No início da década de 1950, a aviação militar mundial vivenciava uma transformação profunda, impulsionada pela ascensão das aeronaves a jato, que rapidamente começaram a substituir os caças e aviões de ataque equipados com motores a pistão. Esse movimento, amplamente adotado pelas principais potências militares, foi igualmente priorizado pela aviação naval da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), que buscava modernizar suas capacidades operacionais em um contexto de Guerra Fria, marcado por tensões geopolíticas e uma acelerada corrida armamentista. A Marinha norte-americana, que operava dezenas de porta-aviões de pequeno e médio porte na época, já planejava a construção de navios aeródromos de grande porte, capazes de suportar aeronaves mais avançadas. Nesse cenário, o comando da aviação naval lançou uma concorrência em 1952 para o desenvolvimento de uma nova aeronave de ataque de pequeno porte, projetada especificamente para operações embarcadas em porta-aviões de médio e pequeno porte. Essa iniciativa refletia não apenas a necessidade de modernização, mas também o compromisso com a eficiência operacional e a adaptação às limitações logísticas dos navios existentes. Os requisitos estabelecidos para o projeto eram rigorosos, refletindo as demandas de um ambiente operacional exigente. A aeronave deveria possuir um raio de ação mínimo de 555 km, atingir uma velocidade máxima de até 805 km/h, ter um peso máximo de 13.600 kg e ser capaz de transportar até 1.908 kg de carga útil, incluindo armamentos convencionais e nucleares. Além disso, o projeto deveria priorizar baixo custo de aquisição e manutenção, com o objetivo de substituir os monomotores a pistão Douglas A-1 Skyraider, que, embora robustos e confiáveis, já não acompanhavam o ritmo dos avanços tecnológicos. Esse desafio técnico e estratégico exigia não apenas inovação, mas também uma abordagem que equilibrasse desempenho, versatilidade e economia, em um momento em que os Estados Unidos buscavam consolidar sua supremacia militar no cenário global. A resposta à concorrência veio da Douglas Aircraft Company, sob a liderança do renomado engenheiro-chefe Edward Henry Heinemann, cuja visão e expertise já haviam deixado uma marca indelével na história da aviação militar. Em janeiro de 1952, a Douglas apresentou uma proposta ambiciosa: uma aeronave compacta, projetada especificamente para operar em porta-aviões de médio e pequeno porte, com características que superavam as especificações exigidas. Batizada como A4D Skyhawk, a aeronave pesava apenas 5.440 kg — menos da metade do peso máximo estipulado —, alcançava uma velocidade máxima de 950 km/h e podia transportar uma carga útil de 2.250 kg, incluindo uma ampla gama de armamentos, desde bombas convencionais até ogivas nucleares. Sua área alar, de apenas 8,38 m², eliminava a necessidade de asas dobráveis, uma característica comum em aeronaves embarcadas, reduzindo a complexidade de sistemas hidráulicos e elétricos e, consequentemente, os custos de manutenção. Essa abordagem minimalista, combinada com um design aerodinâmico e eficiente, tornou o Skyhawk uma solução revolucionária, que aliava alto desempenho a um custo acessível. O desenvolvimento do A4D Skyhawk foi marcado por um rigoroso processo de testes. O primeiro protótipo, equipado com o motor turbojato Curtiss-Wright J65, realizou seu voo inaugural em 22 de junho de 1954, na Base da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) em Edwards, Califórnia.
