Historia e Desenvolvimento.
A OTO Melara S.p.A., hoje parte do grupo empresarial Leonardo-Finmeccanica S.p.A., teve suas A OTO Melara S.p.A., hoje integrante do grupo empresarial Leonardo S.p.A., foi fundada em 1905 como uma joint venture entre a Vickers, renomada empresa britânica de armamentos, a Terni Steelworks, especializada na produção de aço, e os estaleiros italianos Cantiere Navale Fratelli Orlando e Cantieri Navali Odero. O empreendimento foi impulsionado pelo investimento financeiro e visão estratégica dos empresários Giuseppe Orlando e Attilio Odero, que desempenharam papéis fundamentais na consolidação da nova companhia. Estabelecida na cidade de La Spezia, a empresa, inicialmente chamada Vickers Terni, surgiu com o objetivo de atender à crescente demanda por armamentos e equipamentos navais, aproveitando a expertise industrial de seus fundadores. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914–1918), a Vickers Terni destacou-se pela produção em larga escala de canhões de campanha de 40 mm e 76 mm. Essas armas foram amplamente utilizadas pelas forças terrestres de diversos países aliados, incluindo a Itália, que se beneficiou da qualidade e confiabilidade desses equipamentos em um conflito marcado pela intensificação do uso de artilharia. A capacidade de produção da empresa fortaleceu sua reputação no cenário militar internacional, consolidando-a como um ator relevante no setor de defesa. Em 1929, a empresa passou por uma reestruturação significativa, sendo renomeada Odero Terni Orlando, adotando a abreviação “OTO” como sua marca comercial. Esse período marcou uma fase de expansão e consolidação de sua identidade no mercado. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939–1945), a OTO assumiu um papel estratégico na produção de armamentos para a Regia Marina, a Marinha Italiana. A empresa foi responsável pelo desenvolvimento e fabricação da maioria dos canhões navais que equiparam as embarcações italianas, desde fragatas até cruzadores pesados, contribuindo significativamente para o esforço de guerra naval do país. Modelos como o canhão de 120 mm e o de 135 mm tornaram-se emblemáticos, destacando-se pela precisão e potência. O conflito, no entanto, trouxe desafios severos. As instalações industriais da OTO em La Spezia sofreram danos significativos devido aos bombardeios aliados, impactando sua capacidade produtiva. Com o fim da guerra em 1945, a Itália enfrentou um período de reconstrução, e a OTO, em resposta às necessidades do pós-guerra, diversificou sua produção. A empresa passou a fabricar produtos civis, como tratores, implementos agrícolas e teares, atendendo à demanda por bens que impulsionassem a recuperação econômica do país. Essa transição demonstrou a resiliência e adaptabilidade da OTO em um momento de adversidade. Em 1953, a empresa foi rebatizada como OTO Melara, marcando uma nova etapa em sua trajetória. Esse período coincidiu com a intensificação da Guerra Fria, quando os países europeus, incluindo a Itália, voltaram a priorizar o fortalecimento de suas capacidades de defesa em resposta às tensões geopolíticas com a União Soviética.
