Submarinos Classe Balao no Brasil

História e Desenvolvimento.
Em meados da década de 1930, o intensificar das tensões na Europa e na Ásia, já denunciavam claramente o que estava por vir, levando assim o governo norte americano a antecipar estudos visando a implementação de vários programas de modernização de suas forças armadas. No tocante aos meios navais, esta seria uma das maiores preocupações tendo em vista principalmente as ambições expansionistas da armada imperial japonesa. Neste aspecto a arma submarina passaria a ganhar cada vez mais importância na composição da frota naval norte americana. Assim seria criado o conceito projeto de “Submarino de Frota”, que teria por lógica a capacidade de operar em conjunto com as frotas principais de batalha, suas principais missões envolviam a exploração á frente do grupo de combate visando identificar e relatar a composição, velocidade e curso da frota inimiga e então atacar e reduzir a ameaça inimiga em preparação para a ação principal da frota. Para operar efetivamente nesta função, um submarino deveria apresentar a combinação de alta velocidade de superfície, longo alcance e armamento pesado, no entanto as limitações no design e construção de submarinos nas décadas de 1920 e 1930 impediam este equilíbrio de qualidades. Estudos seriam iniciados visando atender a esta demanda, resultando na primeira classe de submarino denominada Tambor, infelizmente o timing conspiraria contra o emprego real desses barcos em seu papel designado, pois o ataque a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941, destruiria a linha de batalha da Frota do Pacífico e junto com ela o conceito de batalha de armas liderada por navios de guerra de superfície. Isto resultaria temporariamente na perda da principal missão do conceito de “Submarino de Frota”, felizmente este cenário abriria caminho para o emprego posterior contra a forte mercante japonesa, atuando decisivamente no processo de estrangulação da máquina de guerra daquela país. Grande parte da frota de navios deste tipo seria formada por submarinos da classe Gato que começaram a ser produzidos a partir de meados de 1941.

O projeto e design da classe Gato eram quase idênticos aos aplicados nos submarinos Tambor, com as diferenças significantes se resumindo em um aumento de 5 metros no comprimento do casco para permitir a adição de um anteparo à luz d'água dividindo a única sala de máquinas em duas partes, com dois geradores a diesel em cada sala, e ampliação na profundidade de mergulho de 76 metros para 91 metros. Os navios desta classe juntamente com quase todos os submarinos do tipo frota da Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, apresentavam construção parcial de casco duplo. Apesar de serem mais lentos no processo de mergulho quando comparado aos submersíveis alemães e britânicos (devido ao seu porte maior) os navios da classe Gato, possuíam maior autonomia podemos desempenhar missões de longo alcance. As qualidades deste modelo de submersível levariam ao comando da marinha a analisar uma linha evolutiva do projeto, visando assim aumentar a performance em combate. Sob a tutela dois dos principais projetistas de submarinos da marinha, o Capitão Andrew McKee e o Comandante Armand Morgan, este processo culminaria na criação de uma nova classe de submarinos com maior capacidade de mergulho. O emprego na construção do casco envolvendo uma nova liga de aço de alta tração (HTS), combinada com um aumento na espessura do casco de 9⁄16 polegadas (14,3 mm) para 7⁄8 polegadas (22,2 mm), resultaria em uma profundidade de teste de 140 m e uma profundidade de colapso de 270 m. No entanto, a capacidade limitada da bomba de corte em profundidades, e a falta de tempo para projetar uma nova bomba, fez com que o s-almirante E. L. Cochrane, chefe do “Bureau of Ships”, limitasse a profundidade dos testes a 120 m. Felizmente, em 1944 uma bomba centrífuga do modelo “Gould” redesenhada substituiu a bomba de guerra no início da guerra, e a profundidade de mergulho eficaz foi aumentada. Avaliações preliminares foram extremamente promissoras, resultando nos primeiros contratos de produção em fins do ano de 1942, com os primeiros submarinos desta classe agora designada como “Balao” sendo comissionados para uso operacional no início do ano seguinte.