Os ensaios iniciais foram um sucesso, demonstrando a confiabilidade e a versatilidade da aeronave em condições operacionais exigentes. Com base nesses resultados, a Marinha assinou um contrato para a produção de 18 aeronaves de pré-série, designadas YA4D-1, destinadas ao desenvolvimento final do projeto. Após a conclusão dessa fase, que confirmou o desempenho excepcional do Skyhawk, foi formalizado um contrato para a aquisição de 500 unidades, ao custo unitário de US$ 860.000 — um valor significativamente inferior ao teto de US$ 1.000.000 estipulado na concorrência. Esse feito não apenas destacou a eficiência econômica do projeto, mas também reforçou a reputação da Douglas Aircraft Company como líder em inovação aeronáutica. A primeira versão de produção da aeronave, designada A-4A Skyhawk, era equipada com dois canhões Colt Mk 12 de 20 mm, com capacidade para 100 disparos por arma. A aeronave podia ser configurada com uma ampla variedade de armamentos, incluindo bombas de queda livre, foguetes não guiados, mísseis ar-terra e ar-ar, além de uma bomba termonuclear de pequeno porte. As unidades iniciais foram destinadas aos esquadrões aeronavais VA-72 e VMA-224 da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), com o objetivo de facilitar a adaptação e a conversão dos pilotos para a nova aeronave. Após a conclusão desse processo, as aeronaves foram alocadas diretamente às unidades embarcadas em porta-aviões de pequeno porte, equipando esquadrões de ataque leve. Essa integração conferiu a esses navios uma capacidade de ataque até então inexistente, uma vez que não podiam operar aeronaves de maior porte, como o McDonnell Douglas F-4 Phantom II ou o Vought F-8 Crusader. As primeiras missões dos A-4A Skyhawk concentraram-se na proteção aérea de aeronaves de guerra antissubmarino (ASW) baseadas em porta-aviões médios da classe Essex. As versões A-4A e A-4B não possuíam sistema de radar, sendo direcionadas aos alvos por meio de vetoração realizada a partir de navios da frota ou por aeronaves de alerta aéreo antecipado Grumman E-1 Tracer AEW. O A-4 Skyhawk também foi pioneiro na implementação de um sistema de reabastecimento aéreo tático, reduzindo a dependência de aviões-tanque dedicados de grande porte. Nesse sistema, uma aeronave A-4B configurada para reabastecimento, equipada com um “buddy store” — um tanque externo de combustível com um carretel de mangueira e uma caçamba de reabastecimento extensível —, era lançada sem armamento. Já as aeronaves de ataque eram configuradas com carga máxima de armamentos e recebiam combustível até o limite de peso máximo de decolagem, inferior à capacidade total do tanque. O batismo de fogo do A-4 Skyhawk ocorreu no Sudeste Asiático, onde a aeronave se destacou como o principal vetor de ataque leve da Marinha dos Estados Unidos durante os primeiros anos da Guerra do Vietnã, sendo empregada em missões contra alvos no Vietnã do Norte. Em 1º de maio de 1967, um A-4C Skyhawk do esquadrão VA-76, embarcado no porta-aviões USS Bon Homme Richard, abateu um MiG-17 da Força Aérea do Vietnã do Norte utilizando um foguete Zuni não guiado, marcando a única vitória aérea da aeronave nesse conflito.

Em 1965, a Argentina formalizou o primeiro contrato para a aquisição de 25 aeronaves da versão A-4B, destinadas a operações embarcadas no porta-aviões ARA Veinticinco de Mayo (ex-HMS Venerable). Essas aeronaves, provenientes de unidades ativas da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), foram revisadas pela Lockheed Service Company e redesignadas como A-4P. Em 1970, um segundo contrato garantiu a entrega de mais 25 unidades da mesma variante, consolidando o Skyhawk como um pilar da aviação militar argentina. Em 1976, um terceiro acordo ampliou a frota com 25 unidades da versão A-4C, projetadas para substituir os caças North American F-86 Sabre em missões de intercepção. Essa variante foi a primeira a incorporar mísseis ar-ar AIM-9B Sidewinder, conferindo maior capacidade de combate aéreo. Para operações navais, a Marinha Argentina adquiriu, a partir de 1971, 16 unidades da versão A-4Q, adaptadas para substituir os caças Grumman F9F Panther e F9F Cougar no ARA Veinticinco de Mayo. O design compacto e a agilidade do Skyhawk o tornavam ideal para operações em porta-aviões de pequeno porte, uma característica essencial para nações como a Argentina, que operavam navios de origem britânica com limitações de espaço. O contexto histórico da adoção do A-4 Skyhawk pela Argentina está intrinsecamente ligado às dinâmicas da Guerra Fria e às aspirações de modernização militar na América Latina. Durante as décadas de 1960 e 1970, a Argentina, sob sucessivos governos