L-4H-PI Piper Grasshoper no Brasil

História e Desenvolvimento.
A origem desta vasta linhagem de aeronaves leves de ligação transporte e instrução, de grande sucesso mundial tanto no mercado civil como militar, tem início em 1927 com a fundação da empresa Taylor Brothers Aircraft Manufacturing. Apresentando como primeiro produto de destaque o Taylor Cub, um pequeno avião biplace de asa alta cuja produção foi iniciada em 1931 atingindo a cifra de mais quatro mil aeronaves produzidas. Em dezembro de 1937, está pujante empresa passaria a ser renomeada como Piper Aircraft Company, e rapidamente sua marca se tornaria sinônimo de aeronaves leves de treinamento e transporte, com suas vendas sempre se baseando na casa milhares de células entregues ao mercado civil. O primeiro modelo a ser lançado foi o Piper J-2, com os modelos J-2E, J-2F, J-2G e J-2H, totalizando até 1938 a impressionante cifra de um mil e duzentas aeronaves entregues ao mercado. A próxima versão a ser produzida seria a Piper J-3 uma aeronave melhorada, que contava agora com o emprego de um motor melhor, desenvolvendo 50 cv de potência, como diferencial competitivo mantinha a mesma excelente relação de custo-benefício, apresentando como preço de venda ao consumidor final de apenas US$ 1.000,00 a aeronave. A simplicidade e a robustez do projeto lhe permitiam operar em aeroportos com baixa infraestrutura de apoio com baixo custo operacional. Estas qualidades e atributos levariam a celebração muitos de contratos de exportação para o mundo todo, encontrando um farto mercado nos países em desenvolvimento. Inicialmente suas aeronaves eram exportadas em kits,  sendo montadas nos países de destino, logo em seguida o fabricante começou a negociar os direitos de licença de produção local, permitindo a inclusão de um percentual de componentes produzidos localmente.

Em fins da década de 1930 era cada vez mais claro que o mundo seria arrastado para um novo conflito de ordem mundial, com as tensões se agravando dia a dia na Europa com os desejos expansionistas da Alemanha nazista e no Pacífico Central com o Império do Japão. Este provável cenário levaria o governo norte-americano a mobilizar esforços e investimentos em um vasto programa de rearmamento, passando envolver uma série de indústrias estratégicas no atendimento desta demanda, entre elas a Piper Aircraft Company, que passaria a produzir componentes para diversos equipamentos e sistema de defesa. Em setembro de 1939 a invasão da Polônia pelas forças armadas alemãs, tornaria emergencial não só produzir armas e equipamentos, mas também dispor de pessoal adequado para operar e manutenir, com o cenário mais prioritário focado nas armas aéreas da marinha e do exército. Para atender a esta demanda seria criado no país o Programa Civil de Treinamento de Pilotos (CPTP Civilian Pilot Training Program), e para equipar esta iniciativa seria decido na fase de instrução primária, empregar as aeronaves Piper J3L-65 Cub que estavam equipadas com o novo motor Lycoming O-145-B1 de 65hp. Esta iniciativa seria mantida até fins de 1944, chegando a formar um total de mais de quatrocentos mil pilotos militares. No entanto o baixo custo de aquisição e operação já haviam despertado o interesse do Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) que buscava neste período uma aeronave leve destinada a missões de ligação e observação no campo de batalha, que dentre inúmeras atividades poderia ser empregada ainda em tarefas de vigilância de fronteira.
Assim uma concorrência seria lançada, e para atendimento a esta demanda, a Piper Aircraft Company apresentaria ao comando do Exército Americano (US Army) o modelo J3-O59, sendo esta aeronave era mecanicamente idêntica a versão civil, sendo distinguível sesta, apenas pela utilização de uma claraboia em plexiglas com efeito de estufa e janelas traseiras maiores, para melhor visibilidade. No processo de análise dos concorrentes, a balança penderia para o lado da Piper Aircraft Company, gerando o primeiro contrato de compra de quatro unidades do modelo Piper J3C-65, que foram designados pelo Corpo Aéreo do Exército dos Estados Unidos (USAAC) como YO-59. Em novembro de 1941 uma nova encomenda seria feita, agora abrangendo quarenta células que foram redesignados como Piper L-4-PI, estas novas aeronaves incorporavam uma série de modificações que os adaptavam as tarefas militares, como painéis transparentes na seção central da asa e equipamento de rádio. Assim que. As primeiras unidades a entrarem em serviço passaram a ostentar a designação militar O-59, com o “O” indicando a tarefa de observador, nesta missão embarcava-se junto com o piloto um observador equipado com radio a fins de se comunicar com o pessoal em solo para a correção de disparos de artilharia. Antes dos Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial, os J-3 faziam parte de um programa de angariação de fundos para apoiar o Reino Unido. Anunciado como Flitfire, um Piper Cub J3 com as insígnias da Força Aérea Real (Royal Air Force) foi doado por W. T. Piper e Franklin Motors ao Fundo Benevolente da força aérea para ser sorteado. Os distribuidores da Piper Aircraft Company em todo o país foram incentivados a fazer o mesmo, resultando em mais quarenta e oito aeronaves doadas rapidamente. No entanto o modelo seria logo adotado pelo governo mexicano para o emprego em sua força aérea, representando assim o primeiro cliente de exportação da aeronave. 

A partir de abril de 1942 a aeronave seria redesignada como L-4 classificando a como aeronave de ligação, posteriormente o modelo receberia seu nome de batismo como Grasshoper. A aviação naval da Marinha dos Estados Unidos (US Navy) viria a ser o terceiro operador militar da aeronave, celebrando em 1942 um contrato para a aquisição de duzentas e cinquenta aeronaves distribuídas entre as variantes NE-1 e NE-2. Já em combate nos teatros de operações do Pacífico e Europa os L-4 além de serem empregados em missões de ligação e regulagem de tiro de artilharia, passaram a ser imbuídos em tarefas de transporte leve e evacuação médica. Durante a invasão aliada da França em junho de 1944, observou-se a tendência para o emprego da aeronave em missões de observação do campo de batalha, se tornado rapidamente a plataforma ideal para observação e detecção de veículos blindados alemães escondidos, pois sua baixa velocidade de cruzeiro e alta manobrabilidade o permitiam orbitar extensas áreas do campo de batalha. Para esta missão as aeronaves eram equipadas com um sistema de rádio que era operado por um segundo tripulante que também realizava a tarefa de observador. Curiosamente algumas células chegaram a ser equipadas com prateleiras para o transporte de bazucas, operando em duplas ou quartetos, abastecendo as tropas de infantaria aliadas na linha de frente para o ataque aos tanques alemães. O mais celebre destes L-4 configurados como aviões de apoio as tropas de, foi o “Rosie The Rocketeer”, pilotado pelo Major. Charles "Bazooka Charlie" Carpenter, a qual  foram creditados com a eliminação de seis tanques inimigos e vários carros blindados durante o seu serviço, especialmente durante a batalha de Arracourt no interior da França entre 18 e 29 de setembro de 1944.
Sua produção foi descontinuada somente em 1947, sendo entregues um total de 19.888 células, salientando que nos estágios emergências durante a Segunda Guerra Mundial, sua produção havia atingido a cadência de uma aeronave a cada 20 minutos. No período pós-guerra os L-4 foram extensivamente pela Força Aérea Americana (USAF) e pela Força Aérea da Coreia do Sul (Daehanminguk Gong-gun), atuando nas mesmas missões de regulagem de tiro de artilharia, remoção aero médica, reconhecimento do campo de batalha e controle aéreo avançado. Também neste período, centenas de aeronaves foram classificadas como excedentes de guerra e transferidas a nações como Tailândia e a França que empregariam versões destas aeronaves durante a Guerra da Algéria em 1953. A maioria das aeronaves no entanto seriam transferidas para o mercado civil onde se mantiveram e voo pelo menos até fins da década de 1960. Atualmente ainda é possível encontrar dezenas de aeronaves em condições de voo ao redor do mundo.

Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil passaria a representar no cenário global, uma posição de destaque estratégica dentro do contexto do conflito, representando um importante fornecedor de matérias primas estratégicas (borracha, metais e alimentos). Sendo detentor ainda, de um vasto território continental com pontos estratégicos, extremamente propícios em seu litoral nordeste, para o estabelecimento de bases aérea e operações portuárias. Esta localização privilegiada, representava o ponto mais próximo entre o continente Americano e Africano, assim desta maneira a costa brasileira, seria fundamental como ponto de partida para o envio de tropas, veículos, suprimentos e aeronaves para emprego no teatro europeu. Como contrapartida no intuito de se promover a modernização das Forças Armadas Brasileiras, que neste período estavam a beira da obsolescência em materiais, quando de doutrina militar (pois havia grande influência francesa no meio militar brasileiro pois por muitos anos o pais ainda era signatárias da doutrina militar francesa que fora desenvolvida durante a Primeira Guerra Mundial. E neste contexto o país, passaria a ser agraciado com diversas contrapartidas comerciais e militares, e neste último aspecto sendo submetido a um completo processo de modernização não só em termos de doutrina operacional, mas também em termos de armamentos e equipamentos militares norte-americanos de última geração. A adesão do Brasil ao programa Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), criaria ao país uma linha de crédito da ordem de US$ 100 milhões de dólares, destinados a aquisição de material bélico, proporcionando acesso a modernos armamentos, aeronaves, navios, veículos blindados e carros de combate. Estes materiais e equipamentos seriam vitais para que o país pudesse estar capacitado para fazer frente as ameaças do Eixo que se apresentavam no Atlântico Sul e no futuro front de batalha brasileiro nos campos da Itália.

No início de 1944 seria definido que o esforço de guerra brasileiro compreenderia além do envio de tropas, duas unidades de aviação, sendo uma delas dedicada a ligação e observação para atuação em apoio as unidades do Exército Brasileiro. Para atender a esta demanda seria criada em 20 de julho de 1944 a 1º ELO (Esquadrilha de Ligação e Observação) que tinha como objetivo apoiar a unidade de Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira (FEB), atuando desta maneira em missões de ligação, observação e regulagem de tiro. A fim de atender a esta demanda seria criada em 20 de julho de 1944 a 1º Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO) que tinha como objetivo apoiar a unidade de Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Para equipar esta nova unidade foi definido o fornecimento nos termos do Leand & Lease Bill Act (Lei de Arrendamentos e Empréstimos), dez células do modelo Piper L-4H-PI. Curiosamente o primeiro Grasshoper a ser recebido pela Força Aérea Brasileira, seria o segundo protótipo do YO-59 que foi designado como Piper L-4-PI, com esta aeronave sendo entregue em 1943 no Brasil para ser empregada como aeronave de instrução em solo na Escola Técnica de Aviação (ETAv). A 1º Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO) seria formada inicialmente com onze pilotos, sendo todos oficiais oriundos da reserva da Força Aérea Brasileira, os treinamentos para as missões de observação foram realizados em conjunto com oficiais do Exército Brasileiro no estande de tiro de Gericinó no Rio de Janeiro, onde foram praticados exercícios de observação durante a realização de tiros de artilharia. Vale citar como fato curioso que as aeronaves empregadas nesta fase eram os Fairchild PT-19 que não dispunham de cabine fechada nem de rádio, sendo este último equipamento vital para a realização das missões reais no teatro europeu.
Todo o contingente da 1º Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO), formado por trinta e cinco homens, embarcou para a Itália no dia 22 de setembro e 1944, foram transportados juntamente em navios de transporte de tropas militares da Marinha Americana (US Navy), juntamente com o 2º e 3º Escalões da Força Expedicionária Brasileira (FEB). A chegada na Itália no porto de Nápoles se daria em 06 de outubro do mesmo ano, empreendendo uma viagem terrestre até Livorno. As dez células brasileiras do modelo Piper L-4H Grasshoper foram recebidas desmontadas no campo aéreo San Rossere, perto da cidade de Pisa, e seriam logo montadas pelos mecânicos do esquadrão brasileiro, recebendo as matrículas de FAB 01 a 10, mantendo inicialmente as insígnias da Força Aérea Americana (USAF), posteriormente receberam os cocares da Força Aérea Brasileira (FAB) nas laterais mantendo as marcações americanas nas asas para facilitar a identificação das tropas aliadas. Deslocada para perto da frente de batalha, a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO) realizaria a primeira missão real de guerra, decolando da pista de San Giorgio, perto de Pistóia em 13 de novembro de 1944. A partir daí a unidade começou a executar missões diárias em apoio as unidades de artilharia de campanha do Exército Brasileiro, realizando suas missões antes de depois dos ataques (para assim corrigir o direcionamento e posterior conferir a efetividade dos ataques). Apesar das terríveis condições climáticas adversas motivadas por um dos mais rigorosos invernos do século XX, que congelavam os motores em voo e acumulavam gelo nas pistas, não houve registros de acidentes operacionais, atestando o alto grau de profissionalismo dos militares brasileiros do esquadrão.