Os navios desta classe incorporariam mudanças demandadas pela recente experiência em combate, como redução das dimensões de vela, torre de comando e introdução de tesouras do tipo periscópio que estavam sendo adaptados aos submarinos Gato que já se encontravam em serviço, melhorando assim sensivelmente a aerodinâmica destes submersíveis. Em termos de propulsão esta nova classe apresentava configuração semelhante aos seus antecessores, dispondo de quatro motores a diesel V10 ou V16 (Fairbanks-Morse ou General Motors) que alimentavam geradores elétricos, e motores elétricos produzidos pela General Eletric dirigiam os eixos. Em termos de armamento podiam ser equipados com até 24 torpedos MK14, MK15 disparados por dez tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), sendo quatro na popa e seis na proa. No entanto muitos alvos Guerra do Pacífico  eram embarcações de pequeno porte e não valiam um torpedo, então dispor de uma arma secundária no convés era fundamental. Os primeiros navios comissionados estavam equipados com um canhão MK.9 de calibre de 4 polegadas (102 mm), sendo posteriormente rearmados com canhões MK.17 de calibre de 5 polegadas (127 mm), semelhantes a armas de artilharia montadas em torres duplas que equipavam destroieres e cruzadores de batalha, porém construídos com materiais resistentes à corrosão. Curiosamente os sistemas de carregamento e de mira destas armas eram dispostos em kits, sendo removidos do passadiço quando em missões de deslocamento, sendo somente acoplados a arma minutos antes do uso real em combate. Já para autodefesa contra aeronaves, os navios da classe Balao contavam com canhão antiaéreo Bofors de 40mm e dois reparos de metralhadoras gêmeas Oerlikon de 20 mm.

Os submarinos classe Balao começaram a entrar em serviço em meados de 1943 no teatro de operações do Pacifico, sendo fundamentais no processo de destruição da frota mercante japonesa e possuindo grande participação no desgaste da frota militar da Marinha Imperial Japonesa, sendo creditados a estes um grande número de afundamentos de navios de guerra do inimigo. Cabe ainda a esta classe de submersíveis deter o título de ser responsável pelo afundamento do maior navio de guerra na história militar, quando em 29 de novembro 1944 o “USS Archerfish - SS-311” perseguiu e afundou após 4 disparos de torpedo MK14 o porta-aviões japonês Shinano de 59.000 toneladas. Um total de 108 submarinos seriam comissionados durante o conflito, entre estes o “USS Tang SS-306” seria o recordista em afundamentos desta classe de submersíveis, durante o conflito com 33 navios destruídos totalizando 116.454 toneladas. Até o final da campanha do Pacifico nove embarcações destas seriam perdidas em combate, totalizando apenas 17% das perdas de submarinos norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar do cancelamento em 1945 da produção contratada de 62 navios desta classe, doze Balao seriam ainda comissionados até setembro de 1948, com mais dois navios o “USS Turbot SS-427” e “USS Ulua SS-428” entregues incompletos a fim de serem empregados como cascos de teste para coleta de dados de pesquisa sobre novas armas e design de submarinos, se mantendo nesta função até fins da década de 1950. Além de permanecerem em serviço como arma de primeira linha, a Marinha Americana (US Navy) interessada em manter um grande contingente de reservistas treinados para emprego imediato, designou pelo menos 20 submarinos da classe Balao de 1946 a 1971 para vários portos costeiros e interiores, para servirem como plataformas de treinamento durante os treinos de fim de semana dos reservistas.