militares, buscava fortalecer suas forças armadas em um cenário de rivalidades regionais e disputas territoriais, particularmente em relação às Ilhas Malvinas, reivindicadas tanto pela Argentina quanto pelo Reino Unido. A escolha do Skyhawk refletia a necessidade de uma aeronave versátil, capaz de operar em missões de ataque, reconhecimento e combate aéreo, enquanto se adaptava às restrições logísticas de um país com recursos limitados. No entanto, a partir do final da década de 1970, os embargos impostos pelos Estados Unidos ao regime militar argentino, em resposta a violações de direitos humanos, complicaram a manutenção e a modernização da frota, exigindo dos técnicos e engenheiros argentinos um esforço extraordinário para manter as aeronaves operacionais. O papel do A-4 Skyhawk alcançou seu ápice durante o conflito das Malvinas, entre abril e junho de 1982, um dos episódios mais dramáticos da história militar argentina. Durante a guerra, 48 aeronaves das versões A-4P, A-4C e A-4Q foram empregadas em missões de ataque contra a frota britânica, enfrentando condições adversas, como longas distâncias operacionais e defesas antiaéreas avançadas. Os pilotos argentinos, muitos dos quais jovens oficiais com treinamento intensivo, demonstraram coragem e habilidade ao realizar ataques de baixa altitude contra navios britânicos. Essas missões resultaram em sucessos notáveis, incluindo o afundamento do destróier Tipo 42 HMS Coventry e das fragatas Tipo 21 HMS Antelope e HMS Ardent, além de danos significativos a outras embarcações.

Emprego na Marinha do Brasil.
Em 26 de janeiro de 1965, o Decreto-Lei nº 55.627 marcou um ponto de inflexão na história da aviação naval brasileira ao proibir a Marinha de operar aeronaves de asa fixa, determinando a transferência de seus vetores e pessoal para o Ministério da Aeronáutica (MAer). Essa decisão, motivada por uma reestruturação das forças armadas durante o regime militar, limitou a Aviação Naval a helicópteros, enquanto as aeronaves de asa fixa, como os Grumman S-2E Tracker (P-16E), foram absorvidas pela Força Aérea Brasileira (FAB). A restrição permaneceu em vigor até o final da década de 1990, quando a desativação dos últimos S-2E Tracker gerou uma lacuna significativa nas capacidades de aviação embarcada do Brasil. Esse vazio operacional, aliado à modernização das marinhas de outras nações sul-americanas, como a Argentina, que operava o A-4 Skyhawk em seu porta-aviões, criou uma oportunidade para que o almirantado brasileiro buscasse a revogação da chamada “Lei da Asa Fixa”.
Os esforços para restaurar a autonomia da Aviação Naval ganharam força com a redemocratização do Brasil e a reavaliação das prioridades de defesa no final do século XX. Em 8 de abril de 1998, o Decreto Presidencial nº 2.538 foi promulgado, devolvendo à Marinha do Brasil o direito de operar aeronaves de asa fixa, com a condição de que fossem empregadas primariamente a bordo de um navio-aeródromo. Esse marco representou não apenas uma vitória institucional, mas também o reconhecimento da importância estratégica da aviação naval para a projeção de poder marítimo em um país com mais de 7.000 km de costa. No entanto, a implementação dessa decisão enfrentou desafios significativos, particularmente devido às limitações do navio-aeródromo A-11 Minas Gerais, adquirido do Reino Unido em 1956 (ex-HMS Vengeance). Projetado na década de 1940 para operar aeronaves de pequeno porte com motores a pistão, o Minas Gerais, apesar de modernizações ao longo de sua carreira, possuía uma pista de dimensões reduzidas e catapultas com capacidade limitada, inadequadas para jatos de alto desempenho. Essas restrições moldaram diretamente as escolhas da Marinha na busca por uma aeronave compatível. Inicialmente, o comando da Aviação Naval demonstrou interesse nos jatos de ataque franceses Dassault-Breguet Super Étendard, que haviam comprovado sua eficácia em operações embarcadas, incluindo o conflito das Malvinas, onde a Argentina os utilizou com sucesso. O Super Étendard era uma escolha lógica, pois sua concepção permitia operações em porta-aviões de pequeno porte, como o Minas Gerais. No entanto, a aquisição de cinco a dez unidades, novas ou usadas, revelou-se financeiramente inviável devido às limitações orçamentárias da Marinha, agravadas pelo contexto econômico brasileiro da década de 1990, marcado por crises e ajustes fiscais. Diante desse obstáculo, a Marinha voltou sua atenção para uma alternativa mais acessível: o Douglas A-4 Skyhawk, uma aeronave já consagrada por sua versatilidade e capacidade de operar em navios-aeródromos de pequeno porte, como demonstrado por nações como Argentina, Austrália e Nova Zelândia.