Durante a campanha na Itália, os Piper L-4H da Força Aérea Brasileira (FAB) operariam desde Livorno, Pisa, Pistóia, Suviana e Porreta Teme, totalizando 684 missões reais realizadas pelos onze pilotos em companhia, de onze oficiais observadores do Exército Brasileiro e esporadicamente em conjunto com quatro  oficiais ingleses do Exército Real (Royal Army). Apesar da alta concentração de fogo antiaéreo alemão nestas regiões, felizmente nenhuma aeronave seria abatida durante o conflito.  Após o termino das hostilidades no teatro europeu, estasaeronaves foram mantidas  em  frenética operação, realizando em proveito das unidades da Força Expedicionária Brasileira (FEB), missões de transporte, ligação e correio aéreo, operando inicialmente a partir de 04 maio em Piacenza, na semana seguinte operando a partir de   Portalberta  (próximo a Milão), finalmente a partir de 12 de junho em Bergamo. Dois dias depois, a 1º Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO) seria extinta pelo boletim da Artilharia Divisionária do Exército Brasileiro. Como resultado desta medida seu pessoal se reuniu junto aos efetivos do 1º Grupo de Aviação de Caça – Esquadrão Senta a Puá a fim retornarem ao Brasil no navio de transporte USS General M.C. Meigs (AP-116) que deixou o porto de Nápoles no dia 6 de junho em direção ao Brasil. Aparentemente, os dez Piper L-4H Grasshoper seriam desmontados, encaixotados e  transportados posteriormente por um outro navio da Marinha Americana (US Navy), ao chegarem em seu destino final o porto do Rio de Janeiro, seriam recolhidos ao Depósito Central de Armamentos do Exército Brasileiro, onde ali permaneceriam estocados.
Por sua vez o Piper L-4-PI, que já se encontrava no Brasil foi transferido para a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAer), quando da extinção do Escola Técnica e Aviação (ETAv). Apesar de ser destinado a instrução em solo, existem evidências de que aquela aeronave foi mantida constantemente em condições de voo. Quantos aos aviões “italianos” os mesmos foram posteriormente “descobertos” estocados nas instalações do Depósito Central de Armamentos do Exército Brasileiro, sendo remontados entre os anos de 1954 e 1955, recebendo os cocares e matriculas da arma terrestre, operando de forma efêmera e sendo logo transferidos a Força Aérea Brasileira. A reativação da 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1º ELO) em 12 de dezembro de 1955, determinaria a distribuição dos três primeiros Piper L-4H Grasshoper para esta unidade. Nos dois anos seguintes mais células foram entregues, sendo a dotação da unidade complementada em abril de 1957 pelo pipler L-4 que pertencia a Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAer). No entanto a aquisição de aeronaves mais modernas determinaria a obsolescência dos Piper L-4H Grasshoper nas tarefas e ligação e observação, assim desta maneira em 1958, as células remanescentes foram recolhidas ao Parque de Aeronáutica dos Afonsos (PqAerAF) e excluídas da carga do Ministério da Aeronáutica (MAer) em 1959, com pelo menos nove aeronaves entregue ao Departamento de Aviação Civil (DAC).

Em Escala.
Para representarmos o Piper L-4H "FAB 09", fizemos uso kit do fabricante Hobbycraft (o modelo mais próximo seria o Smer) na escala 1/48, sendo necessário alterar a disposição das janelas laterais traseiras e também o teto, processo este facilmente executável pois as duas metades da fuselagem são injetadas em plástico transparente, bastando conformar as mesmas com fita adesiva. Os decais foram obtidos do set, presente no livro " Força Aérea Brasileira, na Segunda Guerra Mundial " de Luciano B. Monteiro & Sandro Dinarte, Editora Adler.
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura empregado e todas as aeronaves Piper L-4H Grasshoper em serviço na Força Aérea American (USAF) a durante a Segunda Guerra Mundial, durante este período as aeronaves operaram com marcações brasileiras e americanas, no pós-guerra este padrão foi acrescido das cores nacionais na cauda tanto na Força Aérea Brasileira quanto no Exército Brasileiro sendo este mantido até o final de sua carreira operacional no final da década de 1950.


Bibliografia :

- Piper J-3 Cub   Wikipédia - http://en.wikipedia.org/wiki/Piper_J-3_Cub
- História da Força Aérea Brasileira por :  Prof. Rudnei Dias Cunha - http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html
- Os Olhos dos Pracinhas, por Ricardo Bonalume Neto - Revista Força Aérea nº 03
- Olho Nele - 2º Ten QOCon His Daniel Evangelista Gonçalves
- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 - 2015  por Jackson Flores Junior

Embraer A-29A Super Tucano

História e Desenvolvimento.
Em fins da década de 1980 a Empresa Brasileira de Aeronáutica - Embraer S/A conquistava renome mundial, não por sua linha de aeronaves comerciais leves, mas também pelos treinadores militares EMB-312 Tucano, que apresentavam um desenho avançado para a época com várias características inovadoras, que acabariam por se tornar um padrão mundial para aeronaves de treinamento básico. O EMB-312 Tucano seria o primeiro avião de treinamento desenvolvido e produzido desde o início como turboélice, mas mantendo características operacionais das aeronaves a jato, e por isso conquistaria contratos de exportação para mais de quinze países. Este sucesso encorajaria a empresa a percorrer novos passos na área de aeronaves de treinamento avançado militar. Conhecedora do promissor mercado para aeronaves de treinamento a turboélice a Embraer S/A iniciou em 1983 estudos de desenvolvimento de uma novo projeto neste segmento. Em 1984, seria desenvolvida uma variante do EMB.312 Tucano para a Força Aérea Real (Royal Air Force), o EMB-312G1 (construído sob licença na Irlanda do Norte como Shorts Tucano T.1), o qual era equipado com um motor turboélice Garret TPE331-12B (300HP mais potente do que o motor turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-25C de 750SHP que equipava o EMB-312 original). Isso levou a empresa brasileira a desenvolver uma nova versão do Tucano, mais possante, que receberia a designação de EMB-312H (“H” de “helicopter-killer”, já que uma das missões planejadas para a nova versão era a de destruidor de helicópteros). O desenvolvimento dessa nova versão, no início da década de 1990, coincidiu com a concorrência para equipar a Força Aérea Americana (USAF) com um novo treinador, através do programa do “Sistema de Treinamento Primário de Aeronaves” – JPATS (Joint Primary Aircraft Training System). Baseado na versão britânica, o novo Embraer EMB-312H recebeu extensões na fuselagem, no nariz (para abrigar um motor mais potente, o Pratt & Whitney Canada PT6A-67R de 1.600shp) e na porção traseira; foi dotado também do freio aerodinâmico ventral utilizado pela primeira vez na versão britânica. A aeronave foi dotada de um sistema autônomo de geração de oxigênio (OBOGS), cabine pressurizada e provisão para uso de traje anti-G.

