Diamond Series T-968 e T-969 6X6

História e Desenvolvimento. 
Esta renomada empresa automobilística, seria fundada no 1905, pelo empresário Charles Arthur Tilt, a Diamond T Motor Car, seria estabelecida da cidade de Chicago no estado Illinois, e seria uma das muitas montadoras surgidas nos Estados Unidos durante o boom automotivo da indústria automotiva no início do século. O nome da empresa seria criado tendo como base inspiracional em uma marca de sapatos produzida pelo pai do empresário, sua logomarca apresentava uma grade “T” (de Tillt) emoldurado por um diamante, o que visava demonstrar ao mercado a alta qualidade de seus produtos. A empresa iniciaria suas atividades produzindo carros de passeio e turismo, voltados para um segmento consumidor mais refinado com seus modelos apresentando preços de venda na ordem US$ 5.200,00, com destaque para o modelo T-1907. Logo a montadora ganharia a confiança de seus consumidores, e um 1910, o empresário Leonard Wolff, um fã notório da marca, solicitaria a empresa o desenvolvimento de um caminhão leve para emprego em tarefas de transporte. Desta inusitada demanda surgiria uma divisão especializada neste segmento, o negócio prosperaria rapidamente, com a empresa passando a se aventurar na produção de caminhões médios e pesados. O êxito seria tão grande, que a partir do final do ano de 1911 a  Diamond T Motor Car, voltaria todos os seus esforços para este segmento. Seus modelos ostentavam co orgulho um emblema de um cão de trenó, no capo do motor, representando assim a proposta de robustez de seus produtos. Em 1917 seria inaugurada uma nova fábrica no lado sudoeste de Chicago, contando com amplas instalações e modernas linhas de montagem, sendo na época considerada a maior fábrica do mundo dedicada exclusivamente à construção de caminhões. Durante a participação dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, toda a sua produção seria destinada ao esforço de guerra, sendo produzidos mais de mil e quinhentos caminhões pesados  Liberty B de 3 a 5 toneladas. Após o armistício mais dois mil destes veículos seriam encomendados para uso pelo Exército dos Estados Unidos (US Army). Nos anos seguintes a montadora continuaria em crescente evolução, lançando no mercado, modelos de caminhões de grande sucesso, sendo o primeiro destes entre os anos de 1928 e 1929 quando uma gama de melhorias mecânicas foram implementadas.   