Para viabilizar a aquisição, a Marinha realizou consultas internacionais, buscando identificar oportunidades de compra de aeronaves usadas em bom estado de conservação. A resposta veio da The Boeing Company, que, após a aquisição da McDonnell Douglas, ofereceu um lote de aeronaves A-4KU e TA-4KU Skyhawk provenientes do governo do Kuwait. Essas aeronaves, originalmente adquiridas pelo Kuwait na década de 1970, foram devolvidas como parte do pagamento por um lote de caças multifuncionais McDonnell Douglas F/A-18 Hornet. O Skyhawk, com seu design compacto, confiabilidade operacional e baixo custo de manutenção, era uma escolha ideal para as necessidades da Marinha Brasileira, alinhando-se às restrições do A-11 Minas Gerais e às limitações financeiras do país. Negociações entre o governo brasileiro e a The Boeing Company resultaram em uma proposta de US$ 70 milhões, abrangendo a aquisição de 20 aeronaves monoplaces A-4KU Skyhawk e três biplaces TA-4KU, além de um amplo estoque de peças sobressalentes, treinamento e um pacote de armamentos, incluindo mísseis ar-ar Raytheon AIM-9L Sidewinder. As versões A-4KU e TA-4KU estavam entre as mais avançadas da família A-4, sendo derivadas do A-4M Skyhawk II, desenvolvido para missões de ataque do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC). Embora desprovidas de capacidades para ataque nuclear, lançamento de mísseis antirradiação ou uso de bombas guiadas por TV, essas aeronaves incorporavam o moderno sistema Hughes ARBS (Angle Rate Bombing System), para designação de alvos no solo, e podiam operar mísseis AGM-65 Maverick. Equipadas com o motor turbojato Pratt & Whitney J52-P408, que fornecia 11.200 libras de empuxo, as unidades haviam sido produzidas entre 1977 e 1979, com uma média de apenas 1.700 horas de voo, o que as classificava como relativamente novas e com significativa vida útil remanescente. Algumas dessas aeronaves participaram ativamente da Primeira Guerra do Golfo, operando a partir de bases na Arábia Saudita contra forças iraquianas. Uma comissão de oficiais da Marinha do Brasil foi enviada ao Kuwait para selecionar, entre a frota disponível, as 20 unidades monoplaces e três biplaces. Após a escolha, as aeronaves foram revisadas, desmontadas e preparadas para transporte marítimo, chegando ao porto do Rio de Janeiro em 5 de setembro de 1998. Paralelamente, foi determinada a criação de uma unidade especializada para operar os novos jatos de ataque, culminando, em 2 de outubro de 1998, na ativação do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), sediado no complexo militar de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. O treinamento dos pilotos foi estruturado em duas fases. A primeira etapa envolveu a participação da Força Aérea Brasileira, utilizando suas unidades de instrução. A segunda etapa foi conduzida nos Estados Unidos, na Estação Aeronaval de Kingsville (Naval Air Station Kingsville), no Texas. Nesse período, os oficiais aviadores brasileiros realizaram qualificações para pouso em porta-aviões e treinamento no emprego de sistemas de armamento, utilizando aeronaves de treinamento avançado McDonnell Douglas T-45 Goshawk.