Uma nova oportunidade se descortinaria em 1993 com a iniciativa da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no lançamento do programa NFTC NATO Flight Training in Canada (Núcleo de Treinamento de Vôo da OTAN no Canadá), que visava concentrar a formação dos pilotos militares desta organização multinacional no Canadá. Novamente a Embraer S/A se mostraria presente, apresentando uma proposta para desenvolvimento do EMB-312H Tucano, infelizmente a aeronave brasileira não lograria êxito em vencer esta concorrência. Neste mesmo ano, o Ministério da Aeronáutica (MAer) estava finalizando o processo de implantação do ambicioso projeto SIPAM - SIVAM (Sistema de Proteção e Vigilância da Amazônia), que deveria monitorar fiscalizar e proteger todo o tráfego aéreo das regiões do norte do pais. Este sistema deveria ser composto por sistemas de radares fixos, móveis e aerotransportados. Este programa deveria contar também com um braço armado, que serviria para a interceptação de aeronaves hostis ou ilegais, operando nestas regiões. Inicialmente as aeronaves Embraer AT-27 Tucano armadas com casulos de metralhadoras, assumiriam este papel, porém era nítido que esta aeronave não atendia plenamente todos os requisitos ideais para este tipo de operação. Desta maneira havia uma lacuna a ser preenchida, e com base nesta demanda, parâmetros foram traçados para um novo vetor, compreendendo grande autonomia, baixo custo de operação,  moderna avionica e sistemas de comunicação,  devendo ainda ser compatível com data link presente nos novos  Embraer R-99A e R-99B.. Em termos de capacidade ofensiva a nova aeronave deveria apresentar no mínimo 1.200 kg de carga útil dispostos em cinco pontos subalares, além de curiosamente dispor duas metralhadoras calibre .50 instaladas internamente nas asas. Como a Embraer S/A já estava envolvida diretamente no programa SIPAM - SIVAM (Sistema de Proteção e Vigilância da Amazônia), com o fornecimento de aeronaves de sensoriamento remoto e alerta aéreo antecipado, seria concedida a ela, prioridade na participação deste novo projeto.
Assim em 18 de agosto de 1995, seria assinado um contrato no valor de US$ 50 milhões para o desenvolvimento de uma nova aeronave de ataque otimizada para operação nas condições amazônica, nascendo assim o Programa ALX (Aeronave de Ataque Leve). O acordo previa a aquisição de cem células, dispostas em duas versões, sendo uma monoplace dedicado a missões de ataque, reconhecimento armado, apoio aéreo aproximado e interceptação de baixo desempenho e outra biplace para tarefas de treinamento,  controle aéreo avançado e ligação e observação. O primeiro protótipo do Embraer EMB-314 Super Tucano na configuração biplace com a designação de YAT-29 com matricula FAB 5900, alçou voo em 28 de junho de 1999, nas instalações da empresa em São José dos Campos no interior do estado de São Paulo. A aeronave estava equipada com um motor turboélice Pratt & Whitney PT6A-68/3 de 1.600 SHP, que operando em conjunto com uma hélice pentapá Hartzell, lhe proporcionaria uma  velocidade máxima de 590 km/h e um alcance de 2.855 km (com tanques externos), com autonomia máxima de 8,4 horas de voo. Possuía ainda uma blindagem protetora da cabine em kevlar (resistente a armas de calibre até 12,7 mm), para-brisa reforçado, assentos ejetáveis do tipo "zero-zero". O Embraer ALX Super Tucano, foi idealizado para atender a rígidos requisitos operacionais e logísticos exigidos pela Força Aérea Brasileira, devendo apresentar probabilidades de executar a missão em 98,5 % (mínimo); com falhas por cada 1.000 horas de voo: 150 (máximo); remoções do motor: uma a cada 4.000 horas de voo (máximo) e paradas do motor: uma a cada 40.000 horas de voo (máximo). A aeronave deveria poder operar ainda normalmente no inóspito ambiente amazônico, com o mínimo de infraestrutura, e para isso o projeto contemplava sistemas de abastecimento de combustível por pressão, gerador de oxigênio de bordo (OBOGS), capota do motor com painéis de acesso facilitado, indicador de situação horizontal (HSI), registro automático dos dados de voo e ar-condicionado para os tripulantes com ciclo automático.

A nova aeronave contava com uma moderna aviônica digital, apresentando um painel de comando composto por duas telas multifuncionais coloridas - CMFD (Colored Multi-Function Display), painel de entrada de dados à frente UFCP (Up-Front Control Panel), sistema HUD (head-up display), iluminação da cabina compatível com o emprego de visão noturna NVG (Night Vision Goggles), sistema de controle e comando HOTAS (Hands On Throttle and Sticks), que permitia ao piloto conduzir todas as fases de voo sem retirar as mãos dos comandos da aeronave, sensores para detecção passiva de alvos terrestres. Estava equipado ainda com um sistema de navegação inercial integrado INS (Inertial Navigation System) - GPS (Global Positioning System), equipamentos de comunicações de rádio com criptografia de enlace de dados, que possibilitava ainda o envio e o recebimento de dados entre aeronaves (compatível os novos Embraer R-99A e R-99B e jatos de ataque Northrop F-5EM Tiger II modernizados) e equipamentos em terra de última geração, operando em modo seguro. Podia ainda receber um completo conjunto de sensores infravermelho de visão à frente - FLIR (Forward-Looking Infrared) além de oferecer compatibilidade com capacetes do tipo HMD (Helmet Mounted Display) e pods de inteligência eletrônica e designadores de alvos por laser, infravermelho IR ou GPS. Dotado de duas metralhadoras FN Herstal MP-3 calibre 12,7mm fixas nas asas.  O Embraer A-29 Super Tucano pode transportar uma variada gama de armamentos, incluindo mísseis ar-ar guiados a infravermelho (como o nacional Mectron MAA-1 Piranha), lançadores de foguetes não-guiados e bombas explosivas ou incendiárias (burras ou inteligentes), além de tanques externos de combustível. Apresentava assim uma capacidade de transporte de até 1.550 kg de carga útil dispostos em cinco estações (quatro subalares e uma ventral).
Após entrar em serviço ativo na Força Aérea Brasileira no ano de 2004, e apresentar excelentes resultados operacionais, uma campanha de marketing seria formatada pelo fabricante, com a aeronave passando a frequentar os mais importantes salões aeronáuticos internacionais. Desta maneira o Embraer EMB-314 A-29 Super Tucano, passaria a despertar a atenção de outros países que buscavam não só um treinador avançado, mas também uma aeronave especializada em missões de contra insurgência (COIN). Seu primeiro contrato de exportação seria celebrado com a Colômbia em 2006, no valor de US$ 234 milhões envolvendo a aquisição de vinte e cinco aeronaves e completo programa de treinamento e assistência técnica. A seguir seriam negociadas doze células para a Força Aérea do Chile (FACH), com novas exportações sendo realizadas para o Equador, Angola, Burkina Faso, Mauritânia Indonésia, República Dominicana, Honduras.  O batismo de fogo da aeronave se daria em 18 de janeiro de 2007, quando um esquadrão Força Aérea Colombiana (FAC) lançaria a primeira missão de combate de seu tipo, atacando as posições das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Escondidas na selva amazônica estes insurgentes seriam atacados com bombas norte-americanas MK-82, empregando o sistema de pontaria CCIP (Continuamente Computed Impact Point).  Os excelentes resultados obtidos nesta, e nas demais missões realizadas pelos Embraer Super Tucanos colombianos, contribuíram muito para construção da reputação da aeronave, refletindo em mais de duzentas unidades já entregues e muitas mais em negociação para mais quinze potenciais clientes.