A adesão da Itália à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em 1949 marcou um ponto de inflexão para sua indústria de defesa, em um período marcado pelas tensões da Guerra Fria e pela necessidade de fortalecer as capacidades militares frente à influência da União Soviética. Nesse cenário, a OTO Melara S.p.A., com sede em La Spezia e uma longa tradição na produção de armamentos navais, identificou uma oportunidade estratégica para reafirmar sua expertise e expandir sua atuação no setor militar. Após a devastação da Segunda Guerra Mundial, a empresa havia se dedicado à produção de bens civis, como tratores e teares, mas a nova conjuntura geopolítica incentivou um retorno gradual ao mercado de defesa, alinhando-se às prioridades da OTAN e às demandas do governo italiano. A Itália, como membro fundador da OTAN, buscava modernizar suas Forças Armadas para atender aos padrões da aliança, o que incluía o fortalecimento das capacidades terrestres, navais e aéreas. A OTO Melara, já reconhecida por seus canhões navais que equiparam a Regia Marina durante a Segunda Guerra Mundial, viu nesse momento uma chance de diversificar seu portfólio, investindo não apenas em sistemas navais, mas também em equipamentos para as forças terrestres, com foco em soluções inovadoras e versáteis. Uma das primeiras oportunidades concretas surgiu com uma solicitação do Exército Italiano (Esercito Italiano) para o desenvolvimento de um obuseiro leve, projetado especificamente para os regimentos de artilharia de montanha das Brigadas Alpini, unidades especializadas em operações em terrenos montanhosos e acidentados dos Alpes italianos. Essas brigadas, criadas no final do século XIX e conhecidas por sua resiliência em ambientes adversos, exigiam um armamento que combinasse mobilidade, leveza e potência, capaz de operar em condições desafiadoras onde veículos pesados e artilharia convencional eram impraticáveis. O comando militar italiano estabeleceu requisitos rigorosos para o projeto. O obuseiro deveria ser leve, com peso máximo de cerca de 1.300 kg, e composto por no máximo doze peças, permitindo sua montagem e desmontagem por uma pequena guarnição de soldados. A arma precisava ser transportável manualmente (sistema mule-pack) em terrenos irregulares, mas também compatível com tração por veículos leves, como jipes ou Land Rovers. Além disso, deveria ser facilmente acondicionada no interior de um veículo blindado de transporte de pessoal, como o FMC M-113 APC, com o escudo protetor removido. O obuseiro também precisava ser versátil, capaz de realizar disparos em trajetória plana para fogo direto contra tanques ou alvos terrestres, além de operar em altos ângulos de elevação para missões de artilharia convencionais. A equipe técnica da OTO Melara respondeu ao desafio com um projeto que atendia quase integralmente às especificações do Exército Italiano. O obuseiro, conhecido como OTO Melara Mod 56, foi projetado para operar com munições norte-americanas M-1 de 105 mm, garantindo interoperabilidade com os padrões da OTAN e facilitando a logística em operações conjuntas com aliados. Uma das inovações mais notáveis foi o sistema de suspensão, que permitia ajustes para disparos em altos ângulos de elevação, acomodando o recuo da culatra hidropneumática, ou em trajetória plana, eficaz contra alvos blindados.

Nesse conflito, o Exército Australiano e forças da Comunidade das Nações (Commonwealth) empregaram o obuseiro contra os combatentes comunistas do Exército de Libertação Nacional Malaio (MNLA). Sua mobilidade e capacidade de operar em terrenos difíceis foram cruciais em operações de contrainsurgência na selva malaia, consolidando sua eficácia em cenários de baixa iintensidade. Posteriormente, durante a Emergência de Áden (1963–1967), conhecida como Revolta de Radfan, o Mod 56 foi utilizado pelo Exército Real Britânico, especificamente pelo 1º Regimento Leve de Artilharia Real a Cavalo e pelo 19º Regimento Leve. Nesse conflito, as forças britânicas enfrentaram a Frente de Libertação Nacional no Iêmen do Sul, um protetorado britânico, onde o obuseiro demonstrou sua utilidade em operações contra insurgentes em terrenos acidentados. O uso mais intenso do Mod 56 ocorreu nas primeiras fases da Guerra do Vietnã (1955–1975), onde foi empregado pelas forças armadas da Austrália e da Nova Zelândia. Nesse contexto de alto desgaste, no entanto, o obuseiro revelou limitações. Artilheiros relataram que o equipamento sofria desgaste significativo e quebras frequentes devido à montagem e desmontagem repetitiva, especialmente em operações contínuas. Como resultado, as forças optaram por transportá-lo em caminhões para