recaia sobre a aeronave problemas relacionados a potência, que continuavam a limitar o desempenho do Bell UH-1D. Novamente estudos seriam conduzidos pela equipe de engenharia da Bell Helicopter Company, resultando na adoção do novo modelo um novo modelo de motor, o Lycoming T53-L-13 (LTC1K-4) que passava a oferecer 1.400 shp de potência ao helicóptero. Neste mesmo processo, o tubo de pitot seria transferido do nariz da aeronave para o teto da cabine, no intuito de se evitar danos durante as operações de pouso em terrenos de difícil acesso. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="621" data-original-width="1702" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi3kZRZQEeXjGlPn-WLIxb6ZNNkiIKfHhLnjGxcLp91LaOAwhwGu8Vf1y3uSna080g5H3qaC6mJe4b_wv00XcHQy2bF1HYjT9lm27OY3yZ4oQ17jZjPpxNqT6SyGeOesm7_wraJ05iUz1ir9_XvDdb1zWnN5sXWrBieeR7UKnWvhNiyIYYmRQySME3larw/w774-h283/SH-1D%20BELL%20IROQUIS%20-%20ARMAS%20NACIONAS%20II.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Estas mudanças gerariam uma nova versão, que passaria a ser designada como Bell UH-1H, que além de apresentar maior potência, passava a dispor maior capacidade de transporte de carga útil. Neste momento a existência de muitas células da versão do Bell UH-1D em carga nas forças armadas norte-americanas, seria criado um programa de modernização elevando assim todas as aeronaves para o modelo UH-1H. Até o ano de 1987, seriam produzidas mais de dezesseis mil células dispostas desta família de aeronaves, dispostas em várias versões, incluindo aeronaves montadas sob licença pelas empresas italiana Augusta Spa., alemã Dornier Flugzeugwerke e japonea Fuji Heavy Co. Apesar da excelente e longa folha de serviços, em meados da década de 1970 seria lançado pelo comando do Exército dos Estados Unidos (US Army), o programa “Sistema de Aeronave de Tático Utilitário e Transporte UTTAS” (Utility Tatical Transport Aircraft System), que visava desenvolver um substituto, que culminaria na criação do projeto Sikorsky S-70A Black Hawk. Estes novos helicópteros passariam a ser entregues na primeira metade da década de 1980, gerando assim uma grande quantidade de aeronaves excedentes do modelo Bell UH-1H, que passariam a ser disponibilizadas em programa de ajudas militar a diversos países como Argentina, Brasil, Alemanha, El Salvador, Israel, Líbano, Nova Zelândia, Filipinas, Rodésia, Espanha, Portugal e Yemen. Já no início do ano de 1989, o Exército dos Estados Unidos (US Army), daria início ao processo de retirada destas aeronaves das unidades de primeira linha, transferindo cerca de setecentas células para o emprego em tarefas de treinamento. Com os Bel UH-1H se mantendo em operação neste escopo de missão até o início do ano de 2005, quando foram substituídos pelos Eurocopeter UH-72 Lakota. Junto a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) o modelo se manteria em operação até meados do ano de 2016 sendo totalmente substituídos pelos novos Sikorsky UH-60L Blackhawk. Atualmente somente o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC), mantém em operação, algumas centenas de células da versão UH-1N. Muitas aeronaves do modelo UH-1H ainda se encontram em operação ao redor do mundo, porém dificilmente deverão estar se manter em uso ainda nos primeiros anos da década de 2030. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Força Aérea Brasileira.</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A utilização de aeronaves de asas rotativas na Força Aérea Brasileira teve seu início no mês de março de 1952, quando seria celebrado o primeiro contrato junto a Bell Helicopter Company para a aquisição de quatro células do modelo Bell Model 47 D1 H-13D. Estes helicópteros na época, representava a versão mais avançada da aeronave em produção, trazendo ao país o emprego de um modelo no estado da arte naquele momento. Apesar de comporem uma minúscula frota, estas aeronaves seriam empregadas em um variado leque de missões, como ligação, transporte especial (VIP) e busca e salvamento SAR (Searching and Rescue). Neste último pacote de missão podiam operar ainda no ambiente naval, tendo em vista que as células brasileiras vieram equipadas com kits especiais de flutuação, com este perfil de missão resultando na criação na força de um embrião doutrinário para a realização deste tipo de missão em todos os ambientes. Estes esforços seriam muito importantes, pois desde o ano de 1944 nosso país passava a ser signatário da "Convenção sobre Aviação Civil Internacional”, com os termos deste acordo determinando que o Brasil deveria dispor de uma completa infraestrutura especializada em missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue), para cobertura das áreas geográficas continentais e marítimas de sua responsabilidade. Para atendimento a esta demanda, em 16 de novembro de 1950, o Ministério da Aeronáutica (MAer), procederia a criação oficial do "Serviço de Busca e Salvamento". Como braço aéreo deste serviço, seriam incorporadas aeronaves especializadas neste tipo de missão como os quadrimotores Boeing SB-17G e os anfíbios bimotores Consolidated PBY5A Catalina. Apesar de serem aeronaves com grande raio de ação e capacidade de operação naval, havia ainda uma lacuna a ser preenchida, a de aeronaves de asas rotativas, vetor considerado indispensável para o emprego com sucesso deste tipo de missão. Em 1958 seriam incorporadas quatro células do Sikorsky H-19D, passando assim a substituir os limitados Bell Model 47 D1 H-13D nas missões de busca e salvamento SAR (Searching and Rescue). Neste mesmo período seria criada primeira unidade brasileira a ser dedicada especial para este escopo de missão, o 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, estabelecido em 6 de dezembro de 1957.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ao longo dos anos seguintes os Sikorsky H-19D apresentariam destacado papel na consolidação da doutrina operacional das missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) junto a Força Aérea Brasileira. No entanto seu limitado número de células e seu intensivo emprego, logo cobrariam um alto preço em termos de desgaste, reduzindo em muito a capacidade operacional da unidade. Neste contexto se fazia necessário a curto prazo, prover a aquisição de um novo vetor de asas rotativas para o leque de missões especializadas desenvolvidas pelo 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano. Paralelamente o comando do Ministério da Aeronáutica (MAer) passava a desenvolver estudos referentes a aquisição de modernas aeronaves de asas rotativas, que deveriam ser empregadas em missões de transporte de tropa, ligação e ataque. Assim nada mais natural, do que se buscar um modelo de helicóptero que pudesse em uma unica plataforma atender a todas estas finalidades, criando assim um vetor comum de asas rotativas na Força Aérea Brasileira. Desta maneira em meados do ano de 1965, uma concorrência internacional seria aberta pela Diretoria de Material da Aeronáutica (DIRMA), visando a aquisição de uma nova aeronave de asas rotativas de médio porte, devendo obrigatoriamente ser equipada com motores turbo eixo. Diversas propostas seriam apresentadas, de destacando a oferecida pela empresa norte-americana Bell Helicopter Company, apresentando o Modelo 205, disposto na variante militar mais moderna, o UH-1D Huey. Esta proposta englobava ainda soluções de financiamento e um pacote mais atrativo em termos de custo-benefício. Tratativas seriam então realizadas, culminando em maio de 1964 na assinatura de um contrato para a aquisição de seis células novas de fábrica, especialmente configuradas para missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) e evacuação aero médica (MEDVAC). Estas aeronaves seriam recebidas a partir de 1967, recebendo a designação de SH-1D e as matrículas de FAB 8530 a 8535, sendo destinadas ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano com sede na Base Aérea de São Paulo em Cumbica. Estes helicópteros seriam recebidos ostentado um padrão de pintura de alta visibilidade com atendendo as marcações internacionais padrão para este tipo de missão. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1706" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSrs-t5APidFbsZo3zFui5VzUG4qc8jO5U6px9RrMwzD3eq9jpT8vB6GyY2V97YYoHKyoq8D_F7fbdmsjTHhX9K9el0ZoFZi6O5M80pgL12xpkz2qXk4DEThheQTWI8iKpQaNfxNiR32jVBG2PcwVfhpWjKU9hnM9C7mgLvGpDpHGot0VEItDlvarMqiZ1/w776-h267/SH-1D%20BELL%20IROQUIS%20-%20ARMAS%20NACIONAS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Esta incorporação permitiria ao Ministério da Aeronáutica (MAer) realocar as aeronaves de asas rotativas remanescentes dos modelos Bell H-13D e H-13H e Sikorsky H-19D junto ao recém-criado CIEH (Centro de Instrução e Emprego de Helicópteros), baseado na cidade Santos – SP. Em operação a partir de meados do ano de 1967, os Bell SH-1D proporcionaram a Força Aérea Brasileira um salto qualitativo operacional muito significativo, pois seria a primeira aeronave de asas rotativas com propulsão turbo eixo a ser incorporada. Pois além de apresentar um melhor desempenho e confiabilidade, era dotado de nova avionica e sistemas de comunicação muito superiores ao encontrados em modelos antecessores. O binômio operacional composto pelas aeronaves anfíbias Grumman G-64 Albatroz e helicópteros Bell SH-1D Huey marcariam época na Força Aérea Brasileira, recebendo grande reconhecimento popular. O 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano assumiria o protagonismo nas buscas que seguiram ao acidente com o Douglas C-47 “FAB 8068”, que desapareceu na floresta amazônica no dia 17 de junho de 1967, com vinte e quatro pessoas a bordo. Para localizar a aeronave e os sobreviventes, uma grande estrutura de busca seria organizada, com esta missão de busca e salvamento, podendo ser considerada como uma das mais extensas e incessantes missões já realizadas no mundo no século passado, nas quais todo o efetivo do Esquadrão “Pelicano” seria engajado, contando ainda com o concurso de outras trinta e três aeronaves pertencentes a outras unidades da Força Aérea Brasileira. A aeronave acidentada seria localizada onze dias depois, no dia 26 de junho pela tripulação do SA-16 Albatroz ‘6539’, sendo acionada uma equipe do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), mais conhecido como PARA-SAR, seria acionada e transportada pelo SH-1D FAB 8530, a fim realizar o pronto socorro e o resgate dos sobreviventes. Infelizmente somente cinco sobreviventes seriam encontrados junto aos destroços do avião Douglas C-47 ‘FAB 2068’. Assim, o dia 26 de junho passaria a ser comemorado como o Dia da Aviação de Busca e Salvamento na Força Aérea Brasileira. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Na primeira metade da década de 1970, os Bell SH-1D Huey dariam mais uma importante contribuição a modernização da operacionalidade da Força Aérea Brasileira, se tornando o vetor precursor responsável pela implementação da doutrina de Combate – Busca e Salvamento C-SAR (Combat SAR). Este papel lhe seria concedido, pois era o único modelo de aeronaves rotativas existente no inventario nacional que poderia ser operado como plataforma de armas, recebendo uma configuração mista composta por metralhadoras de tiro frontal e lateral M-60 de calibre 7,62mm e lançadores de foguetes não guiados). Este pacote concederia a aeronave e a sua tripulação uma melhor capacidade de autodefesa e consequente sobrevivência em espaço aéreo inimigo durante a realização de missões de resgate atras das linhas inimigas. Este processo seria tao exitoso, que motivaria a partir do ano de 1970 na aquisição de mais células do Bell UH-1D, que permitiria estender esta doutrina operacional, quando da ativação dos novos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), tarefas que perpetuariam quando da ativação posterior do 1º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Falcão, 2º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Poti”, 3º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Puma”, 5º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Pantera” e do 7º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Harpia”. Dentre as inúmeras missões humanitárias efetuadas pelos Bell SH-1D Huey pertencentes ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, destacam-se as de auxílio às vítimas do terremoto no Peru, em 1970; ajuda às populações de Tubarão-SC e Florianópolis-SC, durante as enchentes de 1971 e 1973, respectivamente; a busca da aeronave Boeing 737-200 da Varig acidentada em setembro 1989, em meio à selva amazônica ; salvamento no mar de quatro tripulantes de um avião monomotor Cessna, o qual se acidentou ao largo da costa sul brasileira; busca de sobreviventes do naufrágio do veleiro “Nagô”, ao largo do litoral catarinense, em 1995; busca dos sete tripulantes do barco pesqueiro “Verde Vale II”, localizados em um bote à deriva nas águas geladas no litoral rio-grandense, realizada com o auxílio de aeronaves Northrop F-5E do 1º/14º Grupo de Aviação – Esquadrão Pampa e C-95 do 5º Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1707" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5tIbFS11oJqOc4kzzDXVNekXCH-LIZ2Utmrzix-H3VWys_UGRkX1OKcsFcMJ8g28wtG53kSkuLAvUanB552nje8GkLqzp6fRnS934wyjR281V-GdEltHM7AHtWmVxEWIxz6vYMcPnIQNdScgJr9spdLc06-xv-rYHP4LIdgrty3iUww-t31c73x9CvOjN/w774-h266/SH-1D%20BELL%20IROQUIS%20-%20ARMAS%20NACIONAS%20IV.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Na execução de suas atividades, o 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano manteria seus Bell SH-1D em alerta, 24 horas por dia, prontos para saírem em missões onde não havia margem para erros – pois vidas humanas sempre estariam em jogo. Treinadas exaustivamente, suas tripulações estariam sempre dispostas a se arriscarem, sempre que houvesse assim a mais remota possibilidade de salvamento das vítimas de acidentes. Estas aeronaves seriam imortalizadas no imaginário do povo brasileiro durantes as catástrofes humanitários decorrentes dos incêndios dos edifícios Joelma e Andraus na cidade de São Paulo entre os anos de 1972 e 1974 quando os helicópteros da Força Aérea Brasileira operariam brilhantemente para resgatar vítimas no telhado destes prédios. Em 1972 a Força Aérea Brasileira viria a receber trinta e duas células usadas da versão mais recente, o Bell UH-1H, e neste momento o 4º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA) cederia suas aeronaves para o 5º esquadrão, pois sua menor potência de motor o classificaria como ideal para operar no clima frio do Rio Grande do Sul. A partir do ano seguinte seria decido aplicar as células remanescentes dos Belll SH-1D e UH-1D, um elaborado processo de modernização, que abrangeria além de uma atualização de aviônicos e sistemas de comunicações, a adoçao do motor Lycoming T53-L-13B com 1.400 shp, elevando o modelo para a versão UH-1H. As últimas células operacionais se mantiveram em operação até finais da década de 1990, quando seriam substituídos por um novo lote de aeronaves usadas do modelo Bell UH-1H adquiridas diretamente dos efetivos do Exército dos Estados Unidos (US Army) estacionados na Alemanha. </span></div></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o Bell SH-1D Huey "FAB 8531” pertencente ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, fizemos uso do antigo kit AMT, na escala 1/48 na versão “MEDVAC" (socorro médico). Este modelo já apresenta um completo detalhamento interior, compatível com os opcionais constantes nas aeronaves recebidas pela Forca Aérea Brasileira. Empregamos decais confeccionados pela FCM Decals presentes no set 72/13 (somente matriculas) e decais oriundos de diversos outros sets.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitHBAwvhW4BYqC0bOhQhKyYO6MPiIZZZ3sM9fC9TWHWY68ef3_-rWhpGC_GNu55GAglQbcrmSK2BPpx9R9DX-BDONCPxyWCgzKm1Nvj78_WozsBOp7iP1N4m0-tZh6AnhY4fNy1q4e_ZYhc1ntfoIV66F7SBY4D0qtvCJiUGlhT2IllwX9lXSaLtmhWqx1/s1280/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitHBAwvhW4BYqC0bOhQhKyYO6MPiIZZZ3sM9fC9TWHWY68ef3_-rWhpGC_GNu55GAglQbcrmSK2BPpx9R9DX-BDONCPxyWCgzKm1Nvj78_WozsBOp7iP1N4m0-tZh6AnhY4fNy1q4e_ZYhc1ntfoIV66F7SBY4D0qtvCJiUGlhT2IllwX9lXSaLtmhWqx1/w622-h350/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="622" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm_oFL4yGNQeXGiiqFs5yklel6fie6CLyoVoYLIXRBimqgbSE5hZ2s_qEFqVmbnOX3cTQG-V1HYYrRA-cSjAuTRpSbuxXw6hjR8xajRKo-8VmXwq_Iqy5O7-BPl0tj2nnNvdNcrYhcep50L7m0bZwv2hnkrBQApP6aIBIUYarzrUyvSNBGSBYR5VarLvxK/s1280/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm_oFL4yGNQeXGiiqFs5yklel6fie6CLyoVoYLIXRBimqgbSE5hZ2s_qEFqVmbnOX3cTQG-V1HYYrRA-cSjAuTRpSbuxXw6hjR8xajRKo-8VmXwq_Iqy5O7-BPl0tj2nnNvdNcrYhcep50L7m0bZwv2hnkrBQApP6aIBIUYarzrUyvSNBGSBYR5VarLvxK/w626-h352/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="626" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o terceiro padrão de pintura empregado, pelas aeronaves pertencentes ao 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, o primeiro padrão não portava faixas de alta visibilidade, sendo as mesmas acrescidas na cor amarela e posteriormente em laranja. Um novo padrão seria implementado logo após a conversão para a versão Bell UH-1H empregando as cores branca e laranja, mais tarde estas aeronaves adotariam o padrão de camuflagem tática norte-americano “Sudeste Asiático” .<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqHNU9k8uV0TYKTmQFsx3b0rT9XylWQuIMRkkJPkju-gRiYlUleAINqtyXzj8a95bxMRmvsTo4tk0X1K8OufOZo2MDJNN3KNWn1moOpt3irCGNmSGvHx7ceTSxDXTn5aQpNP12m6QEJhqQpbUWPztrbX6Wo0i5EviwRv1wPmeIa-jHuFeYAExSDIUNHri_/s1280/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="355" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqHNU9k8uV0TYKTmQFsx3b0rT9XylWQuIMRkkJPkju-gRiYlUleAINqtyXzj8a95bxMRmvsTo4tk0X1K8OufOZo2MDJNN3KNWn1moOpt3irCGNmSGvHx7ceTSxDXTn5aQpNP12m6QEJhqQpbUWPztrbX6Wo0i5EviwRv1wPmeIa-jHuFeYAExSDIUNHri_/w631-h355/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="631" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVI4cFrMOhkqJz7QVdYCcpgTHqNl1aamNL-vk2__2lXCrh5zx0hyphenhyphen3ZPTYv7WYw6jXYks32t3tB5_W1yB3d6FI1mLLaaF9gxg9t2yo40ygedv8FUlARZdh98HWU2v_eIwlcRJUjqPKWI2TmzAzHEJUjl5Ma9YDuNUrkIqhZHFAfLdyLpN5Jm709brR2xvLm/s1280/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVI4cFrMOhkqJz7QVdYCcpgTHqNl1aamNL-vk2__2lXCrh5zx0hyphenhyphen3ZPTYv7WYw6jXYks32t3tB5_W1yB3d6FI1mLLaaF9gxg9t2yo40ygedv8FUlARZdh98HWU2v_eIwlcRJUjqPKWI2TmzAzHEJUjl5Ma9YDuNUrkIqhZHFAfLdyLpN5Jm709brR2xvLm/w655-h368/BELL%20205%20SH-1D%20HUEY%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="655" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg35Ph3jMXFeOoIxzN_74AmSOniTf1A0eePNfmphb8-kmr7P9fZCPibp2Wmn_UvrPyknzg2rfyfa_cNO57ayI_s7KOSGFFFIz7kurSUX5fTFWg7CJ4wSoRqFRhvgU5czZH3PGsQVBwUStG6b_WzLkDGyet5sOuBPiGX0eCQAkIYBiEhX5iUX7JxZj1lHxoQ/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="104" data-original-width="640" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg35Ph3jMXFeOoIxzN_74AmSOniTf1A0eePNfmphb8-kmr7P9fZCPibp2Wmn_UvrPyknzg2rfyfa_cNO57ayI_s7KOSGFFFIz7kurSUX5fTFWg7CJ4wSoRqFRhvgU5czZH3PGsQVBwUStG6b_WzLkDGyet5sOuBPiGX0eCQAkIYBiEhX5iUX7JxZj1lHxoQ/w640-h104/Imagem1.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">Bibliografia:</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- Bell UH-1D/H Wikipédia - https://en.wikipedia.org/wiki/Bell_UH-1_Iroquois</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- 2º/10º GAV Esquadrão Pelicano 50 anos, por Mauro Lins de Barros e Oswaldo Claro Junior</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015, por Jacson Flores Jr</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- História da Força Aérea Brasileira por, Prof. Rudnei Dias Cunha - http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html</span></div></div></span></div></div></span></div></div><p></p></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-26151959882335266632024-01-20T12:32:00.003-03:002024-01-20T12:32:20.534-03:00Renault FT-17 Carro Combate Leve<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX_CPDuLgKNm1MSCu4ut5a5ZxlRimJr8uPqVv_cbBeNQrrJRkAuWKNn5EazE9g7XUf8KUU9fBaYNJ6jvtaFdzPqdhI8FzGALtvlSNHB-3uG37s_IMi66AkpPHSaicEFOIvSyrexVqjwgAxwZjpICSOOjUtSb56lsd1zxI2cmmnhpAQ4Vkp4dlp6RjZPN_1/s960/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX_CPDuLgKNm1MSCu4ut5a5ZxlRimJr8uPqVv_cbBeNQrrJRkAuWKNn5EazE9g7XUf8KUU9fBaYNJ6jvtaFdzPqdhI8FzGALtvlSNHB-3uG37s_IMi66AkpPHSaicEFOIvSyrexVqjwgAxwZjpICSOOjUtSb56lsd1zxI2cmmnhpAQ4Vkp4dlp6RjZPN_1/s16000/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: left;"><div style="text-align: justify;">Em 15 de setembro de 1916, um tanque de guerra seria usado pela primeira vez na história militar em uma frente de batalha, no norte da França. O primeiro modelo deste tipo a entrar em serviço pertencia ao modelo inglês Mark I, levado para combate pelo Capitão H. W. Mortimore da Marinha Real Britânica para Delville Wood durante a batalha do Somme. Neste cenário alemães e aliados enfrentaram-se durante semanas numa frente de combate com mais de quarenta quilômetros de extensão. Nesta mesma manhã, os alemães aguardavam os costumeiros ataques das tropas inglesas de infantaria. Para surpresa geral, no lugar de combatentes, surgiram à distância o que alguns soldados acreditaram tratar-se de tratores, estes novos veículos desencadeariam a situação mais fatídica ocorrida até então numa frente de combate. Os "monstros" superavam obstáculos, em função dos quais milhares de soldados tinham morrido antes. Armas, trincheiras ou cercas de arame farpado, nada conseguia deter os poderosos blindados. Os primeiros “tanques de guerra” eram no consideravelmente lentos, perfazendo apenas seis quilômetros por hora, além de serem bastantes difíceis de manobrar. Dos quarenta e nove tanques de guerra da primeira geração envolvidos nas primeiras batalhas, poucos retornariam a seus postos de origem. Grande parte deles seria abandonada no caminho em função de panes no motor ou na esteira de rodagem ou acabou atolada em algum buraco ou lamaçal profundo. Nove tanques foram destruídos corajosamente pelo Exército Imperial Alemão nesta primeira fase. Neste contexto a França se destacaria no desenvolvimento e produção de carros de combate, este programa seria supervisionado pelo coronel Jean-Baptiste Eugène Estienne. e em um dado momento em julho de 1915 se reuniria com Louis Renault, visando que a montadora projetasse um novo modelo baseado no trator Holt. inicialmente esta empresa recusou a demanda, com os argumentos que sua empresa estava operando a plena capacidade na produção de componentes e armamentos bélicos e que também não detinha experiência em veículos de lagarta. Assim Estienne levaria seus planos para a empresa Schneider, culminando no nascimento do primeiro carro de combate operacional moderno francês o Schneider CA, com estes sendo empregados em combate na frente ocidental pela primeira vez a 16 de abril de 1917.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;">Embora Louis Renault, tenha recusado a ideia inicial, ele ficaria intrigado com a temática, iniciando os primeiros estudos visando a elaboração de um projeto de um tanque leve, que deveria atender a primícia básica de ser relativamente simples de produzir. Avaliando o cenário da época, ele concluiria que os motores existentes não tinham a relação potência peso necessária para permitir que veículos blindados transpassassem com sucesso as trincheiras, buracos de projéteis e outros obstáculos. Assim desta maneira seria autoimposta, uma limitação de sete toneladas para este veículo. Em julho de 1916, o coronel Jean-Baptiste Eugène Estienne se reuniria novamente com o empresário, pois passava a compactuar da ideia de que carros de combate menores e mais leves, poderiam sobrecarregar os defensores de maneiras mais eficazes que os tanques maiores e mais pesados, o que ia de encontro com projeto em desenvolvimento. Embora esse apoio tenha se mostrado crítico, Louis Renault lutaria com afinco para obter a aceitação de seu projeto por parte do Ministro de Munições Albert Thomas e do alto comando francês. Semanas depois, após um extenso trabalho de convencimento lhe seriam concedidos a permissão e os recursos para a construção de um único protótipo. Trabalhando com seu talentoso designer industrial Rodolphe Ernst-Metzmaier, a Renault procurou trazer suas teorias à realidade. A fim de se atender as demandas de desempenho, seria desenvolvido um novo grupo propulsor, o modelo Renault 4 cilindros de 4.5 litros refrigerado a água com 32 hp de potência, com este sendo projetado para funcionar normalmente sob qualquer inclinação, operando normalmente em declives muito íngremes, levando o veículo a transpassá-los, sem perda de potência. A fim de proporcionar uma ventilação interna eficaz para a tripulação, seria instalado um ventilador no radiador do motor, puxando o ar através do compartimento da frente do tanque e forçando o para fora através do compartimento do motor traseiro. O design resultante definiu o padrão para todos os carros de combate futuros. Embora torres totalmente giratórias tenham sido usadas em uma variedade de carros blindados franceses, este seria o primeiro tanque a incorporar esse recurso. Isso permitiu que o tanque menor utilizasse totalmente uma única arma, em vez de precisar de várias armas montadas com campos de tiro limitados. Seria equipado normalmente com um canhão Puteaux SA18 de 37 mm ou uma metralhadora Hotchkiss de 7,92 mm.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="1707" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1FOhyphenhyphen-perS8mSGg2XEPJtoqj8hLpHfIS90Tz980rNqCLSEuNjpZVNepdjcSGzIRZ-3p82ANUWXwGJbwCkLBtLejTviQPQYsAeuxnV4q5eCUVUVqJbaMfFf5IhDqQ280pMDKLNG3sJyHrJbm9ME5hYj2lzkvMw6hb9RI49AdENthY5hgzpytfg3r0IzLNK/w776-h267/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Este projeto também estabeleceria o precedente de alocação do motorista, o posicionando na parte frontal do veículo e seu grupo propulsor na traseira. A somatória destas criativas soluções de engenharia, faria que este novo carro de combate se afastasse radicalmente dos projetos franceses anteriores, como o Schneider CA1 e o St. Chamond, que eram pouco mais que tratores em caixas blindadas. Os ensaios de campo com o protótipo começariam em abril de 1917, e os resultados obtidos levariam ao refinamento do projeto durante a segunda metade de 1917, com o modelo recebendo a designação oficial de Renault FT-17. Apesar das promissoras qualidades identificadas no programa de avaliação, este carro de combate encontraria uma série de dificuldades iniciais para que sua produção em larga escala fosse aprovada. Este entrave se dava, pois neste período, muitos dos oficiais franceses ainda ponderavam se muitos tanques leves seriam preferíveis e efetivos quando comparados aos resultados de menos tanques superpesados. Novamente o apoio do coronel Jean-Baptiste Eugène Estienne seria de vital importância, enviando ao comandante francês um memorando pessoal propondo a adoção imediata e a fabricação em massa do modelo. Um primeiro contrato seria celebrado, e até o final de 1917 um total de oitenta blindados seriam produzidos e entregues para o Exército Frances (Armée de Terre). Sua produção seria acelerada no início do ano seguinte, com o novo blindado passando a dotar cada vez mais unidades, principalmente na frente ocidental. Seu batismo de fogo ocorreria no dia 31 de maio de 1918 a leste da Floresta de Retz, em Chaudun, entre Ploisy e Chazelles, durante a Segunda Batalha do Marne, contribuindo decisivamente junto ao 10º Exército na desaceleração da investida alemã em Paris. A partir desta experiencia, um número cada vez maior dos Renault FT-17 passaria a ser empregado em conjunto com os modelos mais antigos e pesados como os tanques Schneider CA1 e Saint-Chamond, representando assim as bases da motomecanizaçao do combate. Como a guerra havia se tornado um conflito de alta mobilidade, os Renault FT-17 por serem leves, eram frequentemente transportados em caminhões pesados e reboques especiais em vez das vulneráveis plataformas ferroviárias, a exemplo do ocorrido em grande escala durante a Ofensiva dos Cem Dias, entre agosto e novembro de 1918.</span></div></div><p style="text-align: justify;">Quando os Estados Unidos entraram na guerra, em abril de 1917, seu exército não dispunha de carros de combate blindados, e decidiu-se que a maneira mais rápida de equipar as forças norte-americanas, era a de conceder a licença para produção em seu país. Assim seria desenvolvida uma versão customizada que receberia a designação de M-1917, que deveria ser produzida em regime de urgência na ordem de mais de quatro mil veículos. Porém este planejamento esbarraria na baixa disponibilidade ociosa das linhas de produção da indústria norte-americana, que já estavam empenhadas no esforço de guerra, este fator levaria a suspensão deste programa. A fim de se atender a esta demanda, o governo francês cederia em regime de comodato ao governo dos Estados Unidos, um total de cento e quarenta e quatro carros Renault FT-17. Este seriam suficientes para a dotação completa de dois batalhões, porém nenhum destes entraria em combate junto as Força Expedicionária Americana - AEF (American Expeditionary Force) até o término do conflito. A partir do final do ano de 1917, os aliados tencionavam aumentar expressivamente sua frota de carros de combate, neste aspecto a expectativa francesa englobava dispor no curto prazo de mais de doze mil tanques FT-17 (incluindo os norte-americanos M-1917), antes do final de 1919, porém e função do término do conflito em novembro de 1918, este número nunca seria atingido. Amplamente empregados pelas forças aliadas, os Renault FT-17 participariam de mais de quatro mil combates, com setecentos e quarenta e seis sendo perdidos para a açao inimiga. Ao todo seriam entregues ao Exército Frances (Armée de Terre) antes do Armistício em 1918, um total de dois mil seiscentos e noventa e sete carros de combate deste modelo. Destes cerca da metade sairiam das linhas de montagem da Renault em Boulogne-Billancourt, perto de Paris, com o restante subcontratado para diversas empresas. No período pós-guerra os contratos pendentes de aquisição seriam reorganizados, muito em virtude dos excelentes resultados durante o conflito, com um total de sete mil duzentos e oitenta carros sendo distribuídos para a Renault (52%), Somua- Schneider & Cie (23%), Berliet (23%) e Delaunay-Belleville (8%), com a concordância prévia de Louis Renault, em renunciar aos royalties para todos os fabricantes franceses deste carro de combate.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="1710" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFvyqOYHexSTwtVuV39JW4YvtAR1kdmNsaIgL-m7AJjmAra_GHYll78cnbGqdNdkujB6xGMj74Yd0HRqDht1fh7ECGLmCumw0N3EyTeXbSrcORPxQbErIoOZn0w1CZqPaSgFjubB7YbRJ4bKWjtnJNSoKfOhSetGRNFRWe8wG66QHEL1MIkiOH26qMWwa7/w773-h307/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">A partir de meados de 1919 uma grande quantidade seria exportada, passando a equipar as forças armadas Bélgica, Brasil, Checoslováquia, Estônia, Finlândia, Irã, Japão, Lituânia, Holanda, Polônia, Romênia, Espanha, Suíça, Turquia, Uniao Soviética e Iugoslávia. E durante os anos seguintes se manteria como o esteio da força blindada do Exército dos Estados Unidos (US Army). Os Renault FT-17 veriam açao real ainda em muitas ocasiões como Guerra Civil Russa, a Guerra Polaco-Soviética, a Guerra Civil Chinesa, a Guerra Rif, a Guerra Civil Espanhola e a Guerra da Independência da Estónia. Sua longevidade seria notória, com milhares de modelos permanecendo em serviço ativo nas unidades de primeira linha em diversos países até o final da década de 1930. No início do ano de 1940, o exército francês ainda dispunha de oito batalhões, cada um equipado com sessenta e três Renaut FT-17, além de três divisões independentes, cada uma com dez blindados, com uma força orgânica totalizando quinhentos e trinta e quatro veículos, todos equipados com metralhadoras. Além destes havia ainda uma grande quantidade mantida como reserva técnica. Os efeitos da devastadora campanha Blitzkrieg reduziria rapidamente a frota de modernos carros de combate franceses, levando a reativação os Renault FT-17 que se encontravam na reserva, porém pouco podiam fazer para deter o avanço alemão. Com a queda da França, o Exército Alemão capturaria mil e setecentos Reunault FT-17, com uma grande parte destes sendo redistribuídos em toda a Europa ocupada, para serem empregados na defesa de bases aéreas e campos de prisioneiros da Força Aérea Alemã (Luftwaffe). Pelo menos quinhentos destes seriam empregados pelas forças armadas francesas de Vichy dispostas no norte da África. Estes seriam empregados contra as forças norte-americanas e britânicas durante os desembarques decorrente da Operação Tocha no Marrocos e na Argélia no final do ano de 1942. No entanto não seriam páreo para os carros de combate M-3 Lee, M-3 Stuart e M-4 Sherman, sendo facilmente destruídos.</span></div><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego no Exército Brasileiro</span></b></div><div style="text-align: justify;">Durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministério da Guerra enviaria a França em um processo de intercambio militar e educacional, o 1º Tenente de cavalaria José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, onde iniciaria seus estudos voltados as especialidades de motorização e mecanização na Escola de Carros de Combate de Versalhes. Posteriormente em abril de 1919, dentro deste programa seria designado para servir como observador junto ao 503ª Regimento de Artilharia de Carros-de-Assalto, onde teria a oportunidade de ter contato próximo junto a rotina operacional dos carros de combate Renault FT-17. Quando de seu retorno ao Brasil, a experiencia do Tenente José Pessoa geraria grande influência junto ao comando do Exército Brasileiro para a aquisição de carros de combate. Neste contexto sobre a influência política demandada por uma maior aproximação em temas militares entre os governos brasileiros e francês, seria definida a escolha pelo modelo Renault FT-17, muito embora o próprio capitão não achasse que este seria o modelo ideal de carro-de-combate para equipar a futura força blindada brasileira. Cabe ainda a ele ser o autor de um verdadeiro tratado sobre o desenvolvimento e emprego da arma blindada no teatro de operações europeu durante a Primeira Guerra Mundial, intitulado Os Tanks na Guerra Europeia (publicado em 1921 no Rio de Janeiro). Posteriormente, seria um dos idealizadores da AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras) na cidade de Resende no Rio de Janeiro, também, o fundador do Centro de Instrução de Artilharia de Costa (transformado em escola em 1942). A negociação para a aquisição se daria antes da chegada dos primeiros representantes da Missão Militar Francesa, contratada para a modernização e restruturação das Forças Armadas Brasileiras. Atendendo ao cronograma previsto no contrato, em abril de 1920 seriam recebidos no porto do Rio de Janeiro, doze carros de combate Renault FT-17, novos de fábrica recém-saídos das linhas de produção da Delaunay Belleville. Destes seis estavam configurados com a torre fundida Berliet armados com o canhão Puteaux de 37 mm e cinco com a torre octogonal rebitada Renault, armada com metralhadoras Hotchkiss de calibre 7 mm. E por fim um veículo de Telegrafia sem Fio – TSF, desprovido da torre giratória equipado com sistemas de comunicação para emprego em campo em conjunto com as forças de ataque.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para operar estes novos veículos blindados de combate de forma efetiva, seria criada pelo Decreto 15.235, de 31 de dezembro de 1921, a Companhia de Carros de Assalto, baseada na Vila Militar, na cidade do Rio de Janeiro – RJ. Desta forma o Exército Brasileiro ser tornaria o pioneiro no emprego da arma blindada na América do Sul, muito embora ela já se encontrasse operacional mesmo antes da sua formalização. No entanto esta nova companhia a apresentava algumas deficiências operacionais, conforme descrito no Boletim número 55 de 7 de dezembro de 1921, neste documento seu comandante o Capitão José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque informava diretamente ao Ministro da Guerra, que dispunha naquele momento de sete oficiais e cento e vinte e três praças (com metade deles em véspera de licenciamento), o que prejudicaria seriamente sua operacionalidade e efetividade bélica. É curioso ressaltar que estes carros de combate foram entregues ao Chefe da Missão Militar Brasileira em Paris em maio de 1919 e chegaram ao Brasil no início do ano seguinte, sendo então armazenados no 1º Regimento de Infantaria, no Rio de Janeiro, permanecendo lá até o dia 28 de setembro de 1921. Nesta data seriam disponibilizados ao Capitão José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, que mediante o Boletim nª 223 de 01 de outubro iniciaria a organização da Companhia de Carros de Assalto. Porém apesar dos Renault FT-17 representarem uma novidade do âmbito do Exército Brasileiro, o blindado não teria uma boa receptividade entre os oficiais mais antigos. Esta reação negativa resultaria na criação de deficiências originarias deste problema de doutrina e falta de cultura de inovação junto as fileiras do Exército Brasileiro. E ao que tudo indica estas nunca seriam sanadas, dificultando desta forma o emprego da Companhia de Carros-de-Assalto nas importantes crises políticas e militares que viriam ocorrer no Brasil durante as conturbadas décadas de 1920 e 1930. Em 3 de novembro de 1921, seria realizado o primeiro exercício de carros-de-combate, operando em conjunto com Aviação Militar do Exercito no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, na colina Boscosa, na Vila Militar, iniciando assim o embrião uma nova era operacional militar no pais. <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="1711" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Cm7WEzwIQX5neVF1ciAadzve3Cm32oHHJ_kuVQj2gOBsdcMxzK1vyhfLjVQMR73rMo9VXKUVH8Tf0EAmraG6OOeuz0SquvnoWCgTAxQ6p8Jg5MMSw-x-p53vBze1xknKMxFXoCKRHKB3uXvfsPUTf3mhB4fot1V0Mun6D7vE25Gb3L_TlxSQrj91dPxg/w774-h269/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="774" /><span style="color: #444444; text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;">Em 3 de novembro de 1921, seria realizado o primeiro exercício de carros-de-combate, operando em conjunto com Aviação Militar no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, na colina Boscosa, na Vila Militar. Sua primeira aparição pública se daria em 25 de agosto de 1922, quando toda a Companhia se apresentou no Campo de São Cristóvão, Rio de Janeiro, ocasião em que recebeu o Pavilhão Nacional e foi aberta à visitação pública, gerando grande interesse por parte da população em conhecer a novidade chamada de “carros de combate”. Em registros fotográficos de época, observa-se sempre no máximo seis carros operacionais, nunca mais do que isso o que pode denotar uma frequente baixa disponibilidade. Sobre o modelo de Telegrafia Sem Fio (TSF), tudo indica que nunca foi totalmente operacional, tendo sido retirado do serviço ativo em 1925 e armazenado pelo menos até o ano de 1932. Seu primeiro emprego operacional real, ocorreria durante os eventos decorrentes da Revolução de 1924, quando a Companhia de Carros de Assalto, seria destacada para ocupar a cidade de São Paulo após a retirada das forças rebeldes. Em 18 de maio de 1925, o aviso nª 254, mudou a designação para Companhia de Carros-de-Combate, porém ainda o emprego dos Renault FT-17 ainda não havia conseguido motivar a oficialidade da Força Terrestre, com os carros de combate sendo negligenciados não só na operação, mas também nos processos de manutenção. Assim em 21 de janeiro de 1932, o Decreto nª 20.986, de 21 de janeiro de 1932, extinguiria oficialmente a Companhia de Carros-de-Combate; com seus veiculos em precário estado de conservação sendo transferidos para o Batalhão Escola de Infantaria. Meses mais tarde, estes seriam recolocados em operação para serem empregados em virtude da eclosão da Revolução Constitucionalista levada a cabo por São Paulo em 9 de julho. Vale ressaltar que alguns foram recuperados na Oficina Ferroviária de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, onde também modelo de Telegrafia sem Fio (TSF) seria incluso neste processo, porém estranhamente não seria reincorporado ao serviço ativo. Estes veículos, provavelmente meia dúzia deles, foram empregados separadamente ou em duplas, em alguns setores onde ocorreram combates entre tropas rebeldes e legalistas, sendo usados para manter pontes, atacar ninhos de metralhadoras e em locais montanhosos, como a divisa de Minas Gerais com São Paulo. Estes cenários de emprego, no entanto não eram apropriados para seu uso e desta forma não foram decisivos como instrumento para definir a superioridade e até mesmo garantir a vitória das forças legalistas naquele conflito.</span></span><span style="text-align: justify;"> </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1935, pelo Aviso nª 248, de 22 de abril, seria criada a Seção de Carros-de-Combate no Batalhão de Guardas, que aproveitaria os carros-de-combate existentes no Batalhão Escola de Infantaria. Também seria criada neste momento a Seção de Motomecanização no Estado-Maior do Exército, por influência direta do chefe da Missão Militar Francesa, General Paul Noel, o que sem dúvida representaria um grande avanço. Em um contexto geral a criação da Companhia de Carros-de-Assalto no Exército Brasileiro representaria uma tentativa isolada e pioneira do Capitão José Pessoa, porém infelizmente acabaria caindo no abandono, por falta de visão da velha oficialidade do Exército Brasileiro, e infelizmente não tendo continuidade. As motivações internas contrárias à sua sobrevivência da motomecanizado de combate serviriam de alerta, uma tendencia que deveria ser mudada evitando assim o atraso da doutrina operacional na Força Terrestre brasileira. Estes dogmas seriam habilmente contornados em nova oportunidade, quando, em 1938, o General Waldomiro Castilho de Lima, depois de ter observado o desenvolvimento das operações de guerra realizadas pelos italianos na Abissínia, voltaria a esta temática junto ao Ministério da Guerra. Assim seria decidido substituir os velhos carros-de-combate Renault FT-17, já obsoletos, por modernos carros de combate Fiat - Ansaldo CV-3/35 II, modelos operados com relativo sucesso, no terreno montanhoso em que se desenvolveu a Guerra Civil Espanhola e nas terras áridas da Etiópia. Assim as ideias iniciais do Capitão Jose Pessoa Cavalcante de Albuquerque, seriam retomadas com grande entusiasmo pelo Capitão Carlos Flores de Paiva Chaves, que culminaria na implantação da arma blindada no Brasil. Em 25 de maio de 1938, pelo aviso nª 400, é criado o Esquadrão de Autometralhadoras do Centro de Instrução de Motorização e Mecanização, no Rio de Janeiro, onde, além dos novos carros adquiridos na Itália, deveria contemplar todo o pessoal e equipamento pertencente anteriormente a Seção de Carros-de-Combate no Batalhão de Guardas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="1707" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE1C3qvW-CNofrQwkYaG6S16ywO9_ezJAM7M6L49LwzPeqs96Ywyi4Uzq3rwrgisUM2j1KRuDeGsV_9bV_R45n81lIQsVyvGj3aw-EVD_NyTajF6g62LxdDA-540lrQqfVhArXWKVY72SRU6TDN21jTfwoGGRi4Bm_jjwJX1f9ZeDNNs4_apkQar7j_q8J/w773-h270/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">A introdução dos novos carros de combate italianos, não decretaria a total desativação dos Renault FT-17 no Exército Brasileiro, assim os últimos cinco veiculos deste modelo seriam agregados a Seção de Carros-de-Combate do Batalhão de Guardas, que neste momento passaria a denominar-se Seção de Carros-de-Combate do Batalhão de Guardas, onde seguiriam em operação porém enfrentando as mesmas restrições de operacionalidade em função de problemas de manutenção adequada e falta de peças de reposição. Em 1941 o movimento de aproximação entre os governos brasileiros e norte-americano proporcionaria um salto evolutivo nas Forças Armadas Brasileiras, principalmente pela adesão ao programa de Leand & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos). Antes disso mesmo em fins de agosto deste mesmo ano seriam recebidos os primeiros dez carros de combate leves M-3 Stuart. Em 26 de fevereiro de 1942 o Decreto-Lei Reservado n.ª 4.130, transformaria o Pelotão de Carros-de-Combate do Centro de Instrução de Motorização e Mecanização na Companhia Escola de Carros-de-Combate. Neste momento seria efetivada a desativação dos últimos Renault FT-17 que ainda se encontravam em condições operacionais, sendo substituídos pelos carros de combate leves M-3 e M3A1 Stuart. Os carros remanescentes seriam armazenados e posteriormente preservados. Em 2011 uma iniciativa combinada entre Centro de Instrução de Blindados (CIBld) e o Parque Regional de Manutenção/3 (Santa Maria), resultaria na restauração total de um destes veículo, recolocando em condição operacional para ser empregados em solenidades e comemorações. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Para representarmos o carro de combate leve Renault FT-17, fizemos uso do excelente kit da Meng na escala 1/35, modelo este que prima pelo detalhamento, apresentando set em photo etched para refinamento. Não há necessidade de se promover nenhuma alteração para se representar a versão empregada pelo Exército Brasileiro, podendo se optar pela versão armada com canhão Puteaux de 37 mm ou equipada com metralhadoras Hotchkiss de calibre 7 mm. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHMQf1omsn98pn8kxePN2BBRjcMzK_mZBR-jqnvnDsokqElGvge7ks_ME_szqBF5leoI9FWP3-mMt0pWChyphenhyphenPXrtX-r1wjIkVcAa8mHWNfj0WMAk8hsXp1mROVOlUUJsnEfUOwAGAJlbao6n0avq7uA4ScA2Pl5QL0tRC_rpp0kRYXCesQyc0exwsU337yb/s1280/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHMQf1omsn98pn8kxePN2BBRjcMzK_mZBR-jqnvnDsokqElGvge7ks_ME_szqBF5leoI9FWP3-mMt0pWChyphenhyphenPXrtX-r1wjIkVcAa8mHWNfj0WMAk8hsXp1mROVOlUUJsnEfUOwAGAJlbao6n0avq7uA4ScA2Pl5QL0tRC_rpp0kRYXCesQyc0exwsU337yb/w640-h360/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXH4OWJpfP06Oq3NHJSmfNr7YdaIK_nq7UL3FmXnKIejB7u1QyVieW_zMrE504CGiOZgQ0xCvD0YEBZzMKvZDQ5LINPQQU1bLkchUm09oARLNlR2wx8lTtampvwT09v8Xz3iZpcPKU7MUkrc5y4qqNJ-tXFtodwc4B5IwsUNxTgmNU6N8cH0UAXSBAJh3f/s1280/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXH4OWJpfP06Oq3NHJSmfNr7YdaIK_nq7UL3FmXnKIejB7u1QyVieW_zMrE504CGiOZgQ0xCvD0YEBZzMKvZDQ5LINPQQU1bLkchUm09oARLNlR2wx8lTtampvwT09v8Xz3iZpcPKU7MUkrc5y4qqNJ-tXFtodwc4B5IwsUNxTgmNU6N8cH0UAXSBAJh3f/w640-h360/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o segundo padrão de pintura aplicado aos Renault FT-17, inicialmente os carros foram recebidos em um esquema na cor marrom terra (Flat Earth), momento no qual receberam algumas identificações especificas. Este padrão se manteria até o ano de 1925, quando foram repintados nas cores normativas adotadas pelo Exército Brasileiro naquele período, mantendo este esquema até sua desativação em 1942.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6k-Mi3PZ4hNPbO1dXH8P7ifznPsm12L5HEPfl2w2_h_qPqSO9qV3YLjq0WAkaVrgsT4Uqmmf36SV0eXvYoLO5cmwxyQJcrTrX2zdTOaq4-to5zx-Ay0C7cEJD0qTgKPegKD7Q6Uz8k8f6iqfXtp0SLAFMXV3wSQqtxn8jak5M6Lv_rFgRiRHd450Xk4o_/s1280/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6k-Mi3PZ4hNPbO1dXH8P7ifznPsm12L5HEPfl2w2_h_qPqSO9qV3YLjq0WAkaVrgsT4Uqmmf36SV0eXvYoLO5cmwxyQJcrTrX2zdTOaq4-to5zx-Ay0C7cEJD0qTgKPegKD7Q6Uz8k8f6iqfXtp0SLAFMXV3wSQqtxn8jak5M6Lv_rFgRiRHd450Xk4o_/w640-h360/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcGHSMcoi1GD3bSJFsTR3pGswEYa645JxxrKOnne5KW4BoNeydX3Y86rUFCBNtlTbVndwVuHJDeoU4CtQ85m81JjVUcGn4xct3qOFJEI9PwNVeIVU5Z7Pd_fp64QHEGix-5bmcCw0ILpJtp1LE5CLxmZe2f4WybLorf-vTG3sjBNpd4dbhw_JXiU4kFXIQ/s1280/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcGHSMcoi1GD3bSJFsTR3pGswEYa645JxxrKOnne5KW4BoNeydX3Y86rUFCBNtlTbVndwVuHJDeoU4CtQ85m81JjVUcGn4xct3qOFJEI9PwNVeIVU5Z7Pd_fp64QHEGix-5bmcCw0ILpJtp1LE5CLxmZe2f4WybLorf-vTG3sjBNpd4dbhw_JXiU4kFXIQ/w640-h360/RENAULT%20FT-17%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2P6-BIIPnccTuzvqANyUEULY3qGzHla_88FNvy0hNJu5dODxcntjrgi-Vg82jvxZGJwYK6Ue5mtAptf5dKyxPTxnMi-112Z83JS7mxnN6DvkA-GdkzWrdApgS5AvTkIl-ZBTjJ5aA6jDJcG_DnjnWR2KL9-pvu99ouJcJugyUMYiTX2EtG1O8HhQyRbSq/s640/Imagem1%20(1).png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="88" data-original-width="640" height="88" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2P6-BIIPnccTuzvqANyUEULY3qGzHla_88FNvy0hNJu5dODxcntjrgi-Vg82jvxZGJwYK6Ue5mtAptf5dKyxPTxnMi-112Z83JS7mxnN6DvkA-GdkzWrdApgS5AvTkIl-ZBTjJ5aA6jDJcG_DnjnWR2KL9-pvu99ouJcJugyUMYiTX2EtG1O8HhQyRbSq/w640-h88/Imagem1%20(1).png" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><div class="post-body entry-content" id="post-body-342993437556479373" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 1.4; position: relative; text-align: start; width: 783.196px;"><div><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">Bibliografia :<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- O Brasil na Era dos Blindados por Expedito Carlos S. Bastos - http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/DC2.PDF<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Renault FT-17 - </span><span class="MsoHyperlink"><span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: 7pt;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Renault_FT" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">https://en.wikipedia.org/wiki/Renault_FT</a></span></span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Renault Ft-17 O Primeiro Carro De Combate Do Exército Brasileiro - por Expedito Carlos S. Bastos</span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Consolidação dos Blindados no Brasil - Expedito Carlos Stephani Bastos - www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/DC3.PDF</span></div></div></div><div style="clear: both;"></div></div><div class="post-footer" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 1.5em 0px 0px; text-align: start;"><div class="post-footer-line post-footer-line-1"><span class="post-author vcard" style="margin-left: 0px; margin-right: 1em;"></span><span class="post-timestamp" style="margin-left: -1em; margin-right: 1em;"></span><span class="post-comment-link" style="margin-right: 1em;"></span><span class="post-icons" style="margin-right: 1em;"></span><div class="post-share-buttons goog-inline-block" style="display: inline-block; 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color: #3778cd; display: inline-block; height: 20px; margin-left: -1px; overflow: hidden; position: relative; text-decoration-line: none; width: 20px;" target="_blank" title="Compartilhar no Twitter"><span class="share-button-link-text" style="display: block; text-indent: -9999px;">Compartilhar no Twitter</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-facebook" href="https://www.blogger.com/share-post.g?blogID=7163632665839274971&postID=342993437556479373&target=facebook" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-origin: initial; background-position: -60px 0px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; background: url("/img/share_buttons_20_3.png") -60px 0px no-repeat !important; color: #3778cd; display: inline-block; height: 20px; margin-left: -1px; overflow: hidden; position: relative; text-decoration-line: none; width: 20px;" target="_blank" title="Compartilhar no Facebook"><span class="share-button-link-text" style="display: block; 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text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento. </b></span></div><div><div style="text-align: justify;">A Bell Helicopter Company uma divisão especializada na produção de helicópteros, teria suas origens fundamentadas no início da década de 1940, quando as forças armadas norte-americanas passariam a demonstrar interesses nos possíveis potenciais operacionais de aeronaves de asas rotativas. Uma proposta neste âmbito seria apresentada em 03 de setembro de 1941 pela diretoria da Bell Aircraft Company ao comando da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF). Este programa receberia um pujante financiamento governamental, que envolvia inicialmente a produção de dois protótipos da aeronave agora designada como Bell Model 30. Seu primeiro voo ocorreria em 26 de junho de 1943, e logo seria submetido a um extenso programa de ensaios e testes de voo. Os resultados obtidos deste processo serviriam para o desenvolvimento de um modelo aprimorado, que receberia a designação de Bell Model 47, conquistando rapidamente grande interesse militar. Assim em abril de 1945 seria estabelecida na sede da empresa em Forte Worth no estado do Texas, uma nova unidade de negócios dedicadas a produção de helicópteros. O primeiro Bell Model 47 de pré-produção alçaria voo no dia 8 de junho de 1945, com as primeiras versões militares, como o Bell OH-13, entrando em serviço nas forças armadas norte-americanas em fins do ano seguinte. Durante a década seguinte a companhia registraria um grande sucesso comercial tanto no mercado civil quanto militar, com sua produção atingindo a casa de mais de cinco mil células. Durante a Guerra da Coréia (1950-1953) estas aeronaves seriam empregadas em larga escala no conflito atuando em missões de ligação, observação e principalmente no transporte de feridos da linha de frente diretamente para os centros médicos de campanha, recebendo esta tarefa a denominação de MEDEVAC (Medical Evacuation – Evacuação Aero médica). Neste período, seria identificada a necessidade de se dispor de um helicóptero de maior porte para emprego militar, desta demanda nasceria o projeto do modelo Bell Model 205 ou UH-1B, que se tornaria um dos maiores sucessos da empresa ao longo das próximas duas décadas, lhe rendendo vultuosos contratos militares. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Atravessando seu melhor momento, a empresa continuaria a investir em pesquisa e desenvolvimento, o que lhe seria muito útil, pois em 14 de outubro de 1960 o Exército dos Estados Unidos (US Army), lançaria uma concorrência denominada como Helicóptero Leve de Observação - LOH (Ligh Observation Helicopter). Este programa tinha por objetivo o desenvolvimento de um novo helicóptero leve destinado a missões de treinamento, transporte e ligação, que teria por missão possuir uma única plataforma para substituir uma grande frota de helicópteros dos modelos Bell OH-13 e Hiller OH-23 e aviões leves Cessna L-19 Bird Dog. Esta concorrência previa a aquisição de três mil e seiscentas células, despertando o interesse de um grande número de fabricantes, pois o vencedor receberia o maior contrato militar para a fabricação de aeronaves de asas rotativas já efetivado no mundo. Em maio do ano seguinte a lista de concorrentes seria reduzida para cinco empresas, se destacando os modelos Bell 250 e o Hughes YHO-6. O primeiro protótipo da Bell Helicopter Company , alçaria voo em 08 de dezembro de 1962, sendo seguido por mais quatro células pré-série, que seriam submetidos dois programas de ensaios comparativos contra os protótipos do Hughes YHO-6, coordenados pelo Exército dos Estados Unidos (US Army) no Forte Rucker no Alabama, e pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) na Base Aérea de Edwards na Califórnia. Neste mesmo período, os protótipos do Hughes YHO-6. Deste processo o modelo produzido pela Hughes Aircraft Company, seria declarado vencedor. Apesar desta derrota, a diretoria desta empresa, vislumbraria no conceito de seu projeto uma oportunidade no mercado civil, tendo como vantagem o custeamento inicial do projeto ter sido pago pelo governo norte-americano. Assim com base no projeto Bell YHO-4A a equipe de projetos iniciaria o desenvolvimento, com helicóptero passando a ser designado internamente como “Desing D-250”. A construção do primeiro protótipo seria iniciada em julho de 1965, com seu primeiro voo ocorrendo em dezembro do mesmo ano, agora sobre a denominação comercial de Bell 206. Nos primeiros estágios do programa de ensaio em voo, seriam identificados com principais pontos negativos, sua baixa capacidade de carga e limitado espaço interno, limitantes estes que afetariam sua competividade no mercado civil.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1710" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8RGxc4neZUNe03peNaWueh20PuAsZ6uVGYP5mrkJEBTqY99_NSaWD8BG9KXcHsjkYL8y4ysSAudX4o3L9-90KgROYmTajYa8Xq9KQ7GkS3cm2W7U3Hcq3x2GCfnaE0ZFrJyu5pj9s6JC1PeQJ_D5nOERECZQwB_g116hWnKTIA55rbTv48-dNDUNaJJ96/w777-h269/IH-6%20e%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20I%20e%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">A solução a estas demandas surgiria em um redesenho do projeto original, nascendo assim o modelo 206A de maior porte e melhor performance. Seu protótipo realizaria seu primeiro voo de avaliação no dia 20 de abril de 1965. E logo após seguiria para o processo de homologação junto Administração Federal de Aviação - FAA (Federal Aviation Adminstration), recebendo sua certificação em outubro do mesmo ano. O modelo seria apresentado oficialmente no dia 10 de janeiro de 1966 durante a convenção da Associação de Helicópteros da América - HAA (Helicopter Association of America), ostentando seu a designação comercial de Bell 206A Jet Ranger (</span><span style="text-align: left;">nome dado pelo presidente da empresa Edwin J. Ducayet, denotando uma evolução do popular Bell 47J Ranger). </span><span style="text-align: left;">Logo o modelo despertaria grande interesse por parte de potenciais operadores executivos e empresas de taxi aéreo, com </span><span style="text-align: left;">a primeira aeronave de série sendo adquirida pela empresa </span><span style="text-align: left;"> Hollymatic Corporation, para uso de seu presidente executivo </span><span style="text-align: left;">Harry Holly, tradicional usuário do modelo </span><span style="text-align: justify;"> Bell 47J Ranger. </span><span style="text-align: left;">A esta logo se seguiriam mais entregas, com o modelo atingindo um sucesso comercial meteórico no mercado da América do Norte, com o Bell 206A Jet Ranger, passando a liderar esta categoria em vendas nos Estados Unidos em um curto período de tempo. </span><span style="text-align: justify;">Nesta mesma época o programa do Helicóptero Leve de Observação - LOH (Ligh Observation Helicopter) estava enfrentando </span><span style="text-align: left;">preocupantes atrasos e aumentos de custos, devidos principalmente a problemas relacionados ao projeto da aeronave Hughes OH-6A. Assim desta maneira o comando do </span><span style="text-align: left;">Exército dos Estados Unidos (US Army</span><span style="text-align: left;">), a considerar a aquisição de uma versão militarizada do Bell 206A Jet Ranger. Desta maneira uma consulta oficial com este objetivo seria realizada, visando o desenvolvimento de uma versão destinada a execução de </span><span style="text-align: justify;">missões de observação e ligação no campo de batalha. Prontamente a empresa atenderia à solicitação, apresentando em um curto espaço de tempo uma proposta comercial e técnica.