História e Desenvolvimento.
A Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer), constituída como sociedade de economia mista em 19 de agosto de 1969, foi estabelecida com o objetivo estratégico de desenvolver e produzir em série a primeira aeronave de transporte projetada integralmente no Brasil, o Embraer EMB-110, conhecido na versão civil como "Bandeirante" e na variante militar como C-95. A criação da Embraer ocorreu em um contexto de fortalecimento da indústria aeroespacial brasileira, impulsionado pelo governo federal, que buscava consolidar a soberania tecnológica e atender às necessidades de transporte aéreo em um país de dimensões continentais. A primeira unidade de produção seriada, registrada com a matrícula FAB 2133, foi entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) em 9 de fevereiro de 1973, marcando o início de uma trajetória de sucesso no mercado de aviação regional. O EMB-110 Bandeirante destacou-se por sua versatilidade, robustez e capacidade de operação em pistas curtas, atendendo às demandas de transporte regional no Brasil e ganhando reconhecimento internacional. O êxito comercial do Bandeirante posicionou a Embraer como um ator relevante no cenário aeroespacial global, levando sua diretoria a buscar parcerias estratégicas com empresas estrangeiras para viabilizar a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de novos projetos. Esse movimento culminou, em meados da década de 1970, na fabricação sob licença do treinador avançado EMB-326GB (AT-26 Xavante), em colaboração com a empresa italiana Aermacchi. Na década seguinte, a Embraer concentrou esforços no desenvolvimento do EMB-312 Tucano, um treinador básico revolucionário lançado em 1980. Projetado com um motor turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-25C, o Tucano combinava características operacionais de aeronaves a jato, como manobrabilidade e resposta rápida, com a eficiência e o baixo custo de operação de um turboélice. Seu design inovador incluía uma cabine com visibilidade otimizada, controles ergonômicos e sistemas avançados para a época, estabelecendo novos padrões mundiais para aeronaves de treinamento básico. O sucesso do EMB-312 foi notável: adotado por 17 forças aéreas ao redor do mundo, com um total de 668 unidades entregues. Em 1984, a pedido da Força Aérea Real (Royal Air Force) do Reino Unido, a empresa desenvolveu uma versão customizada do Tucano, o EMB-312G1 Shorts Tucano, equipado com o motor Garrett TPE331-12B, que oferecia 300 hp adicionais em relação ao motor padrão. Produzido sob licença pela Short Brothers plc, na Irlanda do Norte, esse modelo superou as expectativas operacionais, demonstrando a capacidade da Embraer de adaptar seus produtos às exigências de clientes internacionais. Em 1990, a empresa desenvolveu a versão EMB-312H (Helicopter Killer), projetada para operações de treinamento avançado e ataque leve. Esse desenvolvimento coincidiu com a abertura do programa Sistema de Treinamento Primário de Aeronaves (JPATS), uma concorrência conjunta promovida pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e pela Marinha dos Estados Unidos (US Navy) para selecionar uma nova aeronave de treinamento primário.