Destacavam-se entre estas,  a carroceria com portas rígidas, adoção de freios a tambor com acionamento hidráulicos e motores seis cilindros fabricados pela Continental e Hercules na linha pesada. Já sua linha de caminhões e utilitários passava a ser equipada com os modernos motores de quatro cilindros Buda. Neste contexto, todos os caminhões possuíam eixos traseiros equipados com diferencial de engrenagem. Em 1929, havia classificações de carga do chassi (o peso da carroceria e da carga útil) de até 12 toneladas (10.900 kg) em três eixos. No que tange em especifico a linha de caminhões, entre os anos de 1933 e 1935, mais inovações seriam implementadas, entre elas a introdução de uma nova cabine coberta de aço, com portas e janelas de enrolar, com este design sendo mantido na linha de caminhões comerciais e militares até ser substituída em 1951. O começo da década de 1940 seria marcada pela adoção de novos modelos de motores para a linha de caminhões, sendo empregados grupo propulsores movidos a gasolina e a diesel, entre eles o Hercules JXT de seis cilindros com até 118 cavalos de potência (88 kW) e o diesel de Cummins 323 de até 200 cavalos de potência (150 kW). A partir de 1941 a Diamond T Motor Car, começaria a participar mais ativamente do mercado militar, iniciando com o desenvolvimento sob encomenda no modelo  Diamond T-980 de 12 toneladas com tração 6X4 (Mod G159), que seria produzido para o Corpo do Exército Real Britânico (Royal Army Ordnance Corps). Caminhão este destinado ao reboque ou transporte sob carreta de veículos blindados e tração de pesadas peças de artilharia, como o obuseiro M-114 155 mm. Esse veículo era alimentado por um motor diesel Hercules DFXE de 14,7 litros cúbicos (14,7 l), que desenvolvia 185 cavalos de potência (138 kW) com marcha muito baixa. Este desempenho o permitia tracionar em sistema reboque veículos de até 52.000 kg, provando ser capaz de mover os mais pesados tanques em serviço naquele exército. Seria equipado com chassi curto com lastro onde estava instalado o guincho hidráulico. Havia compartimentos de ferramentas fechados em ambos os lados, dois contêineres abertos na frente e uma tampa traseira com dobradiças. A caixa podia conter 8.200 kg de lastro para aumentar a tração nos eixos traseiros em tandem. Quando acoplado a carreta M-9 Rogers, o modelo recebia a designação militar de transportador de tanques M-19. Este modelo como os subsequentes da linha militar empregava a cabine do modelo comercial Diamond T padrão (também usada pelos caminhões G-509 de 4 toneladas), sendo este design mantido até agosto de 1943, quando foi substituído por uma cabine militar aberta.   
A partir de  1942 toda a indústria automotiva norte-americana seria mobilizada para o esforço de guerra, e neste contexto a Diamond T Motor Car, suspenderia a produção de veículos para o mercado comercial, passando a ocupar suas linhas com projetos de terceiros ou componentes. Neste momento o Exército dos Estados Unidos (US Army), apresentaria a empresa, uma demanda constituída por um caminhão pesado para emprego em tarefas de reboque de veículos blindados e peças de artilharia, a exemplo do modelo desenvolvido anteriormente para o exército britânico. Após apresentação dos parâmetros de desempenho exigidos, a montadora customizaria seu modelo anterior nascendo assim o Diamond Model 980/981 (G159), um caminhão pesado com tração integral 6X4 e 12 toneladas. Esta seria a primeira versão a entrar em produção em larga escala, tratava-se em essência ao modelo britânico, possuindo um engate de trava na traseira com capacidade para rebocar até 11.000 libras (5.000 kg) fora da estrada e 25.000 libras (11.000 kg) na estrada. Apresentava uma distância entre eixos curta e uma saliência traseira, com o corpo medindo apenas 3,4 metros de comprimento, dispunha de aparadores com bancos dobráveis e arcos para uma lona no teto, seria equipado com dois pneus sobressalentes montados dentro do corpo da carroceria. Os primeiros caminhões começariam a ser distribuídos as unidades de artilharia do Exército dos Estados Unidos (US Army) a partir de fins de 1942, sendo empregados também para transporte de carga, soldados, mantendo ainda sua principal missão de  tracionar peças de artilharia pesadas como o obuseiro M-114 de 155 mm. Sua estrutura básica de chassis era composta pelo sistema de escada com três eixos ativos, a frente em molas, os eixos traseiros em tandem em molas com braços de localização. Havia duas distâncias entre eixos, no modelo padrão de 3,8 metros e no chassi longo de 4,4 metros empregado no modelo de transporte de pontão (dimensões aferidas a partir da linha central do eixo dianteiro à linha central do conjunto traseiro). Estavam equipados com pneus na configuração de 9.00 X 20 com sistema traseiro duplo, possuindo ainda com freios a tambor em todas as rodas. 