distâncias maiores fora das zonas de combate, o que reduziu o estresse no equipamento, mas evidenciou sua inadequação para combates prolongados. Dois anos após seu emprego inicial no Vietnã, o Mod 56 foi substituído pelo obuseiro norte-americano M-101A1 de 105 mm, mais robusto e adequado para operações intensas. Na Comunidade das Nações (Commonwealth) , o Mod 56 era conhecido como “obuseiro do pacote L-5” com munição L-10. Apesar de sua popularidade, a combinação de alcance limitado e letalidade moderada de sua munição levou o Reino Unido a iniciar, em 1962, o desenvolvimento de um substituto, resultando no L-118 Light Gun de 105 mm, que entrou em serviço em 1974 e oferecia maior alcance e robustez. A adoção do Mod 56 ocorreu em um período de transição para a OTAN, quando os exércitos europeus buscavam modernizar seus arsenais após a Segunda Guerra Mundial. A Guerra Fria exigia equipamentos versáteis e de rápida mobilização, e o Mod 56 atendia a essas demandas, especialmente para forças que operavam em terrenos difíceis ou em missões expedicionárias. Sua capacidade de ser aerotransportado e desmontado o tornava ideal para conflitos assimétricos, como os enfrentados na Malásia e em Áden, mas as demandas de conflitos de alta intensidade, como a Guerra do Vietnã, expuseram suas limitações estruturais. A OTO Melara, ciente dessas questões, continuou a aprimorar seus projetos, mas o Mod 56 permaneceu um marco em sua história, simbolizando a capacidade da empresa de responder às necessidades de seus clientes em um cenário global competitivo.

Emprego no Exército Brasileiro.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), o Brasil alinhou-se ao esforço de guerra dos Aliados, consolidando sua posição estratégica ao tornar-se signatário do programa norte-americano Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), assinado em 1941. Esse programa, concebido para apoiar nações aliadas contra as potências do Eixo, proporcionou às Forças Armadas Brasileiras acesso a equipamentos modernos, marcando um momento crucial na modernização da artilharia de campanha do Exército Brasileiro. Antes disso, a artilharia brasileira dependia de canhões obsoletos de origem francesa, alemã e britânica, adquiridos no início do século XX, que apresentavam limitações significativas em termos de tecnologia e eficácia em cenários de combate modernos. Por meio do Leand & Lease, o Brasil recebeu uma ampla gama de armamentos de artilharia, com calibres variando de 37 mm a 305 mm. Entre os equipamentos mais significativos estavam os obuseiros M-1 Howitzer de 105 mm e M-2 Howitzer de 155 mm, que representaram um avanço tecnológico notável. Essas armas substituíram os antigos canhões de campanha nas unidades de primeira linha, elevando a capacidade operacional do Exército Brasileiro e alinhando-o aos padrões dos exércitos aliados. A modernização da artilharia brasileira foi testada no calor da batalha com a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Campanha da Itália (1943–1945). A Artilharia Divisionária da FEB, composta por quatro batalhões de obuseiros (Grupos de Obuses), foi estruturada para maximizar o poder de fogo. Três desses batalhões operavam com 12 obuseiros M-2 de 105 mm cada, enquanto o IV Batalhão de Artilharia era equipado com 12 obuseiros M-1 de 155 mm. Essa organização refletia a doutrina de artilharia moderna, inspirada nos ensinamentos do Exército dos Estados Unidos (US Army), que desempenhou um papel ativo no treinamento e suporte técnico da FEB. A campanha italiana, marcada por combates intensos em terrenos montanhosos contra as forças alemãs, foi um marco na formação doutrinária da artilharia brasileira. Sob a orientação de oficiais norte-americanos, os artilheiros brasileiros aprimoraram táticas de coordenação de fogo, logística e manutenção, consolidando uma base operacional robusta. O desempenho da FEB, particularmente nas batalhas de Monte Castelo e Montese, demonstrou a eficácia dos obuseiros M-1 e M-2, que se destacaram por sua precisão e capacidade de apoio às tropas terrestres.Na segunda metade da década de 1960, a artilharia brasileira foi ulteriormente fortalecida por meio do Acordo de Assistência Militar Brasil-Estados Unidos, firmado em 1952 como parte do Programa de Assistência Militar (MAP). Esse acordo ampliou o acesso a equipamentos norte-americanos, resultando na entrega de mais obuseiros M-2 e M-2A1 de 105 mm e M-1 de 155 mm, tanto para o Exército Brasileiro quanto para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil. Esses armamentos reforçaram o poder de dissuasão das forças brasileiras, garantindo maior capacidade de resposta em cenários de defesa territorial.