</span></div></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A proposta apresentada atendia aos anseios, culminado em outubro de 1967 na celebração de um contrato entre a empresa e o Exército dos Estados Unidos (US Army), visando a aquisição de duas mil e duzentas células da versão militar, agora oficialmente designada como Bell OH-58A Kiowa. Além a atender aos parâmetros operacionais das tarefas de observação e ligação poderiam também ser empregadas no programa de formação e treinamento de pilotos de aeronaves de asas rotativas. Esta nova aplicação despertaria atenção do comando da Aviação Naval da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), que vislumbraria na aeronave, uma promissora plataforma para treinamento primário de seus pilotos navais, principalmente devido a relação de custo-benefício operacional. Uma versão navalizada seria então desenvolvida pela Bell Helicopter Company, resultando no modelo TH-57A Sea Ranger, recebendo um contrato inicial para a produção de duzentas células. Uma parte destas aeronaves seriam utilizadas no programa de formação de pilotos da Guarda Costeira dos Estados Unidos (US Cost Guard). Aprimoramentos seriam solicitados a empresa, que responderia logo em seguida com as versões TH-57B e TH-57C Sea Ranger, conquistando mais contratos de fornecimento. O sucesso se notabilizaria internacional, sendo então firmado um primeiro acordo de produção sob licença na Itália com a empresa Augusta Spa, resultando na produção dos modelos civis Agusta-Sino 206A, Agusta-Bell 206A-1, Agusta-Bell 206B e miliares como o Sino 206AS. Esta última seria adquirida pela Marinha do Chile para emprego em missões de transporte e ligação. Já em 1969 seria firmado um acordo envolvendo a venda de trinta e duas células de uma versão militarizada do modelo Bell 206 Long Ranger, que seriam produzidas na Itália para atendimento as demandas das forças armadas da Suécia, com o modelo Hkp 6A destinado ao exército e o Hkp 6B para a marinha com este destinado a missões de guerra antissubmarino (ASW), equipada com flutuadores infláveis de emergência e armadas com cargas de profundidade dos tipos SJB 11 ou SJB 45.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1710" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim9ZLre5e5Yjs6Bdal-LQzp-GReKYUylhZiYMgjGSyDu6fZ5Jt2XiHof0ErW7Dmkpo5Cf0wRFX6feP5N1wSvyf-c340InxOwXLpp1P3bGoU5AJ97QuU6HjXGFs9Tx6-pqrPF4BdGmzOwIsQbpLenJ7aPzrr0nE5Gs1Ruy7dSasIIl9RQccWDKRSsk9soeR/w776-h267/IH-6%20e%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20I%20e%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">A experiencia obtida na produção e operação das versões do Bell 206A criaram o caminho para o desenvolvimento de uma versão aprimorada destinada a suceder os primeiros modelos produzidos. Esta nova versão passaria a ser disponibilizada no mercado civil a partir de setembro de 1971, sendo denominado Bell 206B Jet Ranger II. Até meados do ano de 1977 seriam entregues mais de mil e seiscentas células a diversos operadores civis e militares. Seu considerável sucesso instigaria a Bell Helicopter Company a aplicar melhorias no projeto para o atendimento das sugestões fornecidas por diversos operadores. Assim itens como sistemas de navegação e comunicação foram modernizados, porém as alterações mais marcantes foram baseadas na adoção de novo motor turboeixo Allisson 250-C20J com 420 shp e na instalação de um rotor de cauda de maior diâmetro e de desenho mais refinado do que as versões anteriores do Jet Ranger. Estas alterações trouxeram uma significativa melhora em seus parâmetros de desempenho e confiabilidade. A nova versão foi produzida em seis sub variantes entre elas destacamos a elas o Bell 206L LongRanger destinado ao transporte de até sete passageiros, Bell 206LT TwinRanger envolvendo a conversão de modelos 206L para o uso de dois motores. </span><span style="text-align: justify;">Já as versões militares como a Bell 206AS, CH-139, OH-58 Kiowa, TH-57A Sea Ranger, TH-67 Creek e OH-58D Combat Scout seriam exportados a partir da década de 1970 para a Argentina, Brasil, Albânia, Austrália, Bangladesh, Bulgária, Chile, Colômbia, Croácia, Equador, Finlândia, Guatemala, Guiana, Irã, Iraque, Israel, Itália, Jamaica, Japão, Letônia, Lesoto, Macedônia, México, Marrocos, Paquistão, Peru, Servia, Eslovênia, Sri Lanka, Peru, Uganda, Suécia, Canada, Malta e Venezuela. A produção foi descontinuada em fins do ano 2010, quando haviam sido produzidas sete mil e trezentas aeronaves dispostas em todas as versões.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</b></span></div><div style="text-align: justify;">A utilização de aeronaves de asas rotativas na Força Aérea Brasileira teve início em fins do ano de 1952, com o recebimento de quatro células do Bell Model 47D1 (H-13D), que seriam empregados em missões de ligação, treinamento e busca e salvamento (SAR). Porém ao operar a partir do Aeroporto Santos Dumont na cidade do Rio de Janeiro, sede das estruturas e aeronaves pertencentes a Seção de Aeronaves de Comando (SAC), estes helicópteros logo passariam junto ao Quartel General da III Zona Aérea, a realizar o transporte das autoridades do governo brasileiro. Esta unidade evoluiria para se tornar o Esquadrão de Transporte Especial (ETE), com a operação de aeronaves de asas rotativas destinadas ao 2º Esquadrão. Como a capacidade de transporte desses helicópteros era restrita apenas a um passageiro, o Ministério da Aeronáutica (MAer) decidiu buscar no mercado internacional uma aeronave com maior capacidade de transporte. A escolha acabaria recaindo sobre o Bell Model 47J H-13J, que apresentava capacidade para até três passageiros, sendo negociada a aquisição de cinco células novas de fábrica em meados do ano de 1958. Porém logo em meados da década seguinte, estes helicópteros de transporte especial VIP (Very Important Person), já eram considerados obsoletos quando comparados a nova geração de aeronaves equipadas com motores turbo eixo. Além disto apresentavam um nível de segurança operacional e conforto não adequado ao transporte do presidente da república e a funcionários do primeiro escalão do governo federal. Uma equipe de especialistas do Ministério da Aeronáutica (MAer), elaboraria um estudo visando a escolha de um novo vetor de asas rotativas para o emprego em missões de transporte especial e também para uso em tarefas de treinamento, ligação e observação. A escolha acabaria recaindo sobre os modelos norte-americanos da família Bell 206A Jet Ranger, sendo negociada então a aquisição de sete células. Em maio de 1967 seria celebrado entre o fabricante e a Diretoria de Material da Aeronáutica (DIRMA) o contrato de número 07/67. Estas células seriam recebidas a partir do dia 15 de julho de 1968, com três aeronaves configuradas na versão de transporte especial – VIP (Very Important Person), recebendo a designação de VH-4 e as matrículas de FAB 8570 e 8572, e quatro células configurados para emprego em missões de COIN (contra insurgência), recebendo a designação de OH-4 e as matrículas de FAB 8580 a 8583. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 21 de maio de 1969, estas aeronaves seriam destinadas ao Centro de Instrução de Helicópteros (CIH) sediado na cidade de Santos (SP), complementado o estágio de formação de pilotos de asas rotativas. Posteriormente os Bell OH-4 Jet Ranger FAB 8582 e 8583, seriam repassados a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO), sediada no Campo dos Afonsos no Rio de Janeiro. Já as células com as matrículas FAB 8580 e 8581, logo passariam a entregar o 2º e 5º Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA) sediados respectivamente em Recife e Santa Maria, onde voariam por dois anos. Infelizmente em 12 de março de 1974, seria registrado o primeiro acidente fatal, envolvendo o Bell OH-4 FAB 8580 pertencente ao 2º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA). Na sequência outros dois acidentes mudariam o destino das aeronaves desta família no Brasil, com o primeiro sendo registrado em Brasília no dia 4 de janeiro de 1977, com o VH-4 FAB 8570, e o segundo com o OH-4 FAB 8583, se acidentando em 17 de abril de 1978 em São Paulo. Assim visando recompor a dotação e melhorar os índices de disponibilidade do Grupo de Transporte Especial (GTE), seria decidido converter as células remanescentes dos Bell OH-4 para o modelo VH-4. Após este processo estas duas aeronaves seriam incorporadas ao esquadrão em maio de 1980. Porém em setembro de 1984, ocorreria a perda do Bell VH-4 FAB 8582, o que acarretaria a alocação das células para emprego junto ao Centro Técnico Aeroespacial (CTA) baseado na cidade São Jose dos Campos - SP, nesta oportunidade estas aeronaves seriam redesignadas como UH-4. Porém este emprego seria efêmero tendo em vista que em 1986 voltariam a operar no Grupo de Transporte Especial (GTE). Em 1988 a incorporação dos novos Helibras VH-55 Esquilo Bi, permitiria retirar os Bell VH-4 Jet Ranger da missão de transporte executivo de autoridades. Estas aeronaves seriam então transladadas ao Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMAAF) no Rio de Janeiro, a fim de serem revisados e preparados para operar junto ao Grupo de implantação do Centro de Lançamento de Alcantara (GICLA), no Maranhão. Neste contexto estas células seriam operadas entre os anos de 1989 a 1995, quando o UH-4 FAB 8571 seria transferido para a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAer) na cidade Guaratinguetá - SP para ser utilizado na tarefa de instrução em solo. Já o Bell UH-4 Jet Ranger FAB 8581 seria leiloado, em 30 de novembro de 1995, tendo sido arrematado por um operador privado, que o manteve em serviço até o final desta década.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1707" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfJTFbDmguu3_LLRtlmUjVL-nptRvMvyXeT9DLLwaM2625xHR1KQnC-g1haQkXV9BFaEieHfDF6vLOLdOa3DWKrJfrQcqoYKATr7y9i-TvNMsD0UcCi1udmJRKJ1ghoPfGEL3K_PNySWeYNiJ8Y00k0SKmsCBrf2lyB8_pqtYZ3LQWnIztP7k0JdSHdS9h/w778-h270/IH-6%20e%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20I%20e%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="778" /><span style="text-align: justify;">Anteriormente em 1987, seriam incorporadas duas células do modelo Bell 206B Jet Ranger II, que foram recebidas por meio de doação pelo Ministério da Marinha. Estas aeronaves seriam designadas como UH-4B (após VH-4B), recebendo as matrículas de FAB 8590 e 8991. No seguinte seriam distribuídas ao Centro de Lançamento de Alcantara (CLA), onde atuariam em tarefas transporte pessoal, vigilância patrimonial e busca e salvamento (SAR), até o ano de 2007, quando foram transladas e armazenadas no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMAAF). Em 29 de abril de 2013 estas células seriam devolvidas a Marinha do Brasil, onde passariam a servir de fonte de peças de reposição para a frota de Bell 206B Jet Ranger II (IH-6B) da Aviação Naval. No início da década de 1970, a Marinha do Brasil estava equipada com alguns helicópteros Hughes 269A-A1 e 269B destinados principalmente a formação de seus futuros aviadores. Mesmo reconhecendo o valiosíssimo serviço prestado por este modelo nesta tarefa, era notório que aquele helicóptero equipado com motor convencional a explosão, já se mostrava inadequado. Assim se </span><span style="text-align: justify;">tornava líquido e certo de que todo e qualquer helicóptero que fosse futuramente incorporado ao acervo daquela arma deveria contar com um motor turbo eixo. Neste contexto o comando da Aviação Naval iniciaria estudos visando a aquisição de um modelo de aeronave de asas rotativas capaz de preencher as necessidades de instrução dos alunos matriculados no Curso de Aperfeiçoamento de Aviação Oficiais (CAAVO). A aeronave a ser escolhida deveria dispor de suficiente capacidade e flexibilidade para não somente executar os ciclos de instrução básica e avançada, mas ser empregada em missões de transporte e emprego geral. Uma concorrência seria então lançada em agosto de 1971, com várias propostas de fabricantes norte-americanos e europeus sendo apresentadas. Análises comparativas seriam realizadas, com a proposta do modelo Bell 206B Jet Ranger II apresentada pelo representante da Bell Helicopter Company representando uma melhor relação de custo-benefício. A favor desta decisão pesava também o fato do modelo já ser empregado pela Força Aérea Brasileira desde o ano de 1967, simplificando assim os processos de manutenção e obtenção de peças de reposição. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim em 19 de dezembro de 1973, seria assinado, entre Bell Helicopter Company e o Ministério da Marinha um contrato de no valor de US$ 9.067.264, envolvendo a aquisição de dezoito células novas de fábrica, ferramental, manuais, acessórios e treinamento de pessoal técnico quer da área de manutenção como de voo. De acordo com os termos deste contrato, cinco células seriam recebidas em uma configuração otimizada para instrução primária, cinco configuradas para as missões de treinamento básico e oito preparadas para a execução de tarefas de emprego geral. As primeiras duas configurações, respectivamente designadas como UH-6 e IH6, apresentariam poucas diferenças externas entre si, sendo que essencialmente, os dez Bell IH-6A podiam ser configurados com um guincho hidráulico externo e preparação para portar armamento na forma de casulos de metralhadoras MAG de calibre 7,62 mm e lançadores de foguetes não guiados do modelo SBAT-70/7. Por sua vez, as oito células destinadas as missões de emprego geral, designadas como UH-6, além de contarem com o mesmo pacote de itens opcionais passavam a apresentar tanques de combustível autovedáveis e equipamentos necessário para a instalação de macas, bem como sistemas de rádio navegação ligeiramente mais sofisticado que aqueles encontrados no IH-6A. Nesta etapa inicial. os UH-6 podiam ser facilmente distinguidos pelos padrões de pintura, cinza escuro e cinza claro, enquanto os IH-6 envergavam um esquema quase totalmente em branco. Este programa de recebimento e incorporação ocorreria de forma fluida com o curso de voo sendo iniciado em fevereiro de 1974, com duas células prontamente estando operacionais em apenas sessenta dias. Paralelamente, a produção dos helicópteros destinados a Marinha do Brasil, atenderia a risca ao cronograma contratual, com as células sendo desmontadas e preparadas para transporte terrestre desde a cidade de Forte Worth no Texas, sede da empresa. Sendo posteriormente transportadas por via rodoviária até a cidade de Houston, de onde seriam embarcadas em navios mercantes de bandeira brasileira.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1713" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUDDpwZRv5KduNM9ERnOtF7yelX164EEQ5PPm93_6cp7UV_9ZPu4vNPCrzQxazXCkP1sF6R3PvFJ-CNppGDlpNPwYmfnS2b_80Sl_LuX_tr7BrVguEa2HwRZeyzBYHStJi-_ovtuw-TYlGWchsle-WqkEG1PcmpnLNnF4zb2Sjr2WYyoe02jkxC_D97ano/w776-h268/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Finalmente em 23 Outubro de 1974 seria dado como pronto e aceito o último exemplar do Bell IH-6 destinado a Aviação Naval da Marinha do Brasil. Assim, estas dez células seriam alocadas junto ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1), onde por um breve período operariam em conjunto com os derradeiros Hughes 269A. Já os demais seriam destinados ao 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), posteriormente algumas destas aeronaves seriam destinadas para equipar o Destacamento Aéreo Embarcado da Flotilha do Amazonas (DAE FLOTAM). Com o recebimento dos novos Helibras HB350B-BA Esquilo a partir de 1979, os Bell UH-6 remanescentes seriam transferidos para a tarefa de treinamento e formação junto ao HI-1. Esta . mudança de perfil de missão não exigiria modificações profundas nestas células, bastando somente a remoção de equipamentos, como flutuadores de emergência. Em meados da década de 1980, as células em operação começavam a apresentar sinais de desgaste em virtude do extenuante perfil de treinamento, motivando assim estudos de ordem emergencial para aquisição de novos modelos existentes no mercado internacional voltados a tarefas de instrução. Soluções para a substituição destes modelos seriam realizadas, com a escolha pendendo para a aquisição do novo Bell 206B Jet Ranger III. Neste mesmo momento, um processo de alienação seria deflagrado para a venda das aeronaves ainda em condições de voo para operadores civis. Seu ultimo registro operacional ocorreria durante a edição da Operação Dragão no ano de 1985. De toda a frota, ainda duas células acabariam sendo cedidos ao Estado Maior das Forças Armadas (EMFA) e logo depois repassadas Força Aérea Brasileira. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Para representarmos o Bell JetRanger OH-04 "FAB 8580" utilizado em missões de contra insurgência (COIN) pelo 5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (EMRA) empregamos um antigo modelo do fabricante ESCI na escala 1/48. Para se compor a versão empregada pela Força Aérea Brasileira não é necessário proceder nenhuma alteração. Fizemos uso de decais produzidos pela FCM Decals, oriundos de diversos sets.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin42HKg2enva36wG5XjofOHuU4iUynO-zMbn2-_ISawl6XHFmUHRoTOXXqkU5ct5qV-vB0yAbFbDTJfqXmh7IRgAcnh5qVN5YE7-l9tDc_77kRXcK4YPCOukHFY-fSUxo2cys6eLo1qU8XQktmLKQMHmFrgWl3HqZBnFu7w6yhS8A48i1Aa6QBjUBIFRBj/s1280/BELL%20206%20JET%20RANGER%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin42HKg2enva36wG5XjofOHuU4iUynO-zMbn2-_ISawl6XHFmUHRoTOXXqkU5ct5qV-vB0yAbFbDTJfqXmh7IRgAcnh5qVN5YE7-l9tDc_77kRXcK4YPCOukHFY-fSUxo2cys6eLo1qU8XQktmLKQMHmFrgWl3HqZBnFu7w6yhS8A48i1Aa6QBjUBIFRBj/w640-h360/BELL%20206%20JET%20RANGER%20I.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2ZS_moWKVgQCSCu0pU_Tq0nkZ-nQmZkg8WfzCtrYU-vJE5SfwEL5DWQ5-_Wa_rXV4PHDStthcNq0bvd4mNx-By_cRIY7Hyzp97HTg2hTZkKvZIf6i4Qv8IlN0yTSD3Y1z6zEbRlyKtJ1MX7n5_9PV5aFJEwxFCf_7Q4yL6FqU1BVp8GPDYGUHRNNRQ22e/s1280/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2ZS_moWKVgQCSCu0pU_Tq0nkZ-nQmZkg8WfzCtrYU-vJE5SfwEL5DWQ5-_Wa_rXV4PHDStthcNq0bvd4mNx-By_cRIY7Hyzp97HTg2hTZkKvZIf6i4Qv8IlN0yTSD3Y1z6zEbRlyKtJ1MX7n5_9PV5aFJEwxFCf_7Q4yL6FqU1BVp8GPDYGUHRNNRQ22e/w640-h360/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div style="text-align: justify;">O esquema de cores descrito abaixo representa um dos três padrões de pintura empregados nos OH-4 da Força Aérea Brasileira durante seu emprego junto aos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA). Ja os VH-4 e VH-4B receberam o padrão de pintura adotado em todas as aeronaves do Grupo de Transporte Especial (GTE). Uma variação deste último esquema seria aplicado nos UH-4 em serviço junto ao Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e ao Centro de Lançamento de Alcantara (GICLA). As células empregadas pela Aviação Naval receberiam durante toda sua carreira tres tipos de esquema de pintura de alta visibilidade.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzT4BdCa_o1YmxqotNbZVIPiA6aC2fVBcQBzA-aYe_7TT-_jgR4Qj8QCuU_4m29sPcpEOBhD2ljkzqsl-jmm17FUzfwq3Aa0sKakH8dfPZuUulnKMOnrNvcWSJZ0nuadScVVjfa49VjBa3OxwUJtFqM1IqnZVwd6NOf4kLbonjmYseFcCDUrtLAXOcKhji/s1280/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzT4BdCa_o1YmxqotNbZVIPiA6aC2fVBcQBzA-aYe_7TT-_jgR4Qj8QCuU_4m29sPcpEOBhD2ljkzqsl-jmm17FUzfwq3Aa0sKakH8dfPZuUulnKMOnrNvcWSJZ0nuadScVVjfa49VjBa3OxwUJtFqM1IqnZVwd6NOf4kLbonjmYseFcCDUrtLAXOcKhji/w640-h360/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuqJIFLtzrh9uKGWbc6UQug35OyQH7EncxX5boEnAXQXNb8RTLXT8ZrzsNmC2nGV58PJbEXT0528V2TLSG2Uki5DojjCvD_SD5byQjymIBSR-5gu1mgIEQ9GkyCO2_JHaJgMr9EikF6R8PC35OzYW70cqdWGFGEgj4v0yM3Tb8NH0JgEfdE5Kq4za0aqd5/s1280/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuqJIFLtzrh9uKGWbc6UQug35OyQH7EncxX5boEnAXQXNb8RTLXT8ZrzsNmC2nGV58PJbEXT0528V2TLSG2Uki5DojjCvD_SD5byQjymIBSR-5gu1mgIEQ9GkyCO2_JHaJgMr9EikF6R8PC35OzYW70cqdWGFGEgj4v0yM3Tb8NH0JgEfdE5Kq4za0aqd5/w599-h336/IH-6%20E%20OH-4%20E%20VH-4%20%20BELL%20JET%20RANGER%20II%20206%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="599" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOJKSo2iHnIVE-osMZ0QNSsGvWy0gF5EKrcoXD7ZGSdLA9Vq-GyGrVJGK5696YNzASQE50GT3n6SmghaMI7JOxz7OEMXLRLyZ55qsKIoxZdxHwGmQwprpYXgQHkdbU9-0NPufSZNodoxOAZdwxil2dxYyTzf-qzDe8MWsP0mz4h6_LIDuKoZ2Q9ePjzVez/s1110/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="145" data-original-width="1110" height="96" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOJKSo2iHnIVE-osMZ0QNSsGvWy0gF5EKrcoXD7ZGSdLA9Vq-GyGrVJGK5696YNzASQE50GT3n6SmghaMI7JOxz7OEMXLRLyZ55qsKIoxZdxHwGmQwprpYXgQHkdbU9-0NPufSZNodoxOAZdwxil2dxYyTzf-qzDe8MWsP0mz4h6_LIDuKoZ2Q9ePjzVez/w726-h96/Imagem1.png" width="726" /></a></div><div><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; line-height: 14.98px;"><span style="font-size: xx-small;">Bibliografia :</span></span></b><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 8pt; line-height: 11.4133px;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; font-size: 8pt; line-height: 11.4133px;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #444444; line-height: 14.98px;"><span style="font-size: xx-small;">- Bell 206 JetRanger - Wikipedia - http://en.wikipedia.org/wiki/Bell_206<br />- Asas Sobre os Mares - Aviação Naval Brasileira , Prof Rudnei Dias Cunha</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span face=""arial" , sans-serif" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.98px;"><span style="color: #444444; font-family: Cuprum;"><span style="font-size: xx-small;">- História da Força Aérea Brasileira por, Prof. Rudnei Dias Cunha - http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Cuprum;"><span style="font-size: xx-small;">- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015 Jackson Flores Jr</span></span></span></div></div></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-29129700410798862982024-01-04T20:08:00.001-03:002024-01-04T20:23:33.083-03:00Classes Tupi & Tikuna - IKL 209<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIqevpLsUFW2ptTtVq7snHUUnU_7L9qq3LGY-p_-cFjfu7unDGLnXxRt1xMDJYfi56Mi23TxBjSADs9Ycpz-QQSVE0umFBAqBUrlEMl-Qdtpo3Nahx1-40_nXgig-u6Ra1rWyFtsiViyfmy96-kYrPk-_dq6Jkkr3fP1ezGXn5xfmCbOh3HRo6WEUhMUYO/s960/CLASSE%20TUPI-%20SUBMARINOS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIqevpLsUFW2ptTtVq7snHUUnU_7L9qq3LGY-p_-cFjfu7unDGLnXxRt1xMDJYfi56Mi23TxBjSADs9Ycpz-QQSVE0umFBAqBUrlEMl-Qdtpo3Nahx1-40_nXgig-u6Ra1rWyFtsiViyfmy96-kYrPk-_dq6Jkkr3fP1ezGXn5xfmCbOh3HRo6WEUhMUYO/s16000/CLASSE%20TUPI-%20SUBMARINOS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><p></p><div style="text-align: justify;"><div><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div>A Alemanha detém há mais de um século, o domínio no desenvolvimento, construção e emprego de submarinos, com estes apresentando um impacto significativo na Primeira Guerra Mundial. Os esquadrões de U-boats do Império Alemão entraram em ação na Primeira Batalha do Atlântico e foram responsáveis pelo afundamento de vários navios mercantes, de passageiros e de guerra durante a campanha de guerra submarina irrestrita que promoveram contra a navegação dos países Aliados. A capacidade dos U-boats de funcionar como máquinas de guerra dependia de novas táticas, do número de atacantes e do desenvolvimento de tecnologias submarinas, como o sistema de energia diesel-elétrico, baterias, aeroscópios, torpedos, sonar, radar etc. Ao longo dos quatro anos de campanha na Primeira Guerra Mundial, os U-boats afundaram mais de cinco mil navios aliados. O Tratado de Versalhes limitou a força de superfície da Marinha Alemã (Reichmarine) a seis encouraçado, seis cruzadores e doze contratorpedeiros. Para compensar esta limitação o governo alemão, passaria a investir no aperfeiçoamento tecnológico dos submarinos, na formação dos tripulantes e no desenvolvimento de táticas de combate. A situação estratégica no mar não mudaria no início da Segunda Guerra Mundial, e os submarinos foram utilizados pelos nazistas para compensar as fragilidades da Marinha Alemã (Kriegsmarine) em relação as Marinhas de Guerra Aliadas. A Batalha do Atlântico seria a maior, mais longa e complexo enfrentamento naval da História. Os embates teriam início no dia 03 Setembro de 1939, quando os britânicos e franceses estabeleceriam o bloqueio naval da Alemanha, que posteriormente seria estendido a todo Eixo, e foi até 8 de maio de 1945, quando da rendição do III Reich, durando cinco anos oito meses e cinco dias. A batalha envolveu centenas de navios de guerra e mercantes em uma luta pela sobrevivência contra a maior Força de Submarinos da História. Ao longo de toda a guerra, os alemães estavam continuamente aprimorando as máquinas, baterias, periscópios, sistemas de detecção, sistemas de comunicação, radares, sonares, os torpedos e os cascos dos submarinos a fim de dar-lhes mais velocidade submerso e reduzir as possibilidades de detecção. Neste contexto os submarinos alemães se destacariam de seus inimigos por apresentarem um patamar tecnológico superior, com destaque para os modelos Type VII, de curto alcance e destinados a operar a partir das bases alemães e o Type IX de longo alcance. </div><div><br /></div><div>Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, a nova Marinha Alemã (Bundesmarine), passaria a ser precariamente equipada com submarinos veteranos do conflito como os Type XXI e Type XXIII, estes últimos pequenos submarinos costeiros projetados para operar nas águas rasas do Mar do Norte, Mar Negro e Mar Mediterrâneo. Em 1956 a a Alemanha Ocidental ingressaria como membro efetivo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o que descortinaria o renascimento da indústria naval alemã. Em 1958 seria batida a quilha do primeiro submarino alemão construído no pós-guerra o Tipo 201. Esta nova classe seria produzida nos estaleiros da Howaldtswerke, Kiel, porém em operação real apresentaria vários problemas de projeto, levando ao cancelamento de nove dos doze submarinos encomendados e a reconstrução dos dois primeiros barcos como submarinos Tipo 205. Esta nova classe apresentava embarcações de casco simples, maiores e equipados com novos sistemas e sensores, sendo otimizados para o uso no raso Mar Báltico. Um total de treze destes submarinos seriam produzidos a partir do ano de 1962. Seu sucessor o Tipo 206, seria desenvolvido Howaldtswerke-Deutsche Werft (HDW). Estes pequenos e ágeis submarinos foram construídos durante a Guerra Fria para operar no raso Mar Báltico e atacar navios do Pacto de Varsóvia em caso de confronto militar. Introduzido em serviço a partir de 1969, seriam construídos dezoito navios, com dois deles se mantendo em atividade até hoje junto a Marinha da Colômbia. No início da década de 1970, muitas marinhas ao redor do mundo, vislumbrariam a necessidade de substituição de submarinos norte-americanos e britânicos, veteranos da Segunda Guerra Mundial. Neste momento poucos projetos de submarinos ocidentais estavam disponíveis para exportação, pois a maioria era grande, cara, sofisticada e difícil de operar, sendo projetados para o ambiente da Guerra Fria. No ocidente, as poucas opções se limitavam a classe francesa Daphné francês e classe Oberon britânico, neste contexto a indústria naval alemã identificaria um novo nicho de mercado, visando o desenvolvimento de um submarino que fornecesse a combinação de tamanho, desempenho, relativa facilidade de operação para marinhas pequenas ou inexperientes, preço razoável e economia de operação. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1722" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqWCNSmgUYY1EkvXQSxKnvvExL0a6ue0mb7N2rikocsvPANQOcXzQl-vS3WaGneL1cc99qxnZW7iXcMesjMb5c6GwXmf9DDcSnzXMsZc6CorfSvFOiuwoqVDUoxXlKDINdLxR2RToZU1qTik3rzKCe7o7D49dXN2up9Y299k0nI_JG03sAO6JM1du-MoVB/w774-h265/CLASSE%20TUPI-%20SUBMARINOS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Este projeto seria capitaneado pelo Ministério de Defesa Alemão (Bundesministerium der Verteidigung), sendo direcionado a empresa construtora naval Ingenieurkontor Lübeck (IKL), com o engenheiro alemão Ulrich Gabler liderando a equipe de desenvolvimento. Este novo submarino seria baseado em projetos de sucessos anteriores, em particular o modelo costeiro Tipo 206. Seu casco seria de configuração única, permitindo assim ao comandante visualizar todo o navio da proa à popa enquanto estivesse no periscópio. Este desing concederia a embarcação uma baixa assinatura de detecção por sonar. Estaria ainda equipado com quatro baterias de cento e vinte células, localizadas à frente e atrás do centro de comando no convés inferior e representando cerca de 25% do deslocamento do barco. Para seu grupo propulsor seriam escolhidos quatro motores a diesel MTU 12V493 TY60 de 800 hp cada, operando em conjunto com quatro geradores elétricos AEG, com este sendo ligado diretamente a uma hélice de cinco ou sete pás. Apesar destes parâmetros básicos, o projeto deste novo submarino deveria ser extremamente customizável, podendo assim atender a vários requisitos e diferentes áreas de operação de seus potenciais clientes navais. Um exemplo claro desta versatilidade seria sua capacidade de deslocamento, partindo do padrão de mil toneladas, podendo ser aumentando em alguns casos em até 50%. Devido aos variados perfis de missão, que também podiam incluir teatros de águas azuis, este deslocamento adicional seria necessário para aumentar o alcance e a profundidade do mergulho, aprimorando também o equipamento eletrônico e melhorar as condições de vida a bordo. Atendendo ao parâmetro original do projeto de alta versatilidade de customização, estes novos submarinos deveriam ser facilmente integrados a uma variada gama de armamentos, sendo dimensionados para operar com oito tubos de torpedo de proa de 533 mm (21 pol). Sua capacidade de transporte poderia oscilar de quatorze torpedos a vinte e quatro minas, além de serem passiveis de integração e operação de misseis anti navios (ASM) norte-americanos UGM-84 Harpoon. Em termos de sistemas de combate, o projeto permitiria a implementação de variados sistemas integrados de comando e controle de armas, aliando capacidades avançadas de sonar para detecção de baixa frequência (sonar de flanco). </span></div></div><div><br /></div><div>Destes parâmetros nasceria a classe de submarinos compactos diesel elétricos HDW Classe 209, sendo destinados a operar uma grande variedade de perfis de missão, incluindo negação de mar, controle de mar, vigilância e coleta de informações, bem como tarefas de operações especiais. Entre seus principais atributos se destacavam alta força de combate, longo alcance submerso, altas velocidades submersas, baixas assinaturas e excelentes características de manuseio. A estratégia comercial de exportação empregada pelo consórcio alemão estava baseada na possibilidade de adequação do projeto, as exigências de cada cliente permitindo ainda a implementação de futuras atualizações locais. O primeiro contrato seria celebrado em 1972 com a Marinha Helênica da Grécia, compreendo quatro submarinos Type 209/1100, que receberiam a designação local de classe Glafkos. Em 1974 a Argentina se tornaria o segundo cliente da família, contratando a construção de duas embarcações do Tipo 209/1200 - Classe Salta. O excelente desempenho operacional e sua relação de custo-benefício, logo despertaria a atenção de mais marinhas ao redor do mundo, com novos contratos de exportação sendo celebrados a partir de 1976, envolvendo Colômbia - Type 209/1200 Classe Pijao, Perú -Type 209/11S Classe Islay, Venezuela - Type 209/1300 Classe Sabalo, Equador - Type 209/1700 Classe Shyri, Chile - Type 209/1400 Classe Thomson e Indonésia - Type 209/1300 Classe Cakra. Em seguida seriam assinados contratos entre o estaleiro alemão e governo turco, envolvendo a construção de seis Type 209/1200s - Classe Atılay, entre os anos de 1989 e 2007 mais oito submarinos da família HDW Classe 209 (classes Preveze e Gür), com a Marinha Turca (Türk Donanması), se tornando o maior operador não só desta família, mas também a maior usuária de submarinos de design alemão do mundo. Ao longo dos anos seguintes o projeto seria aprimorado gerando mais contratos de exportação para as marinhas de Israel, África do Sul, Brasil, Coreia do Sul e Egito. Em 1977, o governo do Irã formalizaria uma encomenda de seis submarinos Tipo 209, que seria cancelada pelo Aiatolá Khomeini em 1979, após a Revolução Iraniana. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="609" data-original-width="1721" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw4TuIPHKTtxCTt8_dJR1CmZFOYjVaDa5nXjDQ5S00XBtgTAeRHt3G_bVT_He8HbTftO6pH-bfD6udi_FoZwpSrkBrxoshD4YR5yhXE10UFwNkoWmWXFDeBllKmJjrupRgHsZhXlHsv0xGjfZGoFI_Wo5r35x0cOZVzNfhhAGjXVDr2hE0_ijG6xuuLLOc/w777-h274/CLASSE%20TUPI-%20SUBMARINOS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">O único registro oficial de envolvimento em um cenário de conflagração real ocorreria durante a Guerra das Falklans - Malvinas (1982), quando o Type 209/1200 ARA San Luis , ao executar uma missão de patrulha disparou três torpedos SST-4 0 guiados por fio contra a frota britânica. No entanto devido a problemas de ordem técnica na montagem estes torpedos foram acometidos por vários problemas, saindo do curso designado. Apesar desta grave falha os submarinos argentinos desta classe lograram grande êxito ao não serem detectados pelo sistema de guerra antissubmarino britânico. A partir do final da década de 1990 seriam implementados por seus usuários, uma série programas de modernização, envolvendo destes sistemas de armas, eletrônica embarca a conjuntos de propulsão. Como destaques citamos o processo implementado na Classe Sabalo venezuelana, que seria ligeiramente alongada, para poder assim acomodar uma nova cúpula de sonar que é semelhante ao modelo encontrado no Type 206 alemão e o programa aplicado no Tipo 209/1300 - classe Cakra da Indonésia, pelo estaleiro sul-coreano Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering, no qual seriam adicionadas novas baterias, motores revisados e sistemas de combate modernizados. Também seria possível atualizar esses submarinos com os mais recentes sistemas de propulsão independente do ar - AIP (Air-independent propulsion). Com os primeiros navios a receber esta atualização pertencendo a Classe grega Poseidon Tipo 209/1200 sob o programa de atualização Neptune II. Os submarinos sul-coreanos da classe Jang Bog, seriam profundamente atualizados no século 21, incluindo neste processo o aumento do trecho do casco doméstico de 1.200 toneladas para 1.400 toneladas e a instalação de Medidas Acústicas de Torpedo (TACM) desenvolvidas localmente. Sem dúvida o que impressiona na família de submarinos HDW Classe 209 é a longevidade do projeto, o que tem demandado encomendas de novos navios e a aplicação de constantes programas de modernização. Ao todo seriam construídos setenta e dois navios, com a grande maioria destes se mantendo em operação até os dias atuais, com muitos destes sendo mantidos em status de prontidão como reserva naval. </span></div></div><div><br /></div><div><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Marinha do Brasil.</span></b></div><div><div>No final da década de 1970, o Ministério da Marinha procurava obter sua independência na construção e manutenção de submarinos. Durante décadas o país esteve na dependência dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na aquisição de navios usados deste tipo. Este cenário começaria a mudar no ano de 1979, quando seria lançado um ambicioso programa de reaparelhamento da Marinha do Brasil, e no contexto da força de submarinos, seria necessário proceder a substituição dos modelos norte-americanos das classes Guanabara (Guppy II/III) e Humaitá (Gato). Uma comissão técnica seria formada para se buscar no mercado internacional um projeto que pudesse ser facilmente produzido no país. Esse esforço identificaria na Alemanha a Classe U-209 IKL-1400, com tratativas sendo iniciadas junto ao estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft (HDW) visando a construção de uma ou mais unidade no Brasil. Em dezembro de 1982, a Marinha do Brasil assinaria dois contratos com o Consórcio HDW-Ferrostaal, envolvendo a a construção de um submarino IKL-1400 na Alemanha; e outro para o fornecimento de equipamentos, materiais, documentação e assistência técnica destinados a construir um segundo submarino IKL-209 no pais. Esses contratos, designados como Boat e Package 1, montando respectivamente a 268 e 186 milhões de marcos da época, passariam a vigorar a partir de julho de1984. Em março de 1985, aproveitando um novo financiamento no exterior, seria assinado um contrato semelhante ao Package 1, destinado à construção de mais dois submarinos IKL-1400 no Brasil. Os parâmetros de desempenho desta classe projetavam um raio de açao de 10.000 milhas náuticas à 8 nós (superfície ou com snorkel), ou 25mn a 21.5 nós, 50mn a 16 nós, 230mn a 8 nós, e 400mn a 4 nós mergulhado usando o motor elétrico; e cinquenta dias de autonomia. Podendo ainda atender a uma profundidade máxima de mergulho de duzentos e cinquenta metros. Estes navios apresentavam como grande diferencial uma avançada suíte eletrônica envolvendo sistemas de contramedidas ESM Thomson-CSF DR-4000, controle de armas Ferranti KAFS-A10, radares de navegação: Thomson-CSF Calypso III, sonares de busca e ataque passivo/ativo Atlas Elektronik CSU-83/1, periscópios Kollmorgen Mod.76 e sistema de navegação inercial Sperry Mk 29 mod.2. Como armamento principal a Marinha do Brasil escolheria os eficientes torpedos britânicos fioguiados Marconi Underwater Systems Ltd Mk 24 Tigerfish Mod.1, que já estavam em uso no país, equipando os novos submarinos da classe Humaitá - Oberon. </div><div><br /></div><div>A construção na Alemanha iniciou-se efetivamente em novembro de 1984, prevendo-se a incorporação do primeiro submarino em agosto de 1988. Durante esse período, dezenas de engenheiros e técnicos da Marinha prepararam-se na Alemanha. Este navio batizado como Tupi - S30, teria sua quilha batida 8 de março de 1985, junto ao estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft, em Kiel. Seria entregue a Marinha do Brasil em 20 de dezembro de 1988, depois de realizar provas de mar e treinamento da tripulação no Báltico, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em 6 de maio de 1989. Logo em seguida, suspendeu de Kiel com destino ao Brasil, escalando em Lisboa e Recife, chegando ao Rio de Janeiro em 27 de junho. Sua estreia operacional ocorreria em julho de 1990, participando da Operação TROPICALEX-II/90, integrando a Força-Tarefa 78. Ao longo dos anos seguintes participaria ativamente de um grande número de exercícios navais de grande monta, se mantendo em atividade até os dias atuais. Seguindo os termos do contrato, o segundo navio designado como Tamoio - S 31, seria ordenado junto ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 15 de julho de 1986, e seria lançado e batizado em 18 de novembro de 1993. Em 14 de julho de 1994, se fez ao mar pela primeira vez para ajuste da propulsão, na superfície. No dia 15 de fevereiro de 1995, dando prosseguimento as provas de mar, realizou o teste de máxima profundidade de imersão, atingindo uma profundidade superior a 300 metros, até então nunca atingida por um submarino brasileiro. Em março, iniciou as provas relativas aos equipamentos eletrônicos, quando serão testados os sensores de bordo, os sistemas de navegação e o sistema de direção de tiro, culminando com o lançamento de dois torpedos Mk-24 Tigerfish. Depois de realizar as provas de mar, foi entregue ao setor operativo e incorporado a Esquadra em 17 de julho de 1995. Em 12 de dezembro, completaria um ano de incorporação, tendo até até essa data atingido as marcas de 118 dias de mar e 12.500 milhas navegadas e 1.196 horas de imersão, tendo participado das Operações UNITAS, FRATERNO e DRAGÃO. Em 1996, o Tamoio, em um exercício de tiro, afundou o casco do contratorpedeiro Marcilio Dias com um torpedo Mark 24 Tigerfish. No mês de maio de 1997, integraria um grupo tarefa brasileiro, participando a convite de Portugal da Operação LINKED SEAS 97 da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), realizado ao largo da Península Ibérica, entre a costa portuguesa e o Estreito de Gibraltar. Nessa operação, o Tamoio conseguiu "afundar" o Porta-Aviões espanhol SMS Príncipe de Asturias - R 11, furando o bloqueio da escolta composto por mais de dez fragatas e contratorpedeiros, demonstrando as grandes qualidades desta classe de submersíveis. Em 11 de Setembro de 2023 seria publicada a Portaria Nº 224/MB/MD, dando baixa do serviço ativo da Armada. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1711" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp5WXAy5Pqh4xAMP-KTqb3EByADMvrRFy98KLjsSkWLdTv-iZhulmFdH28nriT1XGurxlbZ-9AmNNypwyOcHbM6EQhZzAUwSwS37re-nKyaWAVKMfX7vvb3iqIk3wPr4JozdxWVmnlG78i8PWUk5ARbPESwJGjV1-iS7Fo9oU_-rqdleEI8b2w-Qwnbp4N/w774-h268/CLASSE%20TUPI-%20SUBMARINOS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">O Submarino Timbira - S32, seria o terceiro navio contratado, tendo sua quilha batida (casco 116) no AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro em 15 de setembro de 1987. Em 14 de novembro de 1996, realizaria a primeira saída para o mar para testes de máquinas, realizados ao largo da praia de Copacabana no Rio de Janeiro. Em 22 de novembro, suspendeu para testes de imersão estática, atingindo a cota de 30 metros. Em 16 de dezembro de 1996, seria submetido a Mostra de Armamento. Depois de ser entregue pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1997, para realizar as provas de mar na região de Arraial do Cabo-RJ, com técnicos alemães a bordo. Em 22 de outubro, após ter concluído o período de testes de mar, foi entregue pela DGMM ao Comando-em-Chefe da Esquadra, em cerimônia realizada no cais leste do AMRJ. Sua estreia operacional ocorreria entre os dias 23 e 31 de março de 1998, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, participou da Operação ADEREX-I/98, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. No início do ano seguinte, realizaria exercício de tiro real com torpedo Mk-24 Tigerfish, afundando o casco do ex-contratorpedeiro Espírito Santo - D 38. Durante os anos seguintes prestaria relevantes serviços ao Comando da Força de Submarinos (ComForS), sua baixa do serviço ativo da frota, seria publicada em 17 de fevereiro de 2023 em atendimento a Portaria Nº 37/MB/MD. O quarto submarino da Classe Tupi, o Tapajó - S 33, teria sua quilha batida em agosto de 1992, sendo lançado ao mar em 5 de junho de 1998. Em 24 de março de 2000, seria entregue ao setor operativo. No final de setembro, partiu para viagem ao exterior, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do Contra-Almirante Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, que se juntou a Força-Tarefa 13 em Ushuaia para participar da Operação UNITAS XLI. Após quase vinte e quatro anos servindo na Marinha do Brasil, o Submarino Tapajó S33, quarta unidade da Classe Tupi (IKL 209), seria retirado do Serviço Ativo da Armada em agosto de 2023, mediante publicação da Portaria Nº 195/MB/MD do Comandante da Marinha. Após a Mostra de Desarmamento, o casco do ex-Submarino “Tapajó” ficou sob a guarda do Comando da Força de Submarinos (ComForS), até a destinação definitiva do mesmo. </span></div></div><div><br /></div><div>A experiência obtida na construção desta classe de submarinos traria uma grande expertise (know how) a indústria de construção naval no país, ensinamentos estes que logo seriam aplicados na concepção de uma nova classe que teria por objetivo complementar e posteriormente substituir a Classe Tupi. O ponto de partida seria o próprio do IKL 209, almejando um submersível de maior deslocamento e capacidade operacional, devendo ai ser equipado com sensores mais avançados, como controles eletrônicos para tiro, radar de superfície e torpedos mais atualizados como os Bofors T2000 ou Westinghouse Naval Systems MK-48. Deste conceito nasceria um navio apresentando um deslocamento de 1.400 toneladas (padrão) e 1.550 toneladas (carregado em mergulho), com 62,05 metros de comprimento, 6,20 metros de boca (7,60 metros, incluindo os hidroplanos da popa) e 5,50 metros de calado. Este novo submarino classificado como modelo IKL 209/1500 Mod. (modificado), receberia a designação de Tikuna - S34, criando uma nova classe nomeada como Tikuna, com planos para a construção futura de mais um navio o S35 Tapuia. Este primeiro navio seria ordenado junto ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ em junho de 1996, sendo contratada a empresa Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A, para a construção das seções do casco resistente do navio. Teve sua quilha batida em dezembro de 1998 e foi batizado e lançado ao mar às 10:30h do dia 9 de março de 2005. Às 10:00hs do dia 16 de dezembro de 2005, seria realizada, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a Cerimônia de Mostra de Armamento e Incorporação a Armada, em cumprimento a Portaria N.º 313 de 05/12/2005 do CM e a OD N.º5/2005 do CEMA, iniciando logo em seguida sua fase de provas no mar e posterior entrada em serviço oficial. Seria ainda o primeiro submarino da esquadra a ser equipado com os modernos torpedos MK-48 Mod 6AT ADCAP, com o S34 Tikuna lançando as duas primeiras unidades desta arma em um exercício operacional no dia 12 de novembro de 2008. Ao longo dos anos seguinte o S 34 Tikuna teria grande destaque na participação de inúmeros exercícios operacionais nacionais e internacionais de grande porte. Merece especial destaque a realização, no dia 2 de maio de 2012, de uma faina de transferência de carga entre o Tikuna e helicópteros, denominada VERTREP (Vertical Replenishment). O exercício foi realizado com aeronaves SH-60B Seahawk do Esquadrão HSL-42 “Proud Warriors”, da Marinha dos Estados Unidos (U.S.Navy). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1718" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8XG_uzM1H3JcQgLeTJBpWw-EGmUjxcxvOQhyzX9diHeNVQRgHDTL0xw-vSUvq79PQCjJ7zlAp8A5iA_GWljxPURwO95kjwELR9FoQNQe3zyNCoirwEhqxehHf4Yvdget34IvTkkSFHccmTr5OOL_gmZ8X8I-fM-F-U_AgMXQbLes1oeEIYuw3JJgT6m5w/w776-h265/CLASSE%20TUPI-%20SUBMARINOS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Ao longo dos anos durante os Períodos de Manutenção Geral (PMG), estes submarinos foram recebendo significativas melhorias, como o moderno Sistema de Combate Integrado AN/BYG 501 MOD 1D, que possibilitava o emprego dos modernos torpedos pesados MK-48 Mod 6AT ADCAP, que já se encontravam em operação na classe Tikuna. Apesar da excelente folha de serviços, ficaria nítido que a médio prazo esta classe de submarinos deveria ser substituída, este entendimento resultaria em 2008 na criação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Negociações seriam conduzidas em âmbito internacional, com este processo se concretizando em um acordo com governo francês para um programa de transferência de tecnologia para construção de quatros submarinos convencionais da classe Scorpene. A concentração de recursos financeiros neste novo processo logo levaria ao cancelamento da segunda unidade da Classe Tikuna, o S 35 Tapuia. Porém atrasos neste novo programa poderiam gerar uma lacuna entre a eminente desativação da Classe Tupi e a entrada em serviço dos nos submarinos da Classe Humaitá. Assim no ano de 2019 seriam realizados estudos visando a remotorizaçao dos submarinos Timbira S32 e Tapajó S33, implementado os motores MTU Série 396, atualizando assim sua propulsão no nível da classe Tikuna, permitindo que estes se mantivessem sem serviço até fins da década de 2023. No entanto restrições orçamentarias levariam ao posterior cancelamento desta importante iniciativa. Os submarinos da classe Tupi, significaram a principal da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios no país. Seria sobretudo esta experiencia obtida, que possibilitaria a perspectiva de autonomia na construção do submarino nuclear nacional. </span></div></div><div><br /></div><div><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div>Para representar o submarino IKL-209 Classe Tupi - S30 Tupi, fizemos uso do novo kit em resina na escala 1/350 do fabricante brasileiro Argus Model. Empregamos alguns detalhamentos em scratch e photo etched (estes oriundos de outros modelos). Decais impressos pelo fabricante, presentes no modelo completam o conjunto. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_lvUTW-cNhpTrvEQSr-_9wKbgSmDSfmgCNsezHCxfP5OdQ7Bz59GNI0IJoOCAjLdKlw5BLrScQxSV6qnQ5lNq-yONTCv7Heg2Mm7XcrqmIRtg5_idS67JUpqCfug_kzVLWS3WqP2ZVOtPc_WvVZZHtCrbN0M8ToN9xlLi0KHfzH2pxi0-y4IgJePE1Xi/s1280/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_lvUTW-cNhpTrvEQSr-_9wKbgSmDSfmgCNsezHCxfP5OdQ7Bz59GNI0IJoOCAjLdKlw5BLrScQxSV6qnQ5lNq-yONTCv7Heg2Mm7XcrqmIRtg5_idS67JUpqCfug_kzVLWS3WqP2ZVOtPc_WvVZZHtCrbN0M8ToN9xlLi0KHfzH2pxi0-y4IgJePE1Xi/w640-h360/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuU6KA5eZlRs5vuG7jJuB7kUT6veg_Mf5OsrDnnKiaGsMVHQdfunLhlbjgrVwXW8X00GbQ3oUJWkP4WqognDyfYmVvOGbTzpOgj0VviTggerY80s9wgQ6tuY9AaJVSNacUfvKGzQ3EFOINLIE4Z37LbpJpsFLx_fF5edFsdwj4pFw7QiPfW3NjKW7ix6r-/s1280/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuU6KA5eZlRs5vuG7jJuB7kUT6veg_Mf5OsrDnnKiaGsMVHQdfunLhlbjgrVwXW8X00GbQ3oUJWkP4WqognDyfYmVvOGbTzpOgj0VviTggerY80s9wgQ6tuY9AaJVSNacUfvKGzQ3EFOINLIE4Z37LbpJpsFLx_fF5edFsdwj4pFw7QiPfW3NjKW7ix6r-/w640-h360/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div>O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão aplicado aos quatro submarinos da classe IKL-209 Tupi e ao único IKL 209 Mod Tikuna, operados pela Marinha do Brasil. Este esquema com variações na identificação dos navios seria utilizado em todos os submarinos destas classes até ao seu descomissionamento, ou até os dias de hoje dos navios que ainda se mantém na ativa. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaQgXmCM85WbkRKAXO5qyEwEx6RPe0hLRSlddVmXbdb7Y07tKUGLjCEhyoAWgRrBV3Ij1BpKgeZ6GVDQrMPQNKRRVgHxoc65TIaibAoRB4tApUOeEOSVHFPnG35h9nq5pcdbNG1Hc7RW0WF2Qt7DJbIcsn-Yr6AUh1QW5FW7SaZ4sK1TIWLXtJKXdwsyJ6/s1280/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaQgXmCM85WbkRKAXO5qyEwEx6RPe0hLRSlddVmXbdb7Y07tKUGLjCEhyoAWgRrBV3Ij1BpKgeZ6GVDQrMPQNKRRVgHxoc65TIaibAoRB4tApUOeEOSVHFPnG35h9nq5pcdbNG1Hc7RW0WF2Qt7DJbIcsn-Yr6AUh1QW5FW7SaZ4sK1TIWLXtJKXdwsyJ6/w640-h360/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlsgkeDi-UUYCUwIYXB8vgl3lWjU-hAlZzZRSVwjt2AqAqpHaA2ssxIz064NKCc1YjwvhQZ-633aGXdHPpy6x62YRxLJcKnFzJPYrI46fM9UZ741nXC0ACTc9ceFPlawfJMET5rXMYcdpVRXyFShxfJ5_SG9TC3kAjM8uBmIidWzl9tWem0QcoyXUZzsH8/s1280/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlsgkeDi-UUYCUwIYXB8vgl3lWjU-hAlZzZRSVwjt2AqAqpHaA2ssxIz064NKCc1YjwvhQZ-633aGXdHPpy6x62YRxLJcKnFzJPYrI46fM9UZ741nXC0ACTc9ceFPlawfJMET5rXMYcdpVRXyFShxfJ5_SG9TC3kAjM8uBmIidWzl9tWem0QcoyXUZzsH8/w640-h360/S30%20TUPI%20CLASSE%20IKL%20209%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVI1LYmkwCAxGodoEm1MHwqCFtUMZri56BZ-oXlEEPDlIkHepUfmTn-UYxnGB8FucL4l5kHtwjF-LUaAMYwZCbk_vordNaOqsE-oLSr57gHbkf2iv-YtMfp0ASvYgRW42vwL6gLF6zbyqpWkm1wZQacgDNponn5DxK463WE6HKqnJQTwB6IAy49LEPYSwj/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="109" data-original-width="640" height="110" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVI1LYmkwCAxGodoEm1MHwqCFtUMZri56BZ-oXlEEPDlIkHepUfmTn-UYxnGB8FucL4l5kHtwjF-LUaAMYwZCbk_vordNaOqsE-oLSr57gHbkf2iv-YtMfp0ASvYgRW42vwL6gLF6zbyqpWkm1wZQacgDNponn5DxK463WE6HKqnJQTwB6IAy49LEPYSwj/w640-h110/Imagem1.png" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Bibliografia</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">- Os U-boot na Segunda Guerra Mundial (1939-1942) – Parte 1- https://historiamilitaremdebate.com.br/</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">- </span><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Submarino Tipo 206 - Wikipedia </span></span><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">https://en.wikipedia.org/wiki/Type_206_submarine</span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">- Submarino Tipo 209 - Wikipedia </span></span><span style="font-size: xx-small;">https://en.wikipedia.org/wiki/Type_209_submarine</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">- Força da Submarinos 90 Anos - 1914-2004; Niterói; ComFors; 2004.</span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">- Cem anos da Força de Submarinos – Marinha do Brasil</span></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-6499569872263963742023-12-30T12:35:00.004-03:002023-12-30T13:38:16.694-03:00SIKORSKY H-60L BLACK HAWK<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsBIgjl3e4o9xSqDllSbHaSf0x8y9s7dmKhb76fiBnD0wIJrSvpES0yIkjAEDmwZOlzH6ZuGanzFElyrQruF0pgyFayhSVmLPFrUS09bydilXbFj3ai1DzOXrSjQtD_GXQwEWWmNEpDWWHgPD6Y5jKHFT83gQNJCkYOpMkZ14tQZ9WKOnHo6NvKxjM2gMV/s960/H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsBIgjl3e4o9xSqDllSbHaSf0x8y9s7dmKhb76fiBnD0wIJrSvpES0yIkjAEDmwZOlzH6ZuGanzFElyrQruF0pgyFayhSVmLPFrUS09bydilXbFj3ai1DzOXrSjQtD_GXQwEWWmNEpDWWHgPD6Y5jKHFT83gQNJCkYOpMkZ14tQZ9WKOnHo6NvKxjM2gMV/s16000/H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Fundada em 23 de maio 1923, a Sikorsky Aero Engineering Corporation, se tornaria a empresa pioneira no desenvolvimento e produção de aeronaves de asas rotativas, com o gênio Igor Sikorsky sendo responsável pelo primeiro modelo operacional o Sikorsky R-4, que realizaria suas primeiras missões ainda durante as fases finais da Segunda Guerra Mundial, sendo empregado com sucesso nos teatros de operações da China-Birmânia-Índia e Pacífico Sul. O projeto conceitual do Sikorsky R-4, passaria a nortear o desenvolvimento da maioria dos novos modelos de aeronaves de asas rotativas desenvolvidas a seguir. A partir da década de 1950 a empresa voltaria a figurar como um dos principais fornecedores de aeronaves de asas rotativas para as forças armadas norte-americanas com seus modelos Sikorsky S-55 e S-58, empregados em uma série de tarefas operando desde o transporte até guerra antissubmarino (ASW). No entanto seu grande trunfo comercial futuro começaria a tomar forma durante o início da década de 1960, quando os helicópteros da família Bell UH-1 começaram a ser empregados maciçamente no conflito do Vietnã, chegando a envolver mais 3.000 células do modelo em todo o conflito, equipando todas as forças armadas norte-americanas. Esta operação em larga escala iria gerar uma nova doutrina de operação de aeronaves de asas rotativas que foram empregues em missões de evacuação aero médica, busca e salvamento, assalto aéreo, transporte de tropas, apoio aéreo aproximado, comando e controle e transporte de cargas. Apesar do excelente desempenho da família Bell UH-1 Iroquis, o comando do Exército Americano (US Army) identificaria a necessidade de uma nova, aeronave desta categoria deveria ser implementada, sendo mais apta a sobreviver em operação nos campos de batalha. Assim no final da mesma década seriam criados estudos que envolveriam as características e especificações técnicas e de desempenho para o desenvolvimento de uma nova aeronave de asas rotativas de porte médio, destinada a tarefas de transporte de tropas, Combat SAR (busca e salvamento), assalto aéreo e ligação. Este programa recebeu o codinome de “UTTAS” (Utility Tatical Transport Aircraft System – Sistema de Aeronave de Tático Utilitário e Transporte), seu ambicioso objetivo era o de desenvolver uma aeronave superior, que substituísse a médio e longo prazo os helicópteros da família Bell UH-1, que até então representavam o esteio da frota da força de aeronaves de asas rotativas das forças armadas norte-americanas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Entre os principais requisitos exigidos pelo programa UTTAS (Utility Tatical Transport Aircraft System) estava aquele que apregoava uma aeronave com dois motores turbo eixo, permitindo assim uma maior capacidade de sobrevivência da célula e do grupo motriz em cenários de conflagração, podendo suportar danos em combate, levando assim a necessidade de criação de um novo motor turbo eixo para atender a estas demandas, processo este que culminaria no exitoso projeto do conjunto General Electric T700. Os demais parâmetros deste programa como confiabilidade operacional, sobrevivência em ambientes de combate e custos de ciclo de vida reduzidos, iriam resultar em recursos inovadores para aeronaves de asas rotativas até então. Entre estes os motores com desempenho otimizado para operação e altas temperaturas ou altas altitudes, design modular de conjuntos de componentes críticos, caixas de transmissão secas; subsistemas redundantes (hidráulicos, elétricos e de vôo) com alta tolerância a impactos de balística; blindagem para tripulantes e tropas, entre outros melhoramentos incorporados no programa da futura aeronave. Ainda que este helicóptero apresentasse dimensões superiores aos Bell UH-1D/H, deveria ainda possibilitar ser transportado a bordo de um Lockheed C-130 Hércules. Este processo capitaneado então pelo comando do Exército Americano (US Army), teve o início oficial em janeiro de 1972 com o lançamento do RFP (Request for Proposal – Pedido de Proposta). Diversas empresas nacionais manifestariam interesse no programa, que previa a aquisição de um suntuoso lote de células a curto e médio prazo. Análises detalhadas destas propostas levariam a definição de dois candidatos finalistas, sendo estes representados pelo Sikorsky YUH-60A e Boeing-Vertol YUH-61A. Estas duas empresas receberiam um contrato de financiamento para a construção de protótipos de avaliação, com primeiro voo do modelo Sikorsky Aircraft ocorrendo em 17 de outubro de 1974, sendo seguido um mês depois pelo seu concorrente. Logo na sequência mais dois protótipos de cada modelo seriam produzidos a fim de serem submetidos a um extenso programa de avaliação e testes em voo. Este programa seria dividido em um estágio preliminar com início previsto em novembro de 1975, e uma fase final programada para o mês de março do ano seguinte. Em uma detalhada análise comparativa a aeronave da Sikorsky Aircraft venceu seu concorrente o Boeing-Vertol YUH-61A, em quase todos os parâmetros exigidos.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1708" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxEx_xbpPGu5RYL9695gmb-NfjRNI96beXmPNzP20PIXa0y7a56Ktam8FzfuaV6y6qtr1YqR0-iILNEE0wI-7Yj5aAjVrVSn-Gr1WYyhX-RdBXoTqcDVrQ7tL6fE1_b7uuivF95z0a_hdGfbgB-8LkF7xZYKlSKIofq_aMrodXt7NNUI4APfwTWABulRyx/w777-h269/H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Desta maneira o Sikorsky YUH-60A seria declarado como vencedor do programa UTTAS (Utility Tatical Transport Aircraft System), recebendo assim em dezembro de 1976 um primeiro contrato de produção de sessenta aeronaves para o Exército Americano (US Army). As primeiras entregas as unidades de treinamento e conversão do agora designado Sikorsky UH-60A Black Hawk (nomeado em homenagem ao líder de guerra nativo-americano), ocorreram a partir de outubro de 1978, com o modelo sendo classificado como operacional a partir de junho do ano seguinte. Sua missão operacional era o de substituir o Bell UH-1H como aeronave de transporte tático de tropas, podendo nesta configuração transportar até onze soldados totalmente equipados. O bom desempenho operacional levaria ao desenvolvimento do UH-60C destinada a atuar como aeronave especializada em missões de comando e controle. Em 1980, trinta células seriam convertidas para o emprego em “Operações Especiais”, sendo equipados aviônicos adicionais, sistemas de visão e navegação noturna, sistema de visão infravermelha (FLIR), tanques de combustível suplementares e armamento defensivos e ofensivo na forma de duas metralhadoras rotativas do tipo Minugun M-134 de 7,62 mm, com estas aeronaves sendo exclusivamente direcionadas ao 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (160TH SOAR). Em 1988 seria a vez do desenvolvimento do MH-60K Black Hawk, primeira versão equipada com sonda para reabastecimento em voo, radar de terreno AN/APQ-174B, passando a ser equipado com os motores T700-GE-701C. O aumento no peso bruto da aeronave nestas versões especializadas levaria o comando do Exército Americano (US Army) a solicitar melhorias no projeto para a manutenção dos parâmetros de desempenho original. Esta demanda levaria a atualização dos motores T700-GE-701C, adoção de uma caixa de câmbio mais robusta (ambos desenvolvidos para o SH-60B Seahawk). Esta alteração no grupo motopropulsor permitiu aumentar sua capacidade de elevação externa passando para 450 kg e 4.100 kg, um fator importante foi a incorporação de um novo sistema de controle de vôo automático (AFCS) que facilitava o controle de voo devido aos motores mais potentes que passavam a exigir mais atenção na condução da aeronave. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">Esta nova versão receberia a designação militar de UH-60L Black Hawk, com sua produção em série sendo iniciada em 1989, com as primeiras aeronaves entrando em serviço ativo em meados do ano seguinte. Paralelamente a Sikorsky Aircraft Co. seria contratada para promover a atualização da frota remanescente de helicópteros UH-60A Black Hawk para este novo padrão. Durante os anos seguintes esta família de aeronaves foi se tornando o esteio da força de helicópteros das forças armadas norte-americanas, sendo desenvolvidas novas versões especializadas como o EH-60L (sistemas de missão), UH-60Q - HH-60L (evacuação aero médica), MH-60L (operações especiais), MH-60L DAP (armado com misseis Hellfire e Stinger) e UH-60A RASCAL (versão laboratório para a NASA). No entanto no em fins da década de 1990 vislumbrou-se a necessidade de promover a renovação da frota a médio prazo, principalmente focando na substituição das primeiras células a entrar em serviço, cujo ciclo de vida já completava quase vinte anos, desta maneira definiu pelo desenvolvimento de uma nova versão atualizada da aeronave. Esta demanda seria atendida no ano de 2001 com a aprovação do programa UH-60M, esta nova aeronave estaria equipada como novos motores General Eletric T700-GE-701D, aviônica e sistemas de controle de voo, comunicação e navegação de última geração. Em fevereiro de 2005 o Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, aprovou a produção de um pequeno lote da nova variante para fins de ensaios e avaliação, com as primeiras vinte e duas células sendo entregues a partir de julho do mesmo ano. Este programa de testes culminaria na assinatura de um contrato para a aquisição de mil e duzentas células, que pelo cronograma deveriam ser entregues até o final do ano de 2007. Em março de 2009, um novo contrato no valor de US$ 1,3 bilhão, seria assinado para produção de mais cento e duas aeronaves configuradas para missões especializadas, com este recebendo um aditivo em 2014 para mais cem aeronaves customizadas. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="603" data-original-width="1708" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmjAcc2n1pNOZdjOKZTC0EWZ2xHrZT6mJu0MnErz35Wi1qYMufxWcpfK9C8s4T1Rq7-PSlslxBmuFV69yP3eArjs8sVuiWJsTN2NYgwQHscSPkqSa-p84K03NR1hALAUFNY8UkCtoa6GQo69K2EmaAdhgryh_-iHRqTEcUtC1SQEnl03ACplTcCgxNvYP_/w775-h272/H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">O Sikorsky UH-60 Black Hawk, teria seu batismo de fogo, durante a invasão de Granada no Caribe em 1983, sendo novamente empregados no continente na invasão do Panamá em 1989. Durante a primeira Guerra do Golfo em 1991, o UH-60 Black Hawk participaria até então da maior missão de assalto aéreo com helicópteros realizada pela aviação do Exército dos Estados Unidos (US Army), envolvendo mais de trezentas aeronaves de asas rotativas. O modelo teria destacada atuação na crise de Mogadíscio, na Somália em 1993, onde duas aeronaves foram abatidas por açao de lança foguetes – RPGs das forças somalis. Atualmente as linhas de produção Sikorsky Aircraft Corporation, continuam em plena atividade, acumulando mais de quatro mil e novecentas células, entregues até fins do ano de 2022, dispostas em mais de trinta versões (muitas destas especializadas). Grande parte destas aeronaves se mantem em serviço militar nos Estados Unidos, República do Afeganistão, Áustria, Austrália, Bahrain, Brasil, Brunei, Chile, China, Colômbia, Egito, Albânia, Eslováquia, Israel, Japão, Jordânia, Malásia, México, Marrocos, Lituânia, Coreia do Sul, Filipinas, Polônia, Portugal, Arábia Saudita, Suécia, Taiwan, Tailândia, Tunísia, Turquia, Ucrânia e Emirados Árabes. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Força Aérea Brasileira.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A utilização de aeronaves de asas rotativas na Força Aérea Brasileira tem início em março de 1952, quando seria celebrado o primeiro contrato junto a Bell Helicopter Company para a aquisição de quatro células do Bell Model 47 D1 H-13D. Em 1958 seriam recebidas quatro células do modelo Sikorsky H-19D, os primeiros helicópteros destinados a operar exclusivamente em missões de Busca e Salvamento – SAR, passando a operar junto ao recém-criado 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano. <span style="text-align: center;">Ao longo dos anos seguintes estas aeronaves teriam destacado papel na consolidação da doutrina operacional das missões de busca e salvamento – SAR (Searching and Rescue) no Brasil. </span><span style="text-align: center;">No entanto seu emprego intensivo logo cobraria um alto preço em termos de desgaste, reduzindo em muito a capacidade operacional da unidade. Esta demanda seria atendida a partir de 1967, quando seriam incorporados os novíssimos Bell UH-1D Huey,</span> especialmente configuradas para missões de busca e salvamento. Estas aeronaves proporcionariam um salto qualitativo operacional muito significativo, pois foi a primeira aeronave de asas rotativas com propulsão turbo jato a ser incorporada, que além de apresentar um melhor desempenho e confiabilidade, era dotado de nova avionica muito superior a disponível em seus antecessores. Na primeira metade da década de 1970, os Bell SH-1D Huey dariam mais uma importante contribuição a Força Aérea Brasileira, se tornando o vetor precursor responsável pela implementação da doutrina de Combate SAR (C-SAR) no pais, pois representava primeira aeronave de asas rotativas presente inventario da aeronáutica, que podia ser configurada como plataforma de armas (equipada com metralhadoras de tiro frontal e lateral M-60 de 7,62 mm e lançadores de foguetes não guiados), concedendo assim ao helicóptero e sua tripulação uma melhor capacidade de autodefesa e consequente sobrevivência em espaço aéreo inimigo. As qualidades operacionais observadas principalmente em missões de contra insurgência (COIN) durante a guerrilha do Araguaia, motivaram o comando da Força Aérea Brasileira a aumentar novamente sua frota de aeronaves, com esta demanda se materializando na compra de vinte quatro células usadas, agora do modelo Bell UH-1H, oriundas dos estoques Exército dos Estados Unidos (US Army). Estas “novas” aeronaves seriam recebidas a partir do início de 1973, sendo distribuídos aos 1º, 2º, 3º e 4º Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA). </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em meados da década de 1990, o Ministério da Aeronáutica (MAer) começaria a considerar a substituição de sua frota de helicópteros Bell UH-1H pelos novos Sikorsky S-70 Blackhawk (seu sucessor natural), tendo em vista o alto grau de desgaste operacional de sua frota atual. Porém os custos relativos a esta substituição se mostrariam muito distantes da realidade orçamentaria naquele momento, levando ao estudo de aquisição de vetores usados. Assim, fazendo uso dos vantajosos termos do programa norte-americano de Vendas Militares a Estrangeiros – FMS (Foreing Military Sales), em 1997 seriam adquiridas vinte células usadas da versão mais recente do Bell UH-1H, dotadas de novos avionicos e sistema de visão noturna NVG (<span style="text-align: left;">Night Vison Goggles). Este processo permitiria desativar as células mais antigas e retomar a capacidade operacional da aviação de asas rotativas da Força Aérea Brasileira. Neste mesmo ano a Aviação Militar do Exército Brasileiro passaria a operar quatro Sikorsky </span>S-70A Black Hawk, com seu emprego rendendo grandes elogios, o que não passaria desapercebido pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), que passaria a observar de perto o desempenho deste modelo de helicóptero, já antecipando no médio prazo o início de um ciclo de substituição de sua frota de Bell UH-1H. Em 2004 esta temática voltaria a pauta de prioridade do Ministério da Defesa, tendo em vista que os helicópteros remanescentes desta frota já se encontravam próximos ao seu limiar de obsolescência, com sua substituição derivando por dois modelos distintos de aeronaves, os Sikorsky UH-60L Blackhawk e os Eurocopter EC-725 Caracal. Estes novos vetores deveriam ser adquiridos novos de fábrica, para assim poder suportar um ciclo operacional de pelo menos trinta anos, neste contexto seriam desenvolvidos contratos juntos aos governos dos Estados Unidos e França, visando a obtenção de condições econômicas e de ordem técnica que permitisse a aquisição de um grande lote destas modernas aeronaves de asas rotativas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1704" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEAYHj8-UVdJUNO0JNptx3wQFWRNGJ1Ide6yHmMP8Qr934yx7beTeI1VHdKvaen3mCZZxuxnun9zfiJNSaeG7otJOt03NFTnCmm3jH-3O73gzPx42_VrSimGdmQ5vwVaTmh6xvaA1MlRQBNIY16309007dqUDg370A3E9jn9AinDpIPTU7dSPJyGKQr-r/w776-h268/H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="776" />A compra de u<span style="text-align: justify;">m primeiro lote de seis aeronaves do modelo Sikorsky UH-60L Black Hawk, seria formalizado com fabricante em maio de 2005, nos termos do programa norte-americano de Vendas Militares a Estrangeiros – FMS (Foreing Military Sales). A primeira célula, matriculada como H-60L FAB 8901, seria recebida por pilotos da Força Aérea Brasileira na sede da empresa na cidade de Huntsville, nos Estados Unidos. O translado teria início no dia 29 de julho, e até seu destino final, a cidade de Manaus, a tripulação cruzaria várias cidades dos Estados Unidos e ilhas da América Central para enfim adentrar ao território brasileiro por Boa Vista (RR). Em sua chegada, houve uma cerimônia militar na Base Aérea de Manaus (BAMN), marcando a incorporação da aeronave junto ao 7° Esquadrão do 8° Grupo de Aviação (7º/8º GAv) – Esquadrão Harpia. As demais aeronaves seriam recebidas em seguida, permitindo ao esquadrão gradativamente transferir seus Bell H-1H para o 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano. A chegada das novas aeronaves trouxe um grande ganho operacional para o esquadrão e Força Aérea Brasileira, apresentando maior capacidade de carga (até uma tonelada), maior autonomia devido a um tanque suplementar interno (03 horas 40 minutos a 280 km/h), mais segurança, além da capacidade de operar vinte e quatro horas por dia em quaisquer condições atmosféricas, foram alguns dos principais pontos positivos dessa aquisição. Entre as missões destinada ao Esquadrão Harpia, estavam as de infiltração e exfiltração de tropas (utilizando as técnicas de Rapel, Pouso de Assalto e McGuire), Busca e Salvamento (SAR) e Busca e Salvamento em Combate (CSAR), tanto na selva como no mar. Estaria apta a realizar também missões de apoio social e humanitário com as populações ribeirinhas e indígenas, atuando principalmente nas campanhas de vacinação do Ministério da Saúde, missões presidenciais, missões de ajuda humanitária a outros países, além de apoiar os mais diversos órgãos da Aeronáutica. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Entre os anos de 2008 e 2009 seria contratada a aquisição de mais doze células novas de fábrica, que seriam recebidas até meados do ano de 2013. Este novo lote seria destinado a não só reforçar a dotação do 7º/8º GAv – Esquadrão Harpia, mas também a equipar o 5° Esquadrão do 8° Grupo de Aviação (5º/8º GAv) – Esquadrão Pantera, sediado na Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul, permitindo que este gradualmente repassasse seus Bell H-1H para o 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, concentrando todos as células remanescentes nesta unidade. Diferente das aeronaves do primeiro lote, estas não possuíam o tanque suplementar interno, tendo sua autonomia sem tanques auxiliares externos sendo reduzida a 02 horas 20 minutos, porém apresentavam um maior espaço interno util. Porém ao serem equipadas com os tanques externos suplementares sua autonomia podia chegar a 06 horas e 10 minutos. Entre todas as importantes tarefas realizadas por esta aeronave destacamos as de Busca e Salvamento em Combate (CSAR), missão para a qual o Sikorsky H-60L Black Hawk desempenha com maestria, não só pela capacidade de sobrevivência em um ambiente hostil devido a seus vários sistemas críticos redundantes, mas também pelo fato de estar armada com um par de metralhadoras rotativas General Electric M-134 Minigun de calibre 7,62 mm, com cadência de 3.600 tiros por minuto, que proporcionam um excelente poder de fogo, muito útil em casos de operações de resgate atras das linhas inimigas. Ao longo dos anos seguintes estas aeronaves de destacariam na operação cotidiana em diversas missões como reconhecimento armado, transporte aéreo, busca e salvamento, inserção de forças especiais e outras, prestando excelentes serviços principalmente na região amazônica. Em fins de julho de 2017 a aeronave atingiria a importante marca de trinta mil horas de voo na Força Aérea Brasileira. Em 28 de julho de 2021 seria celebrado com a Sikorsky Engineering Company, um contrato de quatro anos da Força Aérea Brasileira para fornecer apoio logístico e assistência em campo para toda a sua frota de aeronaves deste modelo, prevendo principalmente o armazenamento local de peças de reposição eliminará longos prazos de entrega para o material que manteria uma aeronave no solo. Este novo processo auxiliará os mantenedores brasileiros a melhorar as taxas de prontidão dessas aeronaves utilitárias para missões importantes, como busca e resgate.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1704" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6bM7eyOZzGwEYNLAqhxpKP6C4I-wed3SsNc8Gj5tPQrrn81TXW_nrV2g8jzMecRwFVvZLK8TVUQOMaXelqqUSD4RjdqsgjQpe_Vr1hbgA4ARfxryFFG6oQ0KpYzOlVUa-ypWo80euTbUMe-IdG_2iJDGvZngU9l9VCXxO7UD_LDKCtXAjn5JiccGfo9tb/w776-h267/H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Em 06 de dezembro de 2018, durante as comemorações dos 61 anos de criação do 2º/10º Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano, na Base Aérea de Campo Grande - MS, seria realizada a cerimônia oficial de incorporação do Sikorsky H-60L Blackhawk a unidade, dando início ao processo de desativação dos veteranos helicópteros Bell UH-1H "Sapão" na Força Aérea Brasileira. Inicialmente seriam transferidas duas aeronaves oriundas primeiro lote que se encontravam em operação junto ao 7° Esquadrão do 8° Grupo de Aviação (7º/8º GAv) – Esquadrão Harpia. Por se tratar da única unidade dedicada exclusivamente a realizar missões de Busca e Salvamento (Search and Rescue - SAR), a incorporação destas novas aeronaves de asas rotativas elevaria em muito o perfil operacional do esquadrão principalmente devido aos parâmetros de inspeção geral, que no caso dos Bell UH-1H era necessário a cada 25 horas realizar uma parada para este procedimento, tempo que subiria para 40 horas no caso da nova aeronave. Já a manutenção geral que manteria a aeronave indisponível, passaria de 150 para a cada 360 horas de voo. Estas características tornaram a aeronave extremamente apta a operar na região amazônica brasileira, com os H-60L Black Hawk conquistando grande importância em ações de resgate da saúde indígena, efetivamente conseguindo a chegar às mais de 300 aldeias indígenas localizadas em Território Yanomami. Isso ocorre porque a infraestrutura da região não é compatível com pousos de aeronaves de asas fixas. Assim, apenas um helicóptero consegue chegar com facilidade. Sinais indicam a médio prazo um aumento substancial da família destas aeronaves juntos as Forças Armadas Brasileiras. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Para representarmos o Sikorsky H-60L Black Hawk "FAB 8909" pertencente ao 7° Esquadrão do 8° Grupo de Aviação – Esquadrão Harpia, empregamos um antigo kit da Minicraft na escala 1/48, que apresenta a versão MH-60K. Para adequarmos a versão empregada pela Força Aérea Brasileira, confeccionamos em scracth build o domo do radar meteorológico. Fizemos uso de decais produzidos sob encomenda pela PRM Decals que estão presentes no Set Black Hawk - Forças Armadas Brasileiras.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBC0TZMm1ZaNBJk2XCKdA7vmTOTD8z9ejka0JLcXD6ONqNGRRfwfckYWdxN6c-hD7JhmtQct6Lu2jvzHOpnDJz9Ya2_2dzDMq84jDyutV0__nkPib5o9SWyuLPofw58H-FSdQYn4ulT2OD-EEFWxMhMiyUrThG3ySAbNWC44f0VK53O9FbPeqwL0zShXe/s1280/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="371" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBC0TZMm1ZaNBJk2XCKdA7vmTOTD8z9ejka0JLcXD6ONqNGRRfwfckYWdxN6c-hD7JhmtQct6Lu2jvzHOpnDJz9Ya2_2dzDMq84jDyutV0__nkPib5o9SWyuLPofw58H-FSdQYn4ulT2OD-EEFWxMhMiyUrThG3ySAbNWC44f0VK53O9FbPeqwL0zShXe/w659-h371/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="659" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitVDnV8aeYGNq47KOzdmnhHmrxKtRPLw6CPJTGf49c4XAE_CW_4uv2K6Yd4B-Mf5pwY3o-JI6yQg2nhS8HZ0EogfroS_y2jN8BToFRHR4LL54g5GbK8d2F_-xfAsOBQxlCVMbA03FtLvaZKrzAvFWMYwNRkdv1u_2K8dfbiqLW6ZvylhwQjlKQ8u1V9JHk/s1280/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitVDnV8aeYGNq47KOzdmnhHmrxKtRPLw6CPJTGf49c4XAE_CW_4uv2K6Yd4B-Mf5pwY3o-JI6yQg2nhS8HZ0EogfroS_y2jN8BToFRHR4LL54g5GbK8d2F_-xfAsOBQxlCVMbA03FtLvaZKrzAvFWMYwNRkdv1u_2K8dfbiqLW6ZvylhwQjlKQ8u1V9JHk/w640-h360/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático das aeronaves de asas rotativas dos Exército dos Estados Unidos (US Army), com a qual as aeronaves do primeiro lote foram recebidas. Já os H-60L Black Hawk recebidos posteriormente receberam o padrão de pintura tático de baixa visibilidade implementado pela Força Aérea Brasileira a partir do ano de 1997. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRvno_iEROxgeQqjVqlGmT2h-Yb6Y307Stg0KUnaUnWT2afhTgFwLWTQur7yS3qziQ4Qq03uLcnfpECZ-fl7HDdvflDpHq-1zCCDUOakR7tCfd7cvFuYP2cfQ8C_lS629ctEBmj2hKoW3qHidfI9PALKG_y_gABlkqH_3lgTtIa72gMRLjy9uOMMqo627e/s1280/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRvno_iEROxgeQqjVqlGmT2h-Yb6Y307Stg0KUnaUnWT2afhTgFwLWTQur7yS3qziQ4Qq03uLcnfpECZ-fl7HDdvflDpHq-1zCCDUOakR7tCfd7cvFuYP2cfQ8C_lS629ctEBmj2hKoW3qHidfI9PALKG_y_gABlkqH_3lgTtIa72gMRLjy9uOMMqo627e/w640-h360/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjngaAY32M88kb7EMfg3X9dnG3cR-rgDYWuR20XO9UTAnTvADGpcvrSiHW5USBepBavB_eaSQ1yoTB7FzeRras8-trf1S2Sa8ZHgzpEfOJv3yysBqAzHA0xIaJyZH1fQ1hE_j9T1i5jxV_37JT39Ad8mKBBmv_OEJIowMR1lNOO6DhD1sgpy1y-8PRTNilR/s1280/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjngaAY32M88kb7EMfg3X9dnG3cR-rgDYWuR20XO9UTAnTvADGpcvrSiHW5USBepBavB_eaSQ1yoTB7FzeRras8-trf1S2Sa8ZHgzpEfOJv3yysBqAzHA0xIaJyZH1fQ1hE_j9T1i5jxV_37JT39Ad8mKBBmv_OEJIowMR1lNOO6DhD1sgpy1y-8PRTNilR/w654-h368/SIKORSKY%20H-60L%20BLACK%20HAWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="654" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7kLJzTos6eDub28_f4HF5o4OMX3W-s6yPRyqAf5rqpWglA6GHqEMk23U4kdjVp0h4YjKb3vhKLth9A_hM64LAp66wFuHJ5t7aB261P_E22RiWtj2lTzwyk050cSMu9SdINauzbrrtrdEePWhrmbQNTEroHRtC5tAaM-pTGtBL0Ae6m0oXX7XiwvW2NGQz/s640/Imagem1%20(1).png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="95" data-original-width="640" height="96" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7kLJzTos6eDub28_f4HF5o4OMX3W-s6yPRyqAf5rqpWglA6GHqEMk23U4kdjVp0h4YjKb3vhKLth9A_hM64LAp66wFuHJ5t7aB261P_E22RiWtj2lTzwyk050cSMu9SdINauzbrrtrdEePWhrmbQNTEroHRtC5tAaM-pTGtBL0Ae6m0oXX7XiwvW2NGQz/w640-h96/Imagem1%20(1).png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="post-body entry-content" id="post-body-466492644524336730" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 1.4; position: relative; text-align: start; width: 786.023px;"><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-size: xx-small;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span>Bibliografia:</span></span></b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><div class="post-body entry-content" id="post-body-466492644524336730" itemprop="description articleBody" style="line-height: 1.4; position: relative; text-align: start; width: 786.023px;"><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: xx-small;">- H-60L Black Hawk, uma década operando na FAB - www.defesanet.com.br</span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: xx-small;">- A Família Black Hawk no Brasil - Revista Asas Edição 87</span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: xx-small;">- História da Força Aérea Brasileira por, Prof. Rudnei Dias Cunha - <a href="http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html" style="color: #4d469c; text-decoration-line: none;"><span style="color: black;">http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html</span></a><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: xx-small;">- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 - 2016 – Jackson Flores Jr</span></div></div></div></div></div></div><div class="post-footer" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 1.5em 0px 0px; text-align: start;"><div class="post-footer-line post-footer-line-1"><div class="post-share-buttons goog-inline-block" style="display: inline-block; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.5em; position: relative; vertical-align: middle;"><a class="goog-inline-block share-button sb-email" href="https://www.blogger.com/share-post.g?blogID=7163632665839274971&postID=466492644524336730&target=email" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; background: url("/img/share_buttons_20_3.png") 0px 0px no-repeat !important; color: #4d469c; display: inline-block; height: 20px; margin-left: -1px; overflow: hidden; position: relative; text-decoration-line: none; width: 20px;" target="_blank" title="Enviar por e-mail"><span class="share-button-link-text" style="display: block; text-indent: -9999px;">Enviar por e-mail</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-blog" href="https://www.blogger.com/share-post.g?blogID=7163632665839274971&postID=466492644524336730&target=blog" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; 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margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh229sy-VfrTJ6Zjjl5suQIgZo5gCigt831Vh9a8_FdfJhY-n3cD2jHepIHjQGY0UqjOUnHssi7xHYFlDPYRrBFBj0rX6gssI-8He8_CmpjMBO-vcByOt1092MumbNojKeZSzuUiB-gHeFDSKhN56PzIMW3miTTPaEj3CtnFF5Sjnw-y3Ab2_WpUVL5q1n9/s16000/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">A renomada companhia sueca, Maskinfabriks AB Scania seria fundada em 1891 na cidade de Malmö no sul da Suécia, com seu foco de manufatura incialmente focado na produção de carruagens e vagões ferroviários. Curiosamente a palavra "Scania" representava a forma latina para se referenciar a província sueca da Skåne, local de origem da empresa. Cinco anos depois, em 1896, a fabricante inglesa de bicicletas Humber & Co, estabeleceria uma fábrica em Malmö, nesta mesma província, na região sul da Suécia. Quatro anos depois, as operações desta empresa seriam assumidas grupo empresarial pertencente a Maskinfabriks AB Scania. Ao passar a produzir de acesso a todos, a empresa decidiria iniciar o processo de popularização de sua marca, passando assim a gravar seu nome na coroa das bicicletas que produzia. Em 1911 esta empresa se associaria a outro fabricante sueco do ramo automobilístico, a Vagnsfabriks Aktiebolaget i Södertälje (VABIS) de Södertälje, nascendo assim o grupo AB Scania-Vabis, dedicando toda sua produção de caminhões e carros para o mercado doméstico. O eclodir da Primeira Guerra Mundial levaria a empresa a adentrar no segmento militar, passando a fabricar caminhões (como o CLC de 2 toneladas) e tratores de artilharia de tração integral, para as forças armadas suecas. Já próximo ao término do conflito, a empresa passaria a fabricar também ambulâncias do modelo Type III. A linha de produtos militares seria somente retomada em 1940, com os caminhões LB-350 e LB-38F com tração 4X4, com seu modelo e chassi sendo destinado a diversas aplicações como transporte de carga, remoção de neve, posto de comando, socorro, ônibus e transporte de tropas blindado. Logo após o término da Segunda Guerra Mundial, a produção de caminhões para as forças armadas, seria reduzida à produção de versões militares de veículos civis. A exemplo disso podemos citar as séries L-36A e L-50, equipados com motores diesel com potência nominal de 102cv e 110 cv, montados na década de 1960, para o Exército Sueco (Svenska Armén). Anteriormente a empresa já começava a explorar outros mercados além do europeu, passando a firmar parcerias de representação comercial em outros continentes, principalmente no americano e asiático. No Brasil os primeiros caminhões da marca, representados pela modelo Scania L-65, passariam a ser importados a partir do ano de 1949. </div><p></p><p style="text-align: justify;">No Brasil, início da década seguinte, ocorreria uma profusão de abertura de empresas nacionais, destinadas a representar comercialmente vários fabricantes europeus e norte-americanos. Entre estas no ano de 1953 seria fundada na cidade de São Paulo a Distribuidora Vemag S.A, iniciando suas atividades com a representação comercial e montagem local de carros de passeio produzidos pela Studebaker Corporation. Logo em seguida seria firmado um contrato semelhante coma empresa sueca, com a Vemag S.A, assumindo a representação oficial da linha de caminhões e ônibus suecos Scania-Vabis no país. No ano seguinte, após expandir suas instalações industriais no bairro do Ipiranga, a empresa iniciaria a montagem destes veículos no sistema CKD - Completamente Desmontado (completely knocked down). Em um curto período de tempo seriam completados cento e cinquenta e nove caminhões do modelo L-75, atingindo um índice de nacionalização de 35% até o ano de 1955. Naquele ano, ainda antes de ser criado um programa federal que a apoiaria a criação e consolidação de um parque fabril automotivo brasileiro, a Vemag S/A iniciaria o processo de nacionalização dos veículos, estampando todos os componentes das cabines (já que a empresa possuía, na altura, a maior estamparia do país). Este programa governamental denominado como GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), seria lançado no início do ano de 1956, e previa uma série de incentivos e benefícios fiscais para as empresas que decidissem se instalar no Brasil. Neste mesmo ano a montadora sueca optaria pelo estabelecimento de uma planta fabril no país, destinada a produção de caminhões e chassis de ônibus. Para a concretização desta operação seria criada uma associação com a Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas S.A, com está detendo uma significativa participação acionaria. Este acordo previa a fundação da Scania-Vabis do Brasil S.A. – Motores Diesel, que se dedicaria a produção de motores a diesel, e sua parceira nacional ficaria responsável pela fabricação dos demais componentes, pela montagem dos veículos e por sua distribuição e assistência técnica. Esta seria a primeira planta industrial da montadora fora de seu país de origem, com seu primeiro modelo o L-71 passando a ser comercializado em abril do ano de 1958, já contando com um índice de nacionalização de 65%. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1708" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnw5mwdpPNYr5iB9RdpBxWlr9g_oWCArj7thEofsJ67mIPyP2lQOW_N5OuNBu8EKODosHd7cM9vTaEw0vVc58PKs9OL6Bi8FYKk8eXAq3U-4kvC1_6VNLGgQPYsCzn3CfulPZPf6w9h8ogZQz356XiUUtJ3HbCkTil1dOSiEHDSYUibRdKCrFZEpn_jltV/w777-h270/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Estes primeiros caminhões espelhariam o estilo e as especificações dos modelos importados; no final de 1958, porém, o modelo seria atualizado, sendo renomeado L-75. Além de ter grade, para-lamas e capô redesenhados, ganharia um novo motor de 10.260 cm3 com injeção direta, 165 cv e 63 m.kgf – contando com o maior torque entre os caminhões fabricados no país. Oferecido nas mesmas duas distâncias entre eixos, teria sua capacidade de carga aumentada para 9,9 toneladas. Era equipado com caixa de 5 marchas com reduzida (1ª não sincronizada), eixo traseiro de dupla redução, freios pneumáticos, rodas raiadas e exclusivo bloqueio pneumático do diferencial; a cabine permaneceu inalterada. Em maio de 1959 seria inaugurada a fábrica de motores também na cidade de São Paulo, localizada próxima as instalações da Vemag S/A. Estes novo motores tinham seus blocos fundidos pela empresa Cofap S/A, apresentando uma nacionalização de 63%, excetuando o virabrequim e eixo de comando de válvulas que ainda eram importados. Estimulada pela receptividade de seus veículos, decididamente mais modernos do que os concorrentes, e incapaz de aumentar a produção devido as limitações físicas da fábrica da Vemag S/A, em 1960 a empresa sueca decidiria se desvincular de sua sócia brasileira, assumindo assim a produção e comercialização de seus veículos. Na sequência, alteraria a sua razão social para Scania-Vabis do Brasil S.A. – Veículos e Motores, empresa na qual a Vemag S/A ainda deteria por um limitado período uma participação minoritária. No início de 1959, seria lançado seu primeiro chassi de ônibus, o B-75, potente, estável e silencioso, que teve excepcional aceitação. Embora tivesse motor dianteiro, suspensão convencional por feixe de molas e acompanhasse a mecânica do caminhão (a menos das duplas reduções na caixa e diferencial), possuía um chassi baixo, especialmente projetado para o transporte de passageiros, conferindo-lhe níveis de conforto desconhecidos na produção brasileira de então. A aceitação dos ônibus Scania-Vabis sofreria grande impulso a partir de 1961, quando a Viação Cometa, começou a adquiri-los em substituição aos até então imbatíveis General Motors Coach importados. Até o ano de 1994 esta empresa havia adquirido mais de quatro mil ônibus Scania, tornando-se a maior frotista mundial da marca. </span></div><p></p><div style="text-align: justify;">Em dezembro de 1962, toda a linha de produção da Scania-Vabis do Brasil S/A, seria transferida para novas e amplas instalações, construídas agora na cidade de São Bernardo do Campo (SP). O índice de nacionalização dos veículos então já ultrapassava 92% em peso (as cabines continuavam sendo estampadas e montadas pela Vemag). No final de 1963 seus caminhões e ônibus, agora com a nomenclatura L-76 e B-76, ganhariam uma nova caixa de marchas e ainda mais torque e potência – 76 m.kgf e 195 cv. Esteticamente não houve mudanças. Nos anos seguintes estes caminhões foram sendo progressivamente aprimorados, ganhando novas versões e melhorias técnicas. Assim, duas variantes com três eixos seriam agregadas à linha de caminhões em 1964: LS (com 3º eixo de apoio) e LT (6×4). No ano seguinte o filtro de ar seria substituído por um modelo centrífugo de maior capacidade, montado externamente, assim como foi introduzido novo câmbio sincronizado de cinco marchas com redutor, de acionamento pneumático por botão na alavanca de mudanças. Em 1966 a direção hidráulica passaria a ser disponibilizada como equipamento de série nos chassis de ônibus e opcionalmente nos caminhões; os ônibus ganharam duplo circuito de freios. Também neste mesmo ano chegaria uma nova cabine, sendo apresentada no V Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, nas versões normal e leito. Mais larga e com linhas mais retas, possuía para-brisa, portas e janelas mais amplos, vigias nas colunas traseiras e retrovisores externos maiores, tendo sido mantidas inalteradas as linhas da grade, capô e para-lamas. O painel de instrumentos seria redesenhado, passando a contar com conta-giros e estofamento na parte superior; o isolamento termoacústico foi reforçado e acrescentada caixa de ferramentas sob o banco do ajudante. O índice de nacionalização, por sua vez, foi sendo simultaneamente ampliado, alcançando 95% após o início da usinagem local dos virabrequins e eixos de comando de válvulas, restando somente a caixa de marchas (sueca) como item de significância ainda importado da matriz. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1703" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuuZnBy8h-uTA5iFeheH9wwvKfXXdoRi8aJE9ZfkXGVuREkXC_5vp6qCBmL7EVGM3X19o4LQMjep0wzuRvhh0J1gQdoLELDlj4EGZ_YLn9kodjjepksCsRQgOprHCcBlv-LziGG3jYJmGoaigOfxad9ag5NK_zud3N-VuYzyyp5g0C8L1mUdCHASKqyG_v/w775-h270/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">No VI Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, realizando no ano 1968, seria lançado o caminhão L-110 (também nas versões LS e LT), com 202 cv de potência, 79 m.kgf de torque. Estava disponível em três opções de entre eixos (3,8 m, 4,20m e 5,00 m), com sua capacidade de carga alcançando 11,3 toneladas (ou 16,6 toneladas, nos modelos com três eixos). Na oportunidade, a empresa iniciaria uma campanha de testes de seus primeiros motores turboalimentados nacionais. Estes agora desenvolvendo 275 cv potência e 108 mkgf de torque, e no final do ano de 1969, passariam a ser oferecidos como item opcional, a toda a linha de caminhões da marca, recebendo a designação comercial de “Scania Super”. No final deste mesmo ano, por razões mercadológicas, a matriz sueca simplificaria a marca Scania-Vabis, em nível mundial, reduzindo-a simplesmente para Scania. No ano seguinte a empresa se associaria ao grupo Saab AB, também sueco, fabricante de automóveis e aviões, dando origem à Saab-Scania AB (aqui, Saab-Scania do Brasil S.A. – Veículos e Motores), com esta parceria sendo desfeita em 1995. Aquele seria um período de grande crescimento para a subsidiária brasileira, com avanço simultâneo nos mercados interno e externo – inclusive vendendo blocos de motor e bombas de óleo para a matriz. Em 1971, com 1.115 veículos fabricados, ultrapassou definitivamente a fronteira do milhar (o que só havia ocorrido duas vezes antes: 1963 e 66), para não mais retroceder. A produção cresceu 36,8% em 1972; em 1976 atingiu 4.571 unidades (com oscilações produzidas por eventuais dificuldades conjunturais do país, a barreira de 5.000 veículos só seria suplantada em 1986). Tal quadro de expansão levaria a filial brasileira, em 1975, a ultrapassar pela primeira vez a matriz em unidades vendidas, situação que viria a se repetir cada vez com maior frequência até os dias de hoje. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Forças Armadas Brasileiras.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Em fins da década de 1960, o processo de renovação da frota de caminhões do Exército Brasileiro, estava a pleno andamento, envolvendo a aquisição de muitos modelos civis militarizados, produzidos nacionalmente pelas montadoras FNM – Fábrica Nacional de Motores, Mercedes Benz do Brasil, General Motors do Brasil e Ford Motors do Brasil. Esta movimentação visava principalmente repor a Força Terrestre sua capacidade operacional, que se encontrava extremamente prejudicada pela obsolescência e baixa disponibilidade apresentada pela frota de caminhões militares de origem norte-americana com tração integral (4X4 e 6X6) General Motors GMC Série CCKW e Studebaker US6G. Esta solução atendia a contento a realidade orçamentária, por se tratar de veículos de baixo custo de aquisição, operação e manutenção. Porém apesar deste processo aliviar as demandas básicas de transporte, não só da Exército Brasileiro, mas também das demais Forças Armadas Brasileiras, ficava latente ainda a necessidade de se prover, principalmente para força terrestre de uma significativa frota de caminhões de grade porte com tração 6X6 de perfil operacional genuinamente militar, oferecendo ainda uma real capacidade para operação em ambientes fora de estrada. Neste contexto restava a dúvida se a indústria nacional seria capaz de produzir um veículo militar desta natureza, devendo atender aos rígidos padrões operacionais, mantendo ainda um valor de aquisição aceitável. Este questionamento começaria a cair por terra em 1966, com a introdução em serviço dos novos modelos MB L-1111 L-1113 L-1114, com tração integral 4X4 produzido pela Mercedes Benz do Brasil, sendo este o primeiro caminhão “militarizado” a contemplar significativos reforços estruturais no chassi e na cabine, com adoção de carroceira militar, para-choques reforçados e instalação de gancho hidráulico na traseira para reboque com capacidade máxima de 21.650 kg de carga na carroceria. Seu sucesso operacional em ambientes fora de estrada, clarificaria o real potencial da indústria nacional em conceber e produzir veículos militares com tração integral de transporte de médio e grande porte. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste momento a empresa paulista Engesa S/A (Engenheiros Especializados S/A), começava a se destacar no segmento automotivo fora de estrada, principalmente em termos de suspensões e sistemas de tração total (4X4 e 6X6) para operação em ambientes off road. Estra exitosa trajetória de sucesso denotaria grande potencial para aplicação no segmento militar, despertando assim o interesse do comando do Exército Brasileiro, na participação desta empresa no atendimento daquela latente demanda. Assim no final do ano de 1970, o Ministério do Exército, faria uma consulta a diversas montadoras nacionais, sobre a possibilidade do desenvolvimento de um caminhão pesado genuinamente militar, com tração integral 6X6. Esta chamada seria respondida somente pelas montadoras Mercedes Benz do Brasil e Saab-Scania do Brasil S.A, empresas que possuíam neste momento em seu portifólio comercial, produtos desta categoria. Assim desta forma em maio de 1971, a equipe de projetos da Saab-Scania do Brasil S.A, fazendo uso sistema de "Tração Total" e do conjunto de suspensão do tipo Boomerang produzidos Engesa S/A, apresentaria ao comando do Exército Brasileiro, um protótipo militarizado do modelo Scania Lt LT 110 6×6 com eixo dianteiro. Este caminhão apresentava transmissão traseira do tipo “bogie” (MG-HD4/12 g-10), com seus eixos traseiros possuindo diferencial com bloqueio, o conjunto final era composto por uma carroceira militar. Este caminhão, se aprovado para uso, teria como principal missão tracionar grandes peças de artilharia como os obuseiros norte-americanos M-114 de 155 mm e ingleses Vickers Armstrong 152,4 mm. Devendo ainda secundariamente sererm empregados em tarefas de transporte de cargas pesadas, principalmente em proveito dos Batalhões de Engenharia de Construção (BEC). Dois protótipos seriam produzidos em parceria com a Engesa S/A, sendo estes exaustivamente testados no final do mesmo ano, em cenários comparativos com os protótipos dos caminhões Mercedes Benz - Engesa MB LG-1519 e MB LG-1819, com estes últimos se sagrando vencedores desta importante concorrência.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1706" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0qc6QZ44XA6XxbSNHaovi8oQmGFYj-LCchWgOwUzn9Es8CCN6CbZ2jTkC5LBHHUYEOVa6Yoh4y5CGwi17xEwVkqDGRTyPScPDPP6jd-f7zc6rPmFxj06QCRI1lRE_YSU_SquOpb8wQVN3-3keTjULo_DKeIKaNBfenF1dBImQ2FMpjyzRX-ycj7-ZCgOS/w775-h269/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Apesar deste revés a Saab-Scania do Brasil S.A, não se daria por vencida em seu objetivo de ser tornar um fornecedor das Forças Armadas Brasileiras. Este intuito seria fortalecido com o lançamento no mesmo ano do chassi Scania B-110, o primeiro da marca com suspensão pneumática, aliando então a grande potência e robustez do modelo com esta grande inovação técnica. Neste momento na Força Terrestre, havia uma necessidade de substituição e aumento da pequena frota de caminhões do tipo cavalo mecânico, veículos estes designados no Exército Brasileiro como Trator sob rodas Cavalo Mecânico Emprego Geral (VTTNE). Neste momento os caminhões em uso nesta tarefa se dividiam entre os poucos norte-americanos Diamond T-980, Corbitt-White G-512 model 50SD6, Pacific M-26 M-25 Dragon Wagon (retirado do serviço em 1970) e os nacionais produzidos pela Fábrica Nacional de Motores – FNM D-11000. A necessidade de incremento da frota, se dava com o objetivo para se dotar todos os Regimentos de Carros de Combate (RCC) em seus deslocamentos </span><span style="text-align: justify;">rodoviários de longa distância para os carros de combate M-3 Stuart e M-41 Walker Buldog, blindados estes dispostos em grande número nas fileiras do Exército Brasileiro. Neste contexto desta demanda a Saab-Scania do Brasil S.A, apresentaria um protótipo militarizado do cavalo mecânico Scania Engesa 110 Super 6x6 17 toneladas, equipado com o conjunto de suspensão do tipo Boomerang produzido Engesa S/A. Como complemento seria incluído um sistema de guincho hidráulico instalado logo atras da cabine semelhante ao utilizado nos caminhões pesados militares norte-americanos Pacific M-26 e M-25 Dragon Wagon, possuindo ainda correntes, cabos de reboque, polias hidráulicas de 10 e 20 toneladas e outros acessórios adequados à tarefa de recuperar pequenos e médios veículos blindados em campo. Este protótipo seria disponibilizado para testes, recebendo inclusive muitos elogios pelos oficiais do Exército Brasileiro, porém esta customização para emprego complementar como veículo de socorro fora de estrada, implicaria em altos custos adicionais, tornando o modelo inadequado para a aquisição em grande quantidade. Assim desta maneira a proposta seria descartada, voltando então a demanda para a produção de um cavalo mecânico para emprego rodoviário.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div>Desta maneira em 1972, seriam adquiridos pelo Exército Brasileiro os primeiros sessenta caminhões Scania 110 Super 6x6 17 toneladas militarizados, contando com para-choques reforçados e guincho hidráulico instalado logo atras da cabine com capacidade de tracionar veículos de até 20 toneladas. Imediatamente estes novos caminhões seriam disponibilizados de imediato aos Regimentos de Carros de Combate (RCC), onde passaram a realizar o transporte rodoviário dos carros de combate M-3 Stuart, M-41 Walker Buldog, e os blindados de transporte de tropas M-113A0 VBTT. Neste mesmo ano os novos Tratores sob rodas Cavalo Mecânico Emprego Geral (VTTNE), também passariam a ser empregados na mobilização dos novos obuseiros autopropulsados M-108, que passavam integrar os novos Grupos de Artilharia de Campanha Autopropulsado (GACAp). Inicialmente o excelente desempenho destes caminhões no Exército Brasileiro levaria a Saab-Scania do Brasil S.A em 1976 a formular a Marinha do Brasil uma proposta de fornecimento deste modelo para emprego no transporte rodoviário para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) que começava a adquirir seus primeiros veículos blindados como os nacionais Engesa EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel. Porém a escolha para equipar esta força acabaria recaindo sobre o cavalo mecânico Mercedes Benz 1924-42 com tração 4X2 militarizado com adoção da quinta roda. Em 1978 mais um contrato com o Ministério do Exército seria firmado para aquisição de mais duas dezenas desses cavalos mecânicos, que passariam a tracionar a partir de 1980 os novos semi reboques militares produzidos pela empresa paulista Biselli Viaturas e Equipamentos Especiais S/A. Estas pranchas rodoviárias apresentavam construção total em aço com piso reforçado com capacidade de transportar veículos blindados com até 20 toneladas como os novos Bernadini X1A e X1A2 ou ainda dois blindados de transporte de tropa M-113 APC. Esta nova aquisição permitiria o Exército Brasileiro a retirar da missão de transporte de veículos blindados, os FNM D-1100 Tratores sob rodas Cavalo Mecânico Emprego Geral (VTTNE).<br /></div><div><br /></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1708" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3xKvtW8ttJjGztYBZPlaGWzvuwrgcpwmCNc9q1JSFmIjIp9-5hs03y1dY7Kd0-UdcbXlPL9sF5OzA88RV9nU5zRUqmcA18JaKr03PC9kxrtD_mJQLGqXY3hOEhE_p6bxfWTbCjm2nhAZY-6l0GgfwQVtIZd4zq2daC0nJqeSdzmK4SPabUqCJiclyJ8qg/w776-h269/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Durante os anos seguintes, mais contratos de aquisição seriam celebrados entre o Exército Brasileiro e a Saab-Scania do Brasil S.A. – Veículos e Motores, englobando os novos modelos militarizados da montadora sueca, todos a versão de cavalo mecânico, passando a incorporar a frota uma grande diversidade de versões subsequentes aplicadas em seu portfólio, como a Scania 112, Super Scania 113, Scania 114, Scania 115, Scania 124, Scania 141 e Scania 142, empregados não só no transporte de veículos blindados mas também com grande aplicação junto aos Batalhões de Suprimento (BSUP), tracionando carretas frigorificadas e de transporte de carga. Neste mesmo período pelo menos cinco destes cavalos mecânicos seriam adquiridos pela Força Aérea Brasileira para emprego junto aos Parques de Manutenção da Aeronáutica (PAMA), substituindo os antigos FNM D-1100. A partir da década de 1990 a hegemonia desta montadora sueca no fornecimento de caminhões do tipo “Cavalo Mecânico” seria quebrada no Exército Brasileiro com o advento da aquisição dos primeiros veículos desta categoria produzidos pela Volvo do Brasil S/A, com destaque para o modelo Volvo NL 12 360. Novas concorrências seriam abertas com a Scania do Brasil S.A vencendo alguma destas, passando a fornecer para o Exército Brasileiro pequenas quantidades agora em seus modelos mais recentes como os Scania 340 e Scania 400, dividindo a tarefa de transportar veículos blindados e cargas com os caminhões Mercedes-Benz AXOR 3344 e 2644, Ford Cargo 1933, e principalmente os novos Iveco Stralis 410 NR.</span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Para representarmos Trator sob rodas Cavalo Mecânico Emprego Geral (VTTNE) - Scania 110 Super 6x6 17 toneladas empregado pelo Exército Brasileiro, fizemos uso do excelente kit artesanal em metal e plástico injetado, produzido pela Fusaro Trucks na escala 1/43. Para adequarmos o modelo a versão militarmos procedemos a inclusão do sistema de guincho e mecânico e filtro de ar complementar, e completamos o conjunto com uma carreta </span>semi reboque confeccionada em scratch. Fizemos uso de decais produzidos pela Decal & Books, presentes no set especial “Forças Armadas do Brasil 1983 – 2002”.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp44hEYWFUw9-K9lt0WdyQFMuN3vpzqAnL13xndfQgMAWVI_CT1XdErLuGK5vtzdkc16AnxJcp0QAFCz_DptJLoGpAkpCoMTcp2zDjxy2ZHQOXIHdggUo5hAHR4N8h9FJQ7ArWMQ9c27Owd80dfRraX0OFaecS5JmT-rcJlGgQ-5l_A_nlHctScW6kR6Rx/s1280/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp44hEYWFUw9-K9lt0WdyQFMuN3vpzqAnL13xndfQgMAWVI_CT1XdErLuGK5vtzdkc16AnxJcp0QAFCz_DptJLoGpAkpCoMTcp2zDjxy2ZHQOXIHdggUo5hAHR4N8h9FJQ7ArWMQ9c27Owd80dfRraX0OFaecS5JmT-rcJlGgQ-5l_A_nlHctScW6kR6Rx/w640-h360/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibk3qdLcGkerqM8eLjL6g8ht7fY9z0xL7UTc8AVMfHBILaZZ5hJvSnETtBMbmxWE1_9exRYU0A7w1r8tZykchCo1e6CU85gBgDzUNEvRt1PW6abas3Uo5SWTnTq1-O2bRtlzwtqqvmLp4r9PNlNYkX1n4A1e7_odx2w_V6HGXN0w-YB1XnDNKh20s748_2/s1280/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibk3qdLcGkerqM8eLjL6g8ht7fY9z0xL7UTc8AVMfHBILaZZ5hJvSnETtBMbmxWE1_9exRYU0A7w1r8tZykchCo1e6CU85gBgDzUNEvRt1PW6abas3Uo5SWTnTq1-O2bRtlzwtqqvmLp4r9PNlNYkX1n4A1e7_odx2w_V6HGXN0w-YB1XnDNKh20s748_2/w640-h360/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático camuflado em dois tons, empregado na maioria dos veículos em uso no Exército Brasileiro a partir do ano de 1983. Anteriormente estes veículos ostentavam o padrão anterior da Força Terrestre, totalmente em verde oliva, a exemplo do esquema tático norte-americano utilizado durante Segunda Guerra Mundial. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvSgLCC5Z6UdwsZ-rZc-6kanmvL2ZukfDyMF3HbmKzAeI1jteBIQpW0XS0Uj8r7yaxEwalos9FNYfVlc03_kC0bxGfnIZfeKEw2TpqG70OxnUUmGrn0TEoEVpXFe0MCITvES909eV5_aNgL9zI18-fYBBmO6fVc5WISg6FxwrfK00v2Jz3_S50iEw3Mk2Y/s1280/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvSgLCC5Z6UdwsZ-rZc-6kanmvL2ZukfDyMF3HbmKzAeI1jteBIQpW0XS0Uj8r7yaxEwalos9FNYfVlc03_kC0bxGfnIZfeKEw2TpqG70OxnUUmGrn0TEoEVpXFe0MCITvES909eV5_aNgL9zI18-fYBBmO6fVc5WISg6FxwrfK00v2Jz3_S50iEw3Mk2Y/w640-h360/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2OdTKRm94wgho765XLdnsKyZ5Nh4IUr_W5aUNJyi856Vxr23j_LGa9sbF4Fuqv6X6hmstFWsvvHhg15tKgr31Yleg34sbnoPVmGBq2ivKGWvtAb1PxQGpCFVf6kuds1ZtM0Gt-M87vvrqkHXkBffVOyZ_1KdZHPDHHPzKDMDduaSxz2KDzV2lnyTqPLW/s1280/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="411" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2OdTKRm94wgho765XLdnsKyZ5Nh4IUr_W5aUNJyi856Vxr23j_LGa9sbF4Fuqv6X6hmstFWsvvHhg15tKgr31Yleg34sbnoPVmGBq2ivKGWvtAb1PxQGpCFVf6kuds1ZtM0Gt-M87vvrqkHXkBffVOyZ_1KdZHPDHHPzKDMDduaSxz2KDzV2lnyTqPLW/w726-h411/SCANIA%20SUPER%20110%20VTTNE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="726" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiglfwnUrzB29nSxUFinwqYE8VTN6aKpr4VmyzrFS2y-npYLK41OHBHg3P7KPwyrgou4cLDRBJc9rHfkYliug0lp8ns0AWIhGmJP-4MCSQpUdUqu237FCInOvsOs08xGZAn3gnl2YRIquc7q72mcGGwTINeiYnS6Ff8V_3ruvv-S1R5VSQ7ZFhNjWz3PFbG/s561/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="94" data-original-width="561" height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiglfwnUrzB29nSxUFinwqYE8VTN6aKpr4VmyzrFS2y-npYLK41OHBHg3P7KPwyrgou4cLDRBJc9rHfkYliug0lp8ns0AWIhGmJP-4MCSQpUdUqu237FCInOvsOs08xGZAn3gnl2YRIquc7q72mcGGwTINeiYnS6Ff8V_3ruvv-S1R5VSQ7ZFhNjWz3PFbG/w640-h108/SCANIA%20VABIS%20S%C3%89RIE%20100%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="OutlineElement Ltr SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW85516363 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{c7730f2b-01df-49af-993b-61a58c93dc35}{147}" paraid="497358966" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><b><span class="TextRun Highlight SCXW85516363 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 12.95px; margin: 0px; outline: transparent solid 1px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Bibliografia:</span></span><span class="EOP SCXW85516363 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":259}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; line-height: 12.95px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></b></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW85516363 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{c7730f2b-01df-49af-993b-61a58c93dc35}{228}" paraid="590562886" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun Highlight SCXW85516363 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 12.95px; margin: 0px; outline: transparent solid 1px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Scania </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Vabis</span><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> do Brasil </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Lexicar</span><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> - http://www.lexicarbrasil.com.br/scania/</span></span><span class="EOP SCXW85516363 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":259}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; line-height: 12.95px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW85516363 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{c7730f2b-01df-49af-993b-61a58c93dc35}{231}" paraid="1492822145" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun Highlight SCXW85516363 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 12.95px; margin: 0px; outline: transparent solid 1px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Veículos Militares Brasileiros – Roberto Pereira de Andrade e José S Fernandes</span></span><span class="EOP SCXW85516363 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":259}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; line-height: 12.95px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW85516363 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{c7730f2b-01df-49af-993b-61a58c93dc35}{234}" paraid="643444364" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun Highlight SCXW85516363 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 12.95px; margin: 0px; outline: transparent solid 1px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Exército Brasileiro - </span><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://www.</span><span class="NormalTextRun ContextualSpellingAndGrammarErrorV2Themed SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlContextualSpellingAndGrammarErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjNweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgMyIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTUuMiAoNzgxODEpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2hhcHAuY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPmdyYW1tYXJfZG91YmxlX2xpbmU8L3RpdGxlPgogICAgPGRlc2M+Q3JlYXRlZCB3aXRoIFNrZXRjaC48L2Rlc2M+CiAgICA8ZyBpZD0iZ3JhbW1hcl9kb3VibGVfbGluZSIgc3Ryb2tlPSJub25lIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiIGZpbGw9Im5vbmUiIGZpbGwtcnVsZT0iZXZlbm9kZCIgc3Ryb2tlLWxpbmVjYXA9InJvdW5kIj4KICAgICAgICA8ZyBpZD0iR3JhbW1hci1UaWxlLUNvcHkiIHN0cm9rZT0iIzMzNTVGRiI+CiAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDAuNSBMNSwwLjUiIGlkPSJMaW5lLTItQ29weS0xMCI+PC9wYXRoPgogICAgICAgICAgICA8cGF0aCBkPSJNMCwyLjUgTDUsMi41IiBpZD0iTGluZS0yLUNvcHktMTEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICA8L2c+CiAgICA8L2c+Cjwvc3ZnPg==')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">exercito</span><span class="NormalTextRun SCXW85516363 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">.gov.br</span></span><span class="EOP SCXW85516363 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":259}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 8pt; line-height: 12.95px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div></div></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-39394792650987317772023-12-15T12:25:00.000-03:002023-12-15T12:25:03.859-03:00GMC Duwk & Camanf Bisseli<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj61fwcNzWrs_zq1yKB7KjFgQONk5iMS5XTFLdxUmHzQ6wN0s4pDij1JcKGoFsFsLyyjE91MtC3J9ZsDXaNsSfd8EFNQIiqDPUBdFv0CAo9wFvihsmLrOI9dqHBTFbhqRW0BnRqDJaDs64Ao0LJqyNbRpOyhYuEWDdbs9bNBokHAJ2aBV5M3BJF4iQdPx_X/s960/DUWK%20TRUCK%20&%20CAMANF%20BISSELI%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj61fwcNzWrs_zq1yKB7KjFgQONk5iMS5XTFLdxUmHzQ6wN0s4pDij1JcKGoFsFsLyyjE91MtC3J9ZsDXaNsSfd8EFNQIiqDPUBdFv0CAo9wFvihsmLrOI9dqHBTFbhqRW0BnRqDJaDs64Ao0LJqyNbRpOyhYuEWDdbs9bNBokHAJ2aBV5M3BJF4iQdPx_X/s16000/DUWK%20TRUCK%20&%20CAMANF%20BISSELI%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">O mundo a partir da segunda metade da década de 1930, presenciaria um forte programa de rearmamento por parte Alemanha, que apesar de possuir sérias limitações impostas pelo Tratado de Versalhes (assinado após o término da Primeira Guerra Mundial) avançava em escaramuças a largos passos. O governo alemão que era regido partido nacional socialista (Partido Nazista), começava a esboçar preocupantes ambições em termos de expansão territorial na Europa. O plano secreto de fortalecimento militar alemão, estava focado no desenvolvimento de novos conceitos e doutrinas militares, que acabariam resultando na tática de combate "Blitzkrieg" (Guerra Relâmpago), um revolucionário método de guerra ofensiva projetado para desferir um golpe rápido e focado em um empregar em conjunto forças móveis e manobráveis, incluindo tanques blindados e apoio aéreo. Este conceito apresentava como um de seus principais pilares a alta mobilidade no campo de batalha, prevendo o rápido avanço de tropas, que deveria ser suportada por eficiente cadeia de apoio logístico para reabastecimento da linha de frente. Neste mesmo período atento a estas movimentações, o comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) estava imbuído em grande processo de modernização de suas forças armadas. Entre os principais objetivos figurava a aquisição em larga escala de uma nova família de caminhões fora de estrada com tração integral tipo 6X6. Em atendimento a esta demanda, seria lançada em julho de 1939, uma concorrência, que apresentava como parâmetros básicos um novo caminhão com tração integral 6X6, que deveria dispor de uma área de carga útil de 3,7 metros, apresentando uma capacidade de transporte de até 2.268 kg. Diversas propostas seriam apresentadas ao comando do Corpo de Armas do Exército dos Estados Unidos (United States Army Ordnance Corps) no início do ano de 1940, a fim de serem analisadas. A escolha acabaria recaindo sobre uma proposta apresentada pela General Motors Company, o modelo desenvolvido com base no GMC ACKWX 353 6X6 projetado sobre encomenda para o Exército Francês (Armée de Terre). Sua produção seria destinada inicialmente a planta fabril da MGT Yellow Truck and Coach Division's Pontiac, Michigan, e ao longo do conflito representaria o esteio da força de transporte terrestre dos Aliados. </div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">O desenrolar dos eventos no início da Segunda Guerra Mundial, resultariam em grandes campanhas exitosas de conquista territorial por parte do Eixo (Alemanha – Itália – Japão), esta realidade trazia à tona que qualquer esforço de retomada de territórios deveria ser realizado por meio de grandes operações de desembarque anfíbio. Este cenário demandaria a necessidade de se dispor de um grande número de modelos de veículos e embarcações adequados a estas demandas, focando principalmente o aspecto logístico de suporte a força invasora. Pois após os primeiros pousos nas praias, havia a premente necessidade de movimentação de carga e pessoal para a linha de frente, e neste contexto soluções seriam estudadas, culminando no conceito do caminhão anfíbio. Este projeto seria capitaneado a partir de meados do ano de 1941, pelo Comitê de Pesquisa de Defesa Nacional e pelo Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento Científico, com seus trabalhos liderados pelos engenheiros Roderick Stephens, Jr e Dennis Puleston (um marinheiro britânico) da empresa Sparkman e Stephens, Inc. em parceria com o projetista Frank W. Speir, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Este novo anfíbio deveria ser lançado no mar por navios de desembarque, próximos as praias, transportando assim cargas e pessoal, evitando assim o tempo de espera para o estabelecimento de portos improvisados nos cenários de desembarque. Sua concepção especial em forma de barco lhe permitiria ampla mobilidade no ambiente aquático (inclusive em águas agitadas) e sua tração integral 6X6 lhe garantia a operação em terra como um caminhão convencional para emprego em terrenos fora de estrada. A principal premissa básica seria o emprego de plataformas de caminhões já existentes agilizando assim o processo de produção e facilitando a manutenção em campo devido a comunalidade de peças de reposição. O projeto seria então baseado no chassi do modelo do caminhão General Motors AFKWX, modelo cab-over-engine (COE) de 2,5 toneladas com tração integral 6x6, com a adição de um casco estanque e uma hélice. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1709" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3s8LYV30ogrxU-_X67RXhaGEti31Q7wFLeSRYCIZnlokUw3cYHeoTxDCQIN3V6xBGx4wr3TzDU2TATvwxGMWGnQB3zZ-y_xdYv3oKp5bZKwpkgTaks81H4866IYm4PpmNTF5dJfkdaLaVIzxVtx8RbfNI1yGh7vbV4V8szK3dEtbly9l5ur_rwTMlybPn/w773-h267/GMC%20DUWK%20BISSELI%20CAMANF%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">Estaria equipado com um motor GMC Model 269 de seis cilindros em linha de 5,4 (270 L), acoplado a uma transmissão overdrive de cinco velocidades, que acionava uma caixa de transferência para a hélice e, em seguida, uma caixa de transferência de duas velocidades para acionar os eixos. A hélice e o eixo dianteiro eram selecionáveis a partir de sua caixa de transferência. O primeiro protótipo seria completado no início do ano seguinte, recebendo o codinome militar de DUWK, sendo a letra D referente ao ano de 1942, U de utilitário, K de veículo sobre rodas e a letra W referente a seus dois eixos de hélice. Em seguida seria disponibilizado a Marinha dos Estados Unidos (US Navy) para aplicação em um programa de testes, porém apesar de promissores resultados este programa seria inicialmente rejeitado pelos oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC). No entanto este conceito seria superado em um evento, quando uma lancha de patrulha da Guarda Costeira dos Estados Unidos, encalharia em um balcão de areia nas cercanias de Provincetown, Massachusetts. Neste momento um protótipo deste modelo estava próximo a esta área, e mesmos os ventos de até 60 nós (110 km/h) chuva e ondas pesadas que impediam que as embarcações convencionais resgatassem os sete homens, não limitariam que este novo veículo executasse esta tarefa com êxito. Este inusitado evento derrubaria toda e qualquer oposição militar ao emprego do caminhão anfíbio Duwk, com este programa recebendo sinal verde para continuidade. Assim seu projeto final de produção seria aperfeiçoado pela equipe de engenharia da Yellow Truck & Coach em Pontiac, Michigan. Entre os refinamentos seria incorporado um sistema de bomba de porão de alta capacidade, que manteria a tona o veículo, se o casco fino fosse rompido por furos de até 2 polegadas (51 mm) de diâmetro. Seria também o primeiro caminhão militar a dispor de um sistema de controle de pressão dos pneus, sendo operado remotamente pelo motorista, permitindo assim a para adaptação dos pneus em ambientes de terrenos diversos, como de areia, para desembarque nas praias, estradas de terra e estradas pavimentadas. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os primeiros contratos de fornecimento seriam celebrados em regime emergencial, com sua produção sendo destinada principalmente as fábricas da General Motors Corporation, tendo em vista que neste momento as linhas da Yellow Truck and Coach Corporation estava praticamente ocupadas pela produção dos caminhões GMC CCKW 352 e CCKW 353. As primeiras entregas seriam priorizadas ao Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) para futuro emprego no teatro de operações do Pacífico, com os lotes subsequentes sendo destinados ao Exército dos Estados Unidos (US Army). Seu batismo de fogo ocorreria no dia 7 de agosto de 1942, quando fuzileiros norte-americanos iniciaram a Campanha de Guadalcanal ou Operação Torre de Guarda, uma série de desembarques anfíbios em Guadalcanal, Tulagi e Florida, nas Ilhas Salomão. Neste mesmo teatro de operações, os GMC Duwks seriam empregados em travessias de áreas de recifes de corais como Saipan e Guam, com seus pneus e cascos não sendo afetados por estas formações naturais. Sua estreia no teatro de operações da Europa se daria em julho de 1943 durante a Operação Husky, a Invasão da Sicília, sendo novamente empregados nas operações Shingle e Avalanche em agosto do mesmo ano durante as batalhas de Anzio e Salerno na Itália. Nos auspícios do programa de ajuda militar Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), seriam fornecidos dois mil GMC Duwk a Grã-Bretanha e quinhentos e trinta e cinco a Austrália. Seriam largamente empregados durante durante a segunda leva de pousos nas praias da Normandia durante a Operação Overlord, e posteriormente durante a operação Dragoon sul da França, em 15 de agosto do mesmo ano. Nesta oportunidade os GMC Duwk provariam sua excelente navegabilidade cruzando o Canal da Mancha. Em seguida participariam em diversas operações de grande importância como a Batalha do Escalda, Operação Veritable e Operação Plunder. Nestas e demais operações acreditava-se que as cabeças de ponte anfíbias eram altamente vulneráveis a um contra-ataque inimigo, e como havia o eminente risco do esgotamento das munições das primeiras unidades desembarcadas o GMC Duwk representaria um papel fundamental transportando suprimentos dos navios para a terra e também realizando transporte médico de feridos nas praias para os navios hospitalares. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="582" data-original-width="1709" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmnuWDUwqtcZ7n9DpUafm6rqyOkjlASwJRc2g5JdaLyBqCJhUm-Ln6msMS04Vq7zu_MKSKqVw6pdq14eIPg-9ETBDYXKpdYlkwPgv_lDefXG-s_Oi90gsdZMsoqyMaX1hdjtmsTvpS_9mDPuiPm2Dp8-j2n8Hi8OmG6coyjDCZiFEh_05aDFWhMis6NLBS/w772-h263/GMC%20DUWK%20BISSELI%20CAMANF%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="772" /><span style="text-align: justify;">Próximo ao término do conflito, os GMC Duwks seriam empregados na travessia do Lago de Garda, na Itália, utilizados pela 10ª Divisão de Montanha do Exército dos Estados Unidos (US Army), um destes afundaria durante a travessia de Torbole sul Garda para Riva del Garda na noite de 30 de abril de 1945. Ao todo até fins de 1945 seriam produzidos pelas plantas industriais da Yellow Truck and Coach Co (GMC Truck and Coach Div. após 1943), Pontiac West e Chevrolet Div. da General Motors Corporation, totalizando 21.147 veiculos entregues. Após a Segunda Guerra Mundial, um número reduzido seria mantido em serviço pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Austrália, com o restante sendo armazenados para descarte e possível reciclagem de materiais. Em 1946, uma grande quantidade destes veículos seria transferida para França, sendo empregados pela Força de Fuzileiros Navais (Troupes de Marine). Muitos destes seriam usados em tarefas de transporte em seus territórios ultramarinos. O eclodir da Guerra da Coréia (1950-1953), demandaria a reativação de pelo menos quatrocentos GMC Duwk, com o 1º Grupo de Treinamento de Substituição de Transporte fornecendo treinamento paras as tripulações. Em atuação na península seriam empregados extensivamente para trazer suprimentos para terra durante a Batalha do Perímetro de Pusan e nos desembarques anfíbios em Incheon. A Grã-Bretanha enviaria seus GMC DUKWs para a Malásia durante a Emergência Malaia (1948-1960), com muitos sendo realocados para Bornéu, durante o confronto Indonésia Malásia (1962-1966). Os veículos franceses seriam novamente empregados em um cenário de conflagração real durante a Primeira Guerra da Indochina, e alguns destes veículos receberiam novos cascos na década de 1970, com o último sendo aposentado em 1982. Curiosamente cinco GMC Duwk seriam revisados e mantidos em condições operacionais até o ano de 2012, sendo operados pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha Real (Royal Marines). </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Marinha do Brasil</span></b></div><div style="text-align: justify;">Durante a Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas Brasileiras foram submetidas a um grande processo de modernização, com este se iniciando após a adesão do país ao programa de ajuda militar norte-americano denominado como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos). Este acordo viria a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, destinados a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Neste contexto a Marinha do Brasil receberia uma grande quantidade de meios navais, porém com seu foco quase que exclusivamente dedicado a guerra antissubmarino (ASW). Este fato em essência significava que neste momento, que outros braços do poder naval não seriam contemplados com a mesma oferta de meios e equipamentos, ficando de fora principalmente a guerra anfíbia. Este modal operativo passaria a ser visto como primordial pelo comando da Marinha do Brasil já próximo ao término do conflito, principalmente pela sua grande contribuição na vitória dos aliados. Na década de seguinte, uma das principais prioridades era o estabelecimento de estrutura de combate anfíbia, com os primeiros passos sendo dados nos anos seguintes com o objetivo de se constituir uma força de combate anfíbia nos moldes do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC). Neste contexto seria aprovação uma nova regulamentação para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que caracterizaria uma profunda mudança de orientação, preparando assim a força para plena capacidade operativa, com ênfase em operações anfíbias. Criava-se assim a Força de Fuzileiros de Esquadra ou FFE, no entanto este regulamento não determinava o início das operações em si, prevendo apenas a sua necessidade. Em meados da década de 1950, seriam recebidos os primeiros navios especializados na missão de transporte de tropas, o G-20 Custodio de Mello, G-16 Barroso Pereira, G-21 Ary Parreiras e G-22 Soares Dutra e também as embarcações de desembarque de pessoal, material e viaturas (EDVP e EDVM), criando as bases para o lançamento para operações anfíbias em larga escala. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste momento seriam adquiridos os primeiros veículos destinados ao emprego nas operações de desembarque anfíbio como os jipes M-38A1, M-38A1C, Willys CJ-5 e utilitários leves como os Dodge M-37, que operariam a partir das Embarcações de Desembarque de Viaturas e Material (EDVM). Seriam iniciados os primeiros ciclos de adestramento fundamentados na realização de desembarques de pequena complexibilidade, envolvendo tropas, veículos leves, peças de artilharia e cargas. Entre estes podemos citar no ano de 1959 as operações Brisa em outubro, Corvina em novembro, sendo nesta última ativado pela primeira vez o Destacamento de Praia. Em setembro de 1960, seria realizada a operação Arfagem, simultaneamente a essa nova onda de exercícios anfíbios, as unidades da Força de Fuzileiros de Esquadra (FFE), se envolveriam em uma sequência de manobras interaliadas, quer permitiriam aos oficiais e praças adquirir mais conhecimento e acumular experiencia acerca da moderna guerra anfíbia, concedendo ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) um novo poder de projeção militar. Todo este esforço de dedicado a estas manobras de pequeno porte, criariam a condições básicas operacionais para a implementação de operações de maior porte. Assim no início do ano de 1964, teria lugar no litoral do estado do Espírito Santo a primogênita da série das Operações Dragão. Além da tropa percussora helitransportada a partir do porta aviões ligeiro A-11 Minas Gerais, seriam projetados em terra, em um período de dez horas (incluindo a movimentação navio para terra por superfície) um total de oitocentos militares, vinte viaturas leves e quatro obuseiros M-3A3 de 105 mm na cabeça de praia. Estes exercícios demonstrariam a necessidade de se contar com veículos anfíbios sobre esteiras que poderiam projetar tropas ou cargas diretamente nas praias e depois movimentá-las para a linha de frente após o estabelecimento da cabeça de ponte. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="1705" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp1N1pQmLjfD-r6tTmbDA2kjlkQ65nyBN6lmAH3dSr4HzP8PnlLvmm2UcubblnJ5I-bwLzGcARhz9vL9N1vxEz4jiPW2Ms4S4UlUN0fLP5F0diIcxDJHzIaZ5fHC0syqYOtJzqZP5wPokXuqjqgj8EPAfazhZdDB57_yLeQzCzFHdxsKQULPGpRSOBmkls/w776-h266/GMC%20DUWK%20BISSELI%20CAMANF%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Neste período no mercado de defesa, destacavam-se os modernos veículos de desembarque de pessoal rastreados norte-americanos LVTP-5 ou blindados de transporte de tropas FMC M-113, apesar de serem modelos com cunho aspiracional, seus custos de aquisição eram algo completamente fora da realidade orçamentária da Marinha do Brasil. Assim em fins da década de 1960, começariam a ser estudas opções alternativas de "compras de oportunidade de material bélico" que se adequassem aos investimentos disponíveis, com está derivando para possível compra de caminhões anfíbios GMC Duwk, que apesar da idade ainda se encontravam disponíveis em grande número no mercado internacional. Dentre as opções existentes, chamaria a atenção a uma proposta apresentada em 1972, pelo governo francês, para o fornecimento de um lote de caminhões anfíbios deste modelo. A Marinha Nacional Francesa (Marine Nationale) após o término da Segunda Guerra Mundial ser tornara o segundo maior operador dos caminhões GMC Duwk, dispondo ainda neste período de uma grande quantidade destes veículos em sua frota. As as tratativas comerciais serem finalizadas, uma comitiva de oficiais brasileiros seria enviada a base naval de Angoulême, sede do 1º Regimento de Infantaria de Fuzileiros Navais (1º RIMa), para proceder a escolha de trinta e quatro caminhões deste modelo, tomando como critério o estado de conservação. Neste meio tempo seria negociado junto a empresa brasileira Novatração Artefatos de Borracha Ltda, um contrato para revitalização e revisão destes veículos, com esta empresa passando a alugar instalações de manutenção no porto de Antuérpia localizado em Flandres na Bélgica. Este processo seria conduzido com pleno êxito, com os trinta e quatro caminhões sendo então despachados por via naval ao Brasil e dezembro do ano de 1973. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após seu recebimento e incorporação junto a frota do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, os caminhões GMC Dukw, receberiam a designação de Caminhão Anfíbio - CAMANF. Após a realização do treinamento de seus condutores e equipes de manutenção estes veículos seriam destacados para operação do Batalhão de Blindados do Corpo de Fuzileiros Navais, sediado no Rio de Janeiro. Com a adoção deste caminhão, seria possível enfim implementar completamente a doutrina de desembarque anfíbio, empregando os GMC Duwk da mesma maneira, que foram operados nas grandes campanhas durante a Segunda Guerra Mundial, realizando o reabastecimento rápido de suprimentos e munição para as tropas nas cabeças de ponte. Sua excelente capacidade de transporte de carga (incluindo até um jipe leve) ou de até cinquenta e nove soldados totalmente equipados, seriam de extrema importância na consolidação da doutrina de operações de transporte e desembarque de tropas das forças anfíbias. Ao longo dos anos seguintes os GMC Duwk participariam ativamente de exercícios operacionais de grande escala, como as operações Dragão. Apesar desta boa performance operacional, estes veículos haviam sido produzidos há mais de trinta anos e já apresentavam o peso da idade, com este fator agravado por problemas no fluxo de peças de reposição do motor a gasolina GMC 270. Esta combinação de fatores passaria a gerar altos índices de indisponibilidade da pequena frota existente. Inicialmente no ano de 1975, pensou-se em aplicar um processo de revitalização e remotorização da frota existente (a exemplo do que foi realizado pelo Exército Brasileiros com com os caminhões GMC CCKW e Studebaker). Porém posteriormente aferiu-se que o estado de conservação da grande maioria dos GMC Duwk era precário, levantando-se assim dúvidas sobre a viabilidade econômica de um tal programa. Neste momento nasceria o conceito visando o desenvolvimento de veículo nacional similar, a exemplo do que foi feito na União Soviética na década de 1950. Assim o Ministério da Marinha passaria a fazer consultas a empresas nacionais visando o atendimento a esta importante demanda. A empresa paulista Biselli Viaturas e Equipamentos Ltda responderia a este programa, firmando um contrato para desenvolvimento desta nova viatura, com este envolvendo a produção de vinte e cinco caminhões anfíbios, bem como a reforma de quatro GMC Duwk que se encontravam em melhor estado de conservação. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="1708" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Uk6Xfy5E3gNk8g2OM0efBDZA9TzGPBh5GyZQDmSpNpih174S0NRE-OSi4MO21bBm2yW9Z0n7anPO5bOnrelXTuBLkPszpqYRN-iWesLUGoG4fRXlYWqmhZPgqQ0rIENLLcy8C6YNdPNEiGgAsCf6m8wDRKIdiAuzPO3G-MZ-BfGdmsoer2mio9VfEPPT/w778-h267/GMC%20DUWK%20BISSELI%20CAMANF%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="778" /><span style="text-align: justify;">O chassi escolhido seria o pertencente ao caminhão nacional Ford F-7000 6×6, que recebeu modificações e reforços, com sua carroceria sendo inspirada nos GMC Duwks, omposta totalmente em aço laminado a frio, com estrutura de proa reforçada, tração nas seis rodas e pneus PPB a prova de balas 900 X 20 de rodagem simples. Estava equipado ainda com um sistema de inflamento e desinflamento dos pneus para qualquer terreno, que ao ser acionado armazenava o ar em um reservatório de alta pressão e distribuído por tubos de cobre as laterais do veículo, de onde mangueiras com conectores para enchimento dos pneus ficavam presas em suportes próximos da tomada de ar. O modelo faria uso do motor nacional Detroit Diesel 4-53N com 145 cv, operando em conjunto com uma caixa de transmissão manual Clark Equipament, de onde um eixo de transmissão extra sai da transmissão para a caixa de transferência da hélice e atravessa o veículo todo até chegar à hélice posicionada na traseira, em arranjo similar ao do modelo original. Este conjunto mecânico e casco seriam projetados para desenvolver velocidade máxima em terra de 72 km/h na água de 14 km/h com autonomia para 480 km em terra ou 18 horas em água, com um peso na ordem de 13.500 kg e carga máxima de 5 toneladas em terra ou águas calmas e 2,5 toneladas em águas agitadas. Para autodefesa poderia ser equipado com uma metralhadora Browning M-2HB calibre .50 (12.7 mm). Apesar do projeto se mostrar promissor durante a fase de teste dos protótipos, o modelo nunca seria produzido em larga escala, sendo completados apenas cinco unidades que mesmo assim prestariam relevantes serviços ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Esta decisão seria tomada com a finalidade de se priorizar recursos na aquisição de veículos anfíbios mais modernos e dotados de melhor proteção blindada como os nacionais Engesa EE-11 Urutu e os novos M-113A1 ACAV (em processo de recebimento a partir de 1976). Os últimos Bisseli CAMANFs foram retirados do serviço ativo em fins de 1988, com uma sendo unidade preservada no Quartel do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Para representarmos o GMC Duwk "CFN 2343319", pertencente ao Batalhão de Blindados do Corpo de Fuzileiros Navais, utilizamos a nova edição do kit da Italeri na escala 1/35, sendo este modelo de ótima qualidade e nível de detalhamento. Para completarmos o conjunto fizemos uso de itens de carga em resina produzidos pela Eletric Products. Empregamos decais confeccionados pela Decals e Books, pertencentes ao set "Forças Armadas do Brasil".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-4D0_pBiRGUvBIja93RzEg1zByhw6n6AsRHRoWsBSIlE_AycAb7NRlupSTAYywlH6kAdjFcZO2XgJaGG2myxPxWlDdVU-KTM149gFhtRp39CrAEhL289MjtPVMvU7nCHDDSnvhkoxjVjalDJn3KXNqeD5zDy6MB1U9kKVHr4QgGh2p80WRXdxWx_A8VYw/s1280/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-4D0_pBiRGUvBIja93RzEg1zByhw6n6AsRHRoWsBSIlE_AycAb7NRlupSTAYywlH6kAdjFcZO2XgJaGG2myxPxWlDdVU-KTM149gFhtRp39CrAEhL289MjtPVMvU7nCHDDSnvhkoxjVjalDJn3KXNqeD5zDy6MB1U9kKVHr4QgGh2p80WRXdxWx_A8VYw/w640-h360/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Y3eexni-8YIx_5vITonc5tAnctUt6k8l6ZC7SIBRZ5QM8ll_1R9KtJU9byCOPoRsB68MLvojzrTNcLUDzlkTT2HIeLCl6B7V8Te8do6pwrEJFHOh2riAezXN1Qpc-1whUKgzxzjGzPDKEy1dm9bOimBEMdl7cHnImnHGlHo8RyXbkM-8gIWaTEwBw-xe/s1280/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Y3eexni-8YIx_5vITonc5tAnctUt6k8l6ZC7SIBRZ5QM8ll_1R9KtJU9byCOPoRsB68MLvojzrTNcLUDzlkTT2HIeLCl6B7V8Te8do6pwrEJFHOh2riAezXN1Qpc-1whUKgzxzjGzPDKEy1dm9bOimBEMdl7cHnImnHGlHo8RyXbkM-8gIWaTEwBw-xe/w640-h360/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão empregando em todos as unidades dos modelos GMC Duwk e Bisseli CAMANF operadas pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, desde o seu recebimento até sua desativação em fins da década de 1980. Como principal diferença visual entre os modelos, o CAMANF apresentava a logomarca da Biselli em alto relevo aplicada na parte frontal do casco. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWgw6WWcpE51vylQP8OLkdIs9z0T9i979knO9MeuqIrGopLMCUBO8A7TO6Yc9b6YxxDOKhz-FW3ytcAYhQFFnZDasgenUx1kT31rAHokqmNPMmRuiy8Rchz21ItN-htSSZwmtbxRnd1Ic5DwAoR3WFzIPP-lWhSWo4tYdPLwBDqRHwcUfrO2NFdpfR0ilD/s1280/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWgw6WWcpE51vylQP8OLkdIs9z0T9i979knO9MeuqIrGopLMCUBO8A7TO6Yc9b6YxxDOKhz-FW3ytcAYhQFFnZDasgenUx1kT31rAHokqmNPMmRuiy8Rchz21ItN-htSSZwmtbxRnd1Ic5DwAoR3WFzIPP-lWhSWo4tYdPLwBDqRHwcUfrO2NFdpfR0ilD/w640-h360/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfOx034oHhRP94TI9k8ov9Cd1Jn1Qzq4fXF3QVhhJLRx-ToHoYUMyz7KNWaO-DXcorK9ndu8LvIibQgUC7c3o6KgagDmbZqNsRK-2cMWy1GmVgyp2jYxvgHlfXwVQarMtH64z_dynofzMZ4is97ZBOjFvDqy6EZXZMx1ZwrxWz-GPH1IqVeWgnkFvNhPQ/s1280/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfOx034oHhRP94TI9k8ov9Cd1Jn1Qzq4fXF3QVhhJLRx-ToHoYUMyz7KNWaO-DXcorK9ndu8LvIibQgUC7c3o6KgagDmbZqNsRK-2cMWy1GmVgyp2jYxvgHlfXwVQarMtH64z_dynofzMZ4is97ZBOjFvDqy6EZXZMx1ZwrxWz-GPH1IqVeWgnkFvNhPQ/w640-h360/GMC%20DUWK%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg18hvGhimGybASMjLS8FpzU_hRWHdCrhMRns_VLNGovQiCPlBZruke3RLn1O3nLKuNxZ_pY8Bw1d0KL4G2vXCoi4Qr4TIn9Bo7-O8V3cuWOznp1ARRg1IUd81qiPqKdEIOPRVQQOS5UXUPzXIYFeGE_yUGVR78x-aPEPm27VdIJePDCuqCYEWOeVCwfL-k/s566/Cores%20%20%20Federal%20Standart.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="92" data-original-width="566" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg18hvGhimGybASMjLS8FpzU_hRWHdCrhMRns_VLNGovQiCPlBZruke3RLn1O3nLKuNxZ_pY8Bw1d0KL4G2vXCoi4Qr4TIn9Bo7-O8V3cuWOznp1ARRg1IUd81qiPqKdEIOPRVQQOS5UXUPzXIYFeGE_yUGVR78x-aPEPm27VdIJePDCuqCYEWOeVCwfL-k/w640-h104/Cores%20%20%20Federal%20Standart.gif" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 12.4pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span style="font-size: xx-small;">Bibliografia :</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 12.4pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span style="font-size: xx-small;">- DUWK - Wikipedia - <a href="http://http/en.wikipedia.org/wiki/DUKW" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">http://http://en.wikipedia.org/wiki/DUKW</a><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 12.4pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span style="font-size: xx-small;">- CAMANF – Um americano naturalizado brasileiro - <a href="http://nivelandoaengenharia.com.br/" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">http://nivelandoaengenharia.com.br/</a><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 12.4pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span style="font-size: xx-small;">- DUWK Caminhão Anfíbio do CFN - Expedito Carlos S. Bastos - http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/DUKW.pdf</span></span></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-1249536807119992122023-12-07T22:17:00.003-03:002023-12-09T10:35:33.978-03:00Jeep Anfíbio Ford GPA<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFgssuV4lRRfz3xRb0RO30Bx41YCKi8rpWkVTXfKw172nLCND-E8bIubcLxqFhEm8PyDTd4ZNpH3ztv4NBqvIMbrdpLsIMMupn0r7dvh1hWGynSTFeBx8r9TWX4mSa9P2gubR4Fc6ODY_LNTZ3181zi9qLu8IBG_3xVcfNJfrLFEyQjxzQ_fHdwsDJNae0/s960/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFgssuV4lRRfz3xRb0RO30Bx41YCKi8rpWkVTXfKw172nLCND-E8bIubcLxqFhEm8PyDTd4ZNpH3ztv4NBqvIMbrdpLsIMMupn0r7dvh1hWGynSTFeBx8r9TWX4mSa9P2gubR4Fc6ODY_LNTZ3181zi9qLu8IBG_3xVcfNJfrLFEyQjxzQ_fHdwsDJNae0/s16000/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">No final da década de 1920, o comando do Exército dos Estados Unidos (US Army), passaria a dedicar cada mais esforços e recursos, com o objetivo assim acelerar o processo de transição de uma força terrestre hipomóvel para uma força mecanizada. E neste contexto cada vez mais se valia dos avanços tecnológicos implementados pela pujante indústria automotiva norte-americana. Este importante programa, além de abranger uma variada gama de veículos de carga e transporte de pessoal, priorizava o desenvolvimento de um veículo utilitário leve com tração integral 4X4, capaz de operar em ambientes fora de estrada devendo superar com facilidades obstáculos e ainda transportar até quatro soldados totalmente equipados. Diversas iniciativas seriam trabalhadas pelos militares em conjunto com a indústria automotiva para o atendimento deste objetivo, porém o conceito final deste novo utilitário só se materializaria a partir do início do ano de 1932. Seu idealizador o Coronel Robert G. Howie, um dos comandantes do 7º Companhia de Tanques, baseada no Fort Smelling Minn no estado de Minessota, e um dos principais defensores do conceito de motomecanização total da força terrestre. E assim tinha plena ciência das necessidades da força terrestre neste novo espectro operacional. Seu primeiro protótipo funcional, seria construído nas oficinas do Forte Sam Houston no estado do Texas, sendo imediatamente submetidos a testes práticos de campo. Excelentes resultados seriam apurados neste processo, levando a decisão do comando do exército em liberar recursos para a contratação da produção de um lote pré-série de setenta carros, porém esta fase seria adiada devido a restrições orçamentarias vigentes naquele período. Este programa só seria retomado em fins do ano de 1936, quando a montadora Bantan Car Company da Pensilvânia, seria escolhida em uma concorrência para esta tarefa. Estes veículos passariam se entregues a partir de meados do ano de 1938, sendo destinados ao Quartel General do Departamento Exército dos Estados Unidos no Forte de Holabird em Baltimore (Maryland). Dispondo agora de uma frota maior, os militares poderiam ampliar a abrangência de se programa de testes em campo, iniciando neste contexto também a formatação da doutrina de emprego operacional deste novo tipo de veículo utilitário. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste completo programa de testes de campo, verificou-se que este novo veículo utilitário com tração integral 4X4, permitiria ao Exército dos Estados Unidos (US Army) explorar um grande potencial de mobilidade para força terrestre operando com sucesso em uma variada gama de tarefas em ambientes fora de estrada (off road). Esta perspectiva levaria a decisão em se adotar em larga escala o modelo nas forças armadas norte-americanas, culminando assim na abertura de concorrência para sua produção em série. Neste processo seriam emitidos convites a mais de cem empresas dispostas a participar da concorrência, prevendo a apresentação de suas propostas técnicas e comerciais e protótipos funcionais. No entanto o aumento das tensões geopolíticas na Europa e no Pacífico Sul naquele momento, iriam afetar drasticamente este processo de concorrência, pois cada vez se tornava mais claro a emergencial necessidade em se modernizar as forças armadas norte-americanas face as novas possíveis ameaças representadas pela Alemanha Nazista e pelo Império do Japão. E devido a este importante fato, o cronograma inicial desta grande concorrência seria alterado, e passaria a contar como exigência básica, a apresentação de um protótipo funcional do veículo em apenas quarenta e nove dias. De montadoras convidadas a participar deste processo, apenas a Ford Motor Company, American Bantam Compay e Willys-Overland Company aceitariam o desafio, porém somente a segunda conseguiu entregar o protótipo funcional dentro do prazo exigido. Apesar do protótipo apresentando pela American Bantam Company lograr êxito no processo de avaliação comparativo, o comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) em face a necessidade emergencial de reequipamento militar, definiria por aprovar também as propostas dos demais concorrentes. Os processos de avaliação e testes resultariam em modificações sobre o protótipo original, nascendo assim o modelo pré-série de produção designado como Bantan BRC, que apresentava em termos de desing traseiro, grande semelhança com os projetos automotivos daquela década. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1707" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7sErrT0WB97Z-Y8i0p__3fIqRaZi7v5qIZh5F6XaNHsmFOGZrzuJX1Uf-BTvZMKWSTSMkqW7pYcDpu8AlMIf0B6GK6IU92EngpMvafTSzrRvi34_Q-Yh7X6qaeg3vvdKDKRqUyISemCuKodSWV4uwAwWjdEA5fpGWIe79u7ptBFceeoyXQYZb_C4nqIEM/w779-h270/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="779" />Apesar da aprovação para a produção dos três modelos, ainda pairavam dúvidas sobre os projetos apresentados pela Ford Motor Company e pela Willys-Overland Company, levando a uma nova etapa de testes de campo nos campos de prova do Quartel General do Departamento Exército no Forte Holabird, que seriam realizados de 27 de setembro a 16 de outubro de 1940, com o modelo Bantan BRC, novamente se destacando aos olhos atentos dos engenheiros destes concorrentes, pela sua superioridade técnica, abandonando assim inicialmente a ideia de produzir três modelos distintos. Em seguida no dia 31 de março de 1941 seria celebrado um contrato entre o governo norte-americano e a American Bantam Company envolvendo a produção de mil e quinhentos carros. Apesar desta grande vitória, era notório que a montadora não dispunha da capacidade industrial e estabilidade financeira para o atendimento em cadência aos necessários contratos subsequentes que deveriam ser firmados, podendo assim prejudicar o cronograma emergencial de reequipamento das forças armadas. Assim no intuito de sanar esta deficiência, o Departamento de Guerra Norte Americano (The War Department), tomaria uma decisão polemica, que envolveria a cessão do projeto e as plantas originais do BRC 40 para a Ford Motor Company e da Willys-Overland Company, O próximo contrato de produção agora envolvendo dezesseis mil carros seria direcionado em agosto do mesmo ano a montadora Willys Overland Company, que designaria este veículo como "MA Quad" (posteriormente MB). Em seguida novos contratos seriam celebrados, porém agora neste contexto Ford Motors Company passaria até o final do ano de 1945 a receber as maiores encomendas de produção. Oficialmente o modelo produzido por esta montadora receberia a designação de Ford GPW (General Purpose Willys Veículo para uso geral). No Exército dos Estados Unidos (US Army), seus primeiros condutores referiam popularmente ao veículo pelo acrônimo GP", que na língua inglesa soava na pronúncia como "jeep". Curiosamente a palavra "jeep" era a única pronunciada por um personagem de quadrinhos muito famoso da década de 1930, chamado Eugene, que era o animal de estimação de Olívia Palito, namorada do marinheiro Popeye. Este simpático personagem era detentor de uma variada gama de poderes, como super força e capacidade de caminhar pelas paredes e tetos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim graças a popularidade do desenho animado, os soldados passariam a chamar seus veículos de “Jeep” em alusão aos poderes deste simpático personagem. O termo "Hey, he's a real Jeep!" (Ei, ele é um verdadeiro Jeep!), era constantemente empregado para pessoas que apresentavam uma capacidade física superior. Desta maneira nascia assim um dos mais famosos nomes de veículos da história mundial de todos os tempos. Conforme as montadoras aceleravam o processo de fabricação, mais e mais unidades militares norte-americanas passavam a integrar o modelo em suas frotas. Neste mesmo período, a “Comissão de Defesa Nacional de Defesa e Pesquisa” do Exército dos Estados Unidos (US Army), começaria a analisar as possibilidades de múltiplo emprego da plataforma original que se encontrava em produção em massa. Entre várias potencialidades vislumbrou-se a viabilidade técnica para o desenvolvimento de uma versão para um veículo leve anfíbio com tração 4X4, esta demanda seria provocada pela degradação da estrutura viária daquele continente, com a destruição sistemática grande parte das pontes e viadutos. Este cenário poderia retardar o avanço das tropas aliadas motorizadas que em breve seriam empregadas naquele front de batalha, por isto se fazia necessário a criação de um carro anfíbio que pudesse transpor estes obstáculos. Um dos inspiradores deste projeto seroa o engenheiro e designer Roderick Stephens Jr., líder de projeto da Sparkman & Stephens Inc, empresa especializada no projeto construção de iates (que anteriormente havia participado do projeto com caminhão anfíbio GMC DUWK 6X6). Assim uma equipe de projetistas seria reunida para o desenvolvimento deste novo veículo, com os dois primeiros protótipos sendo completados em fins do ano de 1941. Além do modelo da Ford Motors Company, uma proposta concorrente seria apresentada pela empresa Marmon-Herrington Company, que ao ser entregue seria submetido a inúmeros testes e avaliações de campo, sendo colocado em testes de campo comparativos. Ao final desta concorrência, o desempenho superior e o fator de comunalidade de linha de produção e peças de reposição, levariam a Ford a vencer a concorrência gerando assim um contrato de produção em larga escala a partir de janeiro de 1942.<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="587" data-original-width="1705" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCjDJVPY5zhJQWBRMbJOSsaEExiTg6g62Hn8jKmbtL6lLe-S9p2T2LkhY9KF6wmSOhG70wtT1SCoi_1T_vthWnzjbw3g6BMzMJh3GwHK1NNngXT3FF09ls2HIWwt-X_q3XCAXAuiSewPNFS7dgd5e_agvTfhkGsIJ6B9nIAIg_PszJFEnHfHj5PuxNjjcq/w775-h266/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Este novo veículo viria a receber a designação de G.P.A 4X4 (G - Goverment, P - Distância entre eixos de 80 polegadas e A – Amphibian), sendo originado da plataforma estendida do Jeep Ford GPW padrão. O novo utilitário apresentava um casco naval muito semelhante aos dos caminhões GMC DUWK, sendo composto também em placas de aço soldadas. O painel de controle do Jeep Ford GPA diferia do modelo original, por contar com os comandos para as operações de tração alternada (4X2 ou 4X4), tipo de condução Oi-range - Lo-range, controle de leme e hélice de impulso. O carro ainda dispunha de um sistema de guincho elétrico para tração e ancora para operação fluvial. As primeiras unidades de série começariam a ser entregues as forças armadas norte-americanas a partir de meados de 1942. Porém ao contrário dos caminhões anfíbios, o Ford GPA não apresentaria uma boa performance quando em uso real, sendo alvo de severas críticas de seus usuários. O principal fator deste perfil operacional inadequado estava baseado em seu peso total de 1.600 kg, que havia extrapolado em 400 kg o peso do projeto original, não havendo nenhuma compensação no aumento do tamanho do carro. Como consequência sua capacidade de transporte de carga ficava muito prejudicada quando no modo de condução anfíbio, mais notadamente em águas agitadas, levando ao risco de afundamento. Estas características comprometeriam uma das suas principais missões, que era a de apoiar o desembarque anfíbio de soldados entre os navios de transporte de tropas e as praias. Estas observações seriam comprovadas durante os desembarques na Sicília em setembro de 1943, e ficaria claro também que o veículo apresentava deficiências de condução em terra, ficando frequentemente atolado devido ao seu peso de deslocamento. Estas deficiências levariam ao cancelamento da produção em série em dezembro mesmo ano, contabilizando apenas 12.778 unidades entregues. Grande parte deste total produzido seria direcionado as nações aliadas dentro dos termos do programa Leand & Lease Act Bill (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), com a União Soviética recebendo o maior volume destes veículos. Logo após o término do conflito, os soviéticos produziriam versão local denominada GAZ 46 MAV, que acabaria sendo exportada a vários países alinhados ao bloco socialista durante as décadas de 1940 e 1950. </span></div></div></div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</span></b></div><div style="text-align: justify;">No início da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano passaria a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo. Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Além destas possíveis ameaças, geograficamente o litoral do mais se mostrava estratégico para o estabelecimento de bases aéreas e operação de portos na região nordeste, isto se dava, pois, esta região representava para translado aéreo, o ponto mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim a costa brasileira seria fundamental no envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego nos teatros de operações europeu e norte africano. Este cenário levaria a uma maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, que neste período estavam à beira da obsolescência em equipamentos, armamentos e doutrina. Os termos garantidos por este acordo, viriam a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Estes recursos seriam vitais para que o país pudesse estar capacitado para fazer frente as ameaças causadas pelas ações de submarinos alemãs a navegação civil e militar que se apresentavam no vasto litoral do país.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Seria decidido também pelo presidente Getúlio Vargas, que o país enviaria um contingente expedicionário para ajudar no esforço aliado no teatro europeu de operações. Os contratos inicialmente celebrados entre os governos brasileiro e norte-americano, previam o fornecimento quase dois mil veículos utilitários leves com tração 4X4 do tipo "Jeep", com estes não atendendo a nenhum critério de padronização por fabricante ou modelo, não existindo registros oficiais por parte das forças armadas brasileiras sobre a quantidade de modelos recebidos que foram produzidos pela Ford Motors Company ou pela Willys Overland Company. Os primeiros veículos utilitários desta família começariam a ser recebidos no Brasil em lotes a partir de março 1942, e mesclavam veículos novos e usados, estes oriundos da frota pertencente ao Exército dos Estados Unidos (US Army). Existindo ainda relatos de alguns modelos raríssimos, como alguns Willys MA (sem registro) poucos "Slatt Grill" (grade de grelha), e até uma unidade do modelo primordial Bantam BRC-40. Salientamos que a partir de registros fotográficos, nos permitem atestar que grande parte destes carros foram fabricados durante o ano de 1941, representado assim modelos da fase inicial de produção. Com este processo atendendo ao procedimento formal de cessão de equipamento militar a aliados, priorizando assim a entrega de versões mais novas e aprimoradas para as forças armadas norte-americanas, com estas repassando veículos usados para exportação. Seriam ainda disponibilizados neste pacote treze utilitários anfíbios do modelo Ford GPA 4X4, representado o primeiro veiculo deste modelo a entrar em serviço no Exército Brasileiro. O advento do recebimento desta grande frota de veículos utilitários leves com tração integral 4X4, contribuiria em muito no no processo de implantação da motomecanização em larga escala no Exército Brasileiro, não só por sua versatilidade, mas também pela quantidade disponível. Pois neste momento a frota de veículos com tração integral deste porte se resumia a poucos e antigos veículos do modelo Vidal & Sohn Tempo G1200 de procedência alemã que foram recebidos em 1938, porém disponíveis em um número insuficiente para se dotar sequer uma unidade operacional completa. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1703" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgunQjD2aLZm9QxPTWXNrLEdipMNO2bi3Hku3_r7K-w2ZHy04uAu077AD0xvSbM905sTRZ5wQgzrdjq8geurBprr5bJzhCj5UxQX9q3WCrJ16CZWvbjJy97sysiyIo0U-pnrk3oDi8ezrksfECXnSuOxUuJKNztKaFMCdZDsRPh2z0WCjYSKECZHweaIifL/w776-h270/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Do total de veículos previstos para cessão ao Brasil contratados no programa Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), seria decidido que 660 deveriam ser entregues diretamente na Itália, para assim equipar as unidades operativas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), quer seriam compostas por cerca de vinte e cinco mil soldados. Neste lote se encontrariam cinco utilitários anfíbios do modelo Jeep Ford GPA. A exemplo dos demais modelos de jipes recebido na Itália, os cinco anfíbios Ford GPA seriam retirados dos estoques estratégicos de recomplemementação do 5º Exército dos Estados Unidos (5th US Army) baseado na cidade italiana de Tarquinia. Destas viaturas, muitas podiam ser consideradas como “veteranas de guerra”, devido ao seu intenso emprego anterior nas campanhas militares na Sicília e no Norte da África. O principal motivo da cessão de carros usados e muitas vezes em péssimo estado de conservação para as forças militares brasileiras, era a necessidade de alocação de recursos, veículos e equipamentos de primeira linha que deveriam ser empregados em junho do mesmo ano na invasão da França durante o "Dia D" na operação Overlord. Nesta localidade, seus respectivos motoristas e mecânicos seriam submetidos a um breve treinamento, envolvendo aos primeiros todos os macetes referentes a condução em terra e na água, e aos demais os princípios de manutenção preventiva e corretiva. Após o batismo de fogo das forças brasileiras no dia 14 de setembro de 1994, os Ford GPA se mostrariam presentes nos primeiros combates nas cercanias da cidade de Pisa. Estas viaturas seriam ainda empregadas junto as unidades de infantaria motorizada e reconhecimento, sendo assim muitas vezes empregados em patrulhas de exploração e reconhecimento. Sua capacidade anfíbia seria fundamental ao transpor rios e lagos devido a inexistência de pontes, tendo em vista que estrutura rodoviária do país fora quase dizimada anteriormente através das campanhas de bombardeio aliadas. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><div><br /></div><div>Após o término do conflito em maio de 1945, os jipes Ford GPAs bem como os demais veículos, armas e equipamentos cedidos pelos norte-americanos seriam entregues ao Comando de Material do Exército dos Estados Unidos (US Army) na cidade de Roma. Nesta unidade os veículos em melhor estado de conservação seriam armazenados e despachados posteriormente ao Brasil por via naval. Estes se juntariam aos demais veículos da mesma classe que já se encontravam no país em serviço desde 1942 sendo distribuídos as unidades operativas. Antes mesmo do término deste ano mais mais sessenta e oito utilitários deste modelo seriam recebidos no Rio Janeiro, ainda sendo constantes do programa Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos). Estes “novos” carros se juntariam ao demais em serviço, sendo distribuídos aos Regimentos de Cavalaria Mecanizados, onde seriam empregados em missões de reconhecimento e transporte ao longo dos anos seguintes. O Jeep Ford GPA seria também empregado pela Marinha do Brasil, com esta demanda sendo proporcionada pelo evoluir da doutrina operacional de guerra anfíbia junto a Força de Fuzileiros de Esquadra (FEE). A fim de se buscar a plena capacidade operativa, com base na sistemática empregada pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC), seria decidido a incorporação de veículos anfíbios que ampliassem a capacidade de movimentação de cargas após os primeiros desembarques. Fazendo uso de um limitado orçamento militar seria negociado inicialmente a aquisição de um lote de caminhões anfíbios GMC Duwk, oriundos dos estoques da força de Fuzileiros Navais Franceses (Troupes de Marine), com estes sendo recebidos no início do ano de 1960. Paralelamente seriam estabelecidas conversações pelo adido naval brasileiro em Washington - DC com o Departamento de Estado Norte Americano (DoD), visando a aquisição de mais veículos e equipamentos, com este processo sendo concretizado com a cessão de dezoito jipes Ford GPA, nos termos do Programa de Assistência Militar (Military Assistence Program – MAP). Após serem recebidos e revisados, estas viaturas seriam distribuídas ao Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf), onde receberiam a designação de “Jipanf” (Jipe Anfíbio). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1709" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDbR5vGFxJpnEiV4t_KMEB3_FxnLRMP_uuZYRAnbpQrl01GrNsrWbA1kjTRsUdxD7E1NC2MH0tiPEsZzWHCPkkEjhlrFn4TqPoz8Ky0QhaAvHfdMBPO0ZLOOtdF8LhI0zaV2K2Py5LfR96kZTgbplDd1MBdbaMey1B9rBMZvIPFbNR8Uk7nbGrsubQxlO3/w775-h267/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Nos anos que se seguiram, tanto no Exército Brasileiro quanto no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha, os jipes Ford GPA teriam destacada participação no processo de formatação e implementação das doutrinas de operações anfíbias. Este desenvolvimento seria ainda capitaneado pelo emprego real em combate da viatura quando em uso Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. A exemplo de quase a totalidade dos veículos militares recebidos entre as décadas de 1940 e 1950, o constante emprego, natural obsolescência e graves problemas na cadeia de abastecimento de peças de reposição, afetariam drasticamente a quantidade de viaturas em condições operacionais. O Exército Brasileiro determinaria a retirada em serviço deste modelo por volta de meados de 1967, com um grande número sendo cedido ao Marinha do Brasil para desmanche e aproveitamento de componentes críticos. Já o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil só desativaria o modelo no ano de 1982, preservando uma viatura que é empregada até os dias de hoje como viatura cerimonial pertencente ao Batalhão de Viaturas Anfíbias (BtlVtrAnf). Alguns carros anteriormente pertencentes ao Exército Brasileiro seriam preservados, como o modelo existente no acervo do Museu de Armas, Veículos e Máquinas Eduardo André Matarazzo na cidade Bebedouro no interior de São Paulo, outros em poder de museus militares ou colecionadores civis. </span></div></div><div><br /></div><div><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div>Para representarmos o jipe anfíbio Ford G.P.A "EB23-164“ pertencente ao 2° Regimento de Cavalaria Mecanizado (2º RC Mec) , empregamos o excelente kit da Tamiya na escala 1/35. Modelo este de fácil montagem e excelente nível de detalhamento. Complementamos o conjunto com decais confeccionados pelo fabricante Eletric Products, presentes no Set "Veículos Militares Brasileiros 1944 - 1982 ".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUzrIt8pqFzZDYm9Ij8CnKQV8SR5gvqnQ_cRYiJw3nMZ3QYhNCXHj_CSasWeD3ALGu7Xk7DFgEVXRmg6yDlwcn3O8wY6ld_xo369afkvIXGlth2hb0yxtM4h0l9MjNAZzxMPbDpUPmt6LPXaK_seMKrqC_dP6iUXLUuMoJhqNYBNV2IO0KYKpNmDfdH_b/s1280/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAUzrIt8pqFzZDYm9Ij8CnKQV8SR5gvqnQ_cRYiJw3nMZ3QYhNCXHj_CSasWeD3ALGu7Xk7DFgEVXRmg6yDlwcn3O8wY6ld_xo369afkvIXGlth2hb0yxtM4h0l9MjNAZzxMPbDpUPmt6LPXaK_seMKrqC_dP6iUXLUuMoJhqNYBNV2IO0KYKpNmDfdH_b/w622-h350/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="622" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkRSwq74ahJhfdyGLG6PksCh2DdCtZvtpyW0_PNhGLXlG422oq2eGLrRmhai0d89H0nN9xyGNtmgxzjvJjUSabL4-SRKXczbt5cMvRhyphenhyphenOydwLhZjFI7vZkRfesFVNufdQa5f7V15vV886MWBph1N6baENRMBDoghso_pbQ4Jd7qlWvWmmbVR83HjU9cdr7/s1280/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="355" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkRSwq74ahJhfdyGLG6PksCh2DdCtZvtpyW0_PNhGLXlG422oq2eGLrRmhai0d89H0nN9xyGNtmgxzjvJjUSabL4-SRKXczbt5cMvRhyphenhyphenOydwLhZjFI7vZkRfesFVNufdQa5f7V15vV886MWBph1N6baENRMBDoghso_pbQ4Jd7qlWvWmmbVR83HjU9cdr7/w630-h355/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="630" /></a></div><div>O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático empregado pelo Exército dos Estados Unidos (US Army) em todos os veículos utilizados no teatro europeu durante a Segunda Guerra Mundial, com os quais estes modelos foram recebidos a partir de 1943. Já em uso no país receberiam apenas as marcações e matrículas nacionais, mantendo este padrão até sua desativação. Os Jipes Anfíbios “Jipanf” pertencentes ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil empregariam o mesmo padrão durante seu tempo de serviço, a exceção do veículo cerimonial preservado que recebeu uma pintura no padrão cinza naval. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNTl3F5JLm7KepVa1RGaI2wnceWOAdgoiubeamJjdrhOcWFBZavmTD0u-_pRN18QaAohAg4hwUQ-VAdoq1qW9Swws16GpjiJmbrKl9ggfB2mDIJeEti2Y2BmNu8ATjjCm4m5JQg1K6DCP892mMBNV3v-URM_KJ9TQ5Mj-Jr8ckyYB5_-dP_ygbVGEI7yvi/s1280/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNTl3F5JLm7KepVa1RGaI2wnceWOAdgoiubeamJjdrhOcWFBZavmTD0u-_pRN18QaAohAg4hwUQ-VAdoq1qW9Swws16GpjiJmbrKl9ggfB2mDIJeEti2Y2BmNu8ATjjCm4m5JQg1K6DCP892mMBNV3v-URM_KJ9TQ5Mj-Jr8ckyYB5_-dP_ygbVGEI7yvi/w630-h354/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="630" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYT8dWxBAggIf8bx7tnOnalvfDvImvkWkH-5e8wGszTv4SsmhgV1P6WeYcMJw6Cne-kVj4vaYKjfe88qBBCMgWzeUELBwKIpae26WGPSCjzXaZZeLrdLRIkFX20b7Si-67m49VZpB2uduD87lPg583mfdh5xkopZ6ZYgQooe6eHqB_XcAAl8Gb4VZvnp1s/s1280/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYT8dWxBAggIf8bx7tnOnalvfDvImvkWkH-5e8wGszTv4SsmhgV1P6WeYcMJw6Cne-kVj4vaYKjfe88qBBCMgWzeUELBwKIpae26WGPSCjzXaZZeLrdLRIkFX20b7Si-67m49VZpB2uduD87lPg583mfdh5xkopZ6ZYgQooe6eHqB_XcAAl8Gb4VZvnp1s/w629-h354/FORD%20JEEP%20GPA%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="629" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbDZS06-3-AFozCbWqRH9f8bjiT1pEFDTytDr0gN0z7PPB8_o6MmB-RJBh3Rygv0bjOOpYUDA_WLm1ztzc6aok2ICL9OTtQ8kg1MgRujHminb4py79M5nyhD82Hh8GTTad8hcnbWnopmLaJ2tSG_RMTHhyphenhyphen1o_xw90IvY41N1CXWT0qPFVET4Hrf-he0g6/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="106" data-original-width="640" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbDZS06-3-AFozCbWqRH9f8bjiT1pEFDTytDr0gN0z7PPB8_o6MmB-RJBh3Rygv0bjOOpYUDA_WLm1ztzc6aok2ICL9OTtQ8kg1MgRujHminb4py79M5nyhD82Hh8GTTad8hcnbWnopmLaJ2tSG_RMTHhyphenhyphen1o_xw90IvY41N1CXWT0qPFVET4Hrf-he0g6/w640-h106/Imagem1.png" width="640" /></a></div><br /><div><br /></div><div><div class="OutlineElement Ltr SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW142815616 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{fcd6a101-66b5-4905-8194-5810606ba54c}{154}" paraid="1516112396" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; 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-webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW142815616 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{555dfd18-8d32-4a34-bbd5-7f94f80858ba}{43}" paraid="2087689406" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span style="font-size: xx-small;"><span class="TextRun SCXW142815616 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-variant-ligatures: none; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Jeep Willis MB - </span><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://www.willysmb.com.br/</span></span><span class="EOP SCXW142815616 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW142815616 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{555dfd18-8d32-4a34-bbd5-7f94f80858ba}{46}" paraid="1394123111" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span style="font-size: xx-small;"><span class="TextRun SCXW142815616 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-variant-ligatures: none; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR">- FEB na Segunda Guerra Mundial - Luciano Barbosa Monteiro</span><span class="EOP SCXW142815616 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW142815616 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{555dfd18-8d32-4a34-bbd5-7f94f80858ba}{49}" paraid="1554857653" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span style="font-size: xx-small;"><span class="TextRun SCXW142815616 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-variant-ligatures: none; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Ford GPA - Wikipedia </span><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://en.wikipedia.org/wiki/Ford_GPA</span></span><span class="EOP SCXW142815616 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW142815616 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{555dfd18-8d32-4a34-bbd5-7f94f80858ba}{52}" paraid="1007625057" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: transparent; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px 0px 10.6667px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span style="font-size: xx-small;"><span class="TextRun SCXW142815616 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-variant-ligatures: none; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Exército Brasileiro - </span><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://www.</span><span class="NormalTextRun ContextualSpellingAndGrammarErrorV2Themed SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlContextualSpellingAndGrammarErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjNweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgMyIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTUuMiAoNzgxODEpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2hhcHAuY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPmdyYW1tYXJfZG91YmxlX2xpbmU8L3RpdGxlPgogICAgPGRlc2M+Q3JlYXRlZCB3aXRoIFNrZXRjaC48L2Rlc2M+CiAgICA8ZyBpZD0iZ3JhbW1hcl9kb3VibGVfbGluZSIgc3Ryb2tlPSJub25lIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiIGZpbGw9Im5vbmUiIGZpbGwtcnVsZT0iZXZlbm9kZCIgc3Ryb2tlLWxpbmVjYXA9InJvdW5kIj4KICAgICAgICA8ZyBpZD0iR3JhbW1hci1UaWxlLUNvcHkiIHN0cm9rZT0iIzMzNTVGRiI+CiAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDAuNSBMNSwwLjUiIGlkPSJMaW5lLTItQ29weS0xMCI+PC9wYXRoPgogICAgICAgICAgICA8cGF0aCBkPSJNMCwyLjUgTDUsMi41IiBpZD0iTGluZS0yLUNvcHktMTEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICA8L2c+CiAgICA8L2c+Cjwvc3ZnPg==')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">exercito</span><span class="NormalTextRun SCXW142815616 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">.gov.br</span></span><span class="EOP SCXW142815616 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":160,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></span></p></div></div></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-26949131132225365132023-12-02T12:36:00.004-03:002023-12-02T12:36:36.961-03:00LCVP "Higgins Boats" na Marinha<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8mBP8Dvm_DaJSYndxWsPHtvJSfHmoeq9Er8ag4aDXHPTy1WjisUKV7FYJG2sj5JqSNxNCczNHjiEIxh0B8D1-dlCyQdTxo49HpbEgT0kIJVbWCRrzjqgAoK7R5nbfgVH3WVGPAmGNB7Xl70-Npd6JltW4nepMJjPMP8IXRKtHWt2jUz9coGfP2B2DeooJ/s960/LCVP%20HIGGNS%20BOATS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8mBP8Dvm_DaJSYndxWsPHtvJSfHmoeq9Er8ag4aDXHPTy1WjisUKV7FYJG2sj5JqSNxNCczNHjiEIxh0B8D1-dlCyQdTxo49HpbEgT0kIJVbWCRrzjqgAoK7R5nbfgVH3WVGPAmGNB7Xl70-Npd6JltW4nepMJjPMP8IXRKtHWt2jUz9coGfP2B2DeooJ/s16000/LCVP%20HIGGNS%20BOATS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b><div><div style="text-align: justify;">A embarcação de desembarque, veículo e pessoal (landing craft, vehicle, personnel) ou simplesmente LCVP, seria empregada extensivamente em desembarques anfíbios durante o transcorrer da Segunda Guerra Mundial apresentando um papel fundamental junto ao esforço de guerra aliado. O conceito fundamental desta embarcação, teria sua origem em meados da década de 1920, tendo como base um projeto naval de autoria do engenheiro naval norte-americano Andrew Higgins. Este empreendedor iniciaria sua carreira na década de 1930, na cidade de Nova Orleans, mediante a fundação de uma empresa especializada na construção de barcos de pesca e emprego geral. Seu modelo inicial, a embarcação “Eureka” seria desenvolvida no ano de 1926, apresentando um perfil de calado raso para uso por perfuradores de petróleo e caçadores em operações ao longo da costa do Golfo e no baixo rio Mississippi. Com uma hélice embutida em um semitúnel no casco, o barco poderia ser operado em águas rasas, onde obstáculos submersos poderiam sujar, emperrar ou mesmo danificar os tipos usuais de hélice. Ele projetou um arco de "colhereiro" para sua embarcação, permitindo que ela fosse executada às margens do rio e depois recuasse com facilidade. Especula-se que, no entanto, que o principal objetivo de Andrew Higgins, ao desenvolver este modelo de embarcação, era o de comercializar estes barcos para grupos especializados na contravenção de contrabando de bebidas alcóolicas, durante a Lei Seca nos Estados Unidos (1920 – 1933). No entanto, próximo a fase final de conclusão deste projeto, a política norte-americana, ganharia novos ramos e está polemica lei acabaria sendo revogada. Este movimento impactaria diretamente nos planos de comercialização de Andrew Higgins, apesar deste revés, sua empresa se manteria no negócio, projetando e construindo lanchas, rebocadores e barcaças, para o mercado privado, bem como para a Guarda Costeira dos Estados Unidos (US Coast Guard), e em breve uma nova janela de oportunidade logo se abriria junto ao segmento militar. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No início da década de 1930, o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha dos Estados Unidos (USMC), demonstrava grande interesse em encontrar melhores maneiras de levar os infantes através de uma praia durante operações de pouso anfíbio. Tentativas de desenvolvimento de uma embarcação dedicada a esta missão seriam efetivadas pelo Departamento de Construção e Reparação da Marinha (Bureau of Construction and Repair), porém não atenderiam plenamente as demandas exigidas. Neste momento os olhos se voltariam ao projeto da embarcação “Eureka”, com Andrew Higgins, sendo convidado em maio de 1938, para a realização de uma apresentação oficial de seu projeto. A partir de janeiro do ano seguinte, seriam realizados testes operacionais com o modelo, com este modelo civil se mostrando superior a todos as embarcações experimentais desenvolvidas pela Marinha dos Estados Unidos (US Navy). Apesar do modelo agora designado como Embarcação de Desembarque de Pessoal - LCP (Landing Craft Personnel), ter sido homologado, ficava como ponto de indagação seu processo de descarga, com homens e equipamentos desembarcando sobre seus lados, o que os exporia ao fogo inimigo em uma situação de combate. tornando ainda este processo demorado e complexo. No entanto, este era no momento, o melhor projeto de embarcação disponível e assim seria decidido colocá-lo em produção, com as primeiras embarcações sendo entregues a marinha no início do ano de 1940. Dentro do programa de ajuda ao governo britânico centenas destes barcos seriam entregues para o emprego pelos comandos ingleses, recebendo a designação local de R-Boat. No entanto o necessário aprimoramento do modelo LCP, seria baseado em embarcações similares japonesas, que empregavam rampas frontais, que foram utilizadas pelo Exército Imperial desde o verão de 1937, durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa. Estes barcos foram alvo de intenso escrutínio por parte observadores militares norte-americanos em Xangai, em particular incluindo o futuro general Victor H. Krulak. Estes relatórios com farta documentação fotográfica seriam apresentados a Andrew Higgins, que imediatamente solicitaria a sua equipe de projetos a adaptação deste conceito japonês ao modelo “Eureka”, levando a criação de uma maquete.