Ao ser empregado em campo, seria comprovado por seus usuários, um alto grau de robustez, o que levaria em 1943 ao desenvolvimento de uma versão específica para socorro e reboque, designado pelo fabricante como Diamond Model Wrecker Model 969. Sobre seus chassis seria instalado um guindaste hidráulico com lança dupla do modelo “Holmes twin-boom”, equipado com uma lança oscilante e um cabo de elevação acionado em cada lado. Ao rebocar, as barras seriam giradas para trás, conectadas nas extremidades, passando a funcionar como uma em estrutura em "A", quando de seu levantamento as barras poderiam ser separadas e giradas até 90 graus a frene. Um estabilizador poderia ser baixado, aumentado assim sua capacidade de elevação. A caixa de transferência estava equipada com uma tomada de força independente que acionava uma transmissão com dois guinchos. Os controles de ambos os lados do corpo permitiam que cada guincho se levantasse ou abaixasse independentemente do outro. O corpo apresentava lados baixos na metade traseira, que afunilavam no chão na frente, deixando espaço para a lança balançar. Um suporte para a estrutura deste equipamento continha um suporte para o pneu sobressalente. O modelo podia ser ainda ser configurado com tanques de solda, compressor de ar, cabos, blocos e equipamentos como correntes, engates destinados a reparo ou socorro no campo de batalha.  A próxima versão a ser produzida seria a Diamond Ponton Model 970, destinada ao transporte de pontões de pontes desmontáveis de campanha. Para poder desempenhar esta missão, o veículo teve sua distância entre eixos aumentada à medida que o tandem traseiro foi movido de volta para distribuição de peso, seu pneu sobressalente seria deslocado atrás da cabine e uma cama de 12 pés (3,66 m) de comprimento seria colocada mais atrás no chassi. 
Em seguida seria desenvolvida também uma versão especializada no transporte de lixo e entulho, que receberia a designação de Diamont Dump Model 972. Este caminhão estava equipado com uma caçamba hidráulica basculante de 3,3 metros x 3,3 metros, apresentando assim uma capacidade de carga volumétrica superior as versões semelhantes dos modelos GMC CCKW e Studebaker US6G. Seu grande porte seria aproveitado também para versões de transporte de combustível, cisterna de água potável, aplicação de camada asfáltica e remoção de componentes químicos. Um total de dois chassis seriam customizados para o emprego em versões especiais que estiveram em serviço no Exército dos Estados Unidos (US Army) e no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha dos Estados Unidos (USMC). Neste período seria produzida uma versão especial, o Diamond Model 975 para o Comando das Forças Terrestres Canadenses, envolvendo mil e quinhentos caminhões configurados com chassi extralongo, destinado a versões de oficina e transporte de pontões. Esta linha de caminhões pesados seria ainda incluída como item do portifólio do programa de ajuda militar Leand & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos), sendo disponibilizados a diversos países aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Sua produção seria descontinuada em janeiro de 1945, com mais de trinta mil caminhões sendo produzidos nas linhas de montagem da empresa em Chicago. No pós-guerra se manteriam em operação nas forças armadas norte-americanas até meados da década de 1950, quando passaram a ser substituídos por variantes da família de caminhões REO M34  e REO M35. 

Emprego no Exército Brasileiro
No início da Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano passaria a considerar com extrema preocupação uma possível ameaça de invasão no continente americano por parte das forças do Eixo. Quando a França capitulou em junho de 1940, o perigo nazista a América se tornaria claro se este país estabelecer bases operacionais nas ilhas Canárias, Dacar e outras colônias francesas. Neste contexto o Brasil seria o local mais provável de invasão ao continente pelas potencias do Eixo, principalmente devido a sua proximidade com o continente africano que neste momento também passava a figurar nos planos de expansão territorial do governo alemão. Além disso, as conquistas japonesas no sudeste asiático e no Pacífico Sul tornavam o Brasil o principal fornecedor de látex para os aliados, matéria prima para a produção de borracha, um item de extrema importância na indústria de guerra. Além destas possíveis ameaças, geograficamente o litoral do mais se mostrava estratégico para o estabelecimento de bases aéreas e operação de portos na região nordeste, isto se dava, pois, esta região representava para translado aéreo, o ponto mais próximo entre os continentes americano e africano. Assim a costa brasileira seria fundamental no envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego nos teatros de operações europeu e norte africano. Este cenário levaria a uma maior aproximação política e econômica entre o Brasil e os Estados Unidos, resultando em uma série de investimentos e acordo de colaboração. Entre estes estava a adesão do país ao programa de ajuda militar Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), que tinha como principal objetivo promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, que neste período estavam à beira da obsolescência em equipamentos, armamentos e doutrina. Os termos garantidos por este acordo, viriam a criar uma linha inicial de crédito ao país da ordem de US$ 100 milhões de dólares, para a aquisição de material bélico, proporcionando ao país acesso a modernos armamentos, aeronaves, veículos blindados e carros de combate. Estes recursos seriam vitais para que o país pudesse estar capacitado para fazer frente as ameaças causadas pelas ações de submarinos alemãs a navegação civil e militar que se apresentavam no vasto litoral do país. Seria decidido também pelo presidente Getúlio Vargas, que o país enviaria um contingente expedicionário para ajudar no esforço aliado no teatro europeu de operações.