No início do ano de 1946 a Marinha Americana (US Navy) iniciou o Programa de Propulsão Subaquática (Greater Underwater Propulsion Power – GUPPY), com o objetivo melhorar a velocidade submersa, a manobrabilidade e a resistência de seus submarinos. Inicialmente a ideia era o desenvolvimento de uma nova classe de submarinos, mas a diretoria do “Bureau of Ships” acreditava que a frota de submarinos existentes da classe Gato, Balao e Tench poderia ser modificada para incorporar as melhorias desejadas. Em junho do mesmo ano, o Chefe de Operações Navais aprovou o projeto GUPPY, com os trabalhos sendo iniciados pelo Estaleiro Naval de Portsmouth. Um total de 55 navios da classe Balao seriam submetidos a este programa, com alguns continuando no serviço na marinha norte americana até o início da década de 1970. Entre o final da Segunda Guerra Mundial e o início da década de 1970, um total de 46 navios desta classe seriam transferidos ou arrendados a marinhas estrangeiras, estes incluíam 17 submarinos para a Turquia, 2 para a Grécia, 3 para a Itália, 2 para a Holanda, 5 para a Espanha, 2 para a Venezuela, 4 para a Argentina, 2 para o Brasil, 2 para o Chile, 2 para o Peru, 1 para o Canadá e 1 para Taiwan.

Emprego na Marinha do Brasil.
No início do século XX, o Brasil, ansioso por finalmente tomar parte no grupo das ditas nações modernas, empreende uma série de transformações para fortalecer sua economia e, com ela, assumir um papel de maior destaque no mundo. Neste contexto a modernização e fortalecimento de suas forças armadas teria papel importante neste movimento, e a decisão de se dotar a Marinha do Brasil com submarinos se daria neste cenario ideológico de projeção de poder. Porém, apenas em 1914 o Brasil entraria no grupo dos países capazes de operar a nova tecnologia, com a chegada dos primeiros submersíveis encomendadas ao estaleiro Fiat – San Giorgio, em La Spezia, Itália. Estes navios foram designados como Classe “F” e eram submersíveis costeiros, de defesa do porto, com 370 toneladas, movidos a propulsão diesel-elétrica, munidos com dois tubos de torpedos. Para a operação desta nova arma seria criada em 17 de julho de 1914 a Flotilha de Submersíveis, comandada por Filinto Perry, subordinada ao Comando da Defesa Móvel e sediada na Ilha de Mocanguê Grande, em Niterói. Em 1928 a flotilha seria reforçada com o recebimento de um submarino mineiro de grande porte denominado Submarino-de-Esquadra “Humaytá”. Os pioneiros submarinos classe “F” seriam desativados em 1933, sendo substituídos somente em 1937 através da incorporação dos submarinos italianos da classe “Perla”, esta classe ficaria conhecida como “T”, em razão dos nomes de suas embarcações: “Tupy”, “Tymbira” e “Tamoyo”. A Segunda Guerra Mundial no teatro de operações do Atlantico Sul se destacou pelo emprego massivo de submarinos do EIXO e, com ele, de táticas antissubmarino para combate por parte dos aliados, neste contexto os submarinos da classe “T” participaram intensamente do adestramento de escoltas a comboios e de tática antissubmarino para unidades de superfície e aeronaves, trabalhando em conjunto com as equipes adestradas pelo EITAS e pelo CITAS. Apesar de não haver embates com navios inimigos, os submarinos brasileiros cumpriram a contento sua missão de patrulha e proteção das rotas navais do país durante este conflito.

Após o conflito a Flotilha de Submersíveis, se manteve operacional, a duras penas já que contava somente com os três veteranos submersíveis classe “T” e o único submarino classe Balila, Submarino-de-Esquadra “Humaytá”. navios estes que já estavam obsoletos há muitos anos, não só em questões de desempenho, mas também em eletrônica e sensores embarcados destinados a missões de ataque. Em 18 de janeiro de 1957 seriam recebidos dois modernos submarinos da Classe Gato, o S15 Riachuelo (ex-USS Paddle - SS 263) e S14 Humaitá (ex-USS Muskallunge - SS 262). Estas incorporações trariam novo alento a Flotilha de Submersíveis, pois estes novos submarinos estavam equipados com o sistemaTDC - Target Data Computer (Computador de Dados do Alvo - Eletro-mecânico) Mk 3 mod.5 e o relativamente moderno sonar passivo JP 1. E sua introdução representava um importante salto tecnológico, quando comparado a seus antecessores italianos da classe “T”, que enfim seriam retirados do serviço ativo em 26 de agosto de 1959, encerrando assim uma carreira de 26 anos de bons serviços prestados a Marinha do Brasil. A década de 1960 chegou trazendo importantes avanços. Em 1963, a Flotilha de Submarinos passou a se chamar Força de Submarinos; foi criada a Escola de Submarinos como organização militar autônoma na estrutura do Ministério da Marinha. Apesar destes importantes passos, haviam somente dois submarinos em atividade, se fazendo necessário o esforço por parte do Ministério da Marinha em ampliar sua frota de navios deste tipo. Neste contexto negociações foram conduzidas a partir de meados de 1962, junto ao Departamento de Estado do Governo Norte Americano, visando fazer uso dos termos do Programa de Assistência Militar Brasil – Estados Unidos para a aquisição de pelo menos dois novos submarinos usados do tipo “Fleet-Type”.