Emprego na Força Aérea Brasileira.
Atendendo ao cronograma anteriormente estabelecido, o programa de ensaios em voo do primeiro protótipo do Embraer EMB-314 - YAT-29 de matrícula “FAB 5900”, seria finalizado no início do ano de 2004, recebendo do Centro de Tecnologia da Aeronáutica (CTA) a homologação final e liberação para produção em série. Apesar de ser desenvolvido para prover o braço armado para o programa SIPAM - SIVAM (Sistema de Proteção e Vigilância da Amazônia), o agora designado A-29 Super Tucano, apresentava como principal missão substituir os treinadores avançados Embraer AT-26 Xavante responsáveis pela formação de pilotos de caça, que se encontravam limiar de sua vida útil. Desta maneira o comando da Força Aérea Brasileira, determinou que 2º/5º Grupo de Aviação - Esquadrão Joker, baseado em Natal, no estado do Rio Grande do Norte, fosse a unidade precursora da introdução do binômio A-29A e A-29B Super Tucano na Aeronáutica. Assim em março deste mesmo ano, um seleto grupo composto por pilotos e mecânicos foi encaminhado para a fábrica da Embraer S/A na cidade de São José dos Campos no interior de São Paulo, para a participação em um programa de treinamento de  instrutores e multiplicadores, com este processo se estendendo até junho.  O  protótipo  do modelo A-29B de matricula “FAB 5900”, seria a primeira célula a ser incorporada ao serviço ativo, e nas semanas seguintes, seriam entregues mais aeronaves, agora também da versão A-29A Super Tucano. Durante um longo período, estas aeronaves foram gradativamente substituindo os veteranos jatos Embraer AT-26 Xavante no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC). Porém caberia ainda ao 2º/5º Grupo de Aviação Esquadrão Joker, ser o responsável pelo desenvolvimento da doutrina operacional de ataque e interceptação da nova aeronave. Esta fase seria de grande importância para a implantação da aeronave como o vetor de ataque na região norte do país, atuando nas regiões de fronteira, nas novas unidades, como o 1º/3º Grupo de Aviação – Esquadrão “Escorpião”, 2º/3º Grupo de Aviação – Esquadrão “Grifo” e 3º/3º Grupo de Aviação – Esquadrão “Flecha”, passando a substituir os Embraer AT-27 Tucano.

A introdução do Embraer A-29A e A-29B Super Tucano no Curso de Formação de Pilotos de Caça (CFPC), viria a revolucionar este processo, pois marcaria um salto de uma aeronave completamente analógica com aviônica da década de 1970 como o Embraer AT-26 Xavante, para um vetor completamente digital. A chegada da nova aeronave permitiu uma mudança significativa no processo de instrução dos novos pilotos de caça, uma vez que a análise de dados, antes e após o voo, passou a ser uma aliada dos alunos e instrutores. “A facilidade de planejar as missões de navegação e ataque permitiram atingir níveis cada vez mais altos de precisão". Após o voo, as estações de debriefing detalhavam e registravam os erros e acertos em cada manobra, auxiliando o piloto no seu desenvolvimento. Seu pacote eletrônico é composto por um sistema de transmissão e recepção de dados via data link fornecido pelo rádio Rohde & Schwartz M3AR (Série 6000) com proteção eletrônica das comunicações, como salto, criptografia e compressão de frequências, sistema FLIR (Forward Looking Infrared) modelo AN/AAQ-22 Safire, sistema de alerta de radar RWR e um sistema de alerta de aproximação de míssil MAWS eram os mesmos empregados nas aeronaves de primeira linha como os  Embraer R-99 AEW, Northrop F-5EM e Embraer Internacional A-1M AMX. Através desse sistema de data link o A-29 Super Tucano podia receber dados do radar do Embraer R-99A permitindo uma maior consciência situacional além enviar em tempo real imagens que forem captadas pelo seu sistema FLIR. Desta maneira os cadetes já são formados neste novo mundo digital, facilitando e reduziria em muito o tempo e custos no processo de adaptação após formados e transferidos as unidades de primeira linha. Outra possibilidade importante era a integração com óculos de visão noturna NVG ANVIS-9 da ITT garantindo uma total capacidade de operações noturnas ou com baixa visibilidade com segurança, algo completamente impossível de se sonhar com os antigos jatos de treinamento. Todos esses sistemas eram controlados de uma cabine especialmente feita para facilitar a vida do piloto, podendo ser considerada, também a mais moderna cabine de uma aeronave turboélice em serviço atualmente.
O primeiro lote contratado junto a Embraer S/A, compreendia setenta e seis aeronaves, sendo cinquenta e um biplaces e vinte e cinco monoplaces que foram distribuídos ao 2º/5º Grupo de Aviação - Esquadrão Joker, 1º/3º Grupo de Aviação - Esquadrão Escorpião, 2º/3º Grupo de Aviação - Esquadrão Grifo e 3º/3º Grupo de Aviação - Esquadrão Flecha. Havia previsão de uma opção de compra de mais vinte e três aeronaves, sendo esta exercida nos anos seguintes, resultando na aquisição de mais quinze biplaces e oito monoplaces, com última entrega sendo realizada em 2009. Como vetor de ataque. o pacote de armamentos de disponível para o Super Tucano é bastante variado, chegando  a um total de 1500 kg de carga útil, tendo com arma orgânica duas metralhadoras FN Herstal M-3P calibre .50 (12,7 mm) com uma capacidade de 200 cartuchos e uma cadência de tiro na ordem de 1.100 tiros por minuto para uso em missões de interceptação sendo integrado para emprego de misseis ar-ar Piranha guiado por  infravermelho IR, de fabricação nacional, cujo alcance chega a 10 km, que podem ser usados eficazmente contra helicópteros ou outros aviões (salientando que ainda esta opção não  foi efetivada). Para missões de ataque a solo, podem ser usadas bombas MK-81 de 119 kg, bombas MK-82 de 227 kg, ou bombas guiadas a laser GBU-12 Paveway II, ou ainda casulos de foguetes de 70 mm Avibras SBAT-70 com dezenove foguetes. Todo este leque de armas é operado com apoio e informações de navegação de monitoramento do alvo, incluindo aqui o ponto de impacto continuamente monitorado (CCIP) e o ponto de lançamento continuamente computado (CCRP), o que aumenta, substancialmente a precisão do lançamento das armas. Para proteção da aeronave há ainda um sistema de alerta de radar RWR (radar warning receiver) e um sistema de alerta de aproximação de míssil do tipo  MAWS (missile approach warning system). A aeronave dispunha ainda de um lançador de iscas tipo chaff e flares para despistar mísseis guiados a radar e a calor (IR).