A partir de fins do ano de 1941, começariam a ser recebidos no país, os primeiros os lotes de veículos militares destinados as forças armadas brasileiras que eram constantes neste programa de ajuda militar. Inicialmente em termos de veículos de transporte seriam cedidos diversos modelos de pequeno e médio porte e também os primeiros caminhões com tração integral 6x6 General Motors CCKW-352 A1 e B2 (cabine aberta e fechada) e Studbaker G-630 US-6. A introdução em serviço no Exército Brasileiro destes novos caminhões verdadeiramente militares, contribuiriam fundamentalmente para elevar a doutrina operacional da força terrestre a outro patamar, não só por prover a imediata substituição de uma gama de veículos militarizados e que estavam em uso até então pelas unidades do Exército Brasileiro, mas também por se apresentar em grandes quantidades. Além de veículos de transporte, seriam recebidos também carros blindados sobre rodas com tração 6X6 como os  T-17 Deerhound e  M-8 Greyhound , e carros de combate leves e médios como o M-3 Stuart, M-3 Lee e M-4 Sherman. Além de centenas peças de artilharia de campanha, antiaérea de grande porte como os M-114 de 155 mm, M-1A3 90mm e M-3 de 76mm. Em um curto espaço de o Exército Brasileiro passaria a contar com uma variada gama de veículos e armas de artilharia pesados, porém a foça terrestre na receberia um frota de veículos de socorro e reboque adequados. Nesta época os únicos veículos em no pais com capacidade de tracionar estes peças de artilharia eram  os antigos tratores Minneapolis Moonline GTX-147 6X6, que haviam sido adquiridos em dos Estados Unidos em 1941. Seu principal objetivo era o de prover a movimentação adequada dos  pesados canhões de costa Vickers Armstrong de 154,6 mm. Porém apesar de estarem presentes em uma quantidade significativa, não podiam prover o adequado apoio as novas peças de artilharia e muito presta o socorro e reboque de veículos blindados avariados no campo.
Esta demanda somente passaria a ser atendida no início do ano de 1943, quando começariam a ser recebidos os primeiros veículos especializados de socorro sob rodas, envolvendo os caminhões dispostos nos modelos Chevrolet G-506 NM e  G-7117 com guincho,  NK G-7113 trator e GMC CCKW-352 G-138 M-7 Socorro. Mesmo assim, estes apesar de serem fornecidos em quantidade considerável não tinham a capacidade de atender os veículos mais pesados em uso.  Desta maneira tratativa seriam feitas pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington, visando a cessão de veículos adequados a atenderem estas necessidades. Seriam celebrados aditivos no programa Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), prevendo o recebimento de uma pequena quantidade de caminhões pesados com tração 6X6 , que seriam destinados ao reboque de peças de artilharia e socorro a veículos de porte pesado em campo de batalha. Inicialmente estas entregas seriam postergadas, pois a prioridade de entregas de material militar neste período estava focada no atendimento por veículos e armamentos das demandas do Exército Vermelho da União Soviética, com a maioria das linhas de produção norte-americanas se voltando para esta demanda. Somente no último bimestre de 1943 começariam a ser descarregados no porto da cidade do Rio de Janeiro - RJ. Assim a partir do último semestre de 1943, começariam a ser recebidos no porto do Rio de Janeiro – RJ os primeiros caminhões pesados produzidos pela Diamond T Motor Car, com estes sendo dispostos em três lotes. Um total de quinze caminhões das versões de transporte de carga Diamond T-968 /A/0 G-509 e T-969 /A/0 G-509 seriam incorporados, e trinta e oito veículos especializados em socorro Diamond T-969 G-509 6×6 Wrecker.  Todos estes novos caminhões seriam inicialmente concentrados nas principais unidades militares mecanizadas baseadas na capital federal, sendo empregadas no treinamento operacional a fim de se formarem multiplicadores para a operação e manutenção para a frota. 