Com base na versão EMB-312H (Helicopter Killer) do treinador EMB-312 Tucano, a Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer) desenvolveu, no início da década de 1990, um protótipo otimizado para atender aos rigorosos requisitos do programa Sistema de Treinamento Primário de Aeronaves (JPATS), promovido conjuntamente pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e pela Marinha dos Estados Unidos (US Navy). O protótipo incorporava avanços significativos, incluindo uma fuselagem frontal alongada para acomodar o motor Pratt & Whitney Canada PT6A-67R, com potência de 1.600 shp, um freio aerodinâmico ventral, um sistema autônomo de geração de oxigênio (OBOGS), cabine pressurizada e provisão para uso de trajes anti-G, garantindo maior segurança e desempenho em condições de treinamento avançado. Apesar do projeto inovador, em 1995, a Embraer foi superada na concorrência pelo Beechcraft T-6 Texan II, uma variante do treinador suíço Pilatus PC-9, produzido sob licença nos Estados Unidos pela Raytheon (atual RTX Corporation). A derrota no programa JPATS coincidiu com um período de transformações estruturais na Embraer. Em 1994, a empresa passou por um processo de privatização, concluído em dezembro daquele ano. Esse processo marcou uma reorientação estratégica, com a revisão de seu portfólio de produtos para focar em mercados de maior potencial comercial. Durante a década de 1990, a Embraer observou a descontinuação da produção do EMB-110 Bandeirante, cuja linha foi encerrada no início da década, e uma redução na fabricação do EMB-120 Brasília, devido à concorrência no mercado de aeronaves regionais. Em resposta, a empresa direcionou seus esforços para o desenvolvimento da família de jatos regionais ERJ-145, lançada em 1996, que se tornou um marco no segmento de aviação comercial, atendendo à crescente demanda por jatos regionais. Paralelamente, em 1993, uma nova oportunidade surgiu no mercado de defesa com a iniciativa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para centralizar a formação de pilotos militares no Canadá, por meio do programa Núcleo de Treinamento de Voo da OTAN no Canadá (NFTC – NATO Flight Training in Canada). Esse programa lançou uma concorrência internacional para a seleção de uma aeronave de treinamento turboélice. A Embraer apresentou uma proposta baseada no EMB-312H Tucano, adaptada para atender aos padrões exigidos pela OTAN. Contudo, assim como no programa JPATS, a aeronave brasileira foi superada pelo Beechcraft T-6 Texan II, consolidando a preferência internacional pelo modelo derivado do Pilatus PC-9. No contexto brasileiro, durante o mesmo período, o Ministério da Aeronáutica (MAer) avançava na implementação do Sistema de Proteção e Vigilância da Amazônia (SIPAM-SIVAM), um projeto ambicioso concebido para monitorar, fiscalizar e proteger o tráfego aéreo na região amazônica. Iniciado na década de 1990, o SIVAM foi formalmente instituído em 1993, com o objetivo de combater atividades ilícitas, como o tráfico de drogas e a exploração ilegal de recursos naturais, além de fortalecer a soberania nacional em uma região estratégica.

Para isso o projeto contemplava sistemas de abastecimento de combustível por pressão, gerador de oxigênio de bordo (OBOGS), capota do motor com painéis de acesso facilitado, indicador de situação horizontal (HSI), extensão do overhaul (revisão geral e reparos) do motor, extensão da vida útil da aeronave; conceito built in test (autoteste) para os equipamentos aviônicos; registro automático dos dados de voo e ar-condicionado para os tripulantes com ciclo automático. Ainda seriam assumidos para aeronave os seguintes parâmetros de carga de trabalho da manutenção: Taxa homem hora / hora de voo: 1,5 h (máximo); Tempo de pré-voo: 10 minutos (máximo); Tempo necessário para o pós-voo (final da jornada diária): inferior a 30 minutos. Em termos de avionica e eletrônica digital embarcada a aeronaves apresentava um painel de comando composto por duas telas multifuncionais coloridas - CMFD (Colored Multi-Function Display), painel de entrada de dados à frente UFCP (Up-Front Control Panel), sistema HUD (head-up display), iluminação da cabina compatível com o emprego de equipamento de visão noturna NVG (Night Vision Goggles) e conjunto de navegação inercial integrado INS (Inertial Navigation System) - GPS (Global Positioning System). O emprego de um sistema de controle e comando do tipo HOTAS (Hands On Throttle and Sticks), que permitia ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave, sensores para detecção passiva de alvos terrestres. Dispunha de equipamentos de comunicações de rádio com criptografia de enlace de dados, que possibilitava ainda o envio e o recebimento