Iniciado treze anos após a incorporação dos A-4 Skyhawks, em 2000, o programa de modernização conduzido pelo Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav) reflete a dedicação de oficiais, pilotos e técnicos em assegurar a capacidade de defesa marítima do Brasil, adaptando-se às limitações impostas por um contexto de restrições orçamentárias e mudanças estratégicas. Este processo, conduzido em parceria com a Embraer S/A, não apenas revitalizou as aeronaves, mas também simbolizou a resiliência e o compromisso humano em preservar a soberania nacional em um cenário geopolítico em transformação. Em 14 de abril de 2000, a Marinha do Brasil firmou um contrato com a Embraer S/A para modernizar inicialmente 12 células dos Skyhawks, com o objetivo de estender sua vida útil e aprimorar suas capacidades operacionais. O programa incluía um retrofit estrutural abrangente e a revitalização do piloto automático, permitindo que os pilotos gerenciassem os sistemas da aeronave com maior eficiência, concentrando-se nas exigências das missões. Entre as melhorias, destacavam-se a instalação de sistemas de defesa ativa e passiva, como o Radar Warning Receiver (RWR), que capacitava a aeronave a detectar e evadir ameaças, como mísseis e caças inimigos, aumentando significativamente sua sobrevivência em cenários de combate. Além disso, foram integrados um terceiro rádio VHF com capacidade de transmissão de dados via data-link, utilizando rádios Rohde & Schwarz, um radar altímetro e o sistema TACAN (Tactical Air Navigation). Essas tecnologias permitiam concentrar informações cruciais em uma única tela multifuncional (CMFD), melhorando a consciência situacional dos pilotos, especialmente em operações embarcadas no porta-aviões ou em voos por instrumentos. O programa também incluiu a modernização dos instrumentos do motor, que passaram a emitir avisos aurais sobre os limites de funcionamento, facilitando o monitoramento em tempo real. A introdução de estações de briefing e debriefing foi outra inovação significativa, permitindo aos pilotos planejar missões com maior precisão, otimizar o uso dos equipamentos aviônicos e avaliar o desempenho pós-voo, contribuindo para o treinamento contínuo e a eficiência operacional. Essas melhorias refletiam a visão estratégica do ComForAerNav de transformar o AF-1 Skyhawk em uma plataforma mais segura, versátil e adaptada às demandas modernas da aviação naval. O primeiro protótipo modernizado, matrícula AF-1B N-1011, realizou seu voo inaugural em 17 de julho de 2013, na Base Aeronaval de São Pedro d’Aldeia, no Rio de Janeiro. Após ensaios bem-sucedidos, que confirmaram a eficácia das atualizações, o ComForAerNav determinou que as demais aeronaves fossem encaminhadas à Embraer para modernização. A primeira célula modernizada foi formalmente entregue em 26 de maio de 2014, marcando um momento de orgulho para a Marinha e para a indústria de defesa brasileira.

Em Escala.
Para representarmos o Douglas AF-1A Skyhawk "MB 1021" optamos pelo antigo kit da Monogram (reeditado posteriormente pela Revell) na escala 1/48. Como modelo original refere-se a versão OA-4M, a customização para o modelo TA-4KU requer modificações, principalmente na remoção de sensores e antenas de aviônica espalhados por toda a fuselagem. Empregamos decais de excelente qualidade do fabricante FCM Decal presentes no antigo set 48/044.
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático empregado em todos A4-KU e TA-4KU recebidos pela Marinha do Brasil, somente o AF-1 de matricula 1001 receberia um padrão de pintura diferenciado na cor cinza FS-26187, aplicado somente para a cerimônia de apresentação das aeronaves no dia 2 de outubro de 1998 durante as comemorações do 82º Aniversário da Aviação Naval. Já as aeronaves modernizadas passariam a apresentar um padrão de pintura de baixa visibilidade com as marcações em low wiz.
Bibliografia :
- Revista Força Aérea Número 13 - Luciano Melo Ribeiro
- Revista Força Aérea Número 21 - Eduardo Baruffi Valente
- Asas Sobre o Mares - Aviação Naval Brasileira, Prof Rudnei Dias Cunha
- McDonnell Douglas A-4 Skyhawk - Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell_Douglas_A-4_Skyhawk
- McDonnell Douglas A-4 Skyhawk - Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/McDonnell_Douglas_A-4_Skyhawk
- Poder Naval - www.naval.com.br , Alexandre Galante