Estas negociações culminaram na transferência de duas unidades de submersíveis da classe “Balao”, o primeiro receberia a designação de Submarino Rio Grande do Sul - S 11, ex-USS Sand Lance - SS 381, foi o terceiro navio e o primeiro submarino, a ostentar esse nome em homenagem ao Estado do Rio Grande do Sul, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Portsmouth Navy Yard, em Kittery, Maine, e teve sua incorporação a Marinha Americana (US Navy) em 9 de outubro de 1943 sendo destinado a operar no teatro de operações do Pacifico onde teve ampla atuação no esforço de guerra aliado operando até final do conflito. A partir de  14 de fevereiro, foi descomissionado no San Francisco Naval Shipyard, em Hunters Point e colocado na Reserva da Esquadra do Pacifico, onde permaneceu até ser designado para ser emprestado a Marinha do Brasil, sob os termos do Programa de Assistência Militar (MAP - Military Assistance Program). O S11 foi incorporado a Marinha do Brasil na Base de Submarinos de Pearl Harbor, Havaí, em 7 de setembro de 1963, pelo Aviso 1644 de 12/08/1963 MM e OD 0047 de 07/09/1963 do EMA (Bol. 36/63/3965 MM), em cerimônia conjunta com o submarino Bahia - S 12. Em 23 de outubro, após adestramento da tripulação, partiu de Pearl Harbor em companhia do S Bahia - S 12, com destino ao Brasil. Fez escalas em San Diego (Califórnia), Acapulco (México), Balboa (Panamá), La Guaira (Venezuela), Trinidad e Tobago e Belém-PA em 4 de dezembro, Fortaleza - CE, e Salvador - BA. Em 22 de dezembro, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no caís da Base Almirante Castro e Silva (BACS). Em maio, foi removido o canhão de 5 polegadas, pela extinta Fabrica de Munições da Marinha (FM), no AMRJ. Os canhões do Rio Grande do Sul, assim como do Bahia, são oportunos dizer, haviam sido recolocados durante o recebimento, a fim de permitir a aquisição de maior cota de munição para os Cruzadores Barroso e Tamandaré, através do MAP.

Já o Bahia - S 12, ex-USS Plaice - SS 390, foi o quarto navio e o primeiro submarino, a ostentar esse nome em homenagem ao Estado da Bahia, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Portsmouth Naval Shipyard, em Kittery, Maine, sendo transferido para MB sob os termos do Programa de Assistência Militar, e incorporado a MB na Base de Submarinos de Pearl Harbor, Havaí, em 7 de setembro de 1963, pelo Aviso 1643 de 12/08/1963 MM e OD 0047 de 07/09/1963 do EMA (Bol. 36/63/3965 MM). Foi construído pelo Portsmouth Navy Yard, em Kittery, Maine, com sua incorporação a Marinha Americana (US Navy) tendo ocorrido em 12 de fevereiro de 1944, sendo destinado a operar no teatro de operações do Pacifico, onde serviu até o final do conflito. Em 1º de novembro, foi descomissionado e colocado na reserva da Esquadra do Pacifico no Arsenal de Marinha de Mare Islanda, em Vallejo, Califórnia, permanecendo neste status até o dia 18 de maio de 1963, quando foi recomissionado, já que havia sido selecionado para ser emprestado a Marinha do Brasil, sob os termos do Programa de Assistência Militar (MAP - Military Assistance Program). Depois de ser recondicionado, passou a realizar o treinamento da tripulação brasileira. Em 22 de dezembro, chegou ao Rio de Janeiro, atracando no caís da Base Almirante Castro e Silva (BACS). Em operação estes dois novos submarinos agora designados oficialmente como “Classe Rio Grande do Sul” ampliaram a capacidade de dissuasão da Força de Submarinos, pois estes novos navios apresentavam uma evolução na capacidade de detecção do sonar. Isso significava um potencial de discrição consideravelmente maior, pois tornava possível o ataque mergulhado abaixo da cota periscópica, sob orientação apenas de sonar (ataque sonar). Os outros submarinos da classe Gato só podiam atacar na cota periscópica.