de dados entre aeronaves (compatível os novos Embraer R-99A e R-99B e jatos de ataque Northrop F-5EM Tiger II modernizados) e equipamentos em terra de última geração, operando em modo seguro. Poderia ainda receber um completo conjunto de sensores infravermelho de visão à frente - FLIR (Forward-Looking Infrared) além de oferecer compatibilidade com capacetes israelenses do tipo HMD (Helmet Mounted Display) e pods de inteligência eletrônica e designadores de alvos por laser, infravermelho IR ou por GPS. A cabine além de contar com para-brisa reforçado, assentos ejetáveis do tipo "zero-zero", apresentava ainda uma blindagem protetora da cabine composta em kevlar (resistente a armas de calibre até 12,7 mm), com este nível de proteção podendo ser melhorado com a instalação de placas externas nesta localidade. O Embraer A-29 Super Tucano adotaria o inédito emprego em aeronaves modernas de armamento orgânico instalado internamente nas asas, sendo composto por duas FN Herstal MP-3 calibre 12,7 mm. Poderia ainda transportar até 1.550 kg de carga útil dispostos em cinco estações (quatro subalares e uma ventral), divididos em uma variada gama de armamentos, incluindo mísseis ar-ar guiados a infravermelho (como o nacional Mectron MAA-1 Piranha), lançadores de foguetes não-guiados e bombas explosivas ou incendiárias (burras ou inteligentes), além de tanques externos de combustível. O primeiro voo do ALX Super Tucano ocorreria em 2 de junho de 1999 a partir dar instalações da empresa na cidade de Sao José dos Campos no interior do estado de São Paulo, com o protótipo monoposto YA-29 - matrícula FAB 5700. O segundo protótipo agora o bisposto, o YAT-29 - matrícula FAB 5900 realizaria seu primeiro voo em 22 de outubro de 1999.

Emprego na Força Aérea Brasileira.
Em 18 de agosto de 1995, a Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer) celebrou um contrato com o governo brasileiro para o desenvolvimento do Embraer EMB-314, conhecido como A-29 Super Tucano, destinado a atender às necessidades operacionais do Sistema de Proteção e Vigilância da Amazônia (SIPAM-SIVAM). Este contrato previa a aquisição inicial de 76 aeronaves, com a opção de mais 23 unidades, divididas em duas versões: o A-29A, configuração monoposto otimizada para missões de ataque leve, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e interceptação de aeronaves de baixo desempenho; e o A-29B, versão biposto, que, além das capacidades do monoposto, seria utilizado para treinamento, controle aéreo avançado, ligação e observação. O programa SIPAM-SIVAM, concebido na década de 1990 e formalmente instituído em 1993, visava fortalecer a vigilância e a proteção da região amazônica, combatendo atividades ilícitas, como o tráfico de drogas e a exploração ilegal de recursos naturais. O A-29 Super Tucano foi projetado para atuar como o "braço armado" desse sistema, suprindo a lacuna identificada nas operações iniciais do SIPAM-SIVAM, nas quais os Embraer AT-27 Tucano, armados com casulos de metralhadoras, demonstraram limitações para cumprir plenamente os requisitos de interceptação e ataque leve na região. Além disso, o A-29 Super Tucano foi desenvolvido com a missão secundária de substituir os jatos Embraer AT-26 Xavante, utilizados desde a década de 1970 no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC) pela Força Aérea Brasileira (FAB). Com sua vida útil próxima do fim, os Xavantes, de tecnologia analógica, já não atendiam às exigências de treinamento moderno. O Super Tucano, equipado com aviônica digital de última geração, representou um salto tecnológico significativo, integrando sistemas avançados, como telas multifuncionais, navegação por GPS e capacidade para operações noturnas, tornando-o ideal tanto para treinamento quanto para missões operacionais. O desenvolvimento do A-29 Super Tucano seguiu um cronograma rigoroso. O primeiro protótipo, designado YAT-29, com matrícula FAB 5900, concluiu seus ensaios em voo no início de 2004, recebendo a homologação final do Centro de Tecnologia da Aeronáutica (CTA) e a liberação para produção em série. A introdução do Super Tucano na FAB foi liderada pelo 2º/5º Grupo de Aviação – Esquadrão Joker, sediado em Natal, Rio Grande do Norte, designado como a unidade precursora para a incorporação das versões A-29A e A-29B. Em março de 2004, um grupo seleto de pilotos e mecânicos foi enviado à fábrica da Embraer em São José dos Campos, São Paulo, para participar de um programa intensivo de treinamento de instrutores e multiplicadores, concluído em junho do mesmo ano. A primeira aeronave incorporada ao serviço ativo foi o protótipo A-29B, matrícula FAB 5900, seguida por quatro unidades do modelo A-29A nas semanas subsequentes.