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1702" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicDWhQJikuvBJOXtx1sspa3VxUMeU8Tq2pLWT5WC3lbp_Vo_Dj0jE37Qd6uwlBsvA6ZXA5Dbb3p6Q0FwqzOBKmN-FbETc68tNoMtWZ-2O2-gtHR-og403euzmi-oyMTdASh4MdHZtFFIPG-Tk9f3bg3l2uV6RPny2XwMnVRpMd3v1Myw4OSYGbJF9K0Hne/w778-h272/LCVP%20HIGGNS%20BOATS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="778" /><span style="text-align: justify;">Fazendo uso de recursos próprios, seriam concluídas três embarcações, que seriam cedidas ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha dos Estados Unidos (USMC) em maio de 1941. Estes seriam intensivamente testados no Lago Pontchartrain no estado da Louisiana, com este programa sendo acompanhado por altos oficiais do Departamento Naval – BuShip (Bureau of Ships). Este programa obteria êxito no processo de embarque e desembarque de trinta e seis funcionários da empresa, simulando tropas, cargas e veículos leves. As excelentes impressões causadas, levariam a celebração do primeiro, de muitos contratos de produção, sendo esta embarcação designada como Embarcação de Desembarque de Pessoal e Veículo - LCVP (Landing Craft, Vehicle, Personnel), que posteriormente seria popularmente denominado como barco “Higgins”. Sua produção teria início em fevereiro de 1942, nas instalações da Higgins Industries localizada na cidade de Nova Orleans, e curiosamente para a época, por uma exigência do próprio empresário, todos os colaboradores envolvidos no processo brancos, negros, masculinos ou femininos, receberiam o mesmo salário com base em sua posição profissional. Apresentando pouco mais de onze metros de comprimento e menos de três metros e meio de largura, o LCVP – Higgins Boat, não era uma embarcação de grande porte. Engenhosamente suas partes laterais e traseiras eram compostas por uma estrutura de metal e placas de madeira compensada, proporcionando certo nível de proteção contra o fogo inimigo, reduzindo também seu custo de produção, economizando aço, material tão importante naquele período. A embarcação era propulsionada por um motor a diesel Gray Marine 671 com 71 cv de potência (versão marinizada do General Motors Detroit Diesel 6-71), que proporcionava uma potência a 12 nós. Quando operada em mar agitando, a embarcação tendia a balançar muito, causando desagradáveis enjoos a seus tripulantes, mesmo em curtos deslocamentos. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Seu calado raso com dimensões de 3 pés na popa e 2 pés e 2 polegadas à frente, permitiria que a embarcação pudesse subir a costa, um semi-túnel embutido em seu casco na posição traseira protegia a hélice da areia e outros detritos. A rampa de acesso configurada em aço disposta na parte frontal, podia ser baixada rapidamente melhorando as operações de desembarque. Era possível para a embarcação, desembarcar rapidamente homens e suprimentos, dar ré na praia e voltar ao navio de suprimentos para outra carga em três a quatro minutos. O LCVP Higgins Boat podia compor três modais básicos de transporte, envolvendo um pelotão de trinta e seis homens completamente equipados, três toneladas e meia de carga ou uma combinação de doze homens e um jipe Willys MB - Ford GPW. Em operação real, seu sistema de blindagem representaria um grave problema, causando a morte de muitos fuzileiros durante as operações de desembarque, porém posteriormente seriam identificadas outras importantes falhas conceituais de projeto, como por exemplo a impossibilidade de o barco não poder atravessar águas rasas e recifes. Este cenário levaria a necessidade de criação de outras embarcações ou veículos para o atendimento as demandas das operações anfíbias. O batismo de fogo do LCVP “Higgins Boat” ocorreria no dia 8 de novembro de 1942, durante o lançamento da Operação Tocha, quando os aliados desembarcaram no norte da África, abrindo uma nova frente de batalha contra as tropas do Afrika Korps pertencentes ao Exército Alemão (Wehrmacht). Sua estreia no teatro de operações da Europa se daria em julho de 1943 durante a Operação Husky, a Invasão da Sicília, sendo novamente empregados nas operações Shingle e Avalanche em agosto do mesmo ano durante as batalhas de Anzio e Salerno na Itália. Em junho de 1944, estas embarcações seriam fundamentais ainda durante as primeiras ondas de pouso nas praias da Normandia durante a Operação Overlord, e posteriormente durante a operação Dragoon sul da França, em 15 de agosto do mesmo ano, garantindo o estabelecimento das cabeças de ponte decisivas para a concretização da invasão da Europa. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1695" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgysP5E46zFzgEHXeOaNl4At2svKOSr5J6ab0gv7PDOa5PFsU8uuaS1SLQPG1zl8_IGAyFSzIygxGoduy0BznaCwXJifn5rPVSVUgTiURYuSXdIMnJRnN6gDb7XrbAMn1vd1V_FXrqCk4bhZwx7pkjreHTY55iX0D0IigvlUiEUTuTLtCS7UPqOBFaSfxfZ/w775-h270/LCVP%20HIGGNS%20BOATS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Já no teatro de operações do Pacífico as embarcações LCVP – Higgins Boat, tiveram grande importância, com seu primeiro envolvimento ocorrendo em durante a invasão das ilhas de Guadalcanal e posteriormente durante as invasões de Tarawa, Filipinas, Iwo Jima e Okinawa.O comandante supremo dos Aliados, general Dwight D. Eisenhower, declarou que o barco Higgins foi crucial para a vitória dos Aliados na Frente Ocidental Europeia, no Pacifico e nos combates anteriores no norte da África e na Itália. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><i>“Andrew Higgins ... é o homem que ganhou a guerra por nós. ... Se Higgins não tivesse projetado e construído essas Embarcações de Desembarque de Pessoal e VeículoS – LCVP, nunca poderíamos ter desembarcado em uma praia aberta. Toda a estratégia da guerra teria sido diferente” </i></div><div class="separator" style="clear: both;"><i><br /></i></div><div class="separator" style="clear: both;">Até o começo do ano de 1945, mais de 23.528 embarcações do modelo LCVP Higgins Boat, seriam produzidas, sendo empregadas com grade êxito pelas forças aliadas em todos os teatros de operação durante a Segunda Guerra Mundial. Logo após o conflito milhares destas embarcações seriam retiradas para a reserva do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha dos Estados Unidos (USMC). Um grande número destes barcos seria cedido a vários países nos termos de programas de ajuda militar norte-americano, com França recebendo uma considerável quantidade, que seriam principalmente empregadas pela Marinha Francesa durante Primeira Guerra da Indochina para patrulhar o delta do rio Mekong. Em seu país de origem, os LCVP – Higgins Boats, passariam, a ser gradualmente substituídos por modelos de embarcações de desembarque mais novos, a partir de fins da década de 1950. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego na Marinha do Brasil.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both;">No início da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano passaria a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo (Alemanha – Itália – Japão). Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano, que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Este cenário demandaria logo sem seguida a um movimento de maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar denominado como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras. Os termos garantidos por este acordo, viriam a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Neste contexto a Marinha do Brasil receberia uma grande quantidade de meios navais, porém com seu foco quase que exclusivamente dedicado a guerra antissubmarino (ASW). Este fato em essência significava que outros braços do poder naval não seriam contemplados com a mesma oferta de navios e equipamentos específicos para uma variada gama de missões. Dentre estes ramos, encontrava-se toda a estrutura de combate anfíbia, que no âmbito do comando Marinha Brasileira, representava um grande anseio na obtenção e desenvolvimento desta capacidade, observada desde o final do conflito em agosto de 1945. </div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;">Assim logo no ano seguinte, no âmbito da Marinha do Brasil, seriam dados os primeiros passos no processo de constituição de uma força de combate anfíbia nos moldes do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC), que obtivera amplo sucesso em operações de desembarque durante o conflito nos teatros de operações da África, Europa e Pacífico. Estas campanhas serviriam ao propósito de estudo e apresentação de uma doutrina de guerra anfíbia que, em breve, passaria a servir de farol para a criação de uma força terrestre, que estava prestes a ser gerida. A criação de uma força anfíbia inspirada nos moldes norte-americanos exigiria grandes mudanças nos paradigmas do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), haja vista a tendência que os preceitos da força de infantaria eram oriundos do aprendizado obtido nos cursos de aperfeiçoamento de oficiais, realizados, naquela época, no Exército Brasileiro. Além disso, ainda faltava ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) meios para executar os desembarques, não apenas meios para ser empregados em terra que possuíssem características anfíbias, mas principalmente os meios navais para que se pudesse cumprir uma ação essencial dessa natureza, quais sejam os navios e embarcações de desembarque. A grande colaboração brasileira no esforço de guerra aliado criaria uma aproximação e estreitamento de laços com a Marinha dos Estados Unidos (US Navy), o que proporcionaria os primeiros programas de intercâmbio. Desta maneira grandes grupos de oficiais brasileiros seriam enviados ao Estados Unidos para participação em cursos e estágios, o que criaria a cultura operacional e clima favorável a aplicação das mudanças necessárias. Estes militares retornavam ao Brasil embasados pela doutrina operacional de guerra anfíbia aplicada pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC), e logo se tornariam instrutores a fim de tornarem multiplicadores nas escolas de formação da Marinha do Brasil. Contudo ainda havia alguns obstáculos a serem vencidos, sendo impositivo colocar em pratica os ensinamentos aprendidos, mesmo fazendo uso improvisado dos meios de desembarque que estavam à disposição naquela época. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1709" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF30g2eGftT6wF2EYnIzaitWVc47NPHq50vEXUKJkR3s76-ihcit0BlhiNho0dAgWlvPFF4pk6HD2OnjjSQl8URpU8uSME5vpHL4Zv-tsv9jIuQQTS_An1w50C3hutcJ23V6mioEW88cRi4EPklwssQN001f_aiyRo9HYSKv_PJFtoDnYqQD-R9kFwLC0v/w775-h268/LCVP%20HIGGNS%20BOATS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Assim em agosto de 1948, seria estruturado o primeiro exercício de desembarque anfíbio, tendo como alvo para pouso das tropas a praias da ilha de Pombeba na baia de Septiba, no litoral do Rio de Janeiro. Uma Companhia de Desembarque reforçada (que incluía pessoal do Exército Brasileiro operando lança-chamas, equipamento que não fazia parte da dotação de na força anfíbia), oriunda da Guarnição Central seria transportada nos contratorpedeiros de escolta Beberibe - Be2 e Bocaina - Be8. É interessante notar que esta tropa seria desembarcada por lanchas que pertenciam aos Encouraçados Minas Geraes e São Paulo, conhecidas como "Bois". Durante este exercício, a preparação das praias de desembarque seria realizada com tiro real a partir do contratorpedeiro classe Marcilio Dias o Greenhalgh - M 3, com apoio de aeronaves da Força Aérea Brasileira. Em meados do ano de 1950, seria aprovado uma nova regulamentação para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que caracterizaria uma profunda mudança de orientação, preparando assim a força para plena capacidade operativa, com ênfase em operações anfíbias. Criava-se assim a Força de Fuzileiros de Esquadra ou FFE, no entanto este regulamento não determinava o início das operações em si, prevendo apenas a sua necessidade. Em março do ano de 1952, seria celebrado o “Acordo Militar Brasil-Estados Unidos” que passaria a garantir ao Brasil acesso a uma variada gama de material militar como aeronaves, embarcações, veículos, carros de combate e equipamentos pessoais em condições econômicas extremamente vantajosas. Este programa possibilitaria principalmente a Marinha do Brasil a concentrar recursos para a aquisição de navios especializados na missão de transporte de tropas, com processo se concretizando no ano de 1954 com a incorporação dos novos navios G-20 Custodio de Mello e o G-16 Barroso Pereira, sendo seguidos em 1957 pelo G-21 Ary Parreiras e G-22 Soares Dutra. Estes novos navios foram projetados especificamente para missões de transporte de tropa e base de lançamento para operações anfíbias em larga escala, assim desta maneira pela primeira vez o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) passava a contar com um substancial frota de navios de transporte dedicada ao emprego em operações anfíbias. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;">Estes contratos de construção naval firmados durante a década de 1950, com o estaleiro japonês Ishikawajima Heavy Industries Company Ltd, incluíam também a aquisição de vinte e quadro Embarcações de Desembarque de Pessoal (EDVPs). Para reforçar esta dotação e permitir um melhor aproveitamento das operações de desembarque anfíbio, seria negociado junto ao Departamento de Estado do Governo norte-americano a aquisição de um lote de trinta e quatro Embarcações de Desembarque de Pessoal e Veículos – LCVP Higgins Boats, barcos estes usados, porém em bom estado, que eram pertencentes a reserva estratégica do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha dos Estados Unidos (USMC). Estes barcos seriam transladados ao país em navios de transporte de tropas da Marinha do Brasil, sendo recebidos no porto do Rio de Janeiro em fins no ano de 1956. Já em serviço receberiam a denominação também de Embarcação de Desembarque de Pessoal (EDVP), passando a operar em conjunto com as Embarcações de Desembarque de Viaturas e Material (EDVM), integrando a Força de Transporte da Marinha que havia sido criada no mesmo ano. Ao realizar missões em proveito da Força de Fuzileiros de Esquadra (FFE), os LCVP Higgins Boats seriam empregados em um ciclo de adestramento fundamentado na realização de desembarques de pequena complexibilidade, envolvendo tropas, veículos leves, peças de artilharia e cargas. Entre estes podemos citar no ano de 1959 as operações Brisa em outubro, Corvina em novembro, sendo nesta última ativado pela primeira vez o Destacamento de Praia. Em setembro de 1960, seria realizada a operação Arfagem, simultaneamente a essa nova onda de exercícios anfíbios, as unidades da Força de Fuzileiros de Esquadra (FFE), se envolveriam em uma sequência de manobrar interaliadas, quer permitiriam aos oficiais e praças adquirir mais conhecimento e acumular experiencia acerca da moderna guerra anfíbia, concedendo ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) um novo poder de projeção militar. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="1712" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCfkiiNNXWzqLSU_8pwy48VhNwQW6-Rtbbe69fXK6ssmGcwulf20hs_mc2vtf6OTazLcpuPUg_XdwkIgPsS6QjndbGkEqZv0VdrO3qN9t2quPbLuQvL0rncFRmTPtYm8LqH48IFRAdLuPnHQQpx5ifIYb2h3ojMIppJ_cXIWOZo0n27erEKQVdNVqOzh4R/w777-h266/LCVP%20HIGGNS%20BOATS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Todo este esforço de dedicado a estas manobras de pequeno porte, criariam a condições básicas operacionais para a implementação de operações de maior porte. Assim no início do ano de 1964, teria lugar no litoral do estado do Espírito Santo a primogênita da série das Operações Dragão. Além da tropa percussora helitransportada a partir do porta aviões ligeiro A-11 Minas Gerais, projetados em terra, em um período de dez horas (incluindo a movimentação navio para terra por superfície) um total de oitocentos militares, vinte viaturas leves e quatro obuseiros M-3A3 de 105 mm na cabeça de praia. Participariam deste exercício, quatorze LCVP Higgins Boats, operando em conjunto com pelo menos mais vinte barcos dos tipo de Embarcação de Desembarque de Pessoal (EDVP) e Embarcação de Desembarque de Viaturas e Material (EDVM). Durante os anos seguintes os LCVP Higgins Boats, seguiram prestando relevante serviços a Força de Fuzileiros de Esquadra (FEE), participando de outras manobras de relevada importância. Destaca-se sua atuação entre os anos de 1965 e 1966 durante formação e emprego da Força Armada Interamericana Brasileira (Faibrás), na República Dominicana, onde seriam enviados cerca de quatro mil militares brasileiros com a missão de "assegurar a paz" naquela região. Em meados da década seguinte vislumbrou-se a necessidade de substituir os LCVP Higgins Boats, por embarcações mais novas, tendo em vista a idade da frota, desta maneira iniciar-se-ia um processo de desativação gradual, mediante a incorporação de embarcações produzidas nacionalmente. Apesar de sua obsolescência já apresentada na década de 1960, os LCVP “Higgins Boat” foram fundamentais para a formação da doutrina referente as Operações Anfíbias, Operações Ribeirinhas e Operações Terrestres de caráter naval, a fim de contribuir para a aplicação do Poder Naval. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both;">Para representarmos o LCVP “Higgins Boat” ou Embarcação de Desembarque de Viaturas e Pessoal (EDVP), pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN), empregamos o kit básico da Airfix na escala 1/72. Para se compor a versão operada pelo Marinha do Brasil não é necessário proceder qualquer alteração, com o modelo podendo ser montado diretamente da caixa. Empregamos decais originais do modelo em conjunto com uma bandeira nacional impressa em papel normal. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJJBVCvAeCGxRgyEXI-XdgiUOg7Z0vVXY7WvG6OYE9a9HRQBKMAX2S44-sP8qaeaRl3RCI6D_iF_cgR0AtJjG5aGnJY9oLm4jOtdCBQ5As0RzL-S-46IQXDiiQ41Szi7I0sNpVxhOODqE5tE8yYWzHlT8cZQTjtTiZIUugZRD4qAEj4QSUmQpg1gR1gQIY/s1280/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJJBVCvAeCGxRgyEXI-XdgiUOg7Z0vVXY7WvG6OYE9a9HRQBKMAX2S44-sP8qaeaRl3RCI6D_iF_cgR0AtJjG5aGnJY9oLm4jOtdCBQ5As0RzL-S-46IQXDiiQ41Szi7I0sNpVxhOODqE5tE8yYWzHlT8cZQTjtTiZIUugZRD4qAEj4QSUmQpg1gR1gQIY/w640-h360/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXdo5JEhMA8Lx6eaFCEO9qY8WzeyckOyuxoDwp-O14Dctx9Hv68lZiG7QPxTJphPEivpkR3KnFlx8fnMmroB6Gdj-tRUTWCF9MkBdfXE-LXOkTfTkOpcbtXhcsI08EDu-44LjavTTj46zNX6wCgar-3LeOY97xmMTizsciiOOGuGy2acn9826Psvyl6YAM/s1280/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXdo5JEhMA8Lx6eaFCEO9qY8WzeyckOyuxoDwp-O14Dctx9Hv68lZiG7QPxTJphPEivpkR3KnFlx8fnMmroB6Gdj-tRUTWCF9MkBdfXE-LXOkTfTkOpcbtXhcsI08EDu-44LjavTTj46zNX6wCgar-3LeOY97xmMTizsciiOOGuGy2acn9826Psvyl6YAM/w640-h360/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo, representa o primeiro padrão de pintura empregado nas embarcações de desembarque de pessoal e veículos – LCVP “Higgins Boat”, quando de sua incorporação na Marinha do Brasil quando do seu recebimento. Posteriormente seriam alteradas as marcações de identificação, ocorrendo também a inclusão de uma singela faixa em verde e amarelo, a exemplo a aplicada nas demais embarcações de desembarque de pessoal (EDVP). <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT2tN3fAyKIkMxuB4hkc4Rl_kRsfik6f9M2NF003z8AgobmhNWMw7K2xFCdoXQjwEIbjgPn48kWDS51oWIyXgCkUZJPRTE-eBpMQMbm00XMz5oSocUmJNJihlnY9Hvve7MIpb7QYbt-L2vqkFmUN19FkuZcZN8iVeb6dxmNVZhkvZgm_OXbdNSeEXVQE-h/s1280/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT2tN3fAyKIkMxuB4hkc4Rl_kRsfik6f9M2NF003z8AgobmhNWMw7K2xFCdoXQjwEIbjgPn48kWDS51oWIyXgCkUZJPRTE-eBpMQMbm00XMz5oSocUmJNJihlnY9Hvve7MIpb7QYbt-L2vqkFmUN19FkuZcZN8iVeb6dxmNVZhkvZgm_OXbdNSeEXVQE-h/w640-h360/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHmB590oPlSyyjgOPMcSgFx1YryfMsLacbKuS1U0V7isuYfVoC-R6enciG6S3WJRSp-IpzLIS76jwCxiDvNh0Hcd5lMqRk7WgFfx_x58B7Fi2ToX_Y0GgQqD5xzZFxKnSOPan-p-QY9_tXmchEC6HlTofXwYrfVGYpcGfU5XuZdnze5ANIOfvnYH0R1NuM/s1280/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHmB590oPlSyyjgOPMcSgFx1YryfMsLacbKuS1U0V7isuYfVoC-R6enciG6S3WJRSp-IpzLIS76jwCxiDvNh0Hcd5lMqRk7WgFfx_x58B7Fi2ToX_Y0GgQqD5xzZFxKnSOPan-p-QY9_tXmchEC6HlTofXwYrfVGYpcGfU5XuZdnze5ANIOfvnYH0R1NuM/w640-h360/LCVP%20HIGGINS%20BOAT%20EDVP%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz3CpObKwm8iETpLGXCgnnU-7L9-s1Wq7Tkeol3HVLvJbLCybsGL2TY_QECcDvGIAW4ButFmErVi8sYp3eyIUvuIdBJD9VLM7-uRB5mJivszf45PAi8pMagJ65bbmyexiRO0i2o5oj3nvjddfry4fZk9cGNoov3z0PwQussqlWSbC1uMw28ndzawzsWeUp/s2124/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="2124" height="96" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz3CpObKwm8iETpLGXCgnnU-7L9-s1Wq7Tkeol3HVLvJbLCybsGL2TY_QECcDvGIAW4ButFmErVi8sYp3eyIUvuIdBJD9VLM7-uRB5mJivszf45PAi8pMagJ65bbmyexiRO0i2o5oj3nvjddfry4fZk9cGNoov3z0PwQussqlWSbC1uMw28ndzawzsWeUp/w640-h96/Imagem1.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"> <b style="color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">Bibliografia :</span></b><span style="color: #444444; font-family: Cuprum; font-size: 7pt;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- LCVP Higgins Boats Wikipedia - </span><span style="font-size: 7pt;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/LCVP_(United_States)" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">https://en.wikipedia.org/wiki/LCVP_(United_States)</a></span><o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Revista da FFE – Edição Comemorativa de aniversário da Força de Fuzileiros da Esquadra </span><br /><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- Poder Naval por Alexandre Galante - www.naval.com.br</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt; text-align: center;">- Marinha do Brasil - </span><a href="https://www.marinha.mil.br/" style="color: #3778cd; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt; text-align: center; text-decoration-line: none;">https://www.marinha.mil.br/</a></div></div></div></div><p></p></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-48690842240209228302023-11-23T20:42:00.000-03:002023-11-23T20:42:12.229-03:00Jeep Willys M-38A1 e M-38A1C<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg85T-t8KAla3_Zm-RZI0s0lOWrV3HjOWfAw2RwkGxSoCGqdCsQHReRGAnL6ucQKy6xlIOBSTgaT9a-CrMxIEsHjZM_o05LtPcDY1yyjjD4x0-9xOeq-AYWg-vXVSjLtHfauc-o5KsO17eFnGKje-uZDiqAUGBRK4fPnBmjD0dBK_i3BCMp2CAXoDLWnWar/s960/JEEP%20M-38%20%20A1C%20WILLYS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg85T-t8KAla3_Zm-RZI0s0lOWrV3HjOWfAw2RwkGxSoCGqdCsQHReRGAnL6ucQKy6xlIOBSTgaT9a-CrMxIEsHjZM_o05LtPcDY1yyjjD4x0-9xOeq-AYWg-vXVSjLtHfauc-o5KsO17eFnGKje-uZDiqAUGBRK4fPnBmjD0dBK_i3BCMp2CAXoDLWnWar/s16000/JEEP%20M-38%20%20A1C%20WILLYS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><b><span style="font-size: x-large;">História e Desenvolvimento.</span></b></div><div style="text-align: justify;">Em fins da década de 1930, seriam produzidos pela Bantan Car Company of Butler os primeiros setenta veículos utilitários leves com tração 4X4, que se tornariam a gênese da mais famosa linha de veículos militares do mundo, a família "Jeep". Em seu emprego operacional inicial, este novo modelo permitiria as forças de infantaria do Exército dos Estados Unidos (US Army), explorar grande potencial de mobilidade, realizando com sucesso em uma variada gama de tarefas. Esta perspectiva levaria a decisão em se adotar em larga escala o modelo nas forças armadas norte-americanas, culminando assim na abertura de concorrência para o desenvolvimento de uma versão aprimorada deste carro, para assim ser adquirido em larga escala. Em fins do ano de 1941, após um controverso processo de avaliação e contratação, sua produção teria início junto as plantas fabris da American Bantam Company, Ford Motors Company e Willys-Overland Company. Os primeiros veículos de série de seriam entregues ao Exército do Estados Unidos (US Army), a partir de março do ano seguinte. Seus usuários passaram a se referir ao veículo pelo acrônimo "GP" (General Purpose - Proposito Geral), que na língua inglesa soava na pronúncia como "jeep". Curiosamente a palavra "jeep" era a única pronunciada por um personagem de quadrinhos muito famoso da década de 1930 chamado Eugene, que era o bicho de estimação de Olívia Palito, namorada do marinheiro Popeye. Este simpático personagem era detentor de uma variada gama de poderes, como super força e capacidade de caminhar pelas paredes e tetos. Assim graças a popularidade do desenho animado, os soldados passaram a chamar seus veículos de “Jeep” em alusão aos seus poderes. O termo "Hey, he's a real Jeep!" (Ei, ele é um verdadeiro Jeep!), era constantemente empregado para pessoas que apresentavam uma capacidade física superior. Durante toda a Segunda Guerra Mundial, a produção desta versátil família de utilitários leves superaria mais de meio milhão de carros, destes 363.000 produzidas pela Willys Overland Company e cerca de 280.000 entregues pela Ford Motors Company. O modelo seria ainda um dos principais expoentes do Programa Lend & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos), com mais de 51.000 unidades fornecidas somente para a União Soviética, além de milhares mais, para os países aliados. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O término da Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945, levaria a uma desmobilização quase que imediata dos esforços de produção industrial militar dos Estados Unidos. Desta maneira, todas as indústrias de defesa norte-americanas, seriam profundamente afetadas por cancelamentos nos contratos de produção. Entre estas empresas estava a Willys Overland Company, que neste momento dedicava quase que a totalidade das linhas de produção e ferramental para a produção da família Jeep. Porém mesmo do término do conflito esta montadora já elucidava esforços para buscar em curto espaço de tempo uma profunda reorientação estratégica de seu portifólio automotivo, com a solução mais promissora apontando para o mercado civil, salientando Willys Overland Company deteria uma grande vantagem de marketing, tendo em vista neste período a Ford Motors Company, seria judicialmente impedida de fazer uso da marca "Jeep". Nascia assim em fins de 1944, a versão civil do valente veterano de guerra, que passaria a receber a denominação de Willys CJ-2 (Civil Jeep), sendo completados quarenta carros pré-série. Porém sua produção só atingiria a escala industrial a partir de julho de 1945, com um novo modelo melhorado, o CJ-2A. Embora seu design fosse diretamente baseado no Willys MB militar, e apesar de fazer uso do mesmo motor Willys Go Devil (com carburador e sistema de ignição diferentes), estes não seriam apenas despojados de todas as características militares, apresentando também muitas diferenças significativas nas características da carroceria e construção em comparação com o jipe militar. O Willys-Overland CJ-3A seria introduzido em 1949, e esteve em produção até 1953, quando substituído pelo CJ-3B. Ele era alimentado pelo motor de quatro cilindros L-134 Go-Devil de 60 cv (45 kW; 61 cv) da Willys, com transmissão T-90 e caixa de transferência Dana 18, eixo dianteiro Dana 25 e eixo traseiro Dana 41 ou 44. Neste momento as Forças Armadas Norte-Americanas iniciariam um processo de renovação de frota que incluiria a curto prazo a substituição de grande parte da frota dos antigos modelos Willys MB e Ford GPW utilizados na Segunda Guerra Mundial. A solução óbvia recairia sobre viatura baseada nestes utilitários de grande sucesso, com Willys Overland Company recebendo um contrato de desenvolvimento para esta finalidade. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="589" data-original-width="1704" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1hIPqP4mQ_7M0Ze0mhM1L8HtCvVAYGfbK3grjjueIshVQe_MiwLnOTAVRUz2T9QmeO2gnWuerCheawWzvIlClWEMdjWsBeliSNor7No6Qx01gM9B3qKe2jn2zbaa29nRV_gNKNOjsmtVeQF-7bp6C2MZK7eAjcoadKcUt1Ox4PvKPpGDWaItQN6E3Y1pg/w777-h269/JEEP%20M-38%20%20A1C%20WILLYS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Em 1950, a montadora apresentaria o novo modelo Willys M-38 G-740 (identificado como um "MC"), este era uma versão melhorada, baseada no CJ-3A. Visualmente podia ser distinguido pela presença de uma nova grande frontal que passou a ter sete aletas de ventilação por causa do tamanho dos faróis (os MB possuíam nove aletas e faróis embutidos). Estava dotado com características militares específicas, incluindo um para-brisa dobrável de uma peça, montado na parte inferior, limpadores de para-brisa, gancho para reboque, manilhas de içamento e sistema de abastecimento de combustível no lado do motorista. Um conjunto de ferramentas primordiais (machado e pá) seriam instaladas no lado do passageiro, sendo também empregados pneus de maiores dimensões (7:00x16), e seria adotado um novo sistema elétrico à prova d'água, exigindo uma segunda bateria. A suspensão e o quadro do Willys M-38 eram mais robustos que o presente na versão civil Willys CJ-3A, apresentando ainda um eixo traseiro totalmente flutuante. Outras características distintivas do M-38, incluíam faróis salientes (com fios de proteção na frente), uma saída de ar na base do para-brisa, luzes blackout e entalhes para várias ferramentas. O modelo militar não dispunha de um degrau externo (incluído no CJ-3A), para melhorar a distância ao solo facilitando o embarque. Entre os acessórios previstos incluíam-se guinchos hidráulicos Ramsey (com um peso líquido de 2.745 libras), equipamentos para vadear depressões e sistema de respiração especial para permitir a passagem de vales em riachos. Alguns jipes Willys M-38 seriam configurados especialmente para operações nivelamento leve de solo (sendo esta considerada uma versão raríssima) com lâminas controladas hidraulicamente. Os modelos destinados a operar em áreas de clima extremo de inverno incluíam um gabinete rígido (carroceria e capota), todo em metal. O painel de instrumentos do Willys M-38 era um exercício de simplicidade, assim como seus antecessores. Os instrumentos estavam agrupados no centro com iluminação externa, com as placas de dados à direita e um porta-luvas na extrema direita. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Os primeiros carros pré-série seriam extensamente avaliados junto ao Quartel General do Departamento Exército dos Estados Unidos no Forte de Holabird em Baltimore (Maryland), sendo logo homologados para uso operacional. Em janeiro de 1951 seria celebrado um primeiro contrato para cinco mil veículos que passariam a ser entregues no segundo semestre do mesmo ano. Este seriam implantados no principal teatro de operações durante a Guerra da Coreia (1950-1953) sendo empregados pelo Exércitos dos Estados Unidos (US Army) e pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha (US Marine Corps). Mais contratos seriam firmados logo em seguida, com o modelo ficando conhecido também na Europa pela utilização por unidades militares norte-americanas na então Alemanha Ocidental. Aproximadamente dois mil e trezentos jipes M-38, seriam fabricados pela Ford Motors do Canadá para as Forças Armadas Canadenses a partir do ano de 1952, sendo localmente designados como jipe M38-CDN. Um grande número seria produzido para o mercado de exportação atendendo a contratos da Suíça, França, Holanda (M-38 NEKAF) e Bélgica. Neste meio tempo a pedido do comando do Exércitos dos Estados Unidos (US Army), já se encontrava em desenvolvimento uma nova versao deste utilitário, com este projeto culminando em fevereiro de 1952 no lançamento do MD M-38A1 Truck, Utility G-758. Este seria o primeiro jipe a apresentar uma carroceria significativamente reestilizada, imediatamente reconhecível por seu capô arredondado e para-lamas, servindo de base para o novo modelo comercial CJ-5 produzido initerruptamente por três décadas entre os anos de 1954-1983. Seria também o modelo a fazer uso do novo motor Willys Hurricane F-Head 134 de quatro cilindros em linha, e por este apresentar um perfil mais alto, levaria a necessidade de redesenho de sua carroceria, principalmente na parte frontal. Os primeiros carros de série começariam a ser entregue em meados do mesmo ano, sendo regularmente equipados com uma metralhadora Browning M2 calibre.50 ou equipamento de rádio e montagem de antena. Em seguida seria celebrado um grande contrato para o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha (US Marine Corps), sendo customizados especialmente com maior proteção contra corrosão naval e para choques reforçados para permitir a instalação de anéis de elevação para aerotransporte. Além do mercado doméstico, grandes lotes destes veículos seriam montados sob licença no Canadá (M-38A1CDN) e na Holanda (M-38 DAF YA-054) e por fim na Coréia do Sul com os modelos Kia KM410 e Keohwa M-5GA1. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="662" data-original-width="1702" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFoomy36vYe2HjsF3nWXCiyy1hItJ8z80wNLqTFkHGVPNQA7651VCUMPxV9aLKMM4VHvRMkIvtX4SOgez_jUq8wj8h7uTvGGawQiK1kD70Wf1wNJcZLS7BIh1lgnn5Kh5v7ThCk1T_brS1J69s6ZKFbjTR2NVNsnMARByLq_eymVqbPEOUwDY2I62VGyEd/w776-h304/JEEP%20M-38%20%20A1C%20WILLYS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Em 1953 seria apresentada a versão “canhoeira” M-38A1C, equipada com um canhão sem recuo M-40A1 106mm, acoplada a este estava um fuzil semiautomático M-8C calibre .50 (com seu cartucho sendo 22 mm curto do que o da metralhadora calibre .50 padrão). Este sistema serviria para direcionamento do tiro do canhão, sendo disparado primeiramente para garantir a efetividade de atingimento do alvo pelo projetil de 106 mm. Várias dezenas de M-38A1s seriam convertidos, montando um sistema de armas nucleares tático Davy Crockett, disparado por um rifle liso de grande diâmetro sem recuo, um M-28 de 120mm, ou um canhão M-29 155mm. Este veículo transportava dois projéteis M-388, montando a ogiva nuclear Mk-54, que apresentava um alcance efetivo entre 2 e 4 km, dependendo do tipo de canhão empregado. Este sistema de armas receberia a designação de “Battle Group Atomic Delivery System" (Sistema de entrega atômica do grupo de batalha), sendo alocado em unidades aerotransportadas. Por fim seria desenvolvida a versão ambulância o M-170 Frontline Ambulance, com uma distância entre eixos aumentada em 51 cm (que posteriormente seria o chassi base para a versão civil CJ-6), possibilitando transportar até seis passageiros sentados, ou três deitados em macas. Entre os anos de 1950 e 1971, seriam produzidos mais de 140.000 veículos de todos os modelos, com estes passando a ser substituídos nas forças armadas norte-americanas gradualmente a partir de 1960 pelos novos Ford M-151 Mutt. Este processo levaria ao armazenamento de milhares destes jipes que posteriormente seriam incluídos como itens de portifólio dos programas de ajuda de militar demandados pelos Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos. Neste contexto veículos dos modelos M-38, M-38A1 e M-38A1C seriam cedidos as forças armadas de Bangladesh, Brasil, Chade, Cuba, Croácia, Egito, El Salvador, Guatemala, Israel, Ira, Jordânia, Katanga, Laos, Líbano, Líbia, Mianmar, Nicarágua, Paquistão, Portugal, Congo, Rodésia, Suíça e Turquia. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large; text-align: justify;"><b>Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O início da operação militar no Brasil de veículos utilitários leves com tração integral (4X4) do tipo jipe, teria sua origem no ano de 1942, mediante a adesão do governo brasileiro ao programa de ajuda militar norte-americano, Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos). Neste contexto de acordo com os termos estabelecidos ficava previsto a cessão de quase dois mil veículos utilitários leves com tração 4X4 do tipo "Jeep", com estes fornecimentos não atendendo a nenhum critério de padronização por fabricante ou modelo, não existindo registros oficiais por parte das forças armadas brasileiras sobre a quantidade de modelos recebidos que foram produzidos pela Ford Motors Company ou pela Willys Overland Company. Os primeiros veículos utilitários desta família, começariam a ser recebidos no país em lotes a partir de março 1942, mesclando veículos novos e usados, oriundos da frota ou da reserva estratégica do Exército dos Estados Unidos (US Army). Destes, 655 seriam entregues diretamente na Itália para uso junto a Força Expedicionária Brasileira (FEB), trazendo uma experiencia operacional sem igual para a Força Terrestre, o que permearia ao longo dos anos vindouros a doutrina motomecanizada brasileira. O emprego deste substancial frota de utilitários leves, em conjunto com demais veículos de transporte de diversos modelos, entre meados das décadas de 1940 e 1950, proporcionaram as Forças Armadas Brasileiras e mais notadamente ao Exército Brasileiro uma capacidade de mobilidade para sua força de infantaria sem igual até aquele período. No entanto o passar dos anos, logo traria o peso do desgaste operacional e a consequente obsolescência, resultando em preocupantes índices de indisponibilidade na primeira metade da década de 1950. Grande parte cenário acabaria sendo provocado por falta atendimento aos processos críticos de manutenção e deficiências na obtenção de peças de reposição. A fim de sanar esta problemática, que afligia principalmente o Exército Brasileiro, o governo federal passaria a estudar a aquisição de um lote de fábrica dos novos jipes Willys M-38 ou Ford M-151 Mutt, os sucessores naturais dos veteranos Ford GPW e Willys MB, afim substituírem uma parcela considerável de sua frota deste tipo utilitário. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Estudos preliminares realizados durante o ano de 1954, apontavam que deveriam ser adquiridos entre trezentas e seiscentas viaturas destes modelos elencados, possibilitando assim retirar de serviço os veículos mais desgastados que se encontravam em operação desde o ano de 1942. No entanto o investimento total previsto para o atendimento para esta demanda, se mostraria inviável do ponto de vista orçamentário para aquele momento. A alternativa então, passaria a ser pautada na aquisição de viaturas usadas, assim seriam iniciadas tratativas junto ao Departamento de Estado do governo norte-americano, fazendo uso dos termos previsto nos auspícios do programa do Acordo Militar Brasil – Estados Unidos, celebrado no ano de 1952. Porém inicialmente a totalidade da demanda não seria atendida, pois neste momento o Exército dos Estados Unidos passava a receber os primeiros lotes do Ford - Kaiser M-151 Mutt não havendo ainda disponíveis para a cessão de uma quantidade representativas dos jipes Willys M-38. Assim os primeiros jipes deste modelo só passariam a ser disponibilizados ao Exército Brasileiro a partir de meados do ano de 1956, sendo recebidos juntamente com uma grande quantidade de carros de combate, caminhões, peças de artilharia e armamentos de infantaria. Um total de noventa jipes do modelo M-38A1 e vinte da versão canhoneira M-38A1C, seriam desembarcadas no porto do Rio de Janeiro em julho deste mesmo ano. Estes novos utilitários com tração integral 4X4 se mostrariam muito superiores aos modelos em operação até então, e logo passariam a ser distribuídos as unidades operacionais, substituindo assim os jipes mais antigo em uso. Teria assim início o movimento de recuperação da capacidade mobilidade da força, sendo também classificados no Exército Brasileiro como Viatura de Transporte Não Especializado 4X4 (VTNE). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1703" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVKNaPkppwKUmpHwWteCHXHUr5YKTYPcHheOKC6kzISsrhex0NeG0YEbLhBO6pvnmHkjW2z8X-RJ72v23zrH9_5K8fbeqZ6tkZl6AGLrpWPncdtQV5qdm1ozD8q3EeEWIJN4s9q0urBchnh8j305IM52jbyJb2HAtLGqNVjWhU-LMeeRKbSvU2FRwFINpy/w774-h268/JEEP%20M-38%20%20A1C%20WILLYS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="774" />Porém a grande novidade para o Exército Brasileiro, ficaria por conta da incorporação da versão “canhoneira” M-38A1C, equipada com o canhão sem recuo M-40 de 106 mm, marcando a introdução deste tipo de arma de artilharia na Força Terrestre. Visualmente este modelo se diferenciava por apresentar um novo para-brisa, dividido em duas partes, possuindo entre estas partes um suporte para fixar o canhão quando este não estava em uso. Por este motivo o vidro não basculava, somente o quadro inteiro. Não dispunha de tampa traseira e era dotado de dois pequenos assentos sobre os paralamas traseiros para os artilheiros, além de uma espécie de suporte sobre o assoalho traseiro para alojar os obuses do canhão. Apresentava também pá e machado nas laterais, uma em cada lado, além do estepe e o galão transferidos para o lado direito. Em termos de mecânica a principal diferença estava baseada em seu sistema de suspensão, que passava a ser reforçada com molas helicoidais sobre os feixes, uma em cada lado. Esta alteração se fazia necessária para o veículo suportar um forte solavanco para traz, quando do disparo do canhão sem recuo M-40 de 106 mm. Este sistema de armas quando montado sobre o jipe Willys M-38A1C se mostrava de operação bastante ági,l e sua mobilidade no campo de batalha representava o seu ponto forte, estando perfeitamente adaptado para as características dos conflitos daquela época. Os utilitários Willys M-38A1C “Canhoneiros” passariam a ser identificados pela nomenclatura de VTE (Viatura de Transporte Especializado) CSR (canhão sem recuo) 1/4 tonelada 4x4, e possuíam o código de inscrição de matrícula de frota “EB22”. </div></div></div></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><div class="separator" style="clear: both;"> </div></div></div><div style="text-align: justify;"><div><div>Anteriormente em 1950, seria aprovada uma nova regulamentação para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), que caracteriza uma profunda mudança de orientação, preparando assim o corpo para plena capacidade operativa com ênfase em operações anfíbias, criando a Força de Fuzileiros de Esquadra ou FFE. No entanto este regulamento não determinava o início das operações, e sim apenas previa sua necessidade, pois neste momento ainda faltava a Marinha do Brasil os meios para a implementação desta nova doutrina. Nos anos seguintes seriam incorporados os primeiros navios de transporte de tropas e desembarque de veículos e carros de combate. Faltava agora a incorporação de veículos que permitissem o emprego em operações de desembarque anfíbio, a solução se daria em 1958 quando do recebimento de cinquenta jipes divididos entre os modelos Willys M-38A1 e M-38A1C, com estes veículos usados sendo oriundos dos estoques de reserva do Exército dos Estados Unidos (US Army). O advento da introdução desta arma iria trazer a Força de Fuzileiros de Esquadra (FEE) novas capacidades ofensivas e defensivas, proporcionando uma capacidade de projeção de força em operações de desembarque anfíbio. Entre os anos de 1957 e 1959, mais duzentos jipes Willys dos modelos M-38A1 e M-38A1C seriam recebidos nos termos de programas de ajuda militar norte-americanos, com sua totalidade representando veículos usados, muitos dos quais com baixa quilometragem e excelente estado de conservação que recentemente haviam sido substituídos pelos novos modelos Ford – Kaiser M-151A1 e M-151A1C. Nos anos seguintes mais jipes Willys M-38A1 seriam recebidos e distribuídos ao Exército Brasileiro e ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1704" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIsZFsBw0R_mptQ4dj-mS1BIddzi_5x5tzCp6e2zIilzJmh_JhqqfZaGU4q4DRRjByjCGVfQNAKO9wyCri68yRf6Foi63TSoyd2P6dimR9858DS8NH9_ur1EvkVQeoxLwUDyyx2ZZiy8-gnT-j0T476apO4vspTnTHyPmxVTtutPKWfwDrxPXpLm6y7ekd/w776-h268/JEEP%20M-38%20%20A1C%20WILLYS%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20V.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">O jipe Willys M-38A1, seria empregado pelo Exército Brasileiro em um cenário de conflagração real, quando da participação das tropas pertencentes ao Batalhão Suez quem compunham a Força de Emergência das Nações Unidas - UNEF (United Nations Emergency Force). Estes veículos eram pertencentes a Organização das Nações Unidas (ONU), e seriam comodatados aos países participantes. Entre os anos de 1956 e 1957 estas viaturas atenderam operacionalmente aos vinte contingentes brasileiros participantes desta missão, operando desde missões de reconhecimento patrulha. Estes utilitários participariam nos esforços de minimização do número de confrontos entre os lados egípcio e israelense. A partir do ano de 1959 a necessidade de substituição da frota remanescente de jipes Ford GPW e Willys MB, levaria o comando do Exército Brasileiro a derivar para a adoção de utilitários militarizados dos modelos Willys CJ-2, CJ-3, CJ-4 e CJ-5, incluindo neste contexto uma versão do jipe canhoneiro. Nos anos seguintes a incorporação de constante lotes destas viaturas nacionais militarizadas deflagariam no Exército Brasileiro um gradual processo de desativação dos Willys M-38A1 e M-38AC, com os últimos sendo baixados no ano de 1984. Este processo se repetiria no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), com modelos M-38A1 sendo suplantados pelos novos Willys CJ-5 e os M-38A1C pelos modelos canhoneiros dos Willys CJ-5 e Toyota Xingu, com os últimos sendo retirados de serviço somente no ano de 1989. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Para representarmos o Jipe Willys M-38A1C "Canhoneiro” pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), fizemos uso do antigo kit produzido pela Skybow na escala 1/35. Para se compor a versão utilizada pelas Forças Armadas Brasileiras, não é necessário proceder nenhuma mudança, com o modelo podendo ser montado diretamente da caixa. Fizemos uso de decais produzidos pela Decal & Books , presentes no set especial “Forças Armadas do Brasil 1983 – 2002”.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx6ntSLsg3hO8lq0mDfKacM8Cf7_STQTxo9ViSBD7dtziZBj810eA-jQrLrsK0Tn6jpPGFhpt-7Lh-XnTS0uUTwkV8WZ6koSRMk9yc20_mBAvMIBW6yrmWgL7AJ_8qMXmE3xfB8Qec5eWTO91NePRg6rW1r042U5-22Ann63l19-mM5swr2iWkqsrfI6L8/s1280/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx6ntSLsg3hO8lq0mDfKacM8Cf7_STQTxo9ViSBD7dtziZBj810eA-jQrLrsK0Tn6jpPGFhpt-7Lh-XnTS0uUTwkV8WZ6koSRMk9yc20_mBAvMIBW6yrmWgL7AJ_8qMXmE3xfB8Qec5eWTO91NePRg6rW1r042U5-22Ann63l19-mM5swr2iWkqsrfI6L8/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQh5Bz_1eX2e1IPqW_c_DqLXsyP0QgNYFDEUzsqxLhuPWjEWowsHqz99gMsS7S8EPpxo_H9aMJ0AfsChRbC0CpL6dXx5a6Mf5EVOgQjdclDtYbEDG_etJCt4kX8oLuV5fxql2m-gLWNDURU0uH1_w4byXUP1rWWk1VL6sDJDpFDMTHw0Q7J5IQa8-zKKE/s1280/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQh5Bz_1eX2e1IPqW_c_DqLXsyP0QgNYFDEUzsqxLhuPWjEWowsHqz99gMsS7S8EPpxo_H9aMJ0AfsChRbC0CpL6dXx5a6Mf5EVOgQjdclDtYbEDG_etJCt4kX8oLuV5fxql2m-gLWNDURU0uH1_w4byXUP1rWWk1VL6sDJDpFDMTHw0Q7J5IQa8-zKKE/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div>O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa um dos diversos padrões de camuflagem tática aplicadas aos veículos pertencentes ao Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) durante as décadas de 1970 e 1970. Tanto os veículos da Marinha do Brasil, quanto os do Exército Brasileiro foram recibos nas cores do Exército dos Estados Unidos (US Army). Durante sua carreira no país, diversos padrões de pintura foram aplicados. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors. </div></div><div> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8sLDqR9WVhyphenhyphenkDEoFygkOT_FOp-k5jEwoW7SgADL_qRWzmh2zVlyMec8NWTtdJ6sSMdah5ak7ay_iFxjy1sSrQUaeVPqyEU_OZS4luTMyiDxOiSsiq6zRXJqpXPI2PJMEOZs4xbQxaig1eCFu-C_Zl-ip3J8xLImGDW3j82OEbgqGSCMUDjwNfEwhubmTA/s1280/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8sLDqR9WVhyphenhyphenkDEoFygkOT_FOp-k5jEwoW7SgADL_qRWzmh2zVlyMec8NWTtdJ6sSMdah5ak7ay_iFxjy1sSrQUaeVPqyEU_OZS4luTMyiDxOiSsiq6zRXJqpXPI2PJMEOZs4xbQxaig1eCFu-C_Zl-ip3J8xLImGDW3j82OEbgqGSCMUDjwNfEwhubmTA/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Oo_UdmZWc1GoRqXVd-ZvG8GeIL6SXbEyTnEyeOsWJws01oKRmK5I_s53p3NxbEyc2AbQcOedkOTSOQjoUpbZz58qdVpv_GNThfCBz-7Z-h6xtt3s1JDys0M89eZwFS0MPGasbHb3yX6FSshWMzY7o6Uev1zDkyjr23rKNXnrzZNktQe-oeatkqaNF8HP/s1280/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Oo_UdmZWc1GoRqXVd-ZvG8GeIL6SXbEyTnEyeOsWJws01oKRmK5I_s53p3NxbEyc2AbQcOedkOTSOQjoUpbZz58qdVpv_GNThfCBz-7Z-h6xtt3s1JDys0M89eZwFS0MPGasbHb3yX6FSshWMzY7o6Uev1zDkyjr23rKNXnrzZNktQe-oeatkqaNF8HP/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20M-38A1C%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><div class="OutlineElement Ltr SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW192362453 BCX8" paraeid="{e832ecab-2f87-4163-a9ba-13d289720393}{205}" paraid="1569408855" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="EN-US" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; font-weight: bold; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="EN-US"><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Bibliografia</span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> :</span></span><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="EN-US" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="EN-US"> </span><span class="EOP SCXW192362453 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":210}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW192362453 BCX8" paraeid="{e832ecab-2f87-4163-a9ba-13d289720393}{229}" paraid="1402170180" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">O Jeep Militar no Brasil - </span></span><a class="Hyperlink SCXW192362453 BCX8" href="http://jeepguerreiro.blogspot.com/" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">http://jeepguerreiro.blogspot.com/</span></span></a><span class="TextRun EmptyTextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="auto" face="Calibri, Calibri_EmbeddedFont, Calibri_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-size: 11pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"></span><span class="EOP SCXW192362453 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":210}" face="Calibri, Calibri_EmbeddedFont, Calibri_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-size: 11pt; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW192362453 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{bf5c434b-a38a-47b0-aa14-6341000338e5}{14}" paraid="763569218" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR">- Batalhão Suez - http://www.batalhaosuez.com.br </span><span class="EOP SCXW192362453 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":210}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW192362453 BCX8" paraeid="{e832ecab-2f87-4163-a9ba-13d289720393}{239}" paraid="1967570418" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Leand</span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> &</span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Lease</span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Act</span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> - Revista Tecnologia e Defesa - Edição 133.</span></span><span class="EOP SCXW192362453 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":210}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW192362453 BCX8" paraeid="{bf5c434b-a38a-47b0-aa14-6341000338e5}{98}" paraid="868055321" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="EN-US" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="EN-US"><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- Jeep Willys M-38 </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Wikipidia</span><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></span><a class="Hyperlink SCXW192362453 BCX8" href="https://en.wikipedia.org/wiki/Willys_MB" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="EN-US" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="EN-US"><span class="NormalTextRun SCXW192362453 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">https://en.wikipedia.org/wiki/Willys_MB</span></span></a><span class="TextRun EmptyTextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="auto" face="Calibri, Calibri_EmbeddedFont, Calibri_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-size: 11pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"></span><span class="EOP SCXW192362453 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":210}" face="Calibri, Calibri_EmbeddedFont, Calibri_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-size: 11pt; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW192362453 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW192362453 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{bf5c434b-a38a-47b0-aa14-6341000338e5}{197}" paraid="533418483" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW192362453 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="EN-US" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="EN-US">- Primeiro Jeep Nacional https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/willys-jeep-universal-ford-jeep-cj-5/</span><span class="EOP SCXW192362453 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":210}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-46523083344856713332023-11-19T12:56:00.001-03:002023-11-20T19:39:02.451-03:00M-40 (106 mm) Canhão Sem Recuo<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbmZ41jojXaZU3d63VU56jnk7Cv_3up4jFW_1BQ-uBalXtU1-KK1bUkTXygBE52osQyx_RTSwhbVmrxuwSy3ol_JvfmhTX3MEQWEJBDV0UWk4DJu73uSBO5xGYRIuY6pWN3-8GKOWbLqMymFeRCxH10qvw4b-xDn7P6hrTclK4LdK40qGRjTb-Irnne9D-/s960/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbmZ41jojXaZU3d63VU56jnk7Cv_3up4jFW_1BQ-uBalXtU1-KK1bUkTXygBE52osQyx_RTSwhbVmrxuwSy3ol_JvfmhTX3MEQWEJBDV0UWk4DJu73uSBO5xGYRIuY6pWN3-8GKOWbLqMymFeRCxH10qvw4b-xDn7P6hrTclK4LdK40qGRjTb-Irnne9D-/s16000/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>Origem e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">O desenvolvimento do conceito técnico do “Canhão sem Recuo (CSR)”, teve seu início na década de 1910, quando o inventor e comandante Cleland Davis da Marinha dos Estados Unidos (US Navy). Seu primeiro protótipo funcional do sistema que seria denominado como “Davis Gun”, seria concluído em setembro de 1912, se diferenciava dos demais canhoes por uma retro abertura que permitia a saída dos gases provocados pelo disparo da sua munição, não apresentando assim o habitual movimento de recuo da arma dos modelos convencionais. O sistema estava baseado em duas armas do mesmo calibre, consecutivas interligadas, com uma virada para trás carregada de bolas de chumbo e graxa do mesmo peso que a concha na outra arma. Esta simplicidade operacional tornava o conjunto do equipamento mais leve que os tradicionais canhões de pequeno calibre, podendo ser empregado com maior mobilidade pelas tropas manualmente ou em pequenos veículos como os primeiros utilitários automotores. Durante a Primeira Guerra Mundial, esta arma seria empregada com certa limitação, e apesar de conceitualmente serem desenvolvidas como arma anticarro, seria experimentalmente usado pelos britânicos como arma anti-zeppelin e antissubmarino. A União Soviética desenvolveria a partir de 1923, o Canhão de Reação Dinâmica - DRP (Dinamo Reaktivna Pushka) sendo muito semelhante ao modelo norte-americano. Neste contexto, durante a década de 1930 seriam produzidas e testadas diversas armas, com calibres que variavam entre o 37 mm e o 305 mm, com os modelos de menor calibre sendo instalados em aeronaves como os bombardeiros leve Grigorovich IZ e Tupolev I-12. O Canhão sem recuo mais conhecido e difundindo neste período, surgiria no ano de 1935, sendo desenvolvido pelo engenheiro russo Leonid Kurchevsky, fazendo uso do calibre de 76 mm. Este modelo receberia seu batismo de fogo em 1939, durante a Guerra de Inverno, também conhecida como a Guerra Soviético-Finlandesa ou Guerra Russo-Finlandesa, operando montados em caminhões de médio porte. Duas destes canhões sem recuo, seriam capturados pelas forças finlandesas e entregues a observadores do Exército Alemão (Wehrmacht). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante a Segunda Guerra Mundial, o Exército dos Estados Unidos (US Army) faria uso nas fases finais do conflito de canhões sem recuo dos modelos M-18 de 57 mm e M-20 de 75 mm, sendo empregados principalmente como arma anti carro, não recebendo nenhuma significativa evolução tecnológica neste período. Neste segmento de artilharia, os esforços de desenvolvimento seriam concentrados em sistemas de lança granadas foguetes portáteis, como os Panzerschrecke e Panzerfaust alemães (este quais tiveram grande êxito quando empregado em operações de invasão aerotransportadas), e a Bazooka norte-americana. Perto do final da guerra, se encontrava em desenvolvimento um canhão sem recuo com promessa de maior eficiência contra as novas blindagens dos carros de combate alemães, passando a fazer uso do calibre de 105 mm, este projeto receberia a designação de M-27. Em maio de 1945 com a rendição alemã, este projeto e muitos mais seriam descontinuados devido ao abrupto contingenciamento de verbas para a defesa. A partir de 1949, o intensificar das possíveis ameaças expansionistas representadas pelo bloco soviético levaria a retomada do investimento militar norte-americano com o projeto do canhão sem recuo M-27 sendo priorizado. As escaramuças que agora se pronunciavam na península coreana, levariam a aceleração deste processo, com esta nova arma sendo produzida às pressas após o início da Guerra da Coréia em junho de 1950. As primeiras peças do M-27 seriam postas em combate a partir de outubro do mesmo ano, e logo em um ambiente de operação e conflagração real, seriam constatados graves problemas de confiabilidade, alto peso do conjunto, dificuldade na montagem mira e disparo. Neste momento os veteranos canhões sem recuo dos modelos M-18 de 57 mm e M-20 de 75 mm, seriam preteridos para uso em relação ao novo modelo de maior calibre. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="1707" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrmugjbQMSmOTg9lq4JkCC0UZEPXnvVc-MiWcdVe9UsmZ5PUlfq59n8mFrq6GLi2ywu5i1kfy4LDdUZ77yfNEYNOqbATgLA2EAZ_n-kF0E1KoDtEsKzgTOFoTr4P0uAAamXa5XGmDHtugjZgYVy2GCCAUZnb0GdHrwitXW7RgIQYdjR6Pfq88GpHwGj6xZ/w774-h264/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="774" />Apesar deste alto grau de falhas, apresentado em combate durante a Guerra da Coreia (1950 - 1953), o comando do Exército dos Estados Unidos (US Army), ainda acreditava no conceito de um canhão sem recuo de maior calibre, solicitando assim a equipe técnica do Watervliet Arsenal, que fossem buscadas soluções para a melhoria do projeto do canhão sem recuo M-27. Deste trabalho surgiria uma nova arma de artilharia, fazendo uso agora do calibre de 106 mm, apresentava um formato de tubo longo, com um rifle semi automático M-8C de calibre .50 montado acima, destinado a refinar o sistema de mira. Seu dispositivo de elevação e gatilho eram proporcionados por uma roldana no centro da peça, que servia também para acionar a arma. Todo o conjunto era montado em suporte em formato de trié designado como M-79, na perna frontal estava instalada uma roda de rodízio, centro da roda de rolagem. Este possuía uma roda de travamento, e quando abaixada, seu rifle passava a ser travado em rotação, e só poderia ser movido para a direita e para a esquerda com a roda de deslocamento. O canhão seu recuo seria dimensionado apenas para tiro direto, com seus equipamentos de mira para esse fim sendo fornecidos com cada arma, incluindo um rifle M-8 apontador. Este sistema simples, legava a arma um baixo peso de transporte podendo ser transportado em veículos leves, ser içado e aerotransportado pela primeira geração de helicópteros leves e ser lançado de paraquedas. As primeiras peças seriam entregues para avaliação a partir de fins de 1954, sendo homologadas para emprego operacional em dezembro do mesmo ano. Um primeiro contrato de produção seria celebrado em janeiro de 1957, com as primeiras entregas ao Exército dos Estados Unidos (US Army) em maio do mesmo ano. Logo em seguida seriam encomendados os primeiros duzentos canhões sem recuo M-40A1C para o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha dos Estados Unidos (US Marine Corps), com estes entrando em serviço ativo a partir de abril do ano de 1958. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Ao ser incorporado em serviço nas unidades do Exército dos Estados Unidos (US Army), os novos M-40 106 mm passariam a ocupar a posição, com uma das principais armas antitanque e anticarro , fazendo uso de munições do tipo 105 × 607mm M-344A1 HEAT (High-explosive anti-tank warhead), podendo também empregar projeteis M-466A1 HEP (High Explosive Plastic), M-598A1 HEAP (High Explosive Anti-Personal) e Canister. Especificadamente no papel antipessoal poderia ser empregada munição do M-581 APERST (Antipersonnel-tracer flechette round). Salientamos que apesar de sua munição ser oficialmente classificada como calibre 106 mm, na verdade pertencia ao calibre 105 mm, sendo somente designada assim para evitar o emprego da munição incompatível deste mesmo calibre desenvolvida anteriormente para o canhão sem recuo M-27. Como ponto de destaque, a munição M-344A1 HEAT fabricada originalmente nos Estados Unidos, lograria êxito em penetrar mais de 400 mm de blindagem. Posteriormente munições deste tipo produzidas na Áustria e a Suécia seriam capazes de penetra mais de 700 mm de blindagem. Além de ser tracionado manualmente quando usado por tropas de paraquedistas os canhões sem recuo M-40 passariam a ser montados em incialmente em jipes Ford - Kaiser M-151A1/C Mutt e Willys M-38A1C, e depois em veículos blindados de transporte de tropas M-113 e Mulas Mecânicas M-274. Uma versão especial denominada “Onto” seria desenvolvida sendo composta com nada menos do que seis destas armas instaladas em veículos blindados sob esteiras. Em países ocidentais de primeiro mundo os M-40 seriam empregados principalmente como armas anticarro durante as décadas de 1950 e 1960. Porém a crescente evolução da tecnologia de misseis, proporcionaria uma gradual substituição do M-40 por sistemas de armas deste tipo, sendo completamente suplantados e desativados em 1970 no Exército dos Estados Unidos (US Army) pelos misseis BGM-71 TOW. Um grande lote destas armas seria armazenado como reserva estratégica. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="620" data-original-width="1705" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoMoVkLyYDdFRmhj5sVtuDyRvOjW-nqt2LH9mO3aDsUkO-yjHzKAkXkMY_y0CcWpf9ffsGbaPEtsDbwT6BWo2MncHBULlSnW99g-dFzBNDd7zsi2-7tgUmqCAKIsX6Vur1t0sTtq-V-SHY-wvExRZUe6TLvNA23qwcC8A1j6S7tHIlCLIj-U94KOI4xJ8c/w774-h282/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Os canhões sem recuo M-40 lograriam também grande sucesso no mercado internacional, com milhares de peças sendo exportadas para as forças armadas de Angola, Austrália, Áustria, África do Sul, Bahrein, Bangladesh, Bolívia, Brasil, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Canada, Chad, Chile, China, Colômbia, Congo, Coreia do Sul, Republica Dominicana, Dinamarca , Egito, Equador, El Salvador, Estônia, Espanha, Emirados Árabes, França, Filipinas, Gabão, Guatemala, Grécia, Haiti, Honduras, Holanda, Índia, Ira, Iraque, Israel, Itália, Japão, Laos, Líbano, Lesoto, Libéria, Líbia, Madagascar, Malásia, Mauritânia, México, Marrocos , Mianmar, Nova Zelândia, Nicarágua , Nigéria, Noruega, Paquistão, Peru, Portugal , Rodésia, Singapura, Somália, Sri Lanka, Sudão, Suriname, Suíça, Suriname, Síria, Taiwan, Tunísia, Turquia, Uruguai , Venezuela e Zimbábue. Além da produção local nos Estados Unidos, os canhões sem recuo M-40 106 mm, seriam fabricados na Áustria, China, Índia, Irã, Paquistão, Coréia do Sul e Espanha. Seu batismo de fogo se daria durante a Guerra do Vietnã, porém estes canhões teriam destacada participação em diversos conflitos regionais ao longo do século passado, como a Guerra Ira x Iraque, Guerra Indo Paquistanesa, Guerra Civil Líbanesa e a Guerra Civil na Somália, atuando principalmente como arma de apoio da infantaria e também em combates contra veículos blindados ligeiros. Apesar de estarem operando há quase setenta anos, em muitas nações os M-40 106 mm, seguem desempenhando suas funções, devendo permanecer em serviço pelo menos por mais vinte anos.</span></div></div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-size: x-large;"><b>Emprego nas Forças Armadas Brasileiras. </b></span></div><div>O desenvolvimento da doutrina operacional voltada a técnicas de combate anticarro e antitanque no Exército Brasileiro, teve seu início durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil ao aderir ao esforço de guerra aliado passaria a ter acesso a modernas armas de artilharia constantes no portifólio do programa de ajuda militar Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos). Neste momento seriam recebidas grandes quantidades dos canhões anticarro e antitanque leves dos modelos M-1 de 57 mm e M-3 e M-3A1 de 37 mm. Uma grande parte destas armas passariam a equipar os regimentos de infantaria, esquadrões de reconhecimento motorizado e baterias de canhões anti-carro auto rebocados, já a outra parte estava destinada a compor os efetivos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que se preparava para lutar na Itália. Não existem registros concretos ou fotográficos sobre o real emprego destes canhões antitanque em ações reais de combate, especula-se que, no entanto, estas peças de artilharia seriam empregadas com afinco no processo de treinamento ministrado pelo Exército dos Estados Unidos (US Army) para pracinhas brasileiros já em solo italiano. Outra teoria corrobora que o front italiano não estava entre os prioritários e que não receberia a mesma atualização em termos de armamentos mais modernos a exemplos de outros teatros de operação, desta maneira não seriam cedidos também canhões sem recuo dos modelos M-18 de 57 mm e M-20 de 75 mm. No entanto todo este aprendizado em solo italiano, passaria a ser replicado as demais unidades do Exército Brasileiro, quando do retorno ao Brasil do contingente da Força Expedicionária Brasileira. Em fins da década de 1950 mais armas destes tipos seriam recebidos no país, mas já havia a clarificação que eram armas já obsoletas para o emprego em tarefas antitanque, se fazendo necessário então promover um novo ciclo de modernização deste segmento de artilharia, com o Ministério do Exército passando a estudar alternativas a esta importante demanda. Este trabalho culminaria em um relatório que indicaria necessidade de aquisição de um grande lote de canhões sem recuo do modelo M-40 106 mm, sucessor natural dos antigos modelos M-1 de 57 mm e M-3 e M-3A1 de 37 mm. </div><div><br /></div><div>Tratativas seriam feitas junto ao governo norte-americano, fazendo uso dos termos previsto nos auspícios do programa do Acordo Militar Brasil – Estados Unidos, celebrado no ano de 1952. Diversos programas de modernização seriam inclusos nestas negociações, que culminariam no recebimento, de carros de combate, caminhões, armas portáteis, canhões convencionais e os primeiros canhoes sem recuo do modelo M-40 106 mm. Estes últimos seriam recebidos em 1956 juntamente com pequeno lote de jipes canhoneiros Willys M-38A1C. Prontamente seriam colocados em serviço, e após um breve período de treinamento e adaptação seriam disponibilizados inicialmente aos Batalhões de Infantaria Blindada – BIB, onde provocariam uma grande evolução na doutrina operacional da Força Terrestre. O grande êxito operacional levaria o comando do Exército Brasileiro a negociar junto ao Departamento de Estado (Dod) norte-americano mais um lote destas armas, com este pleito sendo atendido e partir do ano de 1959. Com a questão do fornecimento garantido restava agora providenciar a plataforma para sua operação em campo, tendo em vista que desta vez este pacote não incluiria os jipes Willys M-38A1C. Porém neste mesmo momento a Willys Overland do Brasil, passava a fornecer jipes civis “militarizados” as Forças Armadas Brasileiras, sendo então a pedido do Exército Brasileiro, ser desenvolvida uma versão do jipe canhoneiro com base no Willys CJ-5. Estes carros começariam a ser entregues a partir de 1962, podendo assim ampliar a distribuição dos “novos” canhoes M-40 de 106 mm a novas unidades operacionais. Curiosamente a primeira experencia de operação destas armas em um cenário de possível conflagração real se daria no segundo semestre do ano de 1965, quando um contingente de soldados e oficiais passou a compor a Força Interamericana de Paz, que fora constituída pelos Estados Unidos em conjunto com a Organização dos Estados Americanos (OEA) na Republicana Dominicana, força multinacional esta que contaria também com a participação de efetivos militares de Honduras, Paraguai, Nicarágua, Costa Rica e El Salvador. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1706" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTf_4i7ROu0mJzrUw08-6rQBINgGe7iP7-LkozCh_YnTOleotfsPlsvdKaci3l89Y4sTExB15MsB5NMwLLy5LKHAK3Y1eHgdbSGG_gOFmmnA-ByR2pvpKP2x7kMSRIXbQS7GMGnWT5dv9eLwdgnhOPN0gjr_CYohYvy7Je3rtrneOsFCE0qD0S3kfNJgwB/w773-h268/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">O Departamento de Defesa dos Estados Unidos ficaria encarregado de prover em termos de suprimento e equipamento, as nações participantes desta iniciativa, com este pacote prevendo ao Exército Brasileiro a cessão de oitenta e oito jipes dos modelos Ford Kaiser M-151A1, M-151A1C (estes últimos equipados com canhão sem recuo M-40 de 106 mm). </span><span style="text-align: justify;">Neste período sob tutela de oficiais norte-americanos, os efetivos brasileiros receberiam toda a instrução necessária para operação e manutenção básica deste sistema de armas. Estes veículos seriam entregues as tropas brasileiras, quando do desembarque do primeiro contingente no país caribenho em 25 de maio de 1965. Com o fim de intervenção da Força Interamericana de Paz (IAPF) em 21 de setembro de 1966, estes veículos juntamente com os canhões M-40 106 mm seriam doados ao Brasil, sendo transportados por navios da Marinha do Brasil, juntamente com os efetivos do último contingente do Exército Brasileiro. Em fins da década de 1960, fazendo uso nos termos do Military Assistance Program – MAP (Programa de Assistência Militar), o Exército Brasileiro passaria a receber uma grande quantidade de veículos, armamentos e munições, que seriam destinados a promover um novo ciclo de modernização da Força Terrestre. Entre estes equipamento e armas, se encontravam cinquenta canhões sem recuo do modelo M-40A1 106 mm, oriundos estes dos estoques da reserva estratégica do Exército dos Estados Unidos (US Army). A necessidade em aumentar a disponibilidade destes sistema de armas no Exército Brasileiro, levaria a negociação junto ao Watervliet Arsenal, para a produção sob licença no país. Este processo culminaria em um acordo para fabricação local destas peças junto a empresa Hydroar S/A Indústria Metalúrgica e ao Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). Contando agora com um número considerável de canhões sem recuo do modelos M-40 e M-40A1 106 mm, estes passariam a dotar mais Batalhões de Infantaria Blindada (BIB) e Batalhões de Infantaria Paraquedistas (BIPQDT), com cada grupamento recebendo a dotação de quatro peças desta arma de artilharia anticarro. </span></div></div></div><p></p><div style="text-align: justify;">No ano de 1958, os canhões sem recuo M-40 e M-40A1 106 mm, passariam a ser empregados também pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN), quando da aquisição de um pequeno número de jipes Willys M-38A1C. O advento da introdução desta arma iria trazer a Força de Fuzileiros de Esquadra (FEE) novas capacidades ofensivas e defensivas, proporcionando uma capacidade de projeção de força em operações de desembarque anfíbio. Tanto no Exército Brasileiro quanto na Marinha do Brasil, os canhões sem recuo M-40 e M-40A1 106 mm, operariam com uma variada gama de munições como os tipos M-344 e M-344A1 HEAT (anticarro, antipessoal, contra edifícios e contra fortificações) e M-581 APERST (Antipersonnel-tracer flechette round). Esta última munição disparava como carga centenas de flechetes com poder de atuação e saturação. Em operação, os canhões sem recuou, apesar de apresentarem fácil manuseio de operação, alta velocidade de tiro, poder de impacto e resultados confiáveis em campo, possuíam como principal desvantagem, o alto estampido do disparo e a consequente grande geração de fumaça provocada pelo escape das gazes, denunciando facilmente ao inimigo a posição do atirador. Junto ao Exército Brasileiro, estes canhões seriam mais habitualmente operados a bordo de veículos utilitários leves, como os jipes Willys M-38A1C, WOB CJ4 e CJ-5, Ford Kaiser M-105A1C, Toyota Xingu, recebendo a designação operacional de VTE CSR 1/4 ton 4x4 (Viatura de Transporte Especializado- Canhão sem recuo). Seriam também empregados temporariamente montados nos blindados de transporte de tropas VBTP M-113, com testes sendo realizados também para operação a bordo de versões modificadas do utilitário nacional militarizado Gurgel X-15. Atuariam neste contexto operacional contra veículos leves e em tarefas de apoio a infantaria. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="1707" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhphAUQL_EaBM9R9EngFNaoldvvjBVOvB6EVyWGpRfJDTIKS3wmpBa4iyoNhIKweVUN-fxFBUJj_g6uQmfBBmwrMakQLAlfMZda1gytrFkWGSOXxzbW9in9b4cSxxPZOWGtB4LNrdjEBo8sRZjMuLU2nKbhT96bBeq__6tTAJgkOyb_kpTup3AC3L8uGS4r/w773-h264/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">Em meados da década de 1980, o Ministério do Exército, passaria a estudar opções para aquisição de mísseis anticarro e antitanque que pudessem substituir a contento os canhões em recuo M-40A1 de 106 mm, seguindo assim um movimento realizado anteriormente por outras nações. Diversas alternativas seriam estudadas envolvendo a produção sob licença de misseis como o norte-americano TOW (Hughes), sueco Bill (Bofors) e o Missile Anticarro della Fanteria (MAF), da italiana Oto Melara em parceria com a brasileira Engesa S/A. Porém neste meio tempo, ganhariam destaques iniciativas voltadas ao desenvolvimento do Programa Nacional do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC, com este passando a ser priorizado. Este programa seria oficialmente iniciado no ano de 1986, com a criação da empresa Órbita Sistemas Aeroespaciais S.A, de São José dos Campos, uma sociedade com 40% de capital da Engesa S/A , 40% da Embraer S/A, e os demais 20% sendor divididos entre as empresas Indústria de Material Bélico do Brasil -IMBEL, Esca Ltda e Parcom Ltda, com este míssil sendo batizado MSS-1.2 LEO, em homenagem ao ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves. No entanto durante à década de 1990 o cenário político-econômico nacional impactaria em seu desenvolvimento, resultando em um grande atraso. A solução tampão seria atendida através da aquisição de canhões sem recuo portáteis do modelo Carl Gustav de 84 mm, adotados também pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN). Esta operação conjunta dos canhões sem recuo M-40 e M-40A1 106 mm com os Carl Gustav de 84 mm e lança rojão AT-4 perduraria até o ano de 2010, quando seria decidido iniciar o programa de desativação dos canhões M-40 e M-40A1 106 mm, com este culminando a edição da Portaria Nº 64 -EME, de 0507/2011, que oficialmente desativaria este sistema de armas no Exército Brasileiro. Este movimento seria seguido no mesmo período pela Marinha do Brasil, encerrando assim uma carreira de quase cinquenta anos. </span></div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Para representarmos o “Canhão sem Recuo M-40A1 106mm", fizemos uso do excelente kit da AFV Club na escala 1/35, modelo que prima pela qualidade e detalhamento. Para se representar a versão usada pelo Exército Brasileiro ou pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN), bastando apenas seguir as orientações do manual não sendo necessário implementar nenhuma modificação. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZHAAwBlYa0eZy7YqcSVh9bGvKCDHGTwSGYVGMigjT6_sjnK-MTN80LHCBIXjSo-zr3wkMVEnplTxy4MbzDiGf6XjdeM0U0cN_ZcsonOnXb4P4ivANGBrrvAZ6XLhvNMLkKbHkifwnnXYsRzjqxCZVmrjwCsB0C2tinq35MroAWLYE_wYCIcolN2UA_TVl/s1280/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZHAAwBlYa0eZy7YqcSVh9bGvKCDHGTwSGYVGMigjT6_sjnK-MTN80LHCBIXjSo-zr3wkMVEnplTxy4MbzDiGf6XjdeM0U0cN_ZcsonOnXb4P4ivANGBrrvAZ6XLhvNMLkKbHkifwnnXYsRzjqxCZVmrjwCsB0C2tinq35MroAWLYE_wYCIcolN2UA_TVl/w640-h360/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAQqFtSr5kKLRMTvoldpgO9HuZTXZWk4aLVnA_1M-Gex4qVwFns7sfeV973jk8uOJC7yszCIpGEwEKMIgoKFp7kfG1CvKsy9GZmLXDaYrfxL7tlXudBDAtLQvrg2vrZoAMjmdQpZHywxgBgX2KxAQzqGIWqeiC6cqe9a8UB5ROPzXP5HeXF6mIYgQDdnc_/s1280/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAQqFtSr5kKLRMTvoldpgO9HuZTXZWk4aLVnA_1M-Gex4qVwFns7sfeV973jk8uOJC7yszCIpGEwEKMIgoKFp7kfG1CvKsy9GZmLXDaYrfxL7tlXudBDAtLQvrg2vrZoAMjmdQpZHywxgBgX2KxAQzqGIWqeiC6cqe9a8UB5ROPzXP5HeXF6mIYgQDdnc_/w640-h360/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o único padrão de pintura empregado nas Forças Armadas Brasileiras, desde o recebimento das primeiras peças em 1956 e nos lotes subsequentes, mantendo este esquema até sua retirada de serviço em fins do ano de 2011. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK4yMii2fnC_t8F0iRnrJCQh8bsgqwU90CZbMmQKB7Oftvzr31rdAS3syT2W8oN16smPLazsILCUDulobScoUVgaMcq-D5UQUs06ptVVcGGuKePsHNFe0EehlQjREoLIeZLgeiHU64pT_1oLO1EWcrJtgPr_P5JMEo7rqqbnW9c6fgl5moBReyiJwDANCQ/s1280/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK4yMii2fnC_t8F0iRnrJCQh8bsgqwU90CZbMmQKB7Oftvzr31rdAS3syT2W8oN16smPLazsILCUDulobScoUVgaMcq-D5UQUs06ptVVcGGuKePsHNFe0EehlQjREoLIeZLgeiHU64pT_1oLO1EWcrJtgPr_P5JMEo7rqqbnW9c6fgl5moBReyiJwDANCQ/w640-h360/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQaCcjRfb7NYKX4IWdiBYJT8kT7-COYEdy8VGyYyM9uVPQ_n24NhT8kpgT4kUEDbsuPs00-gbZQx45V9fufUtYDwTgpgT17V3uKdcbxdxrC0_YiTEdh1eLJPERfTBs3eCVGkVDHXliohKd9UvMymmoZRWQkcJmRs1zbMgWvsP2Y0F-BD1i4IbhC9yqxEor/s1280/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQaCcjRfb7NYKX4IWdiBYJT8kT7-COYEdy8VGyYyM9uVPQ_n24NhT8kpgT4kUEDbsuPs00-gbZQx45V9fufUtYDwTgpgT17V3uKdcbxdxrC0_YiTEdh1eLJPERfTBs3eCVGkVDHXliohKd9UvMymmoZRWQkcJmRs1zbMgWvsP2Y0F-BD1i4IbhC9yqxEor/w640-h360/M-40%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4gc7J4KgGsbaPUizqilVnXeFY0MnifezS-iTNyQ38gXrI1NZNKhTkm6cCK2izPZkek9zMfOzIQNur5cVwBbH5gzaP4STgpxyc_AkWfTKwSYDd49OjnLPgGh0o2L6hJja19vVrbtfj9X7KlvzBjt3uczFZdKDOhzjaT8b1IzLetzc5k23Yrh1hV88CVEF9/s2181/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20x.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="309" data-original-width="2181" height="90" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4gc7J4KgGsbaPUizqilVnXeFY0MnifezS-iTNyQ38gXrI1NZNKhTkm6cCK2izPZkek9zMfOzIQNur5cVwBbH5gzaP4STgpxyc_AkWfTKwSYDd49OjnLPgGh0o2L6hJja19vVrbtfj9X7KlvzBjt3uczFZdKDOhzjaT8b1IzLetzc5k23Yrh1hV88CVEF9/w640-h90/M-40A1%20106%20MM%20CANHAO%20SEM%20RECUO%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20x.png" width="640" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7.5pt;">Bibliografia:</span></b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 10pt;"> </span><span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- M-40 Recoilless Rifle - Wilipedia - </span><span style="font-size: 7pt;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/M40_recoilless_rifle" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">https://en.wikipedia.org/wiki/M40_recoilless_rifle</a></span><span class="MsoHyperlink"><span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: 7pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- O Brasil e a Rep Dominicana Bruno P . Vilella <a href="http://www.uff.br/" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;">http://www.uff.br</a></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 13.65pt; margin-bottom: 0cm;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">- MSS 1A2 </span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;"> </span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;">https://www.forte.jor.br/2018/09/01/brasil-leva-mais-de-30-anos-para-desenvolver-missil-anticarro</span></div></div>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-14240935886031523672023-11-11T13:35:00.015-03:002023-12-03T22:39:46.624-03:00Dodge M-37, M-43 & M-56<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE9eZ5jwQQmYNn7bj7AvECLIWGW8ZIeQFFGFuGmK_x4S-yBWWKS3aNL5fMYElnFHWGjJMxRLq2CCAYPS-E_HDHZ_i_TsAaxi7r1q1587O6bSFUt0_AuT4lZbmidO_UBNaTr5wj6aMWOqMd8IA0K19jCVLXcstQ2AphFdZtBwZRQ2Mmv9YnzBDOEos2gqYH/s960/M-37%20DODGE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE9eZ5jwQQmYNn7bj7AvECLIWGW8ZIeQFFGFuGmK_x4S-yBWWKS3aNL5fMYElnFHWGjJMxRLq2CCAYPS-E_HDHZ_i_TsAaxi7r1q1587O6bSFUt0_AuT4lZbmidO_UBNaTr5wj6aMWOqMd8IA0K19jCVLXcstQ2AphFdZtBwZRQ2Mmv9YnzBDOEos2gqYH/s16000/M-37%20DODGE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Em 1900, os irmãos John F. Dodge e Horace E. Dodge decidiram construir um automóvel diferente dos modelos existentes no mercado naquele momento. Passando inicialmente a produzir quase que artesanalmente dezenas de veículos, este processo evoluiria para um status de produção em série a partir do ano de 1914. Agora a montadora denominada como Dodge Brothers Motors Company, logo ganharia notoriedade no mercado norte-americano de carros de passeio, passando a conquistar um importante fatia daquele mercado. Este sucesso permitiria a empresa a amealhar recursos para iniciar em meados da década seguinte, o desenvolvimento de veículos utilitários para emprego no mercado comercial civil. Infelizmente, pouco tempo depois os irmãos fundadores faleceriam, com a empresa em 1928 passando a integrar o conglomerado de empresas da Chrysler Corporation. Os primeiros modelos utilitários criados e lançados no mercado, eram baseados nas plataformas dos veículos comerciais de passageiros desta mesma marca, resultando assim em menores investimentos para projeto e produção. A exemplo dos veículos de passeio desta montadora, esta nova série de veículos alcançaria rapidamente excelentes resultados comerciais em vendas no mercado interno, provando que marca Dodge também poderia ser associada a robustez no transporte de cargas e outras atividades pesadas em ambientes fora de estrada. Na primeira metade da década de 1930, um preocupante cenário geopolítico começava a se avizinhar na Europa, principalmente na Alemanha. Este movimento passaria a preocupar uma série de nações entre elas o próprio Estados Unidos, que apesar de sua política aparente de neutralidade, estava sempre a antecipar possíveis ameaças futuras. Neste contexto em 1934, a montadora direcionaria seus investimentos ao promissor nicho de mercado milita, levando ao desenvolvimento dos primeiros projetos e protótipos conceituais de caminhões militares de porte médio e grande. Em 1937, a empresa realizaria ao comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) uma apresentação oficial de seu primeiro modelo experimental, um caminhão de 1 ½ toneladas com tração integral nas quatro rodas, designado como K-39-X-4. Este veículo seria submetido a teste de campo, com seus resultados gerando ótimas impressões junto aos militares, com este processo culminando na assinatura de um contrato de quase oitocentos caminhões. Neste mesmo período ficava cada vez mais evidente que as forças armadas norte-americanas deveriam ser emergencialmente modernizadas e reequipadas, visando fazer frente as ameaças geopolíticas. Em junho de 1940 o Quartel General do Comando do Exército dos Estados Unidos (US Army Quartermaster Corps) já havia testado e aprovado seus três primeiros caminhões comerciais padrão, com tração nas quatro rodas: o Dodge de 1 1⁄2 tonelada 4x4, o GMC 2 de ½ tonelada 6x6 e o Mack ½ tonelada 6X6. Definiu-se que cada uma das principais montadoras receberia um contrato para a produção de uma classe específica de caminhões.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim no verão de 1940, a montadora Dodge - Fargo Division da Chrysler seria agraciada com um contrato para a produção de quatorze mil unidades do modelo de meia tonelada com tração integral 4X4, que seria denominado pelo fabricante como série VC. Sua produção em série em larga escala teve início em novembro de 1940 e logo após o início da Segunda Guerra Mundial o modelo teve sua designação original alterada para WC (Weapons Carriers), com letra “W“ para representar o ano do início da produção (1941) e C para classificação de meia tonelada, sendo que o código C, posteriormente seria mantido para a tonelada ¾ e 1 ½ tonelada 6×6, com o primeiro modelo desta família sendo representado pela versão G-505 WC de ½ tonelada. Os modelos Dodges WC-1 e WC-50 pertenceriam a faixa de veículos de ½ tonelada, sendo novamente intercambiáveis em 80% em componentes de serviços dos novos modelos da linha de 3/4 toneladas lançados posteriormente. Em 1942, a carga útil seria atualizada, com sua linha de caminhões se dividindo entre o modelo 3⁄4 toneladas, 4×4 mais curto denominado como G-502 com tração integral 4X4 e o modelo G-507 mais longo de ½ tonelada que seria destinado a transporte de carga e tropas que passava a contar com tração integral 6X6. Curiosamente a montadora reteria confusamente os códigos de modelo da família de utilitários Dodge WC. Embora as versões de 3⁄4 toneladas apresentassem melhorias significativas no design, estes novos veículos manteriam o percentual de componentes intercambiáveis, e peças de serviço com os modelos de ½ toneladas, sendo este um requisito exigido pelo comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) para a manutenção em campo e a operacionalidade dos caminhões próximos a linha de frente. Novamente o grande percentual de intercambialidade. Esta característica de projeto facilitaria em muito o processo de logística de suprimento e processos de manutenção nos diversos fronts de batalha durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o conflito seriam desenvolvidas um total de trinta e oito variantes, entre elas, transporte de tropas, carga, ambulância, carro comando, estação móvel de comunicações, canhoneiro com arma de 57 mm , oficina leve, reconhecimento, entre outros. Ao todo até 1946, seriam produzidos aproximadamente 535.000 veículos de todos os modelos representando um recorde em termos de veículos desta categoria. Este sucesso seria proporcionado pela enorme resistência em campo e custo-benefício de construção e operação. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1705" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXtLXnEc7WUoRWh0d59gho9f2oY3WTA4-CyMUHm5UYMUtqvid6GYZuSVDfhpY2jGS3Fz4yIvGQrjJEdjB4T7Mri9TFhshm1AuzIntUHXoWsbDFmmsgAjpJJOyjrX_DZpRzlRDagMNclYuBoHe1h0oXi5a6W2azSt53UXVdUkWAeh5Fo9nBJmm1bAI6AVc0/w779-h270/M-37%20DODGE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="779" />O término da Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945, levaria a uma desmobilização quase que imediata dos esforços de produção industrial militar dos Estados Unidos. Desta maneira, todas as indústrias de defesa norte-americanas, seriam profundamente afetadas por cancelamentos nos contratos de produção. Entre estas empresas estava a Dodge Motors Company que neste momento dedicava quase que a totalidade das linhas de produção e ferramental para a produção da família WC. Desta maneira, a diretoria desta montadora, elucidaria esforços buscando emergencialmente uma reorientação estratégica de seu portifólio automotivo, com a solução mais promissora apontando para o mercado civil. Visando reduzir custos, e acelerar o processo de desenvolvimento de uma nova linha de utilitários, seriam empregados os projetos originais da família militar WC, fazendo uso inclusive de todo o ferramental existente. Após o encerramento do último contrato militar com a entrega dos Dodges WC-52 restantes, a empresa passaria a se dedicar a este novo projeto, com este se alongando durante todo o ano de 1946, com o primeiro protótipo conceitual sendo concluído em março do ano seguinte. Durante os anos de 1948 e 1949 mais cinco protótipos seriam apresentados, com a plataforma básica agora também apresentando uma possível versão militar. No entanto as versões civil e militar seriam definidas até maio de 1950, com o primeiro veículo piloto do lote de pré-produção deixando a linha de montagem da Warren Truck Assembly no dia 14 de dezembro do mesmo ano. Como previsto este modelo empregava muitos componentes da família militar WC, incluindo o motor Dodge T-245 seis cilindros de 78 hp de potência (derivado do antigo modelo civil Chrysler Straight-6 desenvolvido na década de 1930) e seu sistema de transmissão mecânico de quatro marchas. Como diferencial principal passava a apresentar um chassi de picape comercial (modelo WDX), substituindo o conjunto militar original, simplificando e barateando assim produção. A produção em série do novo utilitário comercial com tração integral 4X4 com foco no mercado comercial teria início em janeiro de 1951, e rapidamente passaria a conquistar uma significativa parcela em vendas deste nicho específico. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste mesmo período o Exército dos Estados Unidos (US Army) iniciaria estudos preliminares, visando a aquisição de novo utilitário de porte médio a fins de iniciar um gradual processo de substituição de uma parte da frota de Dodges WC-51 e WC-52 Beep, que se encontravam em serviço desde o início da década de 1940. Antes mesmo de ser aberta uma concorrência a montadora apresentaria a versão militar do seu novo utilitários o Dodge M-37. Por se tratar de uma evolução dos modelos já em serviço e apresentar similaridades em termos de processo de manutenção e peças de reposição, essa passaria a ser a solução mais lógica. Um primeiro contrato seria celebrado em abril de 1951, envolvendo um modelo equipado com o confiável motor a diesel Dodge T-245 que desenvolvia 78 hp de potência, operando em conjunto com uma caixa de mudanças manual Model 88950 4X2. Este grupo motriz proporcionava uma velocidade final máxima de 89 km/h com uma autonomia de 362 km, apresentando uma performance superior quando comparado aos antigos Dodges WC-51 e WC-52 Beep. Até o final deste mesmo ano seriam entregues ao Exército dos Estados Unidos (US Army), um total de onze mil veículos deste modelo, passando de imediato a substituir as viaturas mais antigas dos modelos de utilitários ainda em serviço. Seu batismo de fogo se daria durante a Guerra da Coreia (1950 - 1953), com os primeiros veiculando sendo despachados para a península coreana em maio de 1952 onde seriam operados em conjunto com os Dodges WC-51 e WC-52 Beep. A demanda gerada por novos contratos com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD), manteria a linha de produção em plena operação, sendo completados até meados de 1954 mais cinquenta e duas mil viaturas. Além da versão básica picape, seriam desenvolvidos modelos especializados como o M-42 Carro Comando, M-43 Ambulância, M-56 Oficina, M-B2 bombeiro e R-2 Veículo de Resgate de Aeroporto. Em 1958, o projeto original seria submetido a estudos voltados a busca de aperfeiçoamentos de ordem mecânica, e paralelamente seriam aplicadas mudanças no design, gerando assim uma nova versão que receberia a designação de M-37B1. Este modelo seria empregado em cenários reais de conflagração durante as fases iniciais da Guerra do Vietnã, estando a serviço do Exército dos Estados Unidos e do Exército da República do Vietnã (ARV). Até o final do ano de 1968 seriam produzidos mais quarentas e sete mil viaturas dispostos nos modelos M-37B1, M-201V41 Veículo de Manutenção Telefônica, M-283 Veículo de Carga (LWB), M-596 Veículo de transporte de Peroxido de Hidrogênio (projeto Red Stone), V-126 Plataforma móvel para sistema e radar AN/MPX-7, além de três modelos experimentais XM-152, XM-708 e XM-711 destinados a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1699" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRURROsisN6_hPHwiDDn-TQB7v2mo-qdj4-9Wu7SHGlc7Ht5a1r5D2afBU7hmLdzIxmjTaCvMEbQrFCUhBRD9ZFZ7D-sJC1zKD7cW4-QlKuSidTBOg4nkHLDNMQpfdcohMhAZ_LV_yazpTpUYjp3n7gNx9HYRhhXti6_pUr1a_PuXZ-ogBny7eJFH87ma9/w780-h271/M-37%20DODGE%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="780" />Entre os anos de 1951 e 1955, um total de quatro mil e quinhentos veículos desta família, seriam montados sob licença no Canada, recebendo a designação de M-37CDN e a denominação local de “Power Wagon", sendo dispostos principalmente nas versões básicas de transporte e ambulância. Parte destes veículos canadenses já usados, seriam repassados as foças armadas gregas e israelenses, onde permaneceriam e serviço por muitos anos. A partir do ano de 1968 os Dodge M-37 e M-37B1 começariam a ser substituídos no Exército dos Estados Unidos (US Army) pelos novos utilitários Kaiser Jeep M-715. Embora estes novos veículos apresentassem uma maior capacidade nominal de carga (1 1⁄4 ou cinco quartos de tonelada), se tratava de "Veículos comerciais prontos para uso- Cots (Commercial Off-The-Shelf) militarizados. Assim em uso inicial seriam considerados por seus usuários, como pouco potentes e frágeis, em comparação com os caminhões táticos Dodge M-37. Este processo de substituição geraria um grande excedente de veículos em considerável bom estado de conservação, que após serem retirados de serviço, passariam a ser fornecidos a países como Argentina, França, Espanha, Áustria, Brasil, Bélgica, Grécia, Irã, Cuba, Portugal, África do Sul, Israel e Suíça, através de programa de ajuda militar patrocinados pelo Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos. Seriam empregados também em diversos conflitos regionais como Guerra Civil no Camboja, Revolução na Nicarágua, Guerra Civil em El Salvador e Guerra Civil na Guatemala. Até fins da década de 1990 ainda existiam centenas destes veículos em operação militar a redor do mundo. </div><div><br /></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Os primeiros veículos militares utilitários com tração 4X4 fabricados pela Dodge Motors Company, começariam a ser empregados pelo Exército Brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial quando nos termos do programa de ajuda militar Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos) seriam recebidos em fins de 1942 as primeiras unidades dos veículos utilitários com tração integral 4X4 Dodge WC-51 e WC-52 Beep. A introdução em serviço no Exército Brasileiro, destes novos utilitários com tração integral 4X4 contribuiriam fundamentalmente para elevar a doutrina operacional da força terrestre a outro patamar. Para compor a frota de veículos militares a disposição da Força Expedicionária Brasileira (FEB), seriam disponibilizadas cento e quarenta oito unidades do Dodge WC-51 e trinta Dodge WC-52, constam nos registros que pelo menos três WC-51 seriam entregues a Força Aérea Brasileira que os empregaria em tarefas de transporte de pilotos e cargas em atendimento as missões das unidades do 1º Grupo de Avião de Caça (1° GAvCa) e 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1ºELO). Até meados do ano de 1945, seriam entregues as Forçar Armadas Brasileiras um total de novecentos e cinquenta e quatro viaturas destes modelos. Logo no início do período pós-guerra a frota destas viaturas que ganharam o carinhoso apelido de “Dodge Japão” passariam a ser gradativamente sendo distribuídos a diversas unidades espalhadas pelo território nacional. Assim ao longo dos anos seguintes estes utilitários prestariam por muitos anos, excelentes serviços as Forças Armadas Brasileiras. Em meados da década de 1950, a frota nacional de utilitários dos modelos Dodges WC-51 e WC-52 começava a apresentar um baixo índice de disponibilidade operacional, causado em virtude de graves problemas no fluxo de obtenção no mercado internacional de peças de reposição (tendo em vista que o modelo fora descontinuado pelo fabricante em 1946). Este cenário se agravaria a cada ano, gerando grande preocupação ao comando do Exército Brasileiro, afetando incisivamente a capacidade de mobilidade da Força Terrestre. Neste contexto passariam a ser feitos estudos visando a busca de uma solução a curto prazo, para o atendimento desta importante demanda. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste contexto a aquisição dos sucessores naturais dos modelos em uso, os novos Dodge M-37 e M-43 se mostraria inviável, pois deviam ser incorporados, algo na ordem de mais de mil e duzentas viaturas (necessidade mínima para substituição dos antigos modelos Dodge WC-51, WC-53, WC-54, WC-56 e WC-57), com este investimento total, excedendo a dotação orçamentaria do Ministério do Exército, dedicada originalmente a este programa de renovação de frota. Esta realidade também seria compartilhada junto aos dois demais ramos das Forças Armadas Brasileiras. A solução então, deveria ser adequada a realidade orçamentaria daquele momento, fazendo assim os olhares se voltarem para indústria nacional automotiva. Nesta época a Willys Overland do Brasil (WOB) já havia se consolidado como uma das mais importantes montadoras em operação no país, já sendo um habitual fornecedor de veículos militares ao Exército Brasileiro. Seriam então desenvolvidas versões militarizadas com base nas plataformas do modelo Rural Willys, entre estes o modelo Camioneta Militar Jeep Willys 3/4 ton 4x4” , que seria customizado para o atendimento a uma variada gama de missões, com uma grande parte da frota sendo equipadas com suporte para o emprego de metralhadoras de 12,7 mm ou 7,62 mm. Variantes mais especificas seriam empregadas ainda com plataforma para canhões sem recuo M-40A1 106 mm e lançamento de foguetes não guiados (versão M-106). A introdução destes modelos a partir do ano de 1962, viria a recuperar a capacidade operacional da Força Terrestre, porém por ser um veículo civil “militarizado” não apresentava a mesma capacidade e robustez dos antigos Dodge WC-51 e WC-52, gerando assim uma lacuna na frota. Neste mesmo período o Ministério do Exército, fazendo uso dos termos do Programa de Assistência Militar – Brasil Estados Unidos (MAP), passaria a negociar junto ao Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos um grande pacote visando a aquisição carros de combate, blindados de transporte de tropas, veículos leves e caminhões militares que seriam dedicados a tão necessária renovação dos meios do Exército Brasileiro.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="587" data-original-width="1705" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ405uPSjqrLdm0ePW3obppPb1SUJxHehwpaldFv4AQRoGFleru76R-bsY2fACE3khbDCC2z0x00JvPEUpiQWZE7HsqoNy6UPJvmNWFPKPeK8MqerT2JefXGza70JCX9_Uh6OXlZjTf8bpG0Jyzgoe3dVNx6bH_P64Liv433kAvn5yzqFuxGZIjRlZfEnH/w777-h266/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Estes esforços a partir do ano de 1964, resultariam no recebimento de centenas de veículos de transporte, destinados a equipar não só Exército Brasileiro, mas também a Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil. Entre os veículos militares que seriam destinados ao país, previam-se a cessão de uma grande quantidade de utilitários com tração integral 4X4 do modelo básico Dodge M-37, M-56 carro de manutenção de telecomunicações, e da versão ambulância M-43 ambulância (se tratando este último do tipo M-615)</span>. A partir de abril de 1966, começariam a ser recebidos no porto do Rio de Janeiro – RJ os primeiros lotes, logo aferia-se que grande parte da frota se encontrava me excelente estado de conservação. E conforme eram descarregados, já passavam a ser separados por destino, para assim serem empregados entre os três ramos das Forças Armadas. Como esperado, o Exército Brasileiro receberia a maior quantidade de veículos Dodge M-37, M-56 e M-43 ambulância, passando estes a serem imediatamente distribuídos as unidades de infantaria e médicas que ainda operavam os veículos remanescentes dos antigos modelos Dodges WC-51 e WC-52 e W-C54 Ambulância. Esta decisão seria motivada pelo alto índice de intercambialidade de peças de reposição com estas veteranas viaturas, visando assim manter o maior índice de disponibilidade possível. O emprego real no dia a dia na Força Terrestre, seja em operações cotidianas ou em exercícios operacionais, logo mostrariam as excepcionais qualidades do modelo, superando em muitos seus antecessores. Curiosamente os registros fotográficos de época, não comprovam no país, o recebimento da versão do M-37 equipada com guincho hidráulico Braden LU-4 PTO. Ao longo dos seguintes, o recebimento de novas viaturas nacionais militarizadas, permitiria fechar o ciclo operacional dos Dodges WC-51 e WC-52 e W-C54 Ambulância, com seus sucessos ser tornado a viatura mais robusta neste segmento em operação no Exército Brasileiro. Pelo menos dez M-37 e cinco M-43 seriam destinados a Força Aérea Brasileira, sendo operados como viaturas orgânicas de bases aéreas, Comandos Regionais e hospitais da Aeronáutica. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A partir do ano de 1968 seriam recebidos pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN) pelo menos três dezenas do modelo Dodge M-37. A introdução deste utilitário com tração integral representaria um salto qualitativo em termos de capacidade de mobilidade dos batalhões de infantaria da Força de Fuzileiros de Esquadra (FEE). Em 1971, seria incorporado a Marinha Brasileira, o navio norte-americano de desembarque de carros de combate da classe LST 511 – 1152, esta seria a primeira embarcação da esquadra brasileira a contar com a capacidade de permitir o desembarque de veículos sob rodas diretamente nas praias, possibilitando assim os Dodge M-37 a operar diretamente nas missões de desembarque anfíbio. E em abril de 1974 estes utilitários seriam empregados em grande escala durante a Operação Dragão IX, desembarcando no teatro de operações fictício, a partir do navio de desembarque de carros de combate NDCC Garcia D'Avila - G 28. Os Dodge M-37 pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN) se mantiveram em serviço até meados da década de 1980, quando passaram a ser substituídos completamente pelos novos Toyota Bandeirante na versão militar. No Exército Brasileiro os Dodge M-37 receberiam o carinhoso apelidado de “Pata Choca” por parte da tropa, se mantendo em uso pelas décadas de 1970 a 1990. Já os M-43 Ambulância e o M-56 de seriam os primeiros modelos a serem retirados do serviço ativo, sendo substituídos viaturas de fabricação nacional. Curiosamente em fins da década de 1980, os Dodge M-37 ganhariam uma sobrevida, com algumas dezenas de carros sendo repotencializados, recebendo o motor diesel de produção nacional Perkins OM4236 (Q20B) que passaria a operar em conjunto com uma caixa de mudanças Clark de cinco marchas a frente e uma a ré. Este processo estenderia sua vida útil até meados da década de 1990, quando seriam substituídos pelos novos Engesa EE-34.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Em Escala.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Para representarmos o Dodge M-37 pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN), empregamos o kit da Roden na escala 1/35. Modelo este que prima pelo nível de detalhamento e possibilita também a montagem da versão com o guincho mecânico frontal. Fizemos uso de decais confeccionados pela Decals e Books presentes no set " Forças Armadas do Brasil".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5vQNuDuV07uTlJPR6Rk2koYqOnkpaSET6LN7-C0SrDjxXygNjD9S0qEBVkRnk3MCxeV6As52C5Tk9_9R7EqNjIlVtJwuw4ZmBK22tnGDHDPLPZsFgH-0rmdKgybRC0OUVbcCkqc6VO2k_U3n_K3CNNgGiZ2ntvEp3DWegDtzBy0BsZKoOXXBOseAwxxmX/s1280/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5vQNuDuV07uTlJPR6Rk2koYqOnkpaSET6LN7-C0SrDjxXygNjD9S0qEBVkRnk3MCxeV6As52C5Tk9_9R7EqNjIlVtJwuw4ZmBK22tnGDHDPLPZsFgH-0rmdKgybRC0OUVbcCkqc6VO2k_U3n_K3CNNgGiZ2ntvEp3DWegDtzBy0BsZKoOXXBOseAwxxmX/w640-h360/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-fLEVHfGrEweFs8NB2omeoosnNum3Lc1aZIbt_hSU-TPFdsugMGXRNUnPEQfGGynbKZpIIoWGB8Cct69_s5IMClWnSwwfjNtiAtLsMrIpuG7axoXi8Cc3TymsXvuEntWOVD_U0nsJkOzGCZXWKuvaj8kdLIaTHWfpSIqYp7gZPg9S9LUv2AqyassZr8Ln/s1280/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-fLEVHfGrEweFs8NB2omeoosnNum3Lc1aZIbt_hSU-TPFdsugMGXRNUnPEQfGGynbKZpIIoWGB8Cct69_s5IMClWnSwwfjNtiAtLsMrIpuG7axoXi8Cc3TymsXvuEntWOVD_U0nsJkOzGCZXWKuvaj8kdLIaTHWfpSIqYp7gZPg9S9LUv2AqyassZr8Ln/w640-h360/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o último padrão de pintura tático empregado nos veículos leves e médios do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Inicialmente estes, bem como as viaturas destinadas as demais Forças Armadas, seriam recebidas no esquema padrão do Exército dos Estados Unidos (US Army). Ao longo dos anos seguintes os Dodge M-37, M-43 e M-56 em serviço no Exército Brasileiro e na Força Aérea Brasileira receberiam padrões distintos de pintura e marcações.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgru9VPstjFcIeVnhL0Pp0JnxItBEGh31xFhyphenhyphenn1QIzFQj51u7hPqQ-jspzNItkR-84nELSDHA_gbE0stm16oawVBuvO7Lzps5ISdxpSl9v5AJaatvghXhRCd56eLe6if6aRJ5RSIxFNti5d2erDsw3G46tnuK-1EtjMSeXbX1c1EZyLKYhacHnMg916oy3m/s1280/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgru9VPstjFcIeVnhL0Pp0JnxItBEGh31xFhyphenhyphenn1QIzFQj51u7hPqQ-jspzNItkR-84nELSDHA_gbE0stm16oawVBuvO7Lzps5ISdxpSl9v5AJaatvghXhRCd56eLe6if6aRJ5RSIxFNti5d2erDsw3G46tnuK-1EtjMSeXbX1c1EZyLKYhacHnMg916oy3m/w640-h360/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivbag9N4OBmJ7HqzsXw8LdLRyUFhKUwiv1lCqIjdrygAgA5OIbYUQEm0hHGAftrdK5lp_jSsrGeW8vBGWg5evQA3aVCpVBXTGNe-05oZlC8n07QbuzmFfOzWsVuEy20OkC7KkYHRxsLxrE4O7zVHdDS84C-mGqkw1tntQCQx8qZftFUrGrZcrh8n6JZPmZ/s1280/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivbag9N4OBmJ7HqzsXw8LdLRyUFhKUwiv1lCqIjdrygAgA5OIbYUQEm0hHGAftrdK5lp_jSsrGeW8vBGWg5evQA3aVCpVBXTGNe-05oZlC8n07QbuzmFfOzWsVuEy20OkC7KkYHRxsLxrE4O7zVHdDS84C-mGqkw1tntQCQx8qZftFUrGrZcrh8n6JZPmZ/w640-h360/DODGE%20M-37%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnbQZwmw5eJMM1PiNU8qLTZtaVSTjiJ4DlCd4T5dmQT2AXBmj6p2yW1PFZ1q8Fp2Y1qt_APRtVletpsueRzR1tFj0biqgn_SukClUp_S12YV0_F2VlUybzRG32ENGCoOJU1eA255ZqxuqviFMf7cUu4mfXtViaFB5aOwIZ3mGswHcYBsnlMlY4DKjTaw1Y/s640/Dodge%20M37%20-%20Marcius%20Cesar%20Costa%20-%20Armas%20Nacionais%20Modelismo%20e%20Historia%204.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="86" data-original-width="640" height="86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnbQZwmw5eJMM1PiNU8qLTZtaVSTjiJ4DlCd4T5dmQT2AXBmj6p2yW1PFZ1q8Fp2Y1qt_APRtVletpsueRzR1tFj0biqgn_SukClUp_S12YV0_F2VlUybzRG32ENGCoOJU1eA255ZqxuqviFMf7cUu4mfXtViaFB5aOwIZ3mGswHcYBsnlMlY4DKjTaw1Y/w640-h86/Dodge%20M37%20-%20Marcius%20Cesar%20Costa%20-%20Armas%20Nacionais%20Modelismo%20e%20Historia%204.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">Bibliografia : </span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- Dodge M-37 – Wikipédia - https://en.wikipedia.org/wiki/Dodge_WC_series</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- Manual Técnico – Exército Brasileiro 1951</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- Características Gerais de Veículos do Exército Brasileiro – Ministério da Guerra 1947</span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span style="font-size: xx-small;">- Revista da FFE – Edição Comemorativa de aniversário da Força de Fuzileiros da Esquadra </span></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-76718157156152717332023-11-03T12:37:00.007-03:002023-11-03T12:38:25.169-03:00Krupp Flak 88 mm C/56 Modelo 18<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7kEvMc3kOVVodwljB1llnxW88ai-nOPgNXFYXkvYpYh4IMXtuoElol9AjAVx0NeSNo0uks9PZf34Ht8Cbq5yr3Tg9b_gZwo05YFQEUqcykh6IE7_s2GSk7rHhs1MCwEjvMFvYJBYcrtyjByYcClHHcwo1CpYwe_TWqGLCAMZcxEc3zlNk02nYn0FlntbW/s960/FLAK%20KRUPP%2088%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7kEvMc3kOVVodwljB1llnxW88ai-nOPgNXFYXkvYpYh4IMXtuoElol9AjAVx0NeSNo0uks9PZf34Ht8Cbq5yr3Tg9b_gZwo05YFQEUqcykh6IE7_s2GSk7rHhs1MCwEjvMFvYJBYcrtyjByYcClHHcwo1CpYwe_TWqGLCAMZcxEc3zlNk02nYn0FlntbW/s16000/FLAK%20KRUPP%2088%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>Historia e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">A maioria das armas antiaéreas empregadas na Primeira Guerra Mundial foram desenvolvidas mediantes a adaptações de armas de médio calibre, que seriam montadas da maneira que fosse possível utilizá-las com um amplo ângulo de ataque. Em açao durante o conflito, obteriam certa eficácia contra os aviões lentos e vulneráveis da época, porém o rápido desenvolvimento da tecnologia aeronáutica observada no pós-guerra, melhoraria em muito a performance das aeronaves. E neste novo cenário, e os canhões antiaéreos em operação já não possuíam a cadência de tiro rápida o suficiente e nem eram nem capazes de alcançar a altitude em que os novos aviões militares voavam. Desta maneira todas as defesas antiaéreas existentes até então, passariam a ter pouca efetividade contra-ataques aéreos em hipotéticos novos conflitos que poderiam se avizinhar no futuro. Este movimento levaria as nações vencedoras do conflito a iniciar o desenvolvimento de uma nova geração de canhões antiaéreos que pudesse novamente rivalizar com as ameaças aérea. Em fins da década de 1920 a Alemanha ainda estava impedida pelo Tratado de Versalhes, de desenvolver e fabricar armas em grandes quantidades ou de capacidade ofensiva superior, passaria secretamente a esboçar os primeiros estudos e passos para iniciar um novo processo de rearmamento, sobre a égide da República de Weimar. Buscando contornar as limitações impostas por este tratado, o governo alemão demandaria a suas indústrias de defesa alternativas para a implementação deste programa. Atendendo a esta demanda empresa Friedrich Krupp AG, se associaria a sueca AB Bofors (que detinha participação majoritária na empresa alemã) em um acordo de cooperação, para a criação de uma nova geração de canhões antiaéreos que apresentassem com grande cadência de disparos e projéteis de alta velocidade, capazes de atingirem altas altitudes. Curiosamente este projeto deveria prever também o emprego da mesma plataforma para o emprego antitanque ou anticarro, criando assim um sistema de armas de baixo custo de produção e manutenção. Ao ser desenvolvido do “zero” a partir do ano de 1926, esta nova arma romperia com conceitos canhoes antiaéreos, criando soluções até então não exploradas, resultando em um projeto inovador e muito eficiente. </div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">Durante a fase de início da produção os protótipos apresentavam a configuração com calibre de 75 mm, no entanto os militares alemães almejavam uma arma com capacidade superior, levando assim ao redesenho do projeto que culminaria no emprego do calibre de 88 mm. Em abril de 1928 seria concluído o primeiro protótipo, apresentando um cano de peça única com um comprimento de 56 calibres, gerando assim a designação de modelo 18 L/56. Em maio de 1928, os primeiros canhões Flak Modelo 18 (Flugzeugabwehrkanone canhão de defesa de aeronaves), começariam a entrar e serviço no Exército Alemão (Reichsheer). Estes novos canhões antiaéreos tinham seu canhão de 88 mm montado sob uma estrutura base tipo cruciforme fixa com ângulo de giro de 360º apresentando uma elevação de - 3º á + 85º, sendo assim capaz de atacar alvos tanto em terra quanto no ar. Em casos especiais, poderia ainda efetuar disparos sobre sua base de transporte sobre rodas, porém sem a mesma precisão. Como principal diferencial em relação a armas de perfil similar, possuía um sistema de carregamento "semiautomático", simples de operar que ejetava os cartuchos vazios disparados, permitindo que ele fosse recarregado simplesmente inserindo um novo cartucho em uma bandeja e após na câmera que engataria e reacionária a arma. Este processo resultaria em taxas de disparos da ordem de dez a vinte tiros por minuto, apresentando resultados mais eficientes do que qualquer outro canhão em uso naquele período. Podia fazer uso de uma variada gama de munições, como contra aeronaves, pessoal, carros de combate e veículos blindados em geral, empregando projeteis altamente explosivos de carga 10,4 kg, ou perfurantes de carga 9,2 kg, estas últimas atingindo uma velocidade na boca do cano a 820 metros por segundo, sendo capazes de penetrar a couraça de qualquer blindado em serviço naquela época. Em fevereiro de 1933 o atentado a sede do governo alemão Reichstag, traria o cenário e a motivação ideal para que Chanceler Adolf Hitler, iniciasse o movimento de ascensão do partido Nazista em direção ao total controle do governo alemão, que se concretizaria após a morte do presidente Paul von Hindenburg em 1934. Iniciava-se assim um ousado processo de rearmamento das forças armadas alemães, visando garantir as condições bélicas para os planos futuro do novo governo alemão. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1707" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHj5krUzmCFaGzuO-phvx-DkpncT58LfP69MEr1I_VifWm5iNm8-u03WZdI53YO3CScaoC_EIziGRH69Cbc6EOk3KpJRiqsK_Y8wGSTSWXwWTaHR9rAu0QQp0_7szF-AWZTnMJbT4SPBrob9FQ1p7lgZtGU80tM7P2CZ0SnyHxh1g-LMb9FO_P7BYjjHE5/w777-h269/FLAK%20KRUPP%2088%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Neste momento diversos programas de sistemas de armas seriam acelerados entre estes o canhão antiaéreo Flak Modelo 18, com algumas centenas de peças estando em operação quando da intervenção da Alemanha na Guerra Civil Espanhola (1936 – 1939). Em combate real neste conflito contra as forças republicanas, este canhão se mostraria como a melhor arma antiaérea disponível na época, provando também ser preciso e versátil como uma excelente arma anti-veículo e anti-bunker de longo alcance. A experiencia obtida durante este conflito regional, revelaria, no entanto, a ocorrência de vários problemas técnicos de pequena ordem, porém apresentariam grandes oportunidades de potenciais de melhoria de projeto. Em 1939 surgiria a versão aprimorada denominada Flak Modelo 36, ao contrário de seu antecessor que possuía o cano do canhão em peça única, novo modelo apresentava o sistema de multi seção, com um cano de duas peças, para assim facilitar a substituição de componentes desgastados. Também possuía uma nova estrutura base tipo cruciforme que era mais robusta e pesada e passava a ser equipada com pneus duplos na frente e atrás, possibilitando assim uma melhor precisão quando da necessidade de operação em regime de emergência sob rodas, com canhão podendo ser disparado na posição de transporte, logo após de ser separado de seus rebocadores meia lagarta SdKfz 7. A alteração do sistema de fixação permitia que a arma estive pronta para a operação em dois minutos e meio, o que favorecia o modelo em operações rápidas dentro do conceito Blitzkrieg (guerra relâmpago). Visualmente o modelo Flak 36 podia ser identificado pela adoção de um escudo blindado que proporcionava proteção limitada para os artilheiros, salientando que este acessório podia ser instalado também na versão anterior. Em seguida seria desenvolvida também a versão Flak 37, que estava equipada com novos indicadores de mira seriam acoplados ao controlador central para cada uma das quatro armas de uma bateria, permitindo o fogo coordenado. Visando manter o nível de operacionalidade no campo de batalha, diversos componentes críticos era intercambiáveis entre as versões Flak 18, Flak 36 e Flak 37. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Já em 1939, o comando da Força Aérea Alemã (Luftwaffe) solicitaria o desenvolvimento de novas armas para a defesa antiaérea, principalmente para atuar contra bombardeiros de alta altitude. Neste momento a produção dos Flak 88 mm estava sob responsabilidade da empresa Rheinmetall AG, que rapidamente responderia a esta demanda com uma nova versão, que passava a apresentar canos e cartuchos mais longos. Seu protótipo designado como Flak 41 seria entregue para testes em março de 1941, disparando projeteis de 9,4 kg a uma velocidade de focinho de 1.000 m/s (3.280 pés/s), dando-lhe um teto efetivo de 11.300 metros (37.100 pés) e um máximo de 14.700 metros (48.200 pés). O grande êxito obtido pela Legião Condor na Guerra Civil Espanhola (1936 – 1939) onde sua utilidade como arma antitanque e peça de artilharia de campo excederia seu papel como arma antiaérea, seria novamente comprovado durante a batalha da França em 1940. Neste momento seu emprego seria devastador contra os carros de combate franceses Char B1 Bis e ingleses Matilda II. Neste momento seria introduzido no Exército Alemão (Wehrmacht) de canhões Flak 18 montados em veículos meia lagarta pesados Sd.Kfz. 8, recebendo nesta configuração a denominação de "Bunkerknacker". A capacidade da sua munição em penetrar mais de 84 mm de armadura a um alcance de 2 km, o tornaria uma arma antitanque incomparável durante os primeiros dias da guerra e ainda formidável contra todos, exceto os tanques mais pesados no final. Na campanha da Africa do Norte, as forças alemãs do Afrika Korps, sob o comando do general Erwin Rommel, os Flak 88 mm seriam empregados com maestria, quando Panzers em movimento de aparente retirada, atrairiam os carros de combate britânicos do Oitavo Exército Britânico para uma armadilha, sendo destruídos mais de duzentos e cinquenta tanques inimigos. A repetida perda de tanque de canhões Flak 88 mm bem-posicionados nas batalhas do Halfaya Pass lhes renderia o apelido de "Hellfire Pass" (Passe do Fogo do Inferno), criando assim um mito, que passaria a ser muito temido por seus adversários. Já durante a operação Barbarossa, a invasão da União Soviética, os Flak 88 seriam largamente usados na frente oriental obtendo grande êxito na primeira fase da campanha. No entanto a introdução dos novos carros de combate T-34 e KV trariam os primeiros revezes em combate contra a blindagem dos tanques soviéticos, sendo eficientes contra estes somente a uma distância de 200 metros. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="1695" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD7Fu-AnA_sgADSRmCTQrqGuMmJY9Wfm13zISlgh98aNKIcPjhVcCTNhAVBtsOYi6iakyhOfCxA3fsLy-grPfb7TM-hKMIIh9AHmyunDrQE_PDxVFlIb2_A7ZPNQfmkemmSUdHZswwZh6EJU5Q8IiDxCipcFq8czBpt2TcScjO4OwgEnZRPJzoBPEgyAw_/w775-h266/FLAK%20KRUPP%2088%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Os canhões Flak 88 teriam destacada participação no esforço de defesa antiaérea do Reich, com suas baterias estrategicamente posicionadas fazendo uso do sistema Kommandogerät, um computador de artilharia analógico. Este permitia disparos extremamente precisos, levando em conta a distância entre as armas umas das outras e da tripulação de mira, anulando o deslocamento e apontando todas as armas no mesmo ponto. Isso permitiu que várias armas fossem apontadas precisamente para o mesmo alvo por uma única tripulação de comando de cinco homens, em vez de exigir tripulações treinadas em cada arma. Sistemas de mira por radar também foram desenvolvidos para complementar esses sistemas. A série de radares de Würzburg foi produzida aos milhares e amplamente utilizada. Ele permitia fogo de área geral sem linha de visão, mas tinha baixa precisão em comparação com os sistemas visuais. O intensificar da campanha de bombardeio estratégico aliado levaria a priorização da produção de armas antiaéreas comprometendo quase 45% do orçamento de defesa alemão. A Força Aérea Alemã (Luftwaffe) em agosto do ano de 1944, chegaria a dispor de mais de dez mil canhoes Flak 88 mm em serviço para a defesa antiaérea internamente no país. Além das forças armadas alemães os canhões Flak 88 seriam adquiridos novos de fábrica pela Itália, Espanha, Grécia, China Nacionalista, Brasil e Finlândia. Centenas de peças de artilharia desta família seria capturadas e empregadas pelas Forças Francesas Livres, Grécia, Iugoslávia e temporariamente pelo Exército dos Estados Unidos (US Army) pelos 79º e 244º Batalhões de Artilharia de Campanha, durante o auge de escassez de munição. Estas armas de artilharia antiaérea, ainda veriam combate real durante a Guerra do Vietnã, quando peças fornecidas pela Uniao Soviética a partir do ano de 1954, foram empregadas contra aeronaves norte-americanas no início daquele conflito. Registra-se que as últimas unidades destas armas foram retiradas do serviço militar ativo somente no ano de 1977. Entre 1933 e 1945 seriam produzidos 26.616 canhões Flak 88 mm dispostas em sete versões. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego no Exército Brasileiro.</span></b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A adoção de modernos canhões no Exército Brasileiro, teve início no ano de 1905 com a implementação da “Reforma Hermes”, um ousado programa de modernização da Força Terrestre, que compreendia além de um processo de reestruturação, a aquisição de grandes quantidades armamentos modernos. Este movimento traria os resultados esperados, elevando o patamar operacional das forças brasileiras semelhante ao dos melhores exércitos europeus, no entanto este panorama seria mantido pôr no máximo vinte e cinco anos, principalmente face ao rápido desenvolvimento tecnológico observados após o término da Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918). Desta maneira, durante a segunda metade da década de 1930, o Exército Brasileiro, encontrava-se em uma situação preocupante em termos de efetividade operacional. Conflitos em vários locais mostravam claramente uma tendência de insegurança reinante no mundo e muitos países sul-americanos possuíam equipamentos bélicos superiores aos do Brasil. Relatórios confidenciais do Estado-Maior das Forças Armadas revelavam que a Argentina e o Chile contavam com armamento muito mais moderno e numeroso, tanto aéreo, como terrestre e naval, e constatavam que o Brasil estava totalmente despreparado contra ameaças externas. Em um caso hipotético de hostilidades contra seus principais vizinhos do Sul, somente haviam condições de defesa por um breve período, podendo até em menos de trinta dias perder o domínio do Estado do Rio Grande do Sul. Dentre as principais deficiências que o Exército Brasileiro tinha, era a completa obsolescência de seus equipamentos de artilharia. Para resolver esta perigosa deficiência em abril de 1936, o general Eurico Gaspar Dutra, então Ministro da Guerra, determinaria a criação de uma comissão de compras com sede na Europa, com esta equipe sendo responsável por analisar e recomendar novos equipamentos para o reaparelhamento das Forças Armadas. Após serem elencados os potenciais fornecedores, seria formulado e enviado um edital as empresas Schneider et Compagnie, Societa Giovanni Ansaldo & Compagnia, Friedrich Krupp AG e Rheinmetall AG, apresentando demandas e questionamentos sobre tomada de preços e condições de pagamento de seus produtos e principalmente opções e modalidades de financiamento. Para adquirir essas novas armas seria disponibilizada uma verba de um milhão e quinhentos mil contos de réis ao longo de dez anos, provenientes de uma reserva de recursos financeiros. As transações seriam feitas em libra esterlina, a moeda forte da época. Além disso, o Brasil assinaria um acordo comercial com a Alemanha, que na época despontava com um parque industrial de tecnologia de ponta, permitindo compras em marcos alemães de compensação, através de exportações brasileiras de produtos agrícolas. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Dessa forma, em 19 de março de 1937, seria celebrado um contrato envolvendo a aquisição cem canhões de 75 mm C/26 e acessórios da Fried Krupp AG, para equipar as unidades de cavalaria que guarneciam as fronteiras do Sul e Oeste do Brasil. Eram peças de tração animal, pois existiam poucas estradas de rodagem, sendo o uso de veículos automotores predominante nos centros urbanos. O material militar seria recebido entre agosto de 1938 e fevereiro de 1939, com distribuição prevista para operação em vinte e cinco baterias de artilharia. Excetuando uma bateria que seria destinada à Escola Militar do Realengo na cidade do Rio de Janeiro, a fim realizar a instrução básica e elaboração de manuais de operação e manutenção. O restante seria distribuído em três divisões de cavalaria no Estado do Rio Grande do Sul e uma no Estado do Mato Grosso. Este primeiro movimento garantiria a retomada da capacidade mínima da artilharia de campanha do Exército Brasileiro, porém ainda havia necessidades a ser preenchidas principalmente no que tange a estruturação de um sistema básico de defesa antiaérea. Em atendimento a estas demandas, em 25 de março de 1938, seriam assinados diversos contratos com a empresas alemães como a Daimler Benz, Kraus Maffei, Fried Krupp AG. AG Matra Werke, Bussing-NAG, Henschel & Sohn, Car Zeiss e Eletroacoustic GmBh, resultando na compra de uma quantidade substancial de material militar. O fornecedor principal nesta fase, novamente, seria a Fried Krupp AG, se destacando pelo volume de negócios celebrados com esta, assim por este motivo este acordo passaria a ser conhecido como “ O Grande Contrato Krupp¨. Nestes termos seriam adquiridos nada menos do que 1.180 peças, desde canhões de campanha de 75 mm, a até obuseiros de 150 mm, um substancial quantidade de munição e acessórios, incluindo 644 veículos automotores, 50 reboques-oficina, equipamentos para direção de tiro e de localização de som. O pacote global totalizaria um investimento de 8.281.383 milhões de libras esterlinas, com um depósito inicial de 15% nesta moeda, e o restante em até 25 parcelas, em marcos de compensação (aliás, dependendo do material, a quitação deveria ser feita entre 8 e 15 parcelas). Assim, o “Grande Contrato Krupp” previa a aquisição de material dedicado a defesa área, como equipamentos de comando e direção de tiro (Preditores) WIKOG 9SH, fabricados pela Carl Zeiss e destinados às baterias antiaéreas de 88 mm; equipamentos de localização de som ELASCOPORTHOGNOM, fabricados pela Electroacoustic GmbH, para as baterias antiaéreas, e que era utilizado previamente à adoção de radares móveis, visando direcionar a artilharia contra aviões inimigos, orientando pelo som. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1704" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigVK7HYVKeOzz6SVnAyYFrHhXFmzTO8ddm-1NBeEQcAEH-iOYgSHp4SBHgrLNJaJ67R_cNkQEO4EPgNWL5og8Jy-fxMsBZgEsgkzio7A75bPxEnC6BsaqQsBOdLGCwPyYT_rbJ8x4kQnnOgwYBOHdjoxvnr454QpAVjHynT9MW536QS2oCn6IUSK0nKWOO/w775-h270/FLAK%20KRUPP%2088%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">O contrato contemplava também os desenhos, o ferramental e os direitos de produção de todos os componentes das munições empregadas pelas peças adquiridas, buscando tornar o país autossuficiente nisso, exceção feita à espoleta mecânica de duplo efeito, não cedida . Em setembro de 1939 a Alemanha invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial. Imediatamente, em apoio aos poloneses, a França e a Inglaterra declararam guerra contra a Alemanha. Embora o Brasil fosse neutro, suas encomendas foram prejudicadas pelo bloqueio naval imposto pela Royal Navy, impedindo que embarcações estrangeiras chegassem a portos alemães. A solução encontrada foi despachar o material a partir de Gênova, na Itália. A primeira remessa, composta de quatro canhões antiaéreos 88 mm junto com munição, foi embarcada num navio mercante de bandeira brasileira. Depois disso, e para evitar que o material completo fosse apreendido pelo bloqueio naval inglês, as remessas foram enviadas em partes, ou seja, os tubos dos canhões foram remetidos em um navio, e os reparos em outro, e em datas distintas. Com a ocupação alemã da França e a adesão da Itália ao Eixo, o bloqueio inglês se expandiu e alcançou o Mar Mediterrâneo. A comissão brasileira que recebia o material produzido em Essen, passou utilizar como local de embarque a cidade de Lisboa, em Portugal, país que permaneceu neutro até o final das hostilidades. m novembro de 1940, o mercante “Siqueira Campos” carregado de parte da encomenda, foi apresado por navios ingleses e escoltado até Gibraltar. O fato, conhecido como “Incidente do Siqueira Campos”, gerou forte reação antibritânica nos oficiais brasileiros, e o general Dutra e o chefe do Estado-Maior do Exército, general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, solicitaram aos Estados Unidos que intercedessem na questão. O governo de Washington estava preocupado com a defesa do continente e buscava soluções para prover os países latinos com armamento, ao mesmo tempo em que enfrentava dificuldades para atender à sua própria demanda e ajudar aos que já combatiam o Eixo. Intervir a favor do Brasil iria resolver parcialmente, inclusive, a necessidade de armamento, para a defesa da costa nordestina contra uma eventual invasão alemã. Diante de um pedido pessoal do chefe do Estado-Maior do Departamento de Guerra dos Estados Unidos, o general George Marshall, os britânicos permitiram que a carga fosse embarcada em um mercante norte-americano, levada até Nova York e transferida para um navio brasileiro. O mesmo procedimento se deu no segundo semestre de 1941, com outra carga já a bordo do navio brasileiro “Bagé”. Essas foram as últimas remessas que chegaram ao País, referentes ao “Grande Contrato Krupp”. Parte dos materiais, já aprovada e recebida pela comissão brasileira, estocadas em depósitos da Alemanha, França e Portugal aguardando um meio diplomático para ser remetida ao Brasil, acabaria sendo requisitada pelo Exército Alemão </span>(Wehrmacht).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Caso o Brasil tivesse recebido a totalidade da encomenda, teria se transformado, na ocasião, na nação latino-americana mais equipada em termos de artilharia. Especificamente em termos a estruturada de defesa antiaérea, seriam recebidos somente 28 peças do Flak 88 mm C/56 Modelo 18, 06 preditores Carl Zeiss WIKOG 9SH e 18 aparelhos de localização pelo som Electroacoustic GmbH ELASCOPORTHOGNOM. Embora a quantidade do material recebido fosse muito menor do que a encomendada, ainda foi possível organizar três regimentos: o 1º Grupo do 1º Regimento de Artilharia Antiaérea (1/1º RAAAé) no Rio de Janeiro - RJ, seria a primeira unidade a receber o material, em 04 de fevereiro de 1941, quando chegaram 12 peças para equipar três baterias, dois aparelhos de escuta ELASCOPORTHOGNOM, e uma bateria de projetor antiaéreo 60’’ SPERRY M-1939. Em outubro do mesmo ano, a unidade realizou o primeiro exercício de tiro real, utilizando alvos rebocáveis, bem como todos os equipamentos que equipavam as baterias, tais como telêmetros, preditores WIKOG 9SH, aparelhos para localização pelo som, projetores, dois tratores Sd.Kfz. 7. Durante 1943, o regimento foi reforçado por uma bateria de canhões automáticos antiaéreos de 37mm M-2A2, de origem norte-americana, 1º Grupo do 2º Regimento de Artilharia Antiaérea (I/2ºRAAAé) sediado na cidade de Osasco – SP, seria equipada com duas baterias de quatro 88 mm cada, e todos os equipamentos auxiliares, como dois tratores Sd.Kfz. 7 e por fim o 1°Grupo do 3° Regimento de Artilharia Antiaérea (I/3° RAAAé) sediando na cidade de Natal – RN, que receberia recebeu os oito 88mm restantes, perfazendo duas baterias e equipamentos acessórios e um trator meia-lagarta Sd.Kfz. 7. Sua missão era proteger a área de Natal (RN), tanto contra ataques aéreos à Base Aérea de Parnamirim, como para defesa do litoral. Assim, uma bateria seria estacionada ao largo daquela base aérea, apoiada por uma bateria de projetores SPERRY M-1939, e a outra foi para a região de Ponta de Santa Rita (Genipabu). Esta bateria seria acionada para um ataque real, no dia 18 de dezembro de 1942, as 7:00 horas da manhã, quando disparos foram efetuados contra a vela de um submarino não identificado, detectado a 2.600 metros da costa, não havendo registros oficiais sobre possíveis impactos. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="1703" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOtL7Cl7TakPBzW8M8SOaejw76GuNBwYh3NmrVu4k2V4nCgdbKa_JH-nMVCi6dhQWVu8rngKWfwi8FCqv-G4YScqUz8rHYJXgkUYmX2_-S2-2-3161vocT9eX6P6NSF2tKSDOuRmUQSdmlQpbkBULvDhtwdYFU7kzYBCG0N-KijfE1wnVAx1pzzKSla6xc/w772-h270/FLAK%20KRUPP%2088%20MM%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20V.png" width="772" /><span style="text-align: justify;">A partir do ano de 1942, seriam recebidos uma grande quantidade de material militar norte-americano, incluindo uma variada gama de sistemas de defesa antiaérea englobando centenas de canhões M-2A2 AA de 37 mm, M-3 AA de 76 mm e por fim M-1A3 AA de 90 mm. Apesar deste fato, os canhões alemães Krupp Flak 88 mm C-56 Modelo 18 se manteriam plenamente em atividade durante toda a Segunda Guerra Mundial. Junto ao 1º Regimento de Artilharia Antiaérea (1/1º RAAAé), estas armas seriam empregadas até novembro de 1954, quando foram substituídos por canhões antiaéreos de 90 mm M-1 (M-117), também norte-americanos, e sua denominação passou a ser 1º Grupo de Canhões 90 Antiaéreos (1º G Can 90 AAe). Os canhões pertencentes ao 1º Grupo do 2º Regimento de Artilharia Antiaérea (I/2ºRAAAé) que se encontravam no arquipélago de Fernando de Noronha, seriam novamente concentrados na cidade de Osasco, se mantendo em operação até o ano de 1955, quando o grupo já havia sido renomeado como 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (2º GAAAe), Grupo José Bonifácio e Fernando de Noronha, com sede em Praia Grande (SP). Por fim os Krupp Flak 88 mm C-56 Modelo 18 pertencentes ao 1° Grupo do 3° Regimento de Artilharia Antiaérea (I/3° RAAAé), seriam as últimas peças a serem retiradas de serviço no ano de 1956. Salienta-se que este processo se daria somente pela escassez de munição, pois operacionalmente superavam em muitos aspectos os seus pares norte-americanos. Hoje, restam preservadas pelo menos seis desses canhões: na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende/RJ; na entrada do 1º Grupo de Artilharia Antiaérea (1º GAAAe), junto com um refletor SPERRY, na Vila Militar, Rio de Janeiro/RJ; duas peças no Monumento Nacional dos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM), no aterro do Flamengo, Rio de Janeiro/RJ; no Museu Militar Conde de Linhares (MMCL), que também possui um preditor WIKOG 9SH, no Rio de Janeiro/RJ; e no Museu de Armas, Veículos e Máquinas André Matarazzo, em Bebedouro/SP. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Para representarmos o Krupp Flak 88 mm Modelo 18 C/56", pertencente ao </span>1º Regimento de Artilharia Antiaérea (1/1º RAAAé), fizemos uso do excelente kit produzido pela AFV Club na escala 1/35, modelo que prima pela qualidade e detalhamento, combinado peças em metal, borracha e photo etched. Para se representar a versão usada pelo Exército Brasileiro, basta apenas descartar o escudo blindado de proteção dos artilheiros. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiClaIuUZn2h2drAarlCYQsYmTTQXBFaiIttCNHQxFAwt4eOvhK_dY3Uuf9brkr6_BYSGAj8m3115g5qpuQbJ2AtpKKoDcKec7682mG-K3cLV_SWK5BexT1TkEjQ4rN9DBg79Qy2313DfHoOk8-UIJMECLWVq2HTOBP2Vf3tNxAWXQMeQO1GNM3Xl1SNiEs/s1280/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiClaIuUZn2h2drAarlCYQsYmTTQXBFaiIttCNHQxFAwt4eOvhK_dY3Uuf9brkr6_BYSGAj8m3115g5qpuQbJ2AtpKKoDcKec7682mG-K3cLV_SWK5BexT1TkEjQ4rN9DBg79Qy2313DfHoOk8-UIJMECLWVq2HTOBP2Vf3tNxAWXQMeQO1GNM3Xl1SNiEs/w640-h360/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfekmxb1vO4WahZIGyRHPmTL_iIswyQpL4Nypk8mWoyxcbsuEjNosvGvGxk9EI8UCALk2-1hOdM-c1ulcBBj199IRpPB-q1MJ8DZuGNhiKUcZfPfokIuiA7YZLULhHtT71feKDFUhlPdxMvtHmN166sc9q4izVcAPse2ryRRaF6ShIYfjdbPXHxApAlI5q/s1280/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfekmxb1vO4WahZIGyRHPmTL_iIswyQpL4Nypk8mWoyxcbsuEjNosvGvGxk9EI8UCALk2-1hOdM-c1ulcBBj199IRpPB-q1MJ8DZuGNhiKUcZfPfokIuiA7YZLULhHtT71feKDFUhlPdxMvtHmN166sc9q4izVcAPse2ryRRaF6ShIYfjdbPXHxApAlI5q/w640-h360/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura que pode ter sido empregado nos canhões Krupp Flak 88 mm Modelo 18 C/56 e demais peças de artilharia de origem alemã recebidos pelo Brasil. Com este esquema se baseando no esquema adotado no Exército Alemão (Wehrmacht) em fins da década de 1930. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaXJ6kLIIpHEZBC98QQbEmKB3R4kTOVOGTLu0Ig9fjY_vc4KeiyyaS6X3PYwB0OBNuhXUIrwqGOUWIWa3DQGaITFlzfIlHy5n400l0QVeRlt14pt1NWoe1gM27R37qAXYKnkq__TmhHrI3F28q9lepyitPPiLLEbA1iAfCgNyFsLxC9HtYS24GHW1dFuwn/s1280/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaXJ6kLIIpHEZBC98QQbEmKB3R4kTOVOGTLu0Ig9fjY_vc4KeiyyaS6X3PYwB0OBNuhXUIrwqGOUWIWa3DQGaITFlzfIlHy5n400l0QVeRlt14pt1NWoe1gM27R37qAXYKnkq__TmhHrI3F28q9lepyitPPiLLEbA1iAfCgNyFsLxC9HtYS24GHW1dFuwn/w640-h360/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmKd8gP7RO5KbcvmoMRoZTq_OVrse6DL0F7JvsjFCX6r2Nsb5ghkbq1GjZwmzVDg03WiKbGl-_5pZiDZ180_dhLmXnfWvw0r_zsV4y8T94Bg9xgJ1BkKeoDQZMLOlckvaEkYWDLcsTBlieKiKKJpPjTROkCSO5BPZYu5tuZ5gf43IgVm8HDsp4g7qfqGWC/s1280/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmKd8gP7RO5KbcvmoMRoZTq_OVrse6DL0F7JvsjFCX6r2Nsb5ghkbq1GjZwmzVDg03WiKbGl-_5pZiDZ180_dhLmXnfWvw0r_zsV4y8T94Bg9xgJ1BkKeoDQZMLOlckvaEkYWDLcsTBlieKiKKJpPjTROkCSO5BPZYu5tuZ5gf43IgVm8HDsp4g7qfqGWC/w640-h360/KRUPP%20FLAK%2088%20MM%20MODELO%2018%20%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBaICiNna3PRYEYVIcJ_5AiLlVLS8Pm1gwo8W6eYTIY7iKwAWaSDzzRjYjeIv3JvhzE397rsElNc1rcwDlWS_xllsu76ADqAb5ks5of2d86x6UxTE6VcCdaoqubWZBcKAd2KlMl6NDy4BLslUHvryxinuzzkeubKxKKjbNOXdQ18fICzW_H8A26xEmITd8/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="88" data-original-width="640" height="88" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBaICiNna3PRYEYVIcJ_5AiLlVLS8Pm1gwo8W6eYTIY7iKwAWaSDzzRjYjeIv3JvhzE397rsElNc1rcwDlWS_xllsu76ADqAb5ks5of2d86x6UxTE6VcCdaoqubWZBcKAd2KlMl6NDy4BLslUHvryxinuzzkeubKxKKjbNOXdQ18fICzW_H8A26xEmITd8/w640-h88/Imagem1.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"> <span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; color: #444444; font-size: 7.5pt; font-variant-ligatures: none; font-weight: bold; line-height: 11px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: start; user-select: text; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR">Bibliografia:</span><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; color: #444444; font-size: 10pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: start; user-select: text; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"> </span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":218}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: start; user-select: text; white-space-collapse: preserve;"> </span></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW259976019 BCX8" paraeid="{1d5af1a9-48de-4708-b10f-6e3b626622e2}{254}" paraid="881572114" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR">- 1º Grupo de Artilharia Antiaérea </span><a class="Hyperlink SCXW259976019 BCX8" href="https://www.1gaaae.eb.mil.br/2016-02-10-19-06-22" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">https://www.1gaaae.eb.mil.br/2016-02-10-19-06-22</span></span></a><span class="TextRun EmptyTextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="auto" face="Calibri, Calibri_EmbeddedFont, Calibri_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-size: 11pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"></span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":273}" face="Calibri, Calibri_EmbeddedFont, Calibri_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; font-size: 11pt; line-height: 18px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW259976019 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{d615fa00-fc72-46bd-9c49-560329512662}{246}" paraid="1014016885" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-image: var(--urlSpellingErrorV2, url('data:image/svg+xml;base64,PD94bWwgdmVyc2lvbj0iMS4wIiBlbmNvZGluZz0iVVRGLTgiPz4KPHN2ZyB3aWR0aD0iNXB4IiBoZWlnaHQ9IjRweCIgdmlld0JveD0iMCAwIDUgNCIgdmVyc2lvbj0iMS4xIiB4bWxucz0iaHR0cDovL3d3dy53My5vcmcvMjAwMC9zdmciIHhtbG5zOnhsaW5rPSJodHRwOi8vd3d3LnczLm9yZy8xOTk5L3hsaW5rIj4KICAgIDwhLS0gR2VuZXJhdG9yOiBTa2V0Y2ggNTYuMiAoODE2NzIpIC0gaHR0cHM6Ly9za2V0Y2guY29tIC0tPgogICAgPHRpdGxlPnNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlPC90aXRsZT4KICAgIDxkZXNjPkNyZWF0ZWQgd2l0aCBTa2V0Y2guPC9kZXNjPgogICAgPGcgaWQ9IkZsYWdzIiBzdHJva2U9Im5vbmUiIHN0cm9rZS13aWR0aD0iMSIgZmlsbD0ibm9uZSIgZmlsbC1ydWxlPSJldmVub2RkIj4KICAgICAgICA8ZyB0cmFuc2Zvcm09InRyYW5zbGF0ZSgtMTAxMC4wMDAwMDAsIC0yOTYuMDAwMDAwKSIgaWQ9InNwZWxsaW5nX3NxdWlnZ2xlIj4KICAgICAgICAgICAgPGcgdHJhbnNmb3JtPSJ0cmFuc2xhdGUoMTAxMC4wMDAwMDAsIDI5Ni4wMDAwMDApIj4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxwYXRoIGQ9Ik0wLDMgQzEuMjUsMyAxLjI1LDEgMi41LDEgQzMuNzUsMSAzLjc1LDMgNSwzIiBpZD0iUGF0aCIgc3Ryb2tlPSIjRUIwMDAwIiBzdHJva2Utd2lkdGg9IjEiPjwvcGF0aD4KICAgICAgICAgICAgICAgIDxyZWN0IGlkPSJSZWN0YW5nbGUiIHg9IjAiIHk9IjAiIHdpZHRoPSI1IiBoZWlnaHQ9IjQiPjwvcmVjdD4KICAgICAgICAgICAgPC9nPgogICAgICAgIDwvZz4KICAgIDwvZz4KPC9zdmc+')); background-position: 0% 100%; background-repeat: repeat-x; border-bottom: 1px solid transparent; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Flak</span><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> de 88 mm 18/36/37/41 Wikipedia </span></span><a class="Hyperlink SCXW259976019 BCX8" href="https://en.wikipedia.org/wiki/8.8_cm_Flak_18/36/37/41" rel="noreferrer noopener" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; user-select: text;" target="_blank"><span class="TextRun Underlined SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #0563c1; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: underline; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" data-ccp-charstyle="Hyperlink" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">https://en.wikipedia.org/wiki/8.8_cm_Flak_18/36/37/41</span></span></a><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"> </span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":273}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW259976019 BCX8" paraeid="{c1c4b99a-22dc-4179-811f-0c6ecb5b81f7}{17}" paraid="1644150791" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">- </span><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Canhões antiaéreos Krupp 88 mm no EB – Helio </span><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;">Higuchi</span><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> e Paulo R. Bastos Jr – Tecnologia & Defesa</span></span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":218}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW259976019 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{3d773a10-6366-4a60-895e-af1afb710aa8}{225}" paraid="1567449395" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR">- O Nordeste na II Guerra Mundial - Editora Record, 1971</span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":218}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW259976019 BCX8" lang="PT-BR" paraeid="{650c336b-759a-454e-af32-ef7a77810baa}{58}" paraid="158724076" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR">- O Duplo Jogo de Vargas GAMBINI, Roberto - Editora Símbolo, 1977</span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":2,"335559739":0,"335559740":218}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 7pt; line-height: 10px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div><div class="OutlineElement Ltr SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; background-color: white; clear: both; cursor: text; direction: ltr; font-family: "Segoe UI", "Segoe UI Web", Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 12px; margin: 0px; overflow: visible; padding: 0px; position: relative; text-align: start; user-select: text;"><p class="Paragraph SCXW259976019 BCX8" paraeid="{c1c4b99a-22dc-4179-811f-0c6ecb5b81f7}{29}" paraid="741085029" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: windowtext; font-kerning: none; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; user-select: text; vertical-align: baseline; white-space-collapse: preserve;"><span class="TextRun SCXW259976019 BCX8" data-contrast="none" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" lang="PT-BR" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 10pt; font-variant-ligatures: none; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCXW259976019 BCX8" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"></span></span><span class="EOP SCXW259976019 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":0,"335559740":240}" face="Arial, Arial_EmbeddedFont, Arial_MSFontService, sans-serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; -webkit-user-drag: none; color: #444444; font-size: 10pt; line-height: 15px; margin: 0px; padding: 0px; user-select: text;"> </span></p></div></div></div></div></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-76526817266026693712023-10-28T16:18:00.007-03:002024-01-28T14:17:53.783-03:00M-55 Machine Gun Trailer Mount<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM0jO1h80AZDIEhQMdxiAN1KSMT4uSL2nYEn7CNPmCV_fXeaH1RS_zWRriy6NpYxkyjGKJ9jGN1E-rNxP5DJdtXgTGardQlhpaxlHzAjzsnjbSEbya6Jcl7y-2Oqw7jbCCQWPKVzViC1wfuOziMf4zdV_GwIR6fYinsPCDGUOwIAVMKsOVx9fMlTjxueMx/s960/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM0jO1h80AZDIEhQMdxiAN1KSMT4uSL2nYEn7CNPmCV_fXeaH1RS_zWRriy6NpYxkyjGKJ9jGN1E-rNxP5DJdtXgTGardQlhpaxlHzAjzsnjbSEbya6Jcl7y-2Oqw7jbCCQWPKVzViC1wfuOziMf4zdV_GwIR6fYinsPCDGUOwIAVMKsOVx9fMlTjxueMx/s16000/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o emprego de metralhadoras automáticas seria extremamente difundido entre as forças beligerantes, esta nova realidade levaria ao desenvolvimento de novos sistemas de blindagem para uso em veículos e aeronaves. Este movimento tonaria completamente ineficiente a maioria das armas que ainda empregavam munição de fuzil, demandando a criação de novas armas para as forças de infantaria. Neste momento o comandante da Força Expedicionária Americana, General John J. Pershing, solicitaria ao Departamento de Armamentos do Exército o desenvolvimento urgencial de metralhadoras de calibre maior. Seu pleito inicial previa uma arma com um calibre de pelo menos 0,50 polegadas (12,7 mm) com uma velocidade de boca de pelo menos 2.700 pés por segundo (820 m/s). Atendendo a esta demanda, em julho de 1917 o projetista John Moses Browning começaria a redesenhar sua metralhadora M-1917 para operar com munições de calibre maior. A Winchester Repeating Arms Company passaria a trabalhar imediatamente na nova munição, que era uma versão mais robusta de seu cartucho .30-06 empregada com munição anti-veículo, porém o General John J. Pershing resistiria a esta ideia, solicitando que o novo cartucho fosse sem aro. O primeiro protótipo passaria a ser submetido a testes a partir do dia 15 de julho de 1918, chegando, no entanto, a disparar menos de 500 tiros por minuto com uma velocidade de saída de apenas 2.300 pés/s (700 m/s). A arma era demasiadamente pesada, de difícil controle, disparando muito lentamente para o papel antipessoal, não sendo ainda poderosa o suficientemente contra blindagens leves. Enquanto se seguia o desenvolvimento desta arma, em agosto do mesmo ano, no campo de batalha na Europa, uma grande quantidade de metralhadoras alemães Mauser 1918 T-Gewehr e suas munições seriam capturadas, sendo possível realizar uma completa avaliação. As munições alemãs de 13,2 mm tinham uma velocidade de focinho de 2.700 pés/s (820 m/s), com balas de 800 gr (53 gramas), podendo penetrar armaduras de 25 mm de espessura com um alcance de 230 metros. Este desempenho levaria os projetistas norte-americanos a reavaliarem seus projetos. Como resultado prático a Winchester Repeating Arms Company melhoraria sua munição de calibre .50 (12,7 mm), alcançando uma velocidade final de saída de 2.750 pés/s (840 m/s). Apesar de todos estes esforços, a versão final desta nova metralhadora não seria concluída antes do término do conflito em 11 de novembro de 1918. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O fim da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) levaria ao encerramento ou cancelamento de muitos projetos militares, no entanto devido a sua importância estratégica este projeto em desenvolvimento, resultando no ano de 1921 na metralhadora M-50 Browning M-1921 refrigerada a água. Esta nova arma automática seria então destinada para o emprego de infantaria e autodefesa em aeronaves, com milhares destas armas sendo empregadas experimentalmente de 1921 até 1937. Esta metralhadora apresentava cano leve, com sua munição sendo alimentada apenas pelo lado esquerdo, sendo de prático emprego e remuniciamento, uma versão mais pesada seria considerada para uso na autodefesa de veículos terrestres. O decorrer destes testes passaria a levantar sérias dúvidas sobre sua adequação para emprego por aeronaves ou para uso antiaéreo. Em novembro de 1926, John Moses Browning viria a falecer, com o desenvolvimento da arma sendo retomados no ano seguinte sobre o comando da companhia S.H. Green, que se debruçaria sobre os problemas de projeto do M-1921, visando assim atender as demandas das forças armadas norte-americanas. Esta iniciativa resultaria no modelo padrão M-2 Browning, que poderia ser configurado em até sete versões especializadas com calibre .50 , com estas armas passando a ser produzidas a partir de 1933 pelas empresas Colt's Manufacturing Company, General Dynamics, U.S. Ordnance , Ohio Ordnance Works Inc. e FN Herstal (Fabrique Nationale). Ao longo desta década o modelo passaria a ser atualizado, como principal mudança a alteração de seu sistema de refrigeração, trocando o sistema a água pelo a ar. Esta importante melhoria, tornaria a Browning M-2 a principal metralhadora pesada a ser empregada pelas forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), sendo empregada por forças de infantaria, aeronaves, carros de combate, caminhões, veículos de reconhecimento e meios navais. Esta metralhadora se destacaria no emprego antiaéreo de baixa altitude, sendo usada como arma de autodefesa em veículos blindados, seu êxito operacional suscitaria a ideia para o aumento de concentração de fogo com emprego de duas as mais armas, operando em um conjunto único. Esta iniciativa seria materializada no início do ano de 1942, em uma concorrência visando o desenvolvimento de um sistema de armas composto por das metralhadoras M-2 Browning calibre. 50 acopladas a uma torre elétrica com giro de 360º que deveria apresentar facilidade de instalação e operação em veículos automotores. Empresas como Bendix Corporação, Martin Aircraft Company e W. L. Maxson Corporation encaminhariam suas propostas ao comando do Exército dos Estados Unidos (US Army). </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="1710" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXGzrphx1BCkP4PjATt_HET_WlKR23_VWbQjogMynbDWPI80AQxqHthXTg4GyVR9aD8AjMQIoT9DmwA1RI70159dEUW3d5ciCbOi2WzxSqA1hafICjz9OjSLaHLCTMJq55fxVpLQ2YQVc2Hd69k0eI9_7GpGKR7G3NQQCatIXE3eLr6Dda8tElLVtyvIE2/w775-h268/M-55%20QUAD%20GUN%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="775" /><span style="text-align: justify;">Destas, seria escolhida a proposta apresentada pela W. L. Maxson Corporation, que resultaria no projeto do modelo M-33 que deveria montado inicialmente sobre os blindados meia lagarta White M-2, proporcionando assim as unidades de infantaria uma proteção antiaérea de baixa altitude autopropulsada. Curiosamente a empresa não receberia o contrato de produção, com estes sendo cedidos a Kimberly-Clark e a Landers, Frary e Clark Company, caberia, no entanto, a Maxion produzir os inversores de velocidade variável para as torres. Entre os anos de 1942 e 1943 entregariam um total de 2.160 sistemas M-33 ao Exército dos Estados Unidos (US Army). O emprego operacional das torres M-33 nos veículos meia lagarta M13 Multiple Gun Motor Carriage, (designação aplicada aos White M-2 equipados com esta torre) se mostraria pouco eficiente não conseguindo proporcionar uma concentração de fogo suficiente para a saturação do espaço aéreo de baixa altitude. Isto traria a oportunidade para o aprimoramento do mercado com a equipe do engenheiro William Leslie Maxson, retornado a prancheta de projetos, da qual nasceria o modelo M-45 Quadmount que passava a ser equipado com quatro metralhadoras M-2 Browning calibre. 50 acopladas a uma torre elétrica com giro de 360º. Este sistema era operado por dois carregadores e um artilheiro, com sua torre girando em 360º, com uma elevação angular entre -10 e +90 graus, sendo acionadas eletricamente, alimentadas por duas baterias recarregáveis de 6 volts. Todas as quatro armas podiam ser disparadas de uma só vez, mas a prática padrão era alternar entre disparar o par superior e inferior de armas, permitindo que um par esfriasse enquanto o outro estava em uso. Isso permitiu períodos mais longos de ação, pois o superaquecimento dos canos das armas foi diminuído. Seus conjuntos de armazenamento continham 200 munições cada. Seus protótipos seriam testados, obtendo excelentes resultados, com as quatro armas proporcionando agora o poder de fogo almejado, gerando assim os primeiros contratos de aquisição, sendo estes novamente firmados com as mesmas empresas que produziram anteriormente o sistema M-33. Seu batismo de fogo se daria durante a Operação Husky, também conhecida como a Invasão da Sicília em julho 1943, e durante toda a campanha no teatro Europeu o M-45 Quadmount se tornaria a principal arma (juntamente com o canhão de 37 mm) dos batalhões de artilharia antiaérea altamente móveis. Esses batalhões forneceriam uma defesa aérea inestimável para unidades muito maiores, particularmente artilharia de campanha, com estes servindo como um forte dissuasor para corridas de strafing por aviões de guerra inimigos, pois, além de seu poder de fogo bruto, seu quarteto de metralhadoras Browning M2HB de calibre .50 de "cano pesado" eram capazes de ser "ajustados" para convergir para um único ponto a distâncias que poderiam ser redefinidas durante o uso. </span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O M-45 Quadmount seria utilizado durante toda a guerra também uma arma terrestre, particularmente durante a Batalha do Bulge. Embora os Aliados houvessem alcançado a supremacia aérea com a invasão da Normandia em junho de 1944, os ataques alemães em baixa altitude ainda eram uma ameaça, com os M-45 montados nos modelos M13 e M-15 Multiple Gun Motor Carriage representando uma satisfatória proteção as forças terrestres aliadas. Também este sistema seria empregado pela Marinha dos Estados Unidos (US Navy) a partir de fins de 1944 durante os ataques suicidas “Kamikaze” da Marinha Imperial do Japão, com os porta aviões da classe Essex recebendo seis conjuntos destes para testes operacionais começando com o CV-16 Lexington em maio de 1945, no entanto os resultados seriam ineficazes contra as altas velocidades que as aeronaves japonesas de mergulho possuíam. Durante a Segunda Guerra Mundial, a torre seria M-45 foi montada em dois sistemas específicos; o M-16 Multiple Gun Motor Carriage, montado nos meia lagarta White M-2 e M-5 e o M-51 Multiple Machine Gun Carriage montados no trailer M-17. Quando montado no reboque M-20, este conjunto passaria a ser denominado como M-55 Machine Gun Trailer Mount, mas este sistema não tinha terminado os testes antes do término das hostilidades na Europa em maio de 1945. Os M-51 presentes no teatro de operações do Pacífico, seriam retirados de serviço no final da Segunda Guerra Mundial em favor dos M-55. Ainda durante o conflito, experimentalmente, o M-45 Quadmount também seria testado em 1942 em um tanque leve M-3 Stuart, montado lugar da torre original do canhão de 37 mm, mas o projeto seria encerrado devido a priorização de outros projetos em andamento. Durante a Guerra da Coreia (1950 – 1953), tanto o M-55 Machine Gun Trailer Mount quanto o M-16 Multiple Gun Motor Carriage seriam submetidos a combates intensos com emprego para fogo terrestre, e as lições aprendidas neste conflito levariam a conversão de mais de 1.200 White M-3 meia lagarta para a versão M-16A1, adicionando assim uma torre M-45. Estes podiam ser identificados pela ausência de blindagem rebatível e porta de tropa traseira no compartimento da tripulação e muitas vezes seriam equipados com o para-choque dianteiro de rolo em vez do para-choque de guincho instalado em todos os M-16. Em 1954, uma modificação adicional seria aplicada em cerca de 700 M-16A1, adicionando a porta da tropa traseira e aparafusando a armadura dobrável na posição ascendente. Esta modificação ficaria conhecida como M-16A2 Multiple Gun Motor Carriage. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="668" data-original-width="1708" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT1o1obF5gROmQem25AOGWdUhRC907rCd-OsRbAFZw7eARfdpccTdoLCXMzjLG_m6co_bVhJ_1EuWaepHN9fMs1L-ZULRs1zPjsoCor9BfcC6lTiDighITwRS6nqC1aPSdhCq2zOvQVvuDIXbMDujeYnzVZ7WC2zNgIiqMumJUrNYRlvLiNVHIcdhvmMjj/w774-h302/FORD%20&%20ENGESA%20F-600%20SERIE%20II%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="774" /><span style="text-align: justify;">Mesmo durante o transcurso da Guerra da Coréia (1950 – 1953), já se mostrava a obviedade de que o sistema M-45 Quadmount seria ineficaz contra os novos aviões de voo rápido da “Era do Jato”, levando então seu foco para o combate terrestre, devendo operar principalmente contra alvos de infantaria no serviço pós-guerra. Neste mesmo período, pelo menos sessenta conjuntos seriam cedidos as França, para uso pelo Corpo Expedicionário do Extremo Oriente colonial da União Francesa, que seriam montados sob caminhões militares, e teriam destaca participação contra as forças revolucionárias comunistas do Viet Min, entre 13 de março e 7 de maio de 1954, durante a Batalha de Dien Bien Phu no Vietnã. A partir de meados da década de 1960, um grande número de conjuntos M-55 Machine Gun Trailer Mount seriam revisados e modernizados, recebendo um gerador elétrico mais potente, passando a ser montados sobre a traseira dos caminhões Reo M-35 e Diamond T M-54, sendo empregado em combate durante a campanha norte-americana no Vietnã. Entre os anos de 1943 e 1944 seriam produzidos um total de 13.070 conjuntos M-45 Quadmount, com uma grande parte destes sendo armazenada como reserva estratégica em meados da década de 1950. Posteriormente estes sistemas de armas seriam incluídos como itens de programas de ajuda militar, sendo cedidas a nações alinhadas aos objetivos da geopolítica norte-americana, como França, Brasil, Colômbia, Coréia do Sul, Argentina, Venezuela, Cuba, Vietnã do Su,l Holanda, Bélgica, Taiwan, Bolívia, Israel e Paquistão. Atualmente existem alguns M-45 Quadmount em operação no Exército da Colômbia, montados em veículos blindados sobre rodas Ford M-8 Greyhound repotencializados, com pelo menos seis M-55 Machine Gun Trailer Mount em serviço no Exército do Paraguai. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><span style="font-size: x-large;">Emprego no Exército Brasileiro.</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A estruturação do sistema de defesa antiaéreo no Brasil tem início no dia 04 de outubro 1940 com a criação do 1º Regimento de Artilharia Antiaérea (I/1º RAAAé) na cidade do Rio de Janeiro, se confundindo com a evolução da defesa antiaérea no país. Esta organização militar seria estabelecida com o principal objetivo de operacionalizar o emprego dos canhões alemães Flak Krupp 88 mm C/56 Modelo 18 e seus respectivos equipamentos de comando e direção de tiro (preditores) WIKOG 9SH fabricados pela Carl Zeiss e sistemas de localização de som Elascoporthognom, pertencentes ao “Grande Contrato Krupp” firmado no ano de 1938. O 1º Grupo do 1º Regimento de Artilharia Antiaérea (1/1º RAAAé) iniciaria sua operação de fato e direito em fevereiro de 1941, quando foram efetivamente recebidos seus primeiros equipamentos de origem alemã. Neste momento o intensificar das operações alemães no teatro europeu e no norte da África, levariam a o governo dos Estados Unidos a passar a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo (Alemanha – Itália – Japão). Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Além destas possíveis ameaças, geograficamente o litoral do mais se mostrava estratégico para o estabelecimento de bases aéreas e operação de portos na região nordeste, isto se dava, pois, esta região representava para translado aéreo, o ponto mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim a costa brasileira seria fundamental no envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego nos teatros de operações europeu e norte africano. Este cenário demandaria logo sem seguida a um movimento de maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar denominado como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, proporcionando ao pais, uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados, carros de combate em material de artilharia de campo e antiaérea. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div><div style="text-align: justify;">Em termos de artilharia de campo, seriam recebidos canhões anticarro e antitanque M-1 de 57 mm e M-3 de 37 mm, obuseiros de campo M-1 Pack Howitzer, de 75 mm, M-2 de 105 mm, M-1 de 155 mm, estes seriam complementando por poucas pelas antiaéreas representadas pelos modelos M-2A2 AA de 37 mm, M-3 AA de 76 mm e por fim M-1A3 AA de 90 mm. O recebimento destes canhões antiaéreos apesar de apresentarem em números inferiores as demandas nacionais, seriam muito bem-vindos, preenchendo assim a lacuna deixada pelo recebimento de apenas vinte e oito peças da encomenda original dos canhões alemães Flak Krupp 88 mm C/56 Modelo 18. Desta maneira seriam plenamente equipados o 1º , 2 º e 3º Regimentos de Artilharia Antiaérea (RAAAé), alocados estrategicamente para a proteção de pontos vitais do litoral brasileiro, inclusive mantendo uma bateria na ilha de Fernando de Noronha. Neste momento a cobertura de artilharia antiaérea de média altitude estava a par do canhoes M-2A2 AA de 37 mm, com suas unidades operadoras passando a ser denominadas como Grupo de Artilharia Antiaérea 40 mm (Gcan40 AAe). Para defesa a baixa altitude, se encontravam em serviço ainda, apenas algumas dezenas de canhões duplos Oerlikon de 20 mm e metralhadoras dinamarquesas Madsen de 30 mm e centenas norte-americanas M-50 Browning M-1921 e Browning M-2 calibre .50 (estas últimas montadas em veículos blindados utilizados para autodefesa.) Apesar de serem um item pertencente ao portifólio do programa como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), o sistema M-55 Machine Gun Trailer Mount não seria incluso no pacote negociado junto ao governo brasileiro, acredita-se que esta decisão seria tomada pelo mínimo risco existente naquele de ataques a baixa altitude na região continental no país. Desta mesma maneira também em 1944, estes sistemas de armas antiaéreas não seriam cedidos a Força Expedicionária Brasileira (FEB), pois já não havia mais no front de batalha italiano a ameaça concreta de ataques as forças em solo, anteriormente representada pela Força Aérea Alemã (Luftwaffe). <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1711" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtDrddEYCR_wTklhsweisBXb2w9USkwpqIblFBtegem8Sho9OFkQrGBSgW7tWkwOwVwvelt25ivHHhHdQGKIBcqWPo9bAiMt8Ac76YZAJmyjFolGZydIOFh_Hw0poT0UIK8nCDOSkHxhvqKPlYKJplUXXgSi5pe7yz4ZVfpEWdOxfOeFA_vgFCW7o7RoYN/w778-h269/M-55%20QUAD%20GUN%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="778" />Logo após o período pós-guerra, por volta de meados do ano de 1948, seriam recebidos no país os primeiros conjuntos de metralhadores antiaéreas M-55 Machine Gun Trailer Mount, com pelo menos vinte destas peças usadas (mas em bom estado) sendo cedidas pelo governo norte-americano. Estes passariam a dotar os Grupos de Artilharia Antiaérea 40 mm (Gcan40 AAe). Em 1952, seria assinado na capital federal no Rio de Janeiro, o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos, que concederia as Forças Armadas Brasileiras acesso ao Programa de Assistência Militar (MAP - Military Assistance Program), facilitando e simplificando o recebimento de material militar norte-americano. A partir deste momento seriam fornecidos ao país, uma grande quantidade de veículos e armamentos, entre eles setenta conjuntos do sistema de metralhadoras antiaéreas M-55 Machine Gun Trailer Mount. Neste momento iniciara-se o emprego deste sistema de armas como defesa de ponto para as tropas de infantaria com este equipamento passando a operar embarcado na traseira de caminhões GMC CCKW 352 B2 6X6, assim pela primeira vez o Exército Brasileiro passaria a contar para suas forças de infantaria com um sistema de proteção mínimo contra a ameaças de ataque aéreo a baixa altitude. Uma nova possível aplicação para os M-55 no Exército surgiria no ano de 1969, quando uma delegação israelense esteve em visita ao 1º Batalhão de Carros de Combate Leve (BCCL), o objetivo desta comitiva era o de buscar no mercado internacional a aquisição de veículos blindados antigos, visando assim transformá-los em veículos especializados ou de serviço. Durante esta reunião o comandante da unidade o Coronel Oscar de Abreu Paiva demonstraria grande interesse neste processo, tendo em vista os inúmeros comentários positivos preferidos pelos militares israelenses sobre estas conversões. Com base neste conceito, seriam conduzidos estudos visando a conversão de uma parcela da frota de carros de combate leve M-3 e M-3A1 Stuart em veículos antiaéreos autopropulsados, a exemplo de estudos similares conduzidos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, para o desenvolvimento de uma plataforma semelhante.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após ser elaborado o projeto conceitual, seria escolhido o carro M-3 Stuart “EB11-487” como veículo protótipo, tendo este sua torre do canho de 37 mm removida, recebendo em seu lugar, um sistema de reparo de metralhadoras antiaéreas quadruplo calibre .50 do modelo M-45 Quadmount que seria fornecida em regime de comodato pelo 5º Grupamento de Artilharia Antiaérea 90mm (Gcan90 AAe).Todo este processo de conversão seria executado nas oficinas do 1º Batalhão de Carros de Combate Leve (BCCL), contando com o apoio da equipe técnica do Parque Regional de Motomecanização da Terceira Região Militar de Santa Maria (PqRMM/3). Esta viatura seria submetida a testes e campo, com os seus resultados se mostrando extremamente positivos do funcionamento dos sistemas elétricos e mecânicos, validando assim seu conceito técnico operacional desta conversão, evoluindo então para os testes de tiro real. Infelizmente não se sabe por quais motivos, o comando do Exército Brasileiro, não demonstraria neste momento o devido interesse, levando assim ao cancelamento do projeto, sendo o veículo restaurado a sua condição original e seu conjunto M-45 Quadmount sendo devolvido ao seu grupamento de origem. Em fins da década de 1970, apesar da idade e relativa ineficiência contra aeronaves de alta performance, o sistema M-55 Machine Gun Trailer Mount ainda podia ser empregado com sucesso contra aeronaves de asas rotativas e alvos de infantaria, este cenário levaria o comando do Exército Brasileiro a estudar um possível processo de repotenciamento deste sistema visando assim estender a vida útil destes sistemas de armas. Uma proposta seria apresentada pela empresa carioca Lysam Indústria e Comércio de Máquinas e Equipamentos Ltda, envolvendo além de uma completa revisão a troca de seu sistema elétrico original, adotando um modelo mais moderno carregado por um motor a gasolina Montgomery M-226 ou M-252 de 5 cv ou 6 cv (3,73 ou 4,47kW). A proposta agradaria os militares do Exército Brasileiro, sendo contratada a produção de um protótipo para fins de avaliação com este sendo concluído em meados do ano seguinte. Embora mantivesse capacidades e desempenho semelhantes por manter como seu armamento orgânico as quatro metralhadoras Browning M-2 calibre .50, sua velocidade de travessia seria melhorada, com sua capacidade de elevação aumentando para mais de 90° por segundo, para assim poder engajar alvos de travessia rápida. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1710" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOG5j0P4ZewLsoWpB728e_GJB1uLpYBBr8UquUviz3YdaUUTFc-D3NHWAWdrfVy54ywwoMoQuyIwEvMQJ8n7kG543H4sGEAANUSafIpSCwf10xXDmGidh0Ji0dcbd7KqvfMWFmJH4QenoHVHzXGwYTKBgsxep-UE_6Vj-bHNIo3qZXLGXTDFhUmcMfcMU3/w776-h266/M-55%20QUAD%20GUN%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Neste momento, encontrava-se em pleno processo de implementação o desenvolvimento da família de blindados, com base no novo Carro de Combate Leve MB-1 (X-1A Pioneiro e X1-A2 Carcará), novamente o conceito para o desenvolvimento de uma viatura antiaérea autopropulsada orgânica para assim equipar as unidades de Artilharia Antiaérea das Brigadas Blindadas. Este projeto designado como M.01.15, seria conduzido pelo Centro de Tecnologia do Exército (CETEX) em parceria com a empresa Bernardini S/A. Como protótipo seria escolhido um carro de combate leve X-1A Pioneiro, que passaria por alterações mecânicas, possibilitando assim poder operar o conjunto quadruplo de metralhadoras M-55M. Ao ser concluído este receberia a designação de Viatura de Combate Antiaérea XM3D1 (VBC AAe), com este sendo submetido a um intenso programa de testes. Este programa previa a construção de um segundo protótipo (projeto M.01.27) que deveria ser equipado com um canhão Bofors L/60 de 40 mm, recebendo a designação de XM3E1, porém esta configuração de armamento seria cancelada e está viatura acabaria recebendo também um conjunto M-55M. Os resultados finais apurados na fase de testes não recomendavam a adoção da viatura, tendo como determinante, a baixa cadência de fogo e o alcance das metralhadoras Browning M-2 calibre .50, levando assim ao cancelamento definitivo do projeto. Durante os anos seguintes, os conjuntos de metralhadoras M-55M montados sobre caminhões Ford - Engesa F-600 seguiriam em operação junto aos Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe), se mantendo em serviço até o início da década de 1990, quando foram enfim desativados, com suas metralhadoras Browning M-2 e seus demais componentes sucateados. Atualmente se encontram preservadas algumas unidades deste sistema de armas, como a presente no acervo do Museu do Comando Militar do Sul, localizado da cidade de Porto Alegre – RS.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large; text-align: justify;"><b>Em Escala.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Para representarmos o sistema de metralhadoras antiaéreas M-55 Machine Gun Trailer Mount , fizemos uso do excelente kit na escala 1/35 produzido pela Dragon Models. Como optamos pela versão original não modernizada, não é necessário proceder nenhuma mudança, com o modelo podendo ser montado direto da caixa. Usamos decais originais fornecidos com o modelo.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k8n15l7T7iPFcwZNqjgvgO0VG0k2MuCqT9XGOPI0djMD3snuIxLBcmROCE3DvEna7PphkrnwaqJ8zMUkswdj47esQJo5E7bDNf2t4rrUhODtM4bp0uKUcjYP7wrZpwyq0h9MLCF6pBScfxd9sVSAjm997KV9gNTi-2dxC3LKfvkRt2sg34GRlcIDLYzM/s1280/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_k8n15l7T7iPFcwZNqjgvgO0VG0k2MuCqT9XGOPI0djMD3snuIxLBcmROCE3DvEna7PphkrnwaqJ8zMUkswdj47esQJo5E7bDNf2t4rrUhODtM4bp0uKUcjYP7wrZpwyq0h9MLCF6pBScfxd9sVSAjm997KV9gNTi-2dxC3LKfvkRt2sg34GRlcIDLYzM/w640-h360/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Dn0Q8-dyvieXnhMwYBACtV5IJbONc6wDTGVjwmy8LcFevCnLFZRPwy-GaH1piV4qPiAbgVuB2ieO-27NnwGdFJWJca8c73Rc_Dyl60iuJ27uUDuU4mg58nSxx3-2YkwxdQ1qRDkcTOYEKhliQa1DOXAyT-qsI506EQ8zwrlBp-apGRr2L9SGTmffs96J/s1280/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Dn0Q8-dyvieXnhMwYBACtV5IJbONc6wDTGVjwmy8LcFevCnLFZRPwy-GaH1piV4qPiAbgVuB2ieO-27NnwGdFJWJca8c73Rc_Dyl60iuJ27uUDuU4mg58nSxx3-2YkwxdQ1qRDkcTOYEKhliQa1DOXAyT-qsI506EQ8zwrlBp-apGRr2L9SGTmffs96J/w640-h360/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático do Exército dos Estados Unidos (US Army) durante a Segunda Guerra Mundial com os quais este sistema de defesa antiaérea foram recebidos a partir de 1948. Durante toda sua carreira no Brasil os M-55 Machine Gun Trailer Mount fizeram uso desde esquema de pintura.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinR7L9oAu1ezWgcWdWEaRmYUIKpPUa27BNA9BNSxJ7mYU4VfSHTo7fchoOYbZEJR5CAQKhSZIo5XF6Vp19_E0DE01eYoVv64GDm2P0xlDZMmso9ykZ0xZPaWghFHsFtKtilyRJm_1UMEfKbOW4rvRxoQdlv9_BoPWALBqOodPMRsUBNEqUidzsz-8ENpyv/s1280/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinR7L9oAu1ezWgcWdWEaRmYUIKpPUa27BNA9BNSxJ7mYU4VfSHTo7fchoOYbZEJR5CAQKhSZIo5XF6Vp19_E0DE01eYoVv64GDm2P0xlDZMmso9ykZ0xZPaWghFHsFtKtilyRJm_1UMEfKbOW4rvRxoQdlv9_BoPWALBqOodPMRsUBNEqUidzsz-8ENpyv/w640-h360/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkClZ5yT4srn3gg2WJ5A9KRYL6VYompaIOLiM0y3HyilBlBlB554F-jIBu87IxIpER2uFXjL-32k_kSSO8pVE9BlPBxofY6x5DzjVmcM9Du8Pd1goaibUGOi94P9RpLreFJL8FuoUqADpTDwJh7VFGbqKNM06Nt7kviI4gBp8AgxMR4KfSMWV64-66rzaa/s1280/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkClZ5yT4srn3gg2WJ5A9KRYL6VYompaIOLiM0y3HyilBlBlB554F-jIBu87IxIpER2uFXjL-32k_kSSO8pVE9BlPBxofY6x5DzjVmcM9Du8Pd1goaibUGOi94P9RpLreFJL8FuoUqADpTDwJh7VFGbqKNM06Nt7kviI4gBp8AgxMR4KfSMWV64-66rzaa/w640-h360/M-55%20QUAD%20GUN%20TRAILER%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOq8zzH0K79bLCwCM5fjRl8K9yhRSJmMNyx1yB4XVAGMLE5onDkKiToQ_ovo4Tz_lg69LU73UcSbOvKLnkLeovRX1voG17j4h-e8H3-RqkPkrBxiAD_PMrL7CbUzGSvYZvkN6R9J12aEzvGbOG3InnC7ssJXi937VMU0XgsTIOk4kbnaOVizJU806sWylf/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="89" data-original-width="640" height="90" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOq8zzH0K79bLCwCM5fjRl8K9yhRSJmMNyx1yB4XVAGMLE5onDkKiToQ_ovo4Tz_lg69LU73UcSbOvKLnkLeovRX1voG17j4h-e8H3-RqkPkrBxiAD_PMrL7CbUzGSvYZvkN6R9J12aEzvGbOG3InnC7ssJXi937VMU0XgsTIOk4kbnaOVizJU806sWylf/w640-h90/Imagem1.png" width="640" /></a></div><br /><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #343434;"><span style="font-size: x-small;">Bibliografia :</span></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #343434; font-size: 8pt;">- O Stuart no Brasil – Helio Higuchi, Reginaldo Bachi e Paulo R. Bastos Jr.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" lang="EN-US" style="color: #343434; font-size: 8pt;">- M-45 Quadmount - https://en.wikipedia.org/wiki/M45_Quadmount </span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" lang="EN-US" style="color: #343434; font-size: 8pt;">- M2- Browning - https://en.wikipedia.org/wiki/M2_Browning</span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #343434; font-size: 8pt;">- Blindados no Brasil Volume I, por Expedito Carlos S. Bastos</span></div></span></div></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7163632665839274971.post-29888727357181777122023-10-20T20:19:00.015-03:002023-11-16T22:39:13.936-03:00Willys Série CJ Militarizado<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAEpRKPlFpW0F2hFPqLyox4G0KZtgChss9BV4Bargl6L5y5119maEXJzT_t7Cz7wZJLFvDhg-82LSQ3fbwUkwu8DM1Nt_VmpHDXdY9qmGyGIsc1CHLHK73MxBbR8JZwexCyI8RH9XpxId0Kyi4vsywYDaRoFeBoqLfohy-oVqQqKoB7qHlsI82pU-Eth4N/s960/JEEP%20CJ-5%20WILLYS%20OVERLAND%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAEpRKPlFpW0F2hFPqLyox4G0KZtgChss9BV4Bargl6L5y5119maEXJzT_t7Cz7wZJLFvDhg-82LSQ3fbwUkwu8DM1Nt_VmpHDXdY9qmGyGIsc1CHLHK73MxBbR8JZwexCyI8RH9XpxId0Kyi4vsywYDaRoFeBoqLfohy-oVqQqKoB7qHlsI82pU-Eth4N/s16000/JEEP%20CJ-5%20WILLYS%20OVERLAND%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" /></a></div><p></p><div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-large;"><b>História e Desenvolvimento.</b></span></div><div style="text-align: left;"><div><div style="text-align: justify;">Em fins da década de 1930, seriam produzidos pela Bantan Car Company of Butler os primeiros setenta veículos utilitários leves com tração 4X4, que se tornariam a gênese da mais famosa linha de veículos militares do mundo, a família "Jeep". Em seu emprego operacional inicial, este novo modelo permitiria as forças de infantaria do Exército dos Estados Unidos (US Army), explorar grande potencial de mobilidade, realizando com sucesso em uma variada gama de tarefas. Esta perspectiva levaria a decisão em se adotar em larga escala o modelo nas forças armadas norte-americanas, culminando assim na abertura de concorrência para o desenvolvimento de uma versão aprimorada deste carro, para assim ser adquirido em larga escala. Em fins do ano de 1941, após um controverso processo de avaliação e contratação, sua produção teria início junto as plantas fabris da American Bantam Company, Ford Motors Company e Willys-Overland Company. Os primeiros veículos de série de seriam entregues ao exercito a partir de março do ano seguinte. Seus usuários passaram a se referir ao veículo pelo acrônimo "GP" (General Purpose - Proposito Geral), que na língua inglesa soava na pronúncia como "jeep". Curiosamente a palavra "jeep" era a única pronunciada por um personagem de quadrinhos muito famoso da década de 1930 chamado Eugene, que era o bicho de estimação de Olívia Palito, namorada do marinheiro Popeye. Este simpático personagem era detentor de uma variada gama de poderes, como super força e capacidade de caminhar pelas paredes e tetos. Assim graças a popularidade do desenho animado, os soldados passaram a chamar seus veículos de “Jeep” em alusão aos seus poderes. O termo "Hey, he's a real Jeep!" (Ei, ele é um verdadeiro Jeep!), era constantemente empregado para pessoas que apresentavam uma capacidade física superior. Curiosamente nascia assim um dos mais famosos nomes de batismo de veículos da História mundial. Durante toda a Segunda Guerra Mundial, a produção desta versátil família de utilitários leves superaria mais de meio milhão de carros, destes 363.000 produzidas pela Willys Overland Co. e cerca de 280.000 entregues pela Ford Motors Company. O modelo seria ainda um dos principais expoentes do Programa Lend & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos), com mais de 51.000 unidades fornecidas somente para a União Soviética, além de milhares mais para os países aliados. O término da Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945, levaria a uma desmobilização quase que imediata dos esforços de produção industrial militar dos Estados Unidos. Desta maneira, todas as indústrias de defesa norte-americanas, seriam profundamente afetadas por cancelamentos nos contratos de produção. Entre estas empresas estava a Willys Overland Company, que neste momento dedicava quase que a totalidade das linhas de produção e ferramental para a produção da família Jeep. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Porém mesmo do término do conflito, esta montadora já elucidava esforços para buscar em curto espaço de tempo uma profunda reorientação estratégica de seu portifólio automotivo, com a solução mais promissora apontando para o mercado civil, salientando Willys Overland Company deteria uma grande vantagem de marketing, tendo em vista neste período a Ford Motors Company, seria judicialmente impedida de fazer uso da marca "Jeep". Nascia assim em fins de 1944, a versão civil do valente veterano de guerra que passariam a receber a denominação de Willys CJ-2 (Civil Jeep), sendo completados quarenta carros pré-série. Porém sua produção só atingiria a escala industrial a partir de julho de 1945, com o modelo melhorado, o CJ-2A. Embora seu design fosse diretamente baseado no Willys MB militar, fazendo uso do mesmo motor Willys Go Devil (com carburador e sistema de ignição diferentes), eles não seriam apenas despojados de todas as características militares, apresentando também muitas diferenças significativas nas características da carroceria e construção em comparação com o jipe militar. O Willys-Overland CJ-3A seria introduzido em 1949, e esteve em produção até 1953, quando substituído pelo CJ-3B. Ele era alimentado pelo motor de quatro cilindros L-134 Go-Devil de 60 cv (45 kW; 61 cv) da Willys, com transmissão T-90 e caixa de transferência Dana 18, eixo dianteiro Dana 25 e eixo traseiro Dana 41 ou 44. Em 1950, a montadora introduziu o novo modelo M-38 (identificado como um "MC"), este era uma versão evoluída, baseada no CJ-3A e equipado com características militares específicas, incluindo um para-brisa dobrável de uma peça, montado na parte inferior, limpadores de para-brisa, gancho para reboque, manilhas de içamento e sistema de abastecimento de combustível no lado do motorista. Um conjunto de ferramentas primordiais (machado e pá) seriam instaladas no lado do passageiro, sendo empregados pneus de maiores dimensões (7:00x16) , também seria adotado um sistema elétrico à prova d'água, exigindo uma segunda bateria. A suspensão e o quadro do M-38 eram mais robustos que o presente na versão civil CJ-3A, apresentando ainda um eixo traseiro totalmente flutuante. Outras características distintivas do M-38 incluíam faróis salientes (com fios de proteção na frente), uma saída de ar na base do para-brisa, luzes blackout e entalhes para várias ferramentas. O modelo militar não dispunha um degrau externo (incluído no CJ-3A), para melhorar a distância ao solo facilitando o embarque. Entre os acessórios previstos incluíam-se guinchos hidráulicos Ramsey (com um peso líquido de 2.745 libras), equipamentos para vadear depressões e sistema de respiração especial para permitir a passagem de vales em riachos. Alguns jipes M-38 foram montados para operações nivelamento leve de solo (sendo esta considerada uma versão raríssima) com lâminas controladas hidraulicamente. Os modelos destinados a operar em áreas de clima extremo de inverno incluíam um gabinete rígido (carroceria e capota), todo em metal. O painel de instrumentos do M-38 era um exercício de simplicidade, assim como seus antecessores. Os instrumentos estavam agrupados no centro com iluminação externa, com as placas de dados à direita e um porta-luvas na extrema direita.</div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1709" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhg66GxVg6jWfPyjjWFjAkNz13OFO4XyxvfVXWKpD_E_iQekCQEmmjvl3JjMTRpc6QSZjT1F_VU5FZUsWOcD9dy8gSUim3XqTs9HUyMF_EUXVd0Zt5jPMp_guU96KX2IvCVCZ9RNIvMyAluFtXjKY6kcFqthFq3ihbc_PPqZz6mWACmrKTN2V8x04TZkj4S/w777-h269/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">A primeira tentativa de fabricação dos utilitários jipes no Brasil ocorreria no imediato pós-Guerra, quando a Fábrica Nacional de Motores - FNM estudou a viabilidade de montá-los, como forma de dar uso às suas amplas e naquele momento ociosas instalações industriais . Em 1947 a concessionária Gastal Veículos Ltda, passou a importar jipes no regime SKD (semi knocked down - parcialmente desmontado), montando-os em suas oficinas na Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Em 1950, com mais de duzentos veiculos montados, sua linha de montagem seria transferida para novas instalações na cidade de Nova Iguaçu (RJ), onde operaria até 1954, quando a Willys Overland do Brasil S/A inaugurou sua primeira fábrica no pais, cidade de São Bernardo do Campo (SP). Neste momento ela assumiria exclusivamente a montagem dos jipes, fazendo de 100% de componentes importados dos Estados Unidos. Concluída desde o segundo semestre de 1953, a nova planta da Willys Overland Brasil S/A só pode ser ativada no ano seguinte, por dificuldades burocráticas relativas a importação dos componentes em sistema CKD (complet knocked down - totalmente desmontado). Logo que iniciada, contudo, sua produção rapidamente avançaria, e entre fevereiro e dezembro do ano seguinte, quase seis mil veículos foram montados, já envolvendo 30% de conteúdo nacional. A implantação da fábrica paulista seria custeada com recursos internos, provenientes de um fundo amealhado por um grupo de empresários brasileiros que fundaram a empresa e por subscrição popular; com os norte-americanos participando com apenas 30% do capital, integralizado através de matrizes e máquinas usadas, trazidas dos Estados Unidos. A Willys Overland Company, seria a segunda empresa estrangeira, depois da General Motors Company, a atender ao convite formulado pelo CEIMA – órgão precursor do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística) aos grandes produtores mundiais, para que fabricassem seus veículos no Brasil . Em setembro de 1955 entrava em linha no mercado brasileiro, uma versão atualizada do Jeep, baseada no modelo civil do M-38 ou CJ-5 (a partir daí nomeado Universal), com carroceria mais moderna, para-brisa maior, bancos mais confortáveis, chassi reforçado, nova suspensão e motor de quatro cilindros e 75 cv de potência. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;">Acentuando seu caráter eminentemente utilitário, o Jeep vinha equipado com tomada de força, própria para acoplamento a implementos agrícolas e de construção. Boa parte do seu sucesso comercial seria demandado em virtude a sua eficiente tração integral 4×4 temporária, acionada por uma caixa de transferência com duas velocidades. Este sistema era acionado por duas alavancas no assoalho, sendo a maior para engate da tração dianteira auxiliar e a menor para marcha reduzida. Seguindo os planos de nacionalização aprovados pelo GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística), em agosto de 1956, a fábrica de São Bernardo seria ampliada, recebendo uma linha de usinagem e montagem de motores, que seria inaugurada em março de 1958. Ainda importado, o motor Hurricane norte-americano seria substituído pelo modelo Willys BF-161 de mesma origem neste mesmo ano. O primeiro motor Willys brasileiro seria produzido no pais neste mesmo ano, com seu bloco sendo fundido na cidade de Taubaté no interior de São Paulo, em uma </span>planta industrial recentemente adquirida pelo grupo. Este motor a gasolina apresentava seis cilindros em V com 2,6 litros e 90 hp de potencia, e seria o primeiro a ser produzido no país, mantendo o esquema de válvulas de admissão no cabeçote e válvulas de escapamento no bloco. O torque máximo de 18,67 kgfm era alcançado a partir de 2.000 rpm e garantia boa desenvoltura com consumo aceitável. Seguindo o plano de nacionalização de componentes, o parque industrial da montadora seria ampliando, incluindo uma linha de prensas e uma unidade específica para produção de eixos e transmissões, que viriam a assegurar, ao final da década, praticamente o conteúdo nacional integral de componentes básicos veiculo, atingindo um índice de 40% (quase 50%, em peso bruto). Explorando um mercado virgem, em um país predominantemente rural, desprovidos de estradas pavimentadas, as vendas do modelo se manteriam em curva ascendente , com 9.139 carros em 1957, 13.177 em 1958 e 15.721 em 1959. Neste momento este modelo de utilitário representaria 15% da produção total nacional, incluindo automóveis, caminhões e ônibus. O sucesso do Jeep e derivados como a perua Rural garantiria à Willys Overland do Brasil ,a posição de maior indústria automobilística da América Latina, com esta liderança só sendo desbancada pela Volkswagen do Brasil S/A, no ano de 1961.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="629" data-original-width="1711" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTAoQoEEJq_OYxaM821naLpx0y8eppAnU8NlsAkXfpdktgLuTPmzavFtaHyOyJ3Mzfygve8h-OFPPzO4dtTCrQVjxASf3Cqqyvna3JNag1Y6CLLu2TlcQTcoZJLCAivkc-q7Ua1cUXS2XcRq1bQ9DceH3jQYwvJPBoUggJjT8_OmYq5ywIOi-O7i_jekZ1/w776-h285/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Foi nesse período que a Willys Overland do Brasil, iniciou a produção do Jeep Universal 101, assim batizado devido às 101 polegadas (2,56 metros) entre os eixos, sendo muito similar ao modelo CJ-6 norte-americano, este passaria a oferecer ao mercado a opção de carrocerias de duas ou quatro portas e ganharia o carinho apelido de "Bernardão" . O novo jipe diferenciava-se do CJ-5 pelas presença das rodas de 15 polegadas com calotas da perua Rural Willys e também era oferecido com tração apenas traseira 4×2. No ano de 1960 seriam feitas propostas as Forças Armadas Brasileiras, envolvendo as primeiras versões militarizadas a fim de substituírem os velhos modelos Ford GPW, Willys MB e M-38A1. Em 1965, seria adotado o caixa de mudanças de três marchas com primeira sincronizada, no ano seguinte foi a vez da roda livre automática e do sistema elétrico com alternador no lugar do dínamo. A demanda por esta família de veículos era tão grande, que levaria a montadora a inaugurar uma nova planta industrial na cidade Jaboatão dos Guararapes, no estado de Pernambuco, visando assim prover o abastecimento de veículos e peças de reposição para as </span><span style="text-align: justify;"> regiões Norte e Nordeste. Seu material publicitário o definia como o “cavalo de ferro”, mais adequado a vencer as adversidades de um pais em desenvolvimento. Em outubro de 1967 foi anunciada a compra, pela Ford do Brasil , da totalidade das ações da Willys Overland do Brasil S/A, que pertenciam a uma sociedade com capital majoritário dividido entre a montadora francesa Renault Motores e a norte-americana Kaiser Motors Company. Embora a empresa contasse com dezenas de milhares de acionistas brasileiros, estes eram minoritários ou não tinham direito a voto. Assim, a Ford do Brasil S/A assumiria o controle efetivo da Willys Overland do Brasil S/A, herdando um enorme patrimônio em unidades industriais, propriedades intelectuais e vasto portifólio de produtos.</span></div></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.</b></span></div><div style="text-align: justify;">O início da operação militar no Brasil de veículos utilitários leves com tração integral (4X4) do tipo jipe, tem sua origem no ano de 1942, mediante a adesão do governo brasileiro ao programa de ajuda militar norte-americano, Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos). Neste contexto de acordo com os termos estabelecidos ficava previsto a cessão de quase dois mil veículos utilitários leves com tração 4X4 do tipo "Jeep", com estes fornecimentos não atendendo a nenhum critério de padronização por fabricante ou modelo, não existindo registros oficiais por parte das forças armadas brasileiras sobre a quantidade de modelos recebidos que foram produzidos pela Ford Motors Company ou pela Willys Overland Company. Os primeiros veículos utilitários desta família começariam a ser recebidos no país em lotes a partir de março 1942, mesclando veículos novos e usados, oriundos da frota ou da reserva estratégica do Exército dos Estados Unidos (US Army). Destes, 655 seriam entregues diretamente na Itália para uso junto a Força Expedicionária Brasileira (FEB), trazendo uma experiencia operacional sem igual para a Força Terrestre, o que permearia ao longo dos anos vindouros a doutrina motomecanizada brasileira. O emprego deste substancial frota de utilitários leves, em conjunto com demais veículos de transporte de diversos modelos, entre meados das décadas de 1940 e 1950, proporcionaram as Forças Armadas Brasileiras e mais notadamente ao Exército Brasileiro uma capacidade de mobilidade para sua força de infantaria sem igual até aquele período. No entanto o passar dos anos, logo traria o o peso do desgaste operacional e a consequente obsolescência, resultando em seguida em preocupantes índices de indisponibilidade. Grande parte cenário acabaria sendo provocado por falta de atendimento aos processos críticos de manutenção e deficiências na obtenção de peças de reposição. A fim de sanar esta problemática, que afligia principalmente o Exército Brasileiro, o governo federal passaria a negociar junto ao Departamento de Estado Norte Americano (DoD) a aquisição de mais veículos usados desta categoria, presentes nos estoques estratégicos do Exército dos Estados Unidos (US Army), classificados até então como material excedente de guerra “War Surpluss". O recebimento destes novos lotes provocaria a substituição dos jipes mais antigos em uso, ajudando assim a recuperar uma certa capacidade operacional da força. Em fins da década de 1950, o Exército Brasileiro passaria a incorporar mais veículos desta família, agora com estas aquisições contemplando agora modelos produzidos logo no período pós-guerra, como os Willys M-38A1 e M-38A1-C (este últimos equipados com canhões sem recuo M-40 de 106 mm). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Apesar serem veículos mais atualizados, seriam recebidos em quantidades ínfimas as reais necessidades de reequipamento neste segmento de veículos utilitários, ficando assim latente a necessidade em se promover um movimento de renovação da frota jipes. Estudos preliminares apontavam de que deveriam ser adquiridos entre 300 e 600 viaturas, com escolha recaindo por modelos como as novas versões dos Willys M-38 e Ford M-151 Mutt, no entanto o custo total para esta demanda ser mostraria inviável do ponto de vista econômico para aquele momento. Os olhares se voltariam então em meados para 1959, para o mercado nacional, buscando uma solução mais econômica para viabilizar a aquisição de um grande lote de veículos para assim atender a contento a demanda das Forças Armadas Brasileiras. Este movimento poderia ainda ajudar a fomentar a indústria automobilística nacional gerando reflexos de ordem econômicas para o pais. Neste cenário a montadora Willys Overland do Brasil S/A, apresentava em seu portfólio comercial modelos como os Jeeps CJ-3, CJ-4 e CJ-5. Dentre estes, o último poderia atender a contento as demandas operacionais militares, apresentando uma equilibrada relação de custo-benefício, já que apresentava um índice de nacionalização de mais de 80%, estando ainda equipado com o confiável motor nacional a gasolina Willys BF-161 de seis cilindros. Esta versão seria escolhida como elegível para aquisição pelo Exercito Brasileiro, e apesar de não apresentar nenhum grau de militarização (incluindo a capota de lona padrão), podia atender a contento as especificações mínimas operacionais exigidas pela força terrestre. Esta decisão seria ainda profundamente influenciada pelos custos de compra e manutenção extremamente interessantes. Um primeiro contrato seria celebrado entre a montadora e o Ministério do Exército prevendo a compra inicial de cinquenta carros, com este movimento sendo seguida pela Marinha do Brasil e pela Força Aérea Brasileira. Como previsto seu uso realmente atenderia as necessidades básicas administrativas e operacionais, porém ainda se fazia necessária a introdução de uma versão essencialmente militarizada mais robusta, que apresentasse um perfil operacional semelhante aos Willys M-38A1 norte-americanos. Visando atender a esta demanda, a equipe de projetos da montadora iniciaria estudos visando com base no modelo Jeep Willys CJ-5 desenvolver uma versão militarizada, que atendesse aos anseios do Exército Brasileiro, sem no entanto impactar agressivamente no preço de aquisição, operação e manutenção. </div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1709" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6nnva4qeUmA3PsepcJDyz2fkXQmOu0Z8YNnzxhmuZn9NGPGno0C-3U8gC3JqciLwrvCiHrEVgT_sdmGtrO-H0PeMSN0rkkEwHZMiRif8ETBPiYklWUIVD2h7fZtJAtNmkUPAttHWQjO1hiXtE5xO6oqjyhORb4FTeN5k7l_XVd_7awbnIaHPZokgHwq-5/w776-h269/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="776" /><span style="text-align: justify;">Deste estudo nasceria um novo modelo que passava a apresentar uma nova carroceria especialmente concebida para uso militar, com modificações de estampo e estruturais na parte denominada de “caixão”. Abandonava-se então a tampa traseira removível e rebatível, sendo substituída por chapa soldada e reforçada para abrigar o suporte de estepe, quadro de ferramentas primordiais (pá e machado) e um tanque suplementar (camburão) de três litros. Para otimização de espaço e flexibilização de emprego, o banco traseiro quando utilizado (pois era facilmente removido), podia ser dobrado e rebatido para dar acesso rapidamente às ferramentas. Internamente, os bancos dianteiros eram individuais para motorista e passageiro, revestidos de napa verde em tom esmeralda como padrão, mas alguns poucos em lona verde oliva. O painel apresentava os mesmos instrumentos do modelo Willys CJ-5 normal, com exceção do botão de luzes nos modelos que passaram a adotar as lanternas militares na traseira e também uma pequena tecla sob o painel para acionar o farol de aproximação e mais tarde as luzes de pare civil- militar. Por vim o novo modelo exibia o novo design trapezoidal dos para-lamas traseiros do Willys CJ-5 brasileiro 1962. Seria desenvolvida também uma versão “canhoneiro”, ¼ tonelada , que podia ser equipada com um canhão se recuo norte-americano M-40A1 106 mm ou nacional M-18A1 de 57 mm, apresentava ainda a parte traseira desprovida da tampa padrão, facilitando assim a operação de </span><span style="text-align: justify;">municiamento do poderoso canhão. Esse modelo quando adotado pelo Exército Brasileiro, viria para substituir os já escassos e desgastados jipe Willys M-38A1C canhoneiros. Seu maior diferencial visual era representado pela adoção de para-brisas repartido, suportes para tanques suplementares (camburão) de três litros, pá e machado nas laterais dos para-lamas e estepe na lateral dianteira direita. No painel havia um suporte para apoiar o canhão sem recuo quando ele estava em posição de “descanso”. Havia ainda diferenças na suspensão traseira, que era reforçada com pequenas molas helicoidais, já que o maior peso proporcionado pelo armamento e munição, e o tranco do disparo faziam com que o veículo desse um pulo. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O modelo rapidamente seria homologado pelo Exército Brasileiro para emprego militar, com um contrato envolvendo duzentas viaturas sendo celebrado em outubro de 1961. Uma nova versao designada como Viatura de Transporte Não Especializado 4X4 (VTNE) receberia a instalação de presilhas nas laterais e traseira, e dois suportes traseiros para apoiar a estrutura superior da capota de lona. Quando a capota nao estava sendo empregada, esta estrutura em "V" era dobrada e apoiava-se em dois suportes fixados do lado de fora dos para-lamas traseiros. A capota de lona alias, diferenciava-se substancialmente do modelo civil, pois era produzida fazendo uso de um material mais reforçado com propriedades antichamas, possuía cinco janelas, sendo as quatro laterais removíveis e enroláveis, tornando-o um veículo semi-conversível. Para fechamento das portas, seria soldado um suporte nas laterais, que também era utilizado para fixar as cintas (straps) de segurança, quando as portas da capota eram removidas. Serviam também para fixar as pontas do cajado quando ele estava recolhido. Refletores (olhos-de-gato) foram fixados nas laterais traseiras de ambos os lados e um na parte central do suporte de estepe. E é justamente na parte posterior que era possível visualizar-se as maiores diferenças, já que os modelos militarizados possuíam estepe na traseira, com suporte para tanque suplementar de combustível (camburão), ou galão de agua potável. Outro diferencial marcante, além dos para-choques em meia-lua militares, era a presença na traseira de um gancho padrão militar "G" para engate de carreta militar ou canhão antitanque e anilhas de fixação soldadas na base, que assim como no para-choque dianteiro serviriam para reboque ou fixação em aeronaves, pontes flutuantes, embarcações e vagões ferroviários. Alguns modelos podiam ser equipados ainda com guinchos mecânicos norte-americanos Ramsey ou os nacionais Biselli, ambos com capacidade para até 3,5 toneladas. Para autodefesa estava prevista a possibilidade de emprego de metralhadoras Browning calibre .30 ou calibre .50, fixadas sobre suportes na parte central do assoalho traseiro. Posteriormente seria desenvolvida uma versão especializada para radiocomunicação equipados com aparelhos de transmissão e recepção, instalados no local onde ficava originalmente o banco dos passageiros com este equipamento transpassando um pouco os limites dos para-lamas traseiros. A antena padrão era instalada em um suporte fixado na lateral traseira direita do veiculo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="587" data-original-width="1711" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-W1cICQnQWR1qnQqsV4Hny7eTd-wXoLnmv-LNNGvnhbxz8rEb50QgefF_FeHyitn2goZOdf08Yi7a-lHG4BQvMY1jZl7Z823PCGpr2660FPeapLgn-vXNKfouiMAi5yWeEmysq5iTyYdnztg0t-3q2qiFtYZEMrvV5pTOJzjrHJqk6zzN_41Yn9kRfGO/w777-h266/JEEP%20WILLYS%20S%C3%89RIE%20CJ%20-%20ARMAS%20NACIONAIS.png" width="777" /><span style="text-align: justify;">Os jipes 1/4 tonelada com tração integra 4x4 nacionais militarizados, produzidos pela Willys Overland do Brasil pertencentes aos modelos CJ-5 e CJ-6, foram operados pelos três ramos das Forças Armadas Brasileiras, atuando em um variado leque de atividades, com várias versões especializadas, incluindo bombeiro e viatura policial, com esta última, equipada com sirenes ROTAM sobre o para-lama direito, para uso junto a Polícia do Exército (PE). O jipe “canhoneiro”, ¼ tonelada CSR (canhão sem recuo), seria empregado também pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (CFN). Diversos contratos de aquisição seriam celebrados, tornando a Willys Overland do Brasil a principal fornecedora de viaturas não blindadas para as Forças Armadas Brasileiras, principalmente o Exército Brasileiro. </span><span style="text-align: justify;">Estes contratos continuariam sendo firmados mesmo depois que a Ford Motors do Brasil incorporou a operação Willys Overland do Brasil (com a designação destes veículos sendo alterada para U-50), com sua produção sendo descontinuada somente em abril de 1983. Uma grande quantidade destes utilitários seria ainda alvo de um programa de repotenciação a partir de 1986, que seria realizado empresa Bernardini S/A, envolvendo a troca do motor original pelo novo General Motors 2,5 litros de 4 cilindros 151, que desenvolvia 82 hp de potencia a 4.400 rpm e torque de 17,1 kgmf (mesmo motor empregado no Chevrolet Opala 4.1S). Outras modificações foram feitas no sistema elétrico: limpador elétrico do para-brisas, caixa de fusíveis sob o painel, nova chave de seta - luz alta - luz baixa com led indicador no painel, novo comando de afogador e adoção de pisca alerta, novo chicote elétrico, instalação de sistemas de luzes militares com chave NATO (padrão OTAN). Estes jipes ganhariam maior autonomia com novo tanque de combustível apresentando ainda menor consumo, bem como nova capacidade de carga, fazendo com que o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) e a Bernardini S.A, dessem uma sobrevida a essas viaturas, com algumas ainda permanecendo em operação até os dias atuais.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></div><div style="text-align: justify;">Para representarmos o Jeep Willys CJ-3 matrícula “EB 23465”, empregamos por base o modelo em die cast na escala 1/32 produzido pelo fabricante New Ray. Como este apresenta a versão a Willys MB 1941, para se configurar o modelo pretendido é necessário realizar uma serie de modificações em scratch build, com destaque para os paralamas, grade frontal e conjunto de faróis. Outras alterações de menor expressão foram também implementadas como o armamento orgânico da viatura, com o resultado final podendo ser considerado aceitável. Outra opção para se representar este modelo pode ser obtido fazendo uso do modelo M-38A1 produzido pela AFV Club. Fizemos uso de decais produzidos pela Decal & Books , presentes no set especial “Forças Armadas do Brasil 1983 – 2002”.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY3YskLFugR1RLxRjQBiKiwam0rhA4JODvSnJO7O6YbvvDbyAKVs0H45WzPPmvystWPFAxTt8XNyWYc7sEOrADp124TJdDusY1EOT5DyN7LAEjZ2qJ8BMouwOWLGfFmvRzAk-a9WGx5DhOfPWtGkAHo7RP3AC66x0Z35fe56px6JEWSH4d1Cp5ZcPbJsne/s1280/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY3YskLFugR1RLxRjQBiKiwam0rhA4JODvSnJO7O6YbvvDbyAKVs0H45WzPPmvystWPFAxTt8XNyWYc7sEOrADp124TJdDusY1EOT5DyN7LAEjZ2qJ8BMouwOWLGfFmvRzAk-a9WGx5DhOfPWtGkAHo7RP3AC66x0Z35fe56px6JEWSH4d1Cp5ZcPbJsne/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjhTFF90Yzh8IyJN3M_amsKsbKWjp2w3Un1daWA5XGrby9AEhXiEytXQkpphyWLcLa_RUi35UGSxEcHcsBaFJWchWE6X6nGeZnvRMyLcH8aXvoypFfs6PETpxLxKL_87jBRSSvnWFTe85RnuPSTwSkt7iWvXqj-nAsZ1ert92h3Gx_4Z8_VDqsg7MP0s9a/s1280/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjhTFF90Yzh8IyJN3M_amsKsbKWjp2w3Un1daWA5XGrby9AEhXiEytXQkpphyWLcLa_RUi35UGSxEcHcsBaFJWchWE6X6nGeZnvRMyLcH8aXvoypFfs6PETpxLxKL_87jBRSSvnWFTe85RnuPSTwSkt7iWvXqj-nAsZ1ert92h3Gx_4Z8_VDqsg7MP0s9a/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático camuflado em dois tons, empregado na maioria de todos os veículos em uso no Exército Brasileiro a partir do ano de 1983. Anteriormente estes veículos ostentavam o padrão anterior, totalmente em verde oliva, a exemplo do esquema tático norte-americano utilizado durante Segunda Guerra Mundial. Empregamos tintas e vernizes produzidos pela Tom Colors.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzTYug_o61l9e5TAUrmON9Qxp2yKXb4qc9vnFOF9qRT1meHEMg6-C6cI7FS-zpvgiC04hXSjBnU_WAStSpPMzb3bqZcGYgiNkkNCTrQMV5wJsRHWuEjG_4lpy8PnfUK2vfB8WnIbNsYGK8YfBNPXAygjhKWCdqgTt1P_RMwjf_0DINIxJhgBE1dXbAuPS1/s1280/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzTYug_o61l9e5TAUrmON9Qxp2yKXb4qc9vnFOF9qRT1meHEMg6-C6cI7FS-zpvgiC04hXSjBnU_WAStSpPMzb3bqZcGYgiNkkNCTrQMV5wJsRHWuEjG_4lpy8PnfUK2vfB8WnIbNsYGK8YfBNPXAygjhKWCdqgTt1P_RMwjf_0DINIxJhgBE1dXbAuPS1/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNE2iZkRVoPlGbSGTp_Ut5JrPi-9V8GT_jTWeFjW_V7gUUh_wjW-iZcLLcGqKK4SEYYteysABfIszLBO3BKwu-hLOGGPJMozLPUwltXohIlp9lzg59ZP_0RAGsZBVPKyTh18BJI5ll7wGjX67T2Tv49e7barv_kIcGJ7SbnwQ4xjzsvK7c7zPbE4DaKlWq/s1280/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNE2iZkRVoPlGbSGTp_Ut5JrPi-9V8GT_jTWeFjW_V7gUUh_wjW-iZcLLcGqKK4SEYYteysABfIszLBO3BKwu-hLOGGPJMozLPUwltXohIlp9lzg59ZP_0RAGsZBVPKyTh18BJI5ll7wGjX67T2Tv49e7barv_kIcGJ7SbnwQ4xjzsvK7c7zPbE4DaKlWq/w640-h360/JEEP%20WILLYS%20CJ-5%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IV.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div><div class="post-body entry-content" id="post-body-3530500346867749055" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 1.4; position: relative; text-align: start; width: 783px;"><div style="text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj23ii0zSUyiMj1qQPa82GbQNHmDEVNQ_K26T2sDCWjAU4C1i1HKRSUZ-P81oG5Vzv2isn9_rxTRHCC-n7nuUaIrSDzHv4dSV2suopW7oIuqPatg_8g-dWdgsljashua_OzBZUbIHrF2Z6JGU6nv2VjUpvS5i0acChgCNMpebtNptvKufJDjn0J_YOAkdzH/s561/Cores%20%20%20Federal%20Standart.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="94" data-original-width="561" height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj23ii0zSUyiMj1qQPa82GbQNHmDEVNQ_K26T2sDCWjAU4C1i1HKRSUZ-P81oG5Vzv2isn9_rxTRHCC-n7nuUaIrSDzHv4dSV2suopW7oIuqPatg_8g-dWdgsljashua_OzBZUbIHrF2Z6JGU6nv2VjUpvS5i0acChgCNMpebtNptvKufJDjn0J_YOAkdzH/w640-h108/Cores%20%20%20Federal%20Standart.png" width="640" /></a></div><br /><span style="color: #444444; font-family: "inherit", serif; font-size: xx-small;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><b><span style="color: #444444; font-family: "inherit", serif; font-size: xx-small;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><b><span style="color: #444444; font-family: "inherit", serif; font-size: xx-small;">Bibliografia :</span></b></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: xx-small;">- Willys - Lexicar - https://www.lexicarbrasil.com.br/willys</span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span style="color: #444444; font-size: xx-small;">- Primeiro Jeep Nacional https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/willys-jeep-universal-ford-jeep-cj-5/</span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span style="color: #444444; font-size: xx-small;">- O Jeep Militar no Brasil - http://jeepguerreiro.blogspot.com</span></div><div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 10.5pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;">- Veículos Militares Brasileiros – Roberto Pereira de Andrade e José S Fernandes </span></div></div><div style="clear: both;"></div></div><div class="post-footer" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 1.5em 0px 0px; text-align: start;"><div class="post-footer-line post-footer-line-1"><span class="post-author vcard" style="margin-left: 0px; margin-right: 1em;"></span><span class="post-timestamp" style="margin-left: -1em; margin-right: 1em;"></span><span class="post-comment-link" style="margin-right: 1em;"></span><span class="post-icons" style="margin-right: 1em;"></span><div class="post-share-buttons goog-inline-block" style="display: inline-block; 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Passando inicialmente a produzir quase que artesanalmente dezenas de veículos, este processo evoluiria para um status de produção em série a partir do ano de 1914. Agora a montadora denominada como Dodge Brothers Motors Company, logo ganharia notoriedade no mercado norte-americano de carros de passeio, passando a conquistar um importante fatia daquele mercado. Este sucesso permitiria a empresa a amealhar recursos para iniciar em meados da década seguinte, o desenvolvimento de veículos utilitários para emprego no mercado comercial civil. Infelizmente, pouco tempo depois os irmãos fundadores faleceriam, com a empresa em 1928 passando a integrar o conglomerado de empresas da Chrysler Corporation. Os primeiros modelos utilitários criados e lançados no mercado norte-americano, eram baseados nas plataformas dos veículos comerciais de passageiros desta mesma marca, resultando assim em menores investimentos para projeto e produção. Fazendo assim, uso do mesmo ferramental e processos de manufatura, gerando assim impactos positivos em seu custo final, proporcionando uma grande competividade comercial. A exemplo dos veículos de passeio desta montadora, esta nova série de veículos alcançaria rapidamente excelentes resultados comerciais em vendas no mercado interno, provando que marca Dodge também poderia ser associada a robustez para emprego no transporte de cargas e outras atividades pesadas em ambientes fora de estrada. As vendas em constante ascensão proveriam mais recursos ainda a montadora que passaria a almejar projetos mais ousados a curto e médio prazo. Na primeira metade da década de 1930, um preocupante cenário geopolítico começava a se avizinhar na Europa, principalmente na Alemanha com a chegada ao poder do partido Nazista capitaneado pelo chanceler Adolf Hitler. Este movimento passaria a preocupar uma série de nações entre elas o próprio Estados Unidos que apesar de sua politica aparente de neutralidade, estava sempre a antecipar possíveis ameaças futuras . Atentos a uma possível corrida armamentista em escala mundial como resposta a este cenário, a diretoria da Dodge Motors Company, resolveria direcionar seus esforços e investimentos no promissor nicho de mercado militar. Assim em 1934, fazendo uso de recursos próprios a empresa iniciaria o desenvolvimento dos primeiros projetos e protótipos conceituais de caminhões militares de porte médio e grande, tendo como base projetos anteriores de modelos produzidos para as forças armadas norte-americanas durante a Primeira Guerra Mundial. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1937, a empresa realizaria ao comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) uma apresentação oficial de seu primeiro modelo experimental, um caminhão de 1 ½ toneladas com tração integral nas quatro rodas, designado como K-39-X-4. Este veículo seria submetido a teste de campo, com seus resultados gerando ótimas impressões junto aos militares, com este processo culminando na assinatura de um contrato de quase oitocentos caminhões. Nos meses seguintes, as primeiras entregas passariam a ser realizadas, e na sequencia seriam firmados novos contratos mais representativos, envolvendo os modelos Dodge VC-1 e VC-6 de ½ tonelada. Versões destinadas ao mercado civil seriam lançadas e comercializadas no mercado doméstico, obtendo grande sucesso comercial. Este êxito motivaria a empresa a expandir sua linha de produtos em 1938, com novos modelos, passando a ocupar as linhas de produção de sua recém-inaugurada planta industrial em Warren Truck Assembly em Michigan, planta esta edificada especialmente para a montagem de caminhões leves e médios. No ano seguinte a montadora apresentaria uma linha completamente redesenhada de picapes e caminhões, que apresentavam uma aparência moderna com a designação de "Job-Rated" visava atender a todos os trabalhos e tarefas. Neste mesmo período ficava cada vez mais evidente que as forças armadas norte-americanas deveriam ser emergencialmente modernizadas e reequipadas, visando fazer frente as possíveis ameaças geopolíticas que se pronunciavam cada vez mais na Europa e no Pacífico. No que tange a veículos de transporte seria definido principalmente pelo exército, um padrão a ser adotado se dividindo em cinco classes e caminhões, baseados em carga útil sendo ½ tonelada, 1 ½ tonelada, 2 ½ tonelada, 4- e 7 ½ tonelada. Em junho de 1940 o Quartel General do Comando do Exército dos Estados Unidos (US Army Quartermaster Corps) já havia testado e aprovado seus três primeiros caminhões comerciais padrão, com tração nas quatro rodas: o Dodge de 1 1⁄2 tonelada 4x4, o GMC 2 de ½ tonelada 6x6 e o Mack ½ tonelada 6X6. Definiu-se que cada uma das principais montadoras receberia um contrato para a produção de uma classe específica de caminhões, assim no verão de 1940 a Dodge - Fargo Division da Chrysler recebeu um contrato para a entrega de quatorze mil unidades do modelo de meia tonelada com tração integral 4X4, que foi denominado pelo fabricante como série VC. Sua produção em série em larga escala teve início em novembro de 1940 e logo após o início da Segunda Guerra Mundial o modelo teve sua designação original alterada para WC (Weapons Carriers), com letra “W“ para representar o ano do início da produção (1941) e C para classificação de meia tonelada, sendo que o código C, posteriormente foi mantido para a tonelada ¾ e 1 ½ tonelada 6×6, com o primeiro modelo desta família sendo representado pela versão G-505 WC de ½ tonelada. <div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="1708" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMq54HVi_7aMpZ0on7o5Jy1WVyv6x9NMDYgXw22jANJtmYXq_Y7ki22MbNEFz4Asa-PQnRa92E5POKF6qWUynoaGpY-RFhaF1j_3LfyuH6-rZ_bN8QiasG6FPnqiOoJ4k4RnJfd4b23J9zsRoaDenemuf1Ihcjlz3gljXzAv3xwYXCrQoF0T8ln9XBll-Y/w773-h267/DODGE%20WC-53%20CARRYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="773" />Os modelos Dodges WC-1 e WC-50 pertenceriam a faixa de veículos de ½ tonelada, sendo novamente intercambiáveis em 80% em componentes de serviços dos novos modelos da linha de 3/4 toneladas lançados posteriormente. Em 1942, a carga útil seria atualizada, com sua linha de caminhões se dividindo entre o modelo 3⁄4 toneladas, 4×4 mais curto denominado como G-502 com tração integral 4X4 e o modelo G-507 mais longo de ½ tonelada que seria destinado a transporte de carga e tropas que passava a contar com tração integral 6X6. Curiosamente a montadora reteria confusamente os códigos de modelo da família de utilitários Dodge WC. Embora as versões de 3⁄4 toneladas apresentassem melhorias significativas no design, estes novos veículos manteriam o percentual de componentes intercambiáveis, e peças de serviço com os modelos de ½ toneladas, sendo este um requisito exigido pelo comando do Exército dos Estados Unidos (US Army) para a manutenção em campo e a operacionalidade dos caminhões próximos a linha de frente. Novamente o grande percentual de intercambialidade. Esta característica de projeto facilitaria em muito o processo de logística de suprimento e processos de manutenção nos diversos fronts de batalha durante a Segunda Guerra Mundial. Em operação a plataforma desta família de utilitários se mostraria extremamente versátil culminando no desenvolvimento de diversas versões especializadas. Entre estas seria decidido criar uma versão com carroceria totalmente fechada, sendo destinada ao transporte de comandantes próximo a frente de batalha, objetivando assim complementar o emprego dos carros oficiais em serviço que eram derivados de modelos comerciais. Visando novamente a intercambialidade, seria decidido como ponto de partida fazer uso da plataforma do Dodge WC-51, empregando principalmente seus chassis e conjunto mecânico de transmissão e suspensão. A carroceria fechada viria de um modelo comercial da montadora lançado no mercado no ano de 1939, aproveitando assim toda uma linha de ferramental já existente nas linhas de produção. Em termos de motorização esta proposta apresentava o modelo T214 SV , convencional de cabeçote plano de válvulas laterais, (do tipo flathead que foi produzido até a década e 1960), possuindo seis cilindros dispostos em V com 3.800 cm ³ e 105 CV de potência com baixa taxa de compressão, configuração esta que lhe proporcionava um nível de torque significativo ideal para operações fora de estrada, no entanto como ponto negativo apresentava um alto consumo. </div></div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">Sua carroceria de origem comercial estampada em aço produzida pela empresa Wayne Body Works, possuía quatro grandes janelas laterais pivotantes, proporcionando assim grande visibilidade aos ocupantes. Como sua principal tarefa seria destinada ao comando de oficiais de alta patente, ficava claro o objetivo de se proporcionar o maior nível de conforto possível para esta categoria de veículos, e assim seu interior seria equipado com assentos dianteiros dobráveis para possibilitar acesso aos bancos traseiros que eram mais confortáveis. Ainda neste aspecto com o objetivo de se otimizar o espaço interno, optaria-se pela fixação externa do estepe, com este sendo instalado no lado esquerdo próximo a porta do motorista. Porém curiosamente, embora a porta do condutor se encontrasse completamente funcional, ela não podia ser aberta, exigindo que o motorista fizesse uso da porta do passageiro para acesso ao interior do veículo. Já na extremidade traseira do veículo seriam disponibilizadas duas portas com abertura lateral (seguindo o modelo da versão comercial do tipo van), facilitando o acesso de carga ou ainda manutenção do sistema de rádio. O primeiro protótipo seria apresentado ao Quartel General do Comando do Exército dos Estados Unidos (US Army Quartermaster Corps) em dezembro do ano de 1940, sendo submetido a um abrangente programa de testes de campo, com os resultados agradando em muito aos oficiais envolvidos nesta avaliação. Com sua homologação operacional formalizada, o modelo agora designado como Dodge T 214 - WC 53, receberia seu primeiro contrato de produção em abril do mesmo ano, com sua produção em serie nas linhas de montagem da Dodge’s Mound Road Truck, na cidade de Detroit, sendo iniciada em setembro do ano de 1941. Os primeiros carros de série passariam a ser entregues as primeiras unidades operativas do Exército dos Estados Unidos (US Army) dispostas no território continental, em outubro do mesmo ano, com os primeiros veículos destinados a Marinha dos Estados Unidos (US Navy) logo em seguida. Em uso operacional o modelo receberia inúmeros elogios por parte de seus usuários, muito em função de seu conforto não só em vias pavimentadas como também em ambientes fora de estrada principalmente no inverno, superando em muito neste aspecto as versões de comando Dodge WC-56 e WC-57 em uso até então pelos oficiais comandantes. O modelo também seria adquirido em larga escala pelo comando do Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) em bases áreas para o transporte de oficiais e pilotos.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="651" data-original-width="1705" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyfg9tRRWBq4SFkEVpUkejBIUwcpjKY8z23UTQb-0Al863vtNMIPTviOdxDR00d8fATRlaf2qsSFb_VKi5mbFBlkwul_VSdlewg6BjZGs_p5k18KayvHIWy5V9FxEnPAOXKKyI4nYB4jFW_tzp5T3nxyoYilc-BkApVQpUk5ijLA-PSJYCbZ6FJ0xZrN9r/w773-h295/DODGE%20WC-53%20CARRYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">Seu batismo de fogo ocorreria no dia 7 de dezembro de 1941, quando dezenas de veículos deste modelo sendo alvejados nas bases militares no arquipélago do Havaí. Já em uso nas frentes de batalha os Dodge WC-53 além de serem empregados nas tarefas de transporte de oficiais comandantes, passariam a ser usados como veículos de posto de rádio para uso dos comandantes, e sala de mapas de comando na linha de frente. Curiosamente durante a campanha de invasão da Europa em junho de 1944, alguns destes veículos seriam usados no inverno missões de reconhecimento de campo de batalha. Ao todo até agosto do ano de 1945 seriam produzidos oito mil e quatrocentos veículos do modelo básico Dodge WC-53, e seu uso operacional atingiria grande sucesso, sendo este fato proporcionado pela enorme resistência em campo e custo-benefício de construção e operação. Uma parcela menor destes veículos seria ainda fornecida as nações aliadas (Uniao Soviética, Brasil, Australia e Grã Bretanha) nos termos do programa de ajuda militar Leand & Lease Act.Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos). Após o final do conflito estes carros comando seriam empregados novamente em cenários de conflagração real durante a Guerra da Coréia (1950 – 1953). Devido a enorme quantidade de veículos disponíveis, estes carros se manteriam em operação até o início da década seguinte, passando a ser substituídos por modelos mais modernos, gerando assim uma grande quantidade de carros em bom estado de conservação. Estes excedentes seriam incluídos em programa de ajuda militar, sendo cedidas a nações alinhadas aos objetivos da geopolítica norte-americana como França, Espanha, Áustria, Brasil, Bélgica, Alemanha Ocidental, Itália, Japão Grécia, Irã, Cuba, Portugal, África do Sul, Israel e Suíça, com alguns Dodge WC-53 permanecendo em serviço até o início da década de 1980.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Emprego na Forças Armadas Brasileiras.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">No início da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano passaria a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo (Alemanha – Itália – Japão). Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Além destas possíveis ameaças, geograficamente o litoral do mais se mostrava estratégico para o estabelecimento de bases aéreas e operação de portos na região nordeste, isto se dava, pois, esta região representava para translado aéreo, o ponto mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim a costa brasileira seria fundamental no envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego nos teatros de operações europeu e norte africano. Este cenário demandaria logo sem seguida a um movimento de maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar denominado como Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, que neste período estavam à beira da obsolescência tanto em termos de equipamentos, armamentos e principalmente doutrina operacional militar. Os termos garantidos por este acordo, viriam a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Estes recursos seriam vitais para que o país pudesse estar capacitado para fazer frente as ameaças causadas pelas ações de submarinos alemãs a navegação civil e militar que se apresentavam no vasto litoral do país. A participação brasileira no esforço de guerra aliado seria ampliada em breve, pois Getúlio Vargas afirmou que o país não se limitaria ao fornecimento de materiais estratégicos para os países aliados, e que que “o dever de zelar pela vida dos brasileiros obrigados a medir as responsabilidades de uma possível ação fora do continente. De qualquer modo, não deveremos cingir-nos à simples expedição de contingentes simbólicos”.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A partir de fins do ano de 1941 começariam a ser recebidos no país primeiros os lotes de veículos militares destinados as forças armadas brasileiras constantes neste programa de ajuda militar, porém os primeiros veículos utilitários da família Dodge WC começariam a ser entregues somente no final do ano de 1942. Quase a totalidade destes veículos era representado por viaturas recém produzidas das linhas de montagem da Dodge’s Mound Road Truck, e Chrysler Corporation. Fazendo parte deste lote inicial estavam os primeiros carros comando Dodge WC-53, de um total de cinquenta e seis veículos previstos para cessão as Forças Armadas Brasileiras nos termos daquele programa. Recebidos no Rio de Janeiro estes veículos passariam a ser distribuídos aos quarteis generais do Exército Brasileiro no Sudeste e no Nordeste do país. Pelo menos três destes seriam distribuídos ao recém-criado Ministério da Aeronáutica (MAer), com sua alocação ocorrendo junto a Base Aérea dos Afonsos e Base Aérea de Santa Cruz, visando seu emprego no transporte de oficiais. Estes veículos recebidos no país pertenciam a versão mais completa do Dodge WC-53 Carryall e por isso apresentavam uma série de itens opcionais, encontrados somente em carros de passeio de luxo existentes no mercado norte-americano, se destacando sistema de aquecimento para os seis ocupantes, bancos em couro animal, luzes internas de leitura para observação de mapas e sistema elétrico de 12 volts DC, itens impensáveis para qualquer veículo militar naquele período. Este refinamento proporcionava um conforto inédito sem, no entanto, abrir mão de todas as características da plataforma Dodge fora de estrada com tração 4X4. Infelizmente não existem registros oficiais, sobre a quantidade exata destes carros recebidos que estavam equipados com o potente e moderno sistema de rádio de longo alcance SCR-193 ou SCR-245 (Signal Corp Radio). Este equipamento permitia comunicação Inter veicular, estando os mesmos estacionados ou em movimento, porém estima se que foram poucos carros equipados com este avançado pacote de comunicação. Os novos Dodge WC-53 em conjunto com os modelos WC-51, WC-52, WC-57 e WC-57 em muito contribuiriam para a aceleração do processo de transição, partindo de um modal de força terrestre hipomóvel para uma moderna força mecanizada.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="1705" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8I1mFkhuj2vc_3XJVPHjYH2RmexGSC9Q1t-DkWl6p9W-B5Ur_Tq3CXAAFl2noLKJgPh9DxzUA5B0nBuoVBv_CTEKOqw2g1viZVjyByQl7meWYVAtu9Z93tMLa9nq6-Nq5nbJrrdRUMt4XVIuVkD6-8lYp2E-5oah1OVcKU24kW0pM_BjS49vQGo_3pirs/w773-h268/DODGE%20WC-53%20CARRYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="773" /><span style="text-align: justify;">Como esperado, o país tomaria parte em um esforço maior junto aos aliados, com está intensão sendo concretizada no dia 09 de agosto de 1943, quando através da Portaria Ministerial nº 4.744, publicada em boletim reservado de 13 do mesmo mês, foi estruturada a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Esta seria comandada pelo general-de-divisão, Joao Batista Mascarenhas de Morais. Esta força seria composta de quatro grupos de artilharia (três de calibre 105 mm e um de calibre 155 mm); uma esquadrilha de aviação destinada à ligação e à observação (pertencente a Força Aérea Brasileira); um batalhão de engenharia; um batalhão de saúde; um esquadrão de reconhecimento, e uma companhia de transmissão (na verdade, de comunicações). A tropa além de seu próprio comando, deveria incluir o comando do quartel-general, um destacamento de saúde, uma companhia do quartel-general, uma companhia de manutenção, uma companhia de intendência, um pelotão de sepultamento, um pelotão de polícia e uma banda de música. O contingente estimado a ser enviado, seria da ordem de vinte e cinco mil soldados e dentro do conceito operacional do Exército dos Estados Unidos (US Army), a Força Expedicionária Brasileira, deveria apresentar alta capacidade de mobilidade, devendo assim ser dotada de muitos veículos de transporte de pessoal de todos os modelos, sendo os mesmos em uso nas forças aliadas naquele momento. As tropas brasileiras desembarcariam na Itália em agosto de 1944, e após um breve período de treinamento passariam a integrar os efetivos do V Corpo do Exército dos Estados Unidos sob o comando do general Mark Clark. Este grupamento seria estruturado nos mesmos moldes do Exército dos Estados Unidos (US Army), havendo assim a necessidade de se contar com diversas unidades mecanizadas para apoio, transporte e reconhecimento. Ao seguir a sistemática norte-americana, estas unidades deveriam ser dotadas com inúmeros modelos de veículos utilitários para o transporte de pessoal e carga, com estes de devendo ser entregues aos brasileiros pelo Comando de Material do Exército dos Estados Unidos (US Army) na cidade de Roma. Porém ao contrário dos demais modelos da família de veículos utilitários desta montadora, os Dodge WC-53 Carryall não seriam fornecidos ao contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Acredita-se que esta decisão foi baseada em experiências de combate na Europa, onde em diversas ocasiões os WC-53 devido ao seu porte e silhueta eram facilmente identificados pelas forças alemães como carros de transporte de oficiais, se tornando assim alvos prioritário no ataque a comboios. O incrementar destas ocorrências aliadas a informações colhidas pelos serviços de inteligência dos aliados, relegariam ao modelo a partir de 1943 sua operação somente na retaguarda dos fronts na Europa e no Pacífico.<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="1710" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZyu3PV0bLmdCYDZ3AYJxZm37R7CrsAcFktim4wewJU3-tX2FyLXbFw5fzZSxY0YYnl33AZcuYQSVUUR7NMzVuBP3GRzxiHmtQTcw2A2w6iHVISwV4_ya1Vu3LeNGGLKgqFIX07IW-L-ueZeXtS6sEWQrb8S_9K_zvYT2_QNdq6J2wVDcgx5eFo5iPOrfS/w772-h265/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20IIIII.png" width="772" /><span style="text-align: justify;">O recebimento das viaturas restantes Dodge WC-53 Carryall até o final do ano de 1945, elevariam a frota para mais de cinquenta carros, permitindo assim que estes fossem distribuídos a diversas unidades do Exército Brasileiro, entre estes o comando da Polícia Militar do Exército (que posteriormente receberia a denominação de Polícia do Exército) e a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), no estado do Rio de Janeiro. Em uso nestas unidades estes novos utilitários especiais, passariam a ser empregados em missões de transporte de oficiais internamente ou externamente, transporte de autoridades civis em eventos cívicos e transporte de pequenas cargas e suprimentos, sempre atuando em conjunto com os Dodges WC-56 e WC-57 Comando. Posteriormente os carros remanescentes seriam transferidos para outras unidades a fim de serem empregados em tarefas de posto de comunicação e comando de artilharia de campanha. Sua robustez, facilidade de manutenção (similar a toda família de veículos militares da Dodge) e demais as qualidades operacionais descritas anteriormente lhe garantiram dentro do Exército Brasileiro uma ótima reputação em seus anos de serviço, recebendo em suas fileiras a designação militar padrão nacional de “VTP” Camioneta Viatura de Transporte Pessoal ¾ Ton 4X4. Acredita-se que pelo menos cinco ou seis carros foram empregados pela Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) para uso de seus oficiais em serviço nas bases áreas de Fortaleza e Natal (Parnamirin Field), sendo depois transferidos a Força Aérea Brasileira ao término na Segunda Guerra Mundial, no entanto não existem registros documentais ou fotográficos quem comprovem esta informação. Apesar do envelhecimento da frota e a carência de peças de reposição, o modelo se manteve em uso fazendo uso da grande comunalidade de peças entre os demais veículos Dodge existentes na frota permitiram estender a vida útil destes carros no Exército Brasileiro. Durante a segunda metade década de 1960, alguns carros deste modelo foram inclusos nos contratos de modernização junto a empresa Motopeças, procedendo neste processo a troca do motor original a gasolina por um nacional a diesel. A partir de 1965 os Dodge WC-53 Carryal passaram a ser a ser substituídos por modelos semelhantes de fabricação nacional como os Toyota Bandeirante 4X4 e os F-85 & F-106 Rural Willys – Ford, os últimos WC-53 foram desativados somente em 1976, completando 34 de serviço. Atualmente muitos destes exemplares encontram-se conservados em algumas unidades militares ou sob a tutela de entusiastas e colecionadores. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b>Em Escala.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Para representarmos o Dodge WC-53 Carryal com numero de frota “EB20-1395”, fizemos uso do antigo kit em resina da Accura na escala 1/35, modelo apresenta bom nível de acabamento e facilidade de montagem. Não há a necessidade de se realizar nenhuma alteração para se compor a versão utilizada pelo Exército Brasileiro. Empregamos decais confeccionados pela decais Eletric Products pertencentes ao set "Exército Brasileiro 1942 - 1982".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCVEoepdKacl3fl5ArCKU-a40AebkLY3sB2zuhYWe1STM2v4kiAZO_Bx-cuyNQbQG5JnwbVp4QGq-0b6aXJdl-JCVZciWbdlHPgAitMncLayBaysATz3U-p-4770lWoDsY-PLBTyNLdnT60mCRBwO3P9GezydcLgQv-WU4yI-Ie2wZkpM1kerMMtKDjRdZ/s1280/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCVEoepdKacl3fl5ArCKU-a40AebkLY3sB2zuhYWe1STM2v4kiAZO_Bx-cuyNQbQG5JnwbVp4QGq-0b6aXJdl-JCVZciWbdlHPgAitMncLayBaysATz3U-p-4770lWoDsY-PLBTyNLdnT60mCRBwO3P9GezydcLgQv-WU4yI-Ie2wZkpM1kerMMtKDjRdZ/w651-h366/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20I.png" width="651" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja17uSG76Z5wWftnV0KzZRWwmhyOEWQZHMsTUoxHAzLkwtdIPspj24dJrpsgPNoYqXwlpPKc6HGJ8StHW7elz8xzaxceDaFB70vFEttAPNiagOpHM9Hk1iAnP9jM-CvCEorCpsRyar_h9BQTIQ1HRu_LvRuJGdqkqmoqBpmUehqJRBqqT6e1GePflhnzmb/s1280/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja17uSG76Z5wWftnV0KzZRWwmhyOEWQZHMsTUoxHAzLkwtdIPspj24dJrpsgPNoYqXwlpPKc6HGJ8StHW7elz8xzaxceDaFB70vFEttAPNiagOpHM9Hk1iAnP9jM-CvCEorCpsRyar_h9BQTIQ1HRu_LvRuJGdqkqmoqBpmUehqJRBqqT6e1GePflhnzmb/w640-h360/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20II.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático aplicado a todos os veículos em serviço no Exército dos Estados Unidos (US Army) durante a Segunda Guerra Mundial. Já no Exército Brasileiro este padrão perduraria durante todo seu tempo de serviço. Infelizmente não existem registros fotográficos que comprovem a aplicação correta dos símbolos nacionais e números de identificação de frota.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjknr39PwnBcm0lUidnLndytkIUrKzbMmONnmOb5FFLzOn9UK1wLVrW4IEUlutnY6jgfCJ-diOCtB_OmA3wzRfuDhwuwHN_zucYoNr3mJNVK_lpXvl6fCuudDMjDbwMIuZ7gux4U4zWHoljlcvtA0Xtfdpo-F9oK3jAvAfp61KxCpf4lijwdG4UiJxY2q4r/s1280/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjknr39PwnBcm0lUidnLndytkIUrKzbMmONnmOb5FFLzOn9UK1wLVrW4IEUlutnY6jgfCJ-diOCtB_OmA3wzRfuDhwuwHN_zucYoNr3mJNVK_lpXvl6fCuudDMjDbwMIuZ7gux4U4zWHoljlcvtA0Xtfdpo-F9oK3jAvAfp61KxCpf4lijwdG4UiJxY2q4r/w640-h360/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20III.png" width="640" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKrTkDuTfjzqhQQO-DPWkASXwD_54ZKov684sT736p5B3vF2epzX5CK9xjjLuQKpxl65UFXGqSj2cfoCtBSZeoLzQMVNL_-j-LJw01R-JCf6eJnzq49Q_k_TyQgatbG9SCYmmVK9XL7yhsKk98HHuTuKS7RJol4DuzlgjhBz-bPXOLl1sLys_g9ea3-LKT/s1280/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20VI.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKrTkDuTfjzqhQQO-DPWkASXwD_54ZKov684sT736p5B3vF2epzX5CK9xjjLuQKpxl65UFXGqSj2cfoCtBSZeoLzQMVNL_-j-LJw01R-JCf6eJnzq49Q_k_TyQgatbG9SCYmmVK9XL7yhsKk98HHuTuKS7RJol4DuzlgjhBz-bPXOLl1sLys_g9ea3-LKT/w640-h360/DODGE%20WC-53%20CARYALL%20-%20ARMAS%20NACIONAIS%20VI.png" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9DPhrJVUW0j3qARaXeJyYs1bewD2nkAnkyqRF5j7LfAx1IxgYlaP6bH4lbuTMH8eMy3GHYPW9hoyZCtbqBEswDZmQY-baYwza99wNDg09iCTJcl65zykeavsADUU85-JVrjod5-Rnu-pRXUcTrnbc0_zgHsMPYs5Q95jqMtW1_XbNQ9aeweDFnLaxMD4w/s640/Imagem1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="106" data-original-width="640" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9DPhrJVUW0j3qARaXeJyYs1bewD2nkAnkyqRF5j7LfAx1IxgYlaP6bH4lbuTMH8eMy3GHYPW9hoyZCtbqBEswDZmQY-baYwza99wNDg09iCTJcl65zykeavsADUU85-JVrjod5-Rnu-pRXUcTrnbc0_zgHsMPYs5Q95jqMtW1_XbNQ9aeweDFnLaxMD4w/w640-h106/Imagem1.png" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; font-size: 14px; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444; font-size: 7pt;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;"><b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;">Bibliografia :</span></b><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span style="font-size: xx-small;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;">- Dodge WC Series – Wikipédia - </span><span style="color: black;"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Dodge_WC_series" style="color: #3778cd; text-decoration-line: none;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: black;">https://en.wikipedia.org/wiki/Dodge_WC_series</span></a></span><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span style="font-size: xx-small;">- Manual Técnico – Exército Brasileiro 1951<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; color: #666666; font-family: Cuprum; line-height: 10.9pt; margin-bottom: 0cm; text-align: start;"><span face=""arial" , sans-serif" style="color: #444444;"><span style="font-size: xx-small;">- Características Gerais de Veículos do Exército Brasileiro – Ministério da Guerra 1947</span></span></div></div></span></div></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>MARCIUS CESAR COSTAhttp://www.blogger.com/profile/01531208871380552100noreply@blogger.com