Nesses dezenove anos de operação na Força Aérea Brasileira, o Embraer A-29 Super Tucano se fez presente em diversas operações de defesa do espaço aéreo, como nos grandes eventos ocorridos no Brasil, entre eles a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos Rio 2016. Além disso, participando ativamente da defesa aérea das fronteiras brasileiras e missões de policiamento do espaço aéreo brasileiro, operando muitas vezes em conjunto com a Polícia Federal, para atuar na interceptação de aeronaves ilícitas na região amazônica e no pantanal, operadas geralmente por traficantes e contrabandistas. Sendo principalmente os esquadrões do 3º Grupo de Aviação, responsáveis em caso de necessidade da aplicação da "Lei do Tiro de Destruição", neste contexto estas aeronaves são frequentemente acionadas para missões reais nas regiões norte e centro oeste, seja por controle terrestre ou pelos Embraer R-99A de alerta aéreo antecipado (AEW). Quando este tipo de evento ocorre, os Embraer A-29 Super Tucano interceptam a aeronave suspeita, com seus pilotos ordenando imediatamente a mudança de rota e o pouso obrigatório em aeródromo específico. No caso de negativa do "alvo", são efeitos disparos de aviso e se não houver mudança no comportamento da aeronave, e passa a ser considerada hostil, sendo assim realizados os procedimentos de tiro de detenção, com a aeronave sendo forçada a realizar um pouso de emergência. A partir de então, a Polícia Federal é acionada para assumir as Medidas de Controle de Solo (MCS). Ao longo dos anos estas ações resultariam no abate real de diversas aeronaves e consequente prisões e inúmeras apreensões de drogas, armas e contrabando.
A última unidade a receber a aeronave foi Esquadrão de Demonstração Aéreo (EDA) - Esquadrilha da Fumaça, onde viria a partir de 2012 a substituir os Embraer T-27 Tucano, que operaram nesta missão por mais de trinta anos, perfazendo ao todo 2.363 apresentações públicas. Em cerimônia militar realizada na Base Aérea de Pirassununga, no dia 01 de outubro de 2012, seriam recebidos oficialmente os A-29B “FAB 5964 e FAB 5965”.  A dotação total desta unidade compreendia quatro aeronaves biplace e oito monoplaces, porém as duas versões são operadas normalmente nas apresentações e demonstrações.  Estas células seriam customizadas para tal missão, sendo retirados equipamentos destinados as missões de ataque inclusive as metralhadoras e seus cofres de munição, visando assim aliviar o peso bruto da aeronave. Após um longo processo de adaptação e treinamento dos pilotos e equipe de apoio, a Esquadrilha da Fumaça foi novamente elevada ao status operacional de atividade, com a primeira apresentação pública  sendo realizada no Dia da Independência do Brasil em 07 de setembro de 2014 na capital federal - Brasília - DF.

Em Escala.
Para representarmos o Embraer A-29A "FAB 5920" fizemos uso do kit em resina da Duarte Models na escala 1/48, modelo de excelente qualidade de acabamento e detalhamento, empregamos um set em resina da Eduard Brassin para representar os misseis ar-ar Mectron MAA- Piranha. Empregamos decais confeccionados pela FCM Decais presentes no set 48/07.

O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático empregado por todas as aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira a partir de fins da década de 1990, apresentando as marcações em baixa visibilidade.

Bibliografia :

- Embraer EMB-314 Super Tucano - Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Embraer_EMB-314_Super_Tucano
- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 – 2015 – Jackson Flores
- Invader na FAB , Claudio Lucchesi e José R. Mendonça  - Revista Asas  nº 10
- O Braço Armado do Sivam - Por Silvio Potengy - Revista Força Aérea Nº 27
- Fechando a Porteira - Visitando o 3º/3º Gav - Por Roberto Klanin - Revista Força Aérea Nº 50

Cessna L-19A e L-19E Bird Dog

História e Desenvolvimento.
A gênese da empresa Cessna Aircraft Company, tem início em junho de 1911, quando o Clyde Cessna, um fazendeiro residente na cidade de Rago no estado do Kansas, construiu sua própria aeronave, sendo a primeira pessoa a voar entre o rio Mississippi e as montanhas rochosas. Seus aeroplanos seguintes empregavam estrutura básica de madeira e tecido, sendo produzidos na cidade de Enid no Oklahoma, sendo submetidos a testes nas salinas. Visando ampliar seu empreendimento, Clyde Cessna faria uma solicitação de empréstimo a banqueiros locais, pleito este que seria veemente negado. Visando dar continuidade a seu projeto se mudaria para a cidade Wichita no mesmo estado, onde obteria estes recursos, neste momento se associaria ao empresário Victor Roos fundando a Cessna Aircraf Co. Buscando se estabelecer neste competitivo mercado, a empresa iniciaria desenvolvimento de um ousado projeto, o Cessna DC-6, com esta aeronave recebendo certificação oficial no mesmo dia da "Quebra da Bolsa de Valores" em 29 de outubro de 1929, o que impactaria diretamente no mercado de aeronaves civis e comerciais. Apesar dos esforços realizados, a Cessna Aircraft Company não resistiria a crise, levando ao encerramento das operações em janeiro de 1932.  Os rumos da empresa seriam alterados em 1933, quando um piloto profissional fazendo uso de um Cessna CR-3, venceu a American Air Race em Chicago, estabelecendo um novo recorde mundial de velocidade para aeronaves daquela categoria. Antevendo ao possível sucesso comercial da marca, os sobrinhos de Clyde Cessna , Dwane Wallace e Dwight Wallace, negociariam a massa falida da empresa no ano seguinte, e logo em seguida iniciariam um processo de transformação desta organização. Neste momento, a economia norte-americana, passaria a apresentar sinais de melhoria a curto e médio prazo, levando a empresa a investir no desenvolvimento de aeronaves de transporte de passageiros e treinamento básico multi motor. Logo esta decisão se mostraria acertada, com a marca conquistando grande parcela nos mercados civis e militar nos anos seguintes.

Durante a Segunda Guerra Mundial a empresa seria notabilizada pela produção da aeronave de treinamento militar  Cessna AT-17 U-50 Bobcat, modelo responsável pela formação de milhares de pilotos de aeronaves de transporte, patrulha a e bombardeiro.  Nos anos que se sucederam ao término do conflito a empresa seguiria em pleno crescimento, mas notadamente no mercado civil, com suas aeronaves voando em todos os continentes. Em agosto de 1949, o comando da Exército Americano (US Army) em consonância com a Força Aérea Americana (USAF), identificaram a necessidade de se adquirir uma aeronave monomotora de construção metálica, para dois tripulantes e capaz de operar em pistas de chão, que fosse focada em missões de observação, ligação e controle aéreo avançado para ajuste de fogo de artilharia. Esta nova aeronave teria por missão substituir os já obsoletos Piper L-4H Grasshoper e Stinsons  L-15 Sentinel, em operação desde a Segunda Guerra Mundial. O desafio proposto aos participantes desta concorrência, era o de apresentar um protótipo acabado para ensaio operacional em março do ano seguinte.  Em resposta a esta demanda, a Cessna Aircraft Company ofereceria como proposta o  Cessna Model 305, uma derivação militar da versão civil Model 170, e tinha como principais alterações, a adoção de maiores janelas laterais inclinadas(para melhorar a observação do terreno), traseira resenhada para proporcionar uma visa direta da retaguarda, painéis transparentes sobre a cabine (similares aos encontrados no Cessna 140) e inclusão de uma porta lateral compatível com emprego de uma maca para emprego em missões de evacuação aéreo medica. Atendendo ao cronograma previsto na concorrência, a empresa apresentaria seu protótipo em novembro do ano 1949, com esta aeronave de matrícula N-41694 realizando seu primeiro voo em janeiro do ano seguinte.
Logo após esta aeronave seria transladada para o centro de ensaios em voo do Exército Americano (US Army) na base de Wright Field no estado de Ohio, onde durante aproximadamente seis semanas seria avaliado e testado comparativamente contra os protótipos apresentados pela Piper Aircraft , Taylorcraft Co. e Temco Aircraft Co. Ao final deste programa em maio de 1950, a Cessna Aircraft Company, seria declarada vencedora deste processo, recebendo um contrato para a produção de quatrocentas e dezoito aeronaves, que receberiam a designação militar de L-19A.  Praticamente o início da produção em série, coincidiria com o eclodir da Guerra da Coréia (1950 - 1953), gerando assim um sentimento de urgência nos comandos da Força Aérea Americana (USAF) e do Exército Americano (US Army), incrementando significativamente os volumes de aeronaves inicialmente contratadas, com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) aumentando o número para 3.200 células a serem entregues com previsão de entrega entre 1950 e 1959. Neste contexto estas aeronaves passariam a ser entregues também ao Corpo de Fuzileiros Navais do Estados Unidos (US Marine Corps), onde receberam a designação de OE-1. Naturalmente seu batismo de fogo se daria durante aquele conflito, onde seriam empregados em missões de controle aéreo avançado, comunicações na linha de frente, remoção aero médica (Medvac) e treinamento. Apesar de possuir uma aparência frágil típica de aviões de pequeno porte, a aeronave obteria excelentes resultados. Neste cenário de conflagração real, os Cessnas L-19A "Bird Dog" operariam frequentemente em pistas que eram pouco mais do que áreas descampadas de terra batida, e não seriam raras as ocasiões em que estas aeronaves voltavam a suas bases com danos de grande monta provocados por armas de pequeno calibre.