No entanto, a incorporação de armamentos mais modernos foi limitada. Entre 1967 e 1968, o Exército Brasileiro recebeu apenas 19 obuseiros M-102 AR de 105 mm, uma versão mais leve e avançada do obuseiro de 105 mm, projetada para maior mobilidade e compatibilidade com transporte aéreo. Essas peças foram concentradas exclusivamente no 25º Grupo de Artilharia de Campanha (25º GAC), sediado em Bagé, Rio Grande do Sul. Essa concentração geográfica restringiu o acesso da força terrestre a equipamentos de última geração, limitando a modernização em escala nacional. No início da década de 1980, ficava clara para o comando da Força Terrestre, a necessidade de aquisição de novos obuseiros de 105 mm, tendo em vista que os modelos norte-americanos M-101AR (M-2 e M-2A1) se encontravam em operação há mais de quarenta anos. Apesar da idade, estas veteranas armas de artilharia apresentavam plena disponibilidade operacional, com este status sendo proporcionado pelo por frequentes processos de manutenção e atualização técnica. Destacava-se ainda neste contexto a produção nacional de diversos componentes críticos, garantindo um mínimo patamar de independência. Mesmo assim ficava notório que estes sistemas de artilharia não atendiam mais as às necessidades de mobilidade, alcance e amplitude de campo de tiro exigidas no combate moderno. A fim de atender esta demanda, o comando do Exército Brasileiro iniciou estudos visando a possível aquisição e uma novo obuseiro de campanha com calibre de 105 mm, visando a aquisição inicial de até cinquenta peças. Estas incorporações deveriam substituir as peças mais desgastadas dos obuseiros M-2 AR 105 mm (M101) e complementar o inventário dos Grupo de Artilharia de Campanha Leve, Grupos de Artilharia de Campanha Paraquedista e Brigadas de Infantaria. Inicialmente no início do ano de 1985, seriam adquiridos quarenta novos obuseiros britânicos L-118 Light Gun 105 mm, que viriam a reforçar fortemente a artilharia de campanha do Exército Brasileiro. Faltava ainda neste contexto buscar um obuseiro leve para prover a substituição dos antigos modelos norte-americanos M-1 Pack Howitzer de calibre de 75 mm, que estavam em serviço desde o início da década de 1940 e já se encontravam extremamente obsoletos. Além disto restavam poucas peças deste obuseiro leve em serviço, sendo empregadas principalmente para tarefas de instrução e tiros de salvas cerimoniais, junto ao Curso de Formação de Reservista de 2ª Categoria (CMPA) em Porto Alegre – RS. Neste contexto seriam analisadas diversas opções de obuseiros leves, com escolha sendo definida por características técnicas e econômicas, com a escolha recaindo para o modelo OTO Melara M-56, produzido na Itália, que além de apresentar uma excelente relação de custo- benefício havia obtido grande êxito operacional durante o conflito das Falklands-Malvinas no ano de 1982.