Curiosamente os caminhões pesados da família Diamond Serie T não seriam cedidos ao contingente do Exército Brasileiro que compunham a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que quando em ação no front italiano a partir de 1944 receberiam os mesmos veículos e equipamentos em uso pelas demais forças aliadas, nas quais os caminhões Diamond T-968 Cargo e T-969  Wrecker se faziam presentes em grande número. Os veículos recebidos no Brasil se apresentavam em ambas as versões com configuração de teto rígido ou de lona. Sua motorização era representada pelo modelo a gasolina Hercules RXC V6 com 106 cv, que apesar de disporem de maior potência nominal, compartilhavam um grande índice de componentes como os motores Hercules JXD de 86 cv, que equipavam os caminhões Studbaker G-630 US-6 e blindados sobre rodas M-8 Greyhound e M-20 Command Car,  facilitando o processo de manutenção. No entanto a maior potência desenvolvida pelos motores Hercules RXC V8, exigiam um combustível de melhor qualidade, restringindo sua operação as cercanias das capitais, não podendo ser deslocados para áreas muito afastadas do interior pois nestas regiões a gasolina encontrada era de qualidade duvidosa. Devido a pequena quantidade disponível dos veículos da versão de carga, estes seriam concentrados nas unidades militares dispostas na capital federal facilitando assim o processo de manutenção. Receberiam a designação militar de VTNE Carga Emprego Geral 4 Toneladas 6x6 SWB LDE/PDE 1941-1942 EB-21 Truck 4 Toneladas teto rígido e lona c/guincho. Já os veículos de socorro seriam designados como VE Socorro Leve de Rodas 4 Toneladas 6x6 1941 - 1942 EB-22 Truck 4-Toneladas, 6×6 Wrecker teto rígido ou lona e guincho Garwood. Devido a sua especialidade operacional seriam distribuídos a diversas unidades motomecanizadas dispostas em diversos estados do território do país. 
Após o término da Segunda Guerra Mundial, os caminhões Diamond T-968  e T-969  Cargo, seguiriam em serviço realizando missões de transporte de cargas, munição e tracionando peças de artilharia de campanha e antiaérea.  Já a versão de socorro Diamond T-969  Wrecker continuariam operando em conjunto com os caminhões GMC CCKW-352 Socorro e pelos Ward La France M-1/A1 G-116 Mod 1000. Não encontramos registros oficiais, mas é bem possível que o Exército Brasileiro tenha incorporado mais unidades destes modelos durante as décadas de 1950 e 1960, a exemplo do recebimento de alguns veículos do modelo Diamond T-980 (cavalo mecânico).  No início da década de 1960, esta pequena frota começaria a apresentar altos índices de indisponibilidade ocasionados por problemas no fornecimento de peças de reposição, principalmente os componentes dos motores a a gasolina Hercules RXC V6 , que já tinham sua produção descontinuada há mais de dez anos. Os primeiros caminhões a serem desativados pertenceriam a versão de transporte, com seus componentes em bom estado sendo armazenados para manterem o restante da frota em uso. Por fim os últimos Diamond T-969  Wrecker seriam desativados no ano de 1963, sendo substituídos pelas versões de socorro dos novos caminhões REO M-35 que se encontravam em processo de recebimento. 

Em Escala.
Para representarmos o Diamond T-968 empregamos o antigo e excelente kit em resina da Accurate Armour na escala 1/35, modelo este que prima pelo nível de detalhamento e qualidade da resina, possibilitando expor o motor Hercules RXC  V6. Empregamos decais confeccionados pela Eletric Products,  pertencentes ao set  "Veículos Militares Brasileiros 1944 - 1982".

O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura do Exército dos Estados Unidos (US Army), utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. Após seu recebimento no Brasil,  os Diamond T-968 e T-969 receberiam as marcações do Exército Brasileiro  e as matriculas de frota. Este esquema seriam  mantido durante toda sua carreira operacional no Brasil, até sua retirada do serviço ativo em fins da década de 1960.


Bibliografia :
- Diamound T Truck 6X6 – Wikipedia -  https://en.wikipedia.org/wiki/Diamond_T_4-ton_6x6_truck
- Blindados no Brasil - Volume I e II , por Expedito Carlos Stephani Bastos
- Manual Técnico – Exército Brasileiro 1976