As experiências colhidas no conflito, levariam a Cessna Aircraft Company a partir de 1953, a desenvolver novas versões como a TL-19D (Model 305B) e L-19E (Model 305C), que passariam a incluir importantes melhorias, como hélices de velocidade constante, sistemas de navegação e comunicações aprimorados, maior peso bruto e reforços estruturais. A partir de 1962 as aeronaves do Exército Americano (US Army) e do Corpo de Fuzileiros Navais do Estados Unidos (US Marine Corps) seriam redesignados como OE-1 (Observação), com a aeronave se especializando em missões de observação e controle aéreo. Já a Força Aérea Americana (USAF), contrataria a conversão de aeronaves L-19A para as versões O-1D (Model 305B), O-1F (Cessna 305E) e O-1G (Cessna 305D), especializadas para as tarefas de Controlador Aéreo Avançado - FAC (Forward Air Controller). Ao eclodir a participação norte-americana na Guerra do Vietnã (1965 - 1975), centenas de aeronaves desta família seriam deslocadas para aquele teatro de operações, sendo também operados pela Força Aérea do Vietnã do Sul (VNAF). Segundo registros, estas aeronaves seriam empregadas em operações especiais clandestinas de infiltração nos territórios do Laos e Camboja. Sua capacidade de pouso e decolagem em curtas distancias, tornariam Bird Dog apto a ser empregado pela Força Aérea Americana (USAF), para operar em tarefas de vetorização de aeronaves de ataque, operando e apoio a missões de busca e salvamento em combate de pilotos abatidos atrás das linhas inimigas. Neste conflito estas aeronaves seriam destinadas a tarefas de reconhecimento, aquisição de alvos, ajuste de artilharia, revezamento por rádio, escolta de comboio e controle aéreo avançado de aeronaves táticas, para incluir bombardeiros que operavam em um papel tático.
Apesar de suas inegáveis qualidades, estas aeronaves se tornariam rapidamente obsoletas, passando a ser substituídas no Corpo de Fuzileiros Navais do Estados Unidos (US Marine Corps) e na Força Aérea Americana (USAF), pelo binômio dos vetores Cessna O-2 Skymaster e North American Rockwell OV-10 Bronco. Porém a aviação do Exército Americano (US Army) manteria o Cessna L-19A/E em serviço durante todo o conflito, equipando onze esquadrões de reconhecimento, distribuídos no intuito de   cobrir todo o Vietnã do Sul, Zona Desmilitarizada do Vietnã (DMZ) e a extremidade sul do Vietnã do Norte. Um total de 469 aeronaves desta família foram perdidas neste conflito, sendo vítimas de acidentes ou artilharia antiaérea inimiga. Em meados da década de 1970 os Cessna L-19A/E e OE-1 seriam totalmente retirados do serviço ativos das forças armadas norte-americanas. Dispondo em reserva técnica de um grande número de células em bom estado de conservação, estas aeronaves seriam incluídas nos programas de ajuda militar patrocinados pelo Departamento de Estado Norte Americano, e seriam cedidos em condições extremamente favoráveis a Áustria, Chile, Brasil, Canada, França, Indonésia, Itália, Malta, Noruega, Paquistão, Coreia do Sul, Espanha, Taiwan e Tailândia. Esta família de aeronaves seria ainda produzida sob licença no Japão, ao todo até o fim de 1959, seriam entregues 3.413 células, dispostas em quinze versões.

Emprego na Força Aérea Brasileira.
No início da década de 1950, o Ministério da Aeronáutica (MAer) estava profundamente empenhada em um processo de restruturação organizacional e operacional, com a finalidade de potencializar suas atividades de suporte junto ao Exército Brasileiro e a Marinha do Brasil aperfeiçoando as capacidades de dissuasão e defesa do país. Neste período a Força Terrestre, carecia dos meios para a realização de missões de regulagem de tiro de artilharia de campanha e observação visual do campo de batalha, replicando o grande êxito obtido durante a participação da Força Expedicionária Brasileira - FEB, na Segunda Guerra Mundial. Em 1954 o comando do Exército Brasileiro colocaria em operação algumas células do Piper L-4H Grasshoper para atender a esta demanda, mas esta iniciativa teria uma vida efêmera, muito em função das dificuldades de doutrina operacional encontradas, e assim logo estes aviões seriam logo devolvidos a Força Aérea Brasileira. Assim a fim de se atender a esta demanda, em 12 de dezembro de 1955 o decreto lei nº 38.295 recriaria a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (ELO), inicialmente as operações seriam iniciadas com as aeronaves veteranas da campanha da Itália, porém estas células se encontravam no limiar de sua vida útil. Assim seria necessário proceder a aquisição de novos vetores para a execução destas tarefas, e neste contexto o Cessna L-19 Bird Dog representava a melhor escolha. Desta maneira o Ministério da Aeronáutica (MAer), fazendo uso dos termos do Programa de Assistência Militar (Military Assistance Program - MAP) passaria a negociar a aquisição de células usadas do modelo L-19 Bird Dog, oriundas dos estoques da aviação do Exército Americano (US Army). 