O maior destaque operacional foi atribuído ao 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista (8º GAC Pqdt), que equipou três baterias com o Mod 56. Essas unidades podiam ser lançadas de aeronaves como o De Havilland C-115 Buffalo e o Lockheed C-130 Hercules da Força Aérea Brasileira, ampliando significativamente as capacidades de prontidão da Brigada Aeromóvel. A leveza do Mod 56 (1.290 kg) e sua capacidade de ser desmontado em até 12 peças permitiam seu transporte aéreo e rápida montagem em campo, tornando-o ideal para operações aerotransportadas em cenários de rápida resposta. O Obuseiro M-56 AR 105 mm destacou-se por sua simplicidade, facilidade de operação e compatibilidade com munições nacionais produzidas pela estatal Imbel S/A, idênticas às utilizadas pelos obuseiros M-101 AR e pelos autopropulsados M-108 AP. Essas características garantiram economia logística e facilidade de manutenção. No entanto, seu alcance limitado de 10,2 km representava uma restrição em cenários de combate convencionais. Essa limitação era minimizada em operações especializadas, como as conduzidas em ambientes de selva, onde a mobilidade e a versatilidade do Mod 56 prevaleciam sobre a necessidade de maior alcance. Na década de 2000, o Exército Brasileiro iniciou a experimentação doutrinária da “Marcha para o Combate Fluvial em Ambiente de Selva”, com o 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (10º GAC Sl) assumindo a liderança a partir de 2006. Nesse contexto, o Mod 56 foi testado em operações na região Amazônica, demonstrando sua adaptabilidade ao ambiente desafiador da selva. O obuseiro podia ser desmontado em fardos e transportado por búfalos, animais que se adaptavam bem às condições pantanosas e irregulares da Amazônia, seja carregando as peças desmontadas em “cangalhas” ou tracionando o obuseiro montado. Além do transporte animal, o Mod 56 era acondicionado em embarcações como Patrulhas de Esquadra (EPE), balsas comuns ou Patrulhas de Grupo (EPG) para deslocamentos fluviais, ou helitransportado por helicópteros, garantindo mobilidade em eixos fluviais. Essa experimentação confirmou a flexibilidade do Mod 56 em operações fluviais, permitindo sua rápida montagem em praias de rio para efetivar tiros reais. A arma provou ser ideal em ambientes onde cursos d’água predominam, garantindo apoio de fogo contínuo e adaptável às missões impostas. A capacidade de desmontagem e transporte por diversos meios reforçou a eficácia do obuseiro em cenários amazônicos, onde a logística tradicional é desafiada pelo terreno.

Em Escala.
Uma representação notável do obuseiro leve OTO Melara M-56 L/14 105 mm é oferecida pelo kit em resina impresso em 3D, na escala 1/35, desenvolvido pelo militar e modelista Marcelo Pestana Miniaturas. Esse modelo é amplamente reconhecido por sua qualidade excepcional, combinando facilidade de montagem com um alto nível de detalhamento. Para representar a versão do Obuseiro M-56 utilizada pelo Exército Brasileiro, o kit não exige modificações adicionais, sendo possível montá-lo diretamente a partir da caixa.

O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o primeiro padrão de pintura aplicado nos obuseiros Oto Melara M-56 AR 105 mm, quando de seu recebimento em 1983. Estas peças passaram a ostentar um padrão de pintura total em verde oliva após a implementação do processo de revitalização realizado no pelo Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP).
Bibliografia:
- L118 Light Gun 105 mm - https://www.no-regime.com/ru-pt/wiki/L118_light_gun
- O emprego do obuseiro M56 na marcha de combate fluvial - http://ebrevistas.eb.mil.br/REB/article/view/9082/7837
- Revitalização de obuseiros de 105 mm M56 Oto Melara- https://www.forte.jor.br/
- Sistema Gênesis GEN-3004 - https://www.imbel.gov.br/index.php/comunicacoes-eletronica-e-sistemas
- Obuseiro M119A2 para o Brasil? - https://tecnodefesa.com.br/obuseiro-m119a2-para-o-brasil/
- Recuperação de obuseiros de 105mm - Paulo Roberto Bastos Jr. www.tecnodefesa.com.br