A transição para o A-29 Super Tucano no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC) marcou uma revolução no treinamento de pilotos da FAB. A substituição gradual dos obsoletos AT-26 Xavante por uma aeronave com aviônica digital representou um avanço significativo, permitindo a formação de pilotos em um ambiente mais próximo das tecnologias empregadas em caças modernos. Além disso, o Esquadrão Joker assumiu a responsabilidade de desenvolver a doutrina operacional do Super Tucano para missões de ataque e interceptação, consolidando sua versatilidade e eficácia. A chegada da nova aeronave permitiu uma mudança significativa no processo de instrução dos novos pilotos de caça, uma vez que a análise de dados, antes e após o voo, passou a ser uma grande aliada dos alunos e instrutores. “A facilidade de planejar as missões de navegação e ataque permitiriam atingir níveis cada vez mais altos de precisão na execução". Após o voo, as estações de debriefing detalhavam e registravam os erros e acertos em cada manobra, auxiliando assim os pilotos no seu desenvolvimento. Neste momento estes militares passariam a ter contato intimo com todo o pacote de eletrônica digital embarcada, que era composto principalmente por um sistema de transmissão e recepção de dados via data link fornecido pelo rádio Rohde & Schwartz M3AR (Série 6000) dotado de proteção eletrônica das comunicações, como salto, criptografia e compressão de frequências. Através desse sistema de data link o A-29 Super Tucano podia receber dados do radar do Embraer R-99A permitindo uma maior consciência situacional além enviar em tempo real imagens que forem captadas pelo seu sistema FLIR (Forward Looking Infrared) modelo AN/AAQ-22 Safire, permitindo assim um maior patamar de sincronia para operações conjuntas com outras unidades aéreas ou em solo. Além disso estes treinadores avançados ainda estavam equipados com sistemas de alerta de radar RWR (Radar warning receiver) e alerta de aproximação de míssil MAWS (missile approach warning system), equipamentos estes presentes nas aeronaves de primeira linha como os Northrop F-5EM Tiger II e Embraer Internacional A-1M AMX. Desta maneira os aviadores militares já seriam formados neste novo ambiente digital, facilitando e reduzindo em muito o tempo e custos no processo de adaptação, permitindo que após a conclusão desta formação já pudessem ser destacados a operar nas unidades de primeira linha da aviação de combate da Força Aérea Brasileira. Outra importante ferramenta presente nos A-29 Super Tucano era representada pela possibilidade de integração com óculos de visão noturna NVG ANVIS-9 da ITT garantindo uma total capacidade de operações noturnas ou com baixa visibilidade com segurança, algo completamente impossível de se sonhar com os antigos AT-26 Xavante. Todos esses sistemas eram controlados de uma cabine especialmente feita para facilitar a vida do piloto, podendo ser considerada, também a mais moderna cabine de uma aeronave turboélice em serviço atualmente.