Esta demanda seria atendida pela cessão de oito células da versão Cessna 305A L-19A Bird Dog, que após selecionadas in loco por uma comitiva de oficiais da Força Aérea Brasileira, seriam transportadas por via naval, sendo recebidas em dezembro de 1955. Estas aeronaves seriam montadas e ensaiadas logo em seguida pela equipe da 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (ELO) com apoio da estrutura operacional da Escola de Aeronáutica (EAer), organização a qual esta unidade estava subordinada. Estas aeronaves receberam as matrículas FAB 3062 a 3069 e logo seriam postas em operação. Durante os dois primeiros anos de atividade, os Cessna L-19A foram dedicados a formação e adestramento do pessoal aeronavegante, com foco na instrução de diversas tarefas como, o sistema “apanha-mensagem”, reconhecimento, instrução de regulagem de tiro de artilharia e treinamento dos observadores aéreos do Exército Brasileiro. Estas aeronaves dispunham ainda, de quatro cabides subalares, possibilitando o treinamento de lançamento de fardos com viveres e emprego de foguetes fumígenos de fosforo branco SCAR de 2.25 polegadas para a marcação de alvos. Este período seria caracterizado por intensa atividade aérea, e nele registraram-se duas perdas, uma em outubro de 1957 e outra em julho de 1959, de fato, ante as exigências que cercavam as operações, taxa de atrito nestas células seriam bastante altas. Neste período, os Cessna L-19A passaram a participar cada vez mais dos exercícios organizados pela Força Terrestre, em geral aquela unidade despachava duas aeronaves para cumprirem um variado leque de trabalho. Esta intensidade e frequência seria fundamental para o adestramento da artilharia de campanha, pois o Exército Brasileiro havia readquirido o conhecimento acerca do valor de uma aeronave de observação no campo de batalha moderno.
Em novembro de 1961, chegaria ao Parque de Aeronáutica dos Afonsos (PqAerAF), uma célula desmontada, que seria doada pelo Exército Brasileira, este "novo" L-19A seria montado, reparado (com a confecção artesanal de algumas peças) e revisado, com estes trabalhos se arrastando por meses. As dificuldades em se preparar esta aeronave se justificavam, pelo fato que, naquele momento, somente cinco aeronaves do modelo estavam em condições de voo. No entanto curiosamente no início do ano de 1963, o Depósito Central de Armamentos do Exército Brasileiro remeteria diretamente a 1º Esquadrilha de Ligação e Observação (ELO) uma célula desmontada do modelo Cessna 305E  - L-19E, que seria prontamente colocada em condições de voo. Visando recompor as perdas em meados de 1963, o Ministério da Aeronáutica (MAer) negociaria a aquisição de dez células usadas deste mesmo modelo, oriundas dos estoques da Força Aérea Americana (USAF). Estas aeronaves seriam recebidas entre os meses de outubro e novembro de 1963, sendo montadas e revisadas no Parque de Aeronáutica dos Afonsos (PqAerAF), destas seis aeronaves seriam destinadas a 3ª Esquadrilha de Ligação e Observação, (ELO) sediada em Canoas – RS, enquanto os demais foram entregues à 1º Esquadrilha de Ligação e Observação (ELO). Externamente, os L-19E eram praticamente idênticos aos L-19A, sendo necessário possuir um olho clínico para distinguir as diferenças entre estas duas versões. Este novo modelo dispunha de uma suíte de comunicações mais moderna com sistema de rádio FM AN/AR, sendo distinguido visivelmente do modelo anterior pela presença das antenas no bordo de ataque de cada estabilizador horizontal.

A partir de 1966, os Cessnas L-19A e L-19E passariam a realizar surtidas de reconhecimento visual em proveito dos trabalhos realizados por unidades do Exército Brasileiro que estavam engajadas em missões antiguerrilha. O evoluir dos movimentos comunistas no Brasil, levariam a um crescente aumento destas missões, com estas aeronaves sendo destacadas para operar em distintas regiões do território nacional. De fato, em abril de 1967, na Serra do Caparó (MG), um Cessna L-19E sofreria um grave acidente com perda total, quando se encontrava em execução de um processo de “pente fino”, como eram denominadas as operações do Exército Brasileiro que buscavam focos e acampamentos da guerrilha comunista. Até o final desta década as duas esquadrilhas de ligação e observação permaneceram neste escopo de missões, participando periodicamente também de exercícios e manobras de grande envergadura realizadas pelo Exército Brasileiro. Esta experiência operacional seria aproveitada quando da implementação do processo de reorganização da Força Aérea Brasileira no início da década de 1970, com o principal objetivo de garantir maior funcionalidade e flexibilidade aos meios empenhados em missões de contra insurgência. Neste contexto seriam criados a partir de 1972 os Esquadrões de Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRA), os quais tomariam os lugares das Esquadrões de Reconhecimento e Ataque (ERA) e das Esquadrilhas de Ligação e Observação. Assim as aeronaves remanescentes seriam transferidas para o 1º EMRA – Esquadrão “Falcão” e ao  5º EMRA– Esquadrão “Pantera”.
A operação no hostil ambiente de florestal tropical amazônico, logo iria cobrar um alto preço da reduzida frota dos Cessna L-19A e L-19E, havendo o registro de acidentes de pequena monta durante o ano de 1974. Estes fatos seriam o prenuncio para a perda de três aeronaves entre março de setembro de 1975, infelizmente outros graves acidentes ocorreriam entre os anos de 1977 e 1978. No início do ano seguinte, somente quatro aeronaves se encontravam em condições de voo, se mantendo em operação até a extinção do 1º EMRA – Esquadrão “Falcão” em setembro de 1980. Uma célula seria transferida para o recém-criado 1º/8º Grupo de Aviação – Esquadrão “Falcão”, permanecendo em operação até o final do mesmo ano, sendo posteriormente restaurada e inclusa no acervo do Museu Aerospacial (MUSAL) no Rio de Janeiro. Já as três aeronaves remanescentes foram entregues ao Departamento de Aviação Civil (DAC) a fim de serem distribuídas para clubes de planadores, onde permaneceriam em operação até pelo menos o início da década de 1990.

Em Escala.
Para representarmos o Cessna L-19E Bird Dog "FAB 3154" pertencente ao 1º EMRA – Esquadrão “Falcão”, empregamos o kit da Model USA na escala 1/48 (única opção existente nesta escala). Trata-se de um modelo de fácil montagem, porém requer paciência no acabamento das peças devido ao alto índice de rebarbas de injeção. Para melhoria no detalhamento confeccionamos em scratch os cabides subalares e foguetes fumígenos de fosforo branco. Fizemos uso de decais impressos pela FCM Decais presentes no set 48/09.

O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o primeiro padrão de pintura dos Cessna L-19A, quando de seu recebimento. Posteriormente seriam aplicadas marcações de alta visibilidade em laranja nas asas e fuselagem e também marcações em amarelo nas asas, esquemas que foram retirados posteriormente, retomando o padrão inicial até sua desativação em 1980.


Bibliografia :

- Cessna 01 Bird Dog Wikipédia - http://en.wikipedia.org/wiki/Cessna_O-1_Bird_Dog
- História da Força Aérea Brasileira - Prof. Rudnei Dias Cunha - http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB/index.html
- Nas Garras do Puma – Oswaldo Claro Junior
- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 - 2015  por Jackson Flores Junior