Visando melhorar seu desempenho estes dois submarinos foram submetidos no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro - AMRJ a modernizações, com o S12 Bahia sendo o primeiro a ter sua superestrutura modificada, em 1966, com a substituição do "cigarette deck" pela vela hidrodinâmica metálica e pela elevação do valvulão, o que impedia alagamentos na navegação de superfície. Curiosamente esta foi a primeira vez que uma reforma desta monta em submarinos do tipo “Fleet Type” foi realizada fora dos Estados Unidos. Em 1968 o submarino S11 Rio Grande do Sul seria submetido ao mesmo processo, estes dois navios emergiram deste processo apresentando um desing muito ficando semelhante aos submarinos da mesma classe modificados para o padrão GUPPY na Marinha Americana (U.S. Navy). Durante os anos seguintes os submarinos da classe "Rio Grande do Sul" prestaram excelentes serviços a Marinha do Brasil. A aquisição de mais submarinos da Classe GUPPY II/III, a partir de 1972 permitiu a Força de Submarinos a estudar a desativação de seus navios mais antigos, com o S11 Rio Grande do Sul dando baixa em 2 de maio do serviço ativo, sendo submetido a Mostra de Desarmamento pelo Aviso 0427 de 02/05. Em quase nove anos de serviço na MB, atingiu as marcas de 110.870 milhas navegadas, das quais 7.524 em imersão, 686,5 dias de mar, 2.433 horas de imersão lançando 20 torpedos. Já o S12 Bahia recebeu baixa em 27 de março de 1973. Em quase dez anos de serviço, atingiu as marcas de 140.503 milhas navegadas, das quais 11.118 em imersão, 836 dias de mar, 2.863 horas de imersão, lançando 32 torpedos.

Em Escala.
Para representar o submarino Classe Balao - Bahia  S12, (ex-USS Plaice - SS 390), fizemos uso do antigo kit da Revell na escala 1/180, sendo esta a única opção existente para a classe Balao. Optamos por representar o navio quando do seu recebimento, portando inclusive  o canhão de 5 polegadas. Para sermos mais fiéis a representação do S12 Bahia, procedemos pequenas alterações em termos de antenas e sensores. Empregamos decais confeccionados sob encomenda pela Duarte Models, fizemos uso de tintas produzidas pela Tom Colors.
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão aplicado aos dois submarinos da classe Balao “Classe Rio Grande do Sul”  recebidos em 1963. Durante a primeira fase de sua carreira mantiveram este padrão, somente após o processo modernização da vela seriam aplicadas alterações na sistemática de identificação de casco, mantendo este esquema até sua desativação no ano de 1972.


Bibliografia : 
- Submarinos Classe Balao Wikipedia - https://en.wikipedia.org/wiki/Balao-class_submarine
- Submarinos Classe Gato Wikipedia – https://en.wikipedia.org/wiki/Gato-class_submarine
- Cem anos da Força de Submarinos – Marinha do Brasil
- Navios de Guerra Brasileiros – Poder Naval https://www.naval.com.br 
- Marinha do Brasil - https://www.marinha.mil.br/