O Embraer A-29 Super Tucano, consolidou-se como um vetor essencial nas operações de defesa aérea e policiamento do espaço aéreo brasileiro, especialmente nas regiões de fronteira, como a Amazônia e o Pantanal. Essas áreas, marcadas por vastas extensões territoriais, são frequentemente utilizadas por traficantes de drogas e contrabandistas, que operam aeronaves ilícitas para atividades criminosas. Nesse contexto, os esquadrões do 3º Grupo de Aviação, sediados estrategicamente, desempenham um papel crucial na aplicação da "Lei do Tiro de Destruição", instituída pela Lei nº 9.614, de 17 de outubro de 2004, que regulamenta os procedimentos para interceptação e, em última instância, abate de aeronaves classificadas como hostis no espaço aéreo brasileiro. As operações de interceptação realizadas pelos A-29 Super Tucano são frequentemente coordenadas em conjunto com a Polícia Federal e apoiadas por sistemas de vigilância do Sistema de Proteção e Vigilância da Amazônia (SIPAM-SIVAM), instituído em 1993 para monitorar e proteger a região amazônica. Essas missões envolvem o uso de radares terrestres e de aeronaves Embraer R-99A (AEW&C – Alerta Aéreo Antecipado e Controle), que fornecem informações em tempo real para vetoração dos Super Tucanos. Quando uma aeronave suspeita é detectada, os pilotos do A-29 seguem um protocolo rigoroso: inicialmente, ordenam a mudança de rota e o pouso obrigatório em um aeródromo designado. Caso a aeronave não cumpra as ordens, são efetuados disparos de aviso com munição traçante. Se a recusa persistir e a aeronave for classificada como hostil, aplicam-se os procedimentos de tiro de detenção, forçando-a a realizar um pouso de emergência. Após o pouso, a Polícia Federal assume as Medidas de Controle de Solo (MCS), conduzindo buscas, apreensões e prisões. A primeira ação real no âmbito dessas operações ocorreu em 3 de junho de 2009, na região de Alta Floresta D’Oeste, Rondônia. Duas aeronaves A-29A Super Tucano, vetoradas por um Embraer E-99, interceptaram um Cessna U206G pilotado por narcotraficantes. Após esgotados os procedimentos legais, incluindo comunicações para mudança de rota e pouso, os pilotos do A-29 dispararam uma rajada de munição traçante com suas metralhadoras de 12,7 mm, paralela à trajetória do Cessna, como tiro de aviso. A ação forçou a aeronave a direcionar-se ao aeroporto de Cacoal, Rondônia, mas o piloto optou por realizar um pouso antecipado em Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D’Oeste. A Polícia Federal, ao inspecionar a aeronave, encontrou 176 kg de pasta base de cocaína pura, com potencial para produzir quase uma tonelada de cocaína refinada. Os dois ocupantes foram presos em Pimenta Bueno, Rondônia, após tentativa de fuga. Essa operação marcou o primeiro uso da Lei do Abate no combate a aeronaves ilícitas, demonstrando a eficácia do A-29 Super Tucano em missões de defesa aérea. Desde então, o A-29 Super Tucano tem desempenhado um papel central em diversas operações de interceptação, resultando em abates reais de aeronaves ilícitas, prisões de criminosos e apreensões significativas de drogas, armas e contrabando.

Em Escala.
Para a construção do modelo representativo da aeronave Embraer A-29A Super Tucano, matrícula FAB 5920, foi utilizado o kit em resina produzido pela Duarte Modelismo na escala 1/48. Este kit destaca-se pela excepcional qualidade de acabamento e elevado nível de detalhamento, características que asseguram uma representação fiel da aeronave. Complementarmente, foi incorporado um conjunto em resina da Eduard Brassin, projetado para reproduzir com precisão os mísseis ar-ar Piranha, utilizados operacionalmente pelo A-29 em missões de interceptação e defesa aérea. Para a aplicação das marcações específicas da Força Aérea Brasileira (FAB), foram empregados decais do conjunto 48/07, fabricados pela FCM Decais, reconhecida por sua qualidade e fidelidade às insígnias e matrículas das aeronaves militares brasileiras.
O esquema de cores, conforme especificado pelo padrão Federal Standard (FS), descrito a seguir, refere-se ao padrão de pintura tático adotado por todas as aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir do final da década de 1990. Este padrão caracteriza-se pela aplicação de marcações em baixa visibilidade, projetadas para reduzir a detectabilidade visual das aeronaves durante operações táticas, alinhando-se às exigências de missões modernas de combate e vigilância.
Bibliografia :
- Embraer EMB-314 Super Tucano - Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-314_Super_Tucano
- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015 – Jackson Flores
- Invader na FAB , Claudio Lucchesi e José R. Mendonça - Revista Asas nº 10
- O Braço Armado do Sivam - Por Silvio Potengy - Revista Força Aérea Nº 27
- Fechando a Porteira - Visitando o 3º/3º Gav - Por Roberto Klanin - Revista Força Aérea Nº 50
- Fechando a Porteira - Visitando o 3º/3º Gav - Por Roberto Klanin - Revista Força Aérea Nº 50