Opel Blitz II Comercial 1950

História e Desenvolvimento
A  renomanda montadora alemã  Opel Automobile GmbH, geralmente abreviada  para a denominação  Opel, seria fundada em 21 de janeiro de 1862, por Adam Opel, na cidade de Rüsselsheim, Hesse, no interior da Alemanha, com a finalidade de produzir máquinas de costura domésticas e industriais  e posteriormente bicicletas. No mais tardar, por volta de 1900, ficaria claro que o futuro da fábrica da Opel não estaria  mercado de  máquinas de costura . Toda a produção alemã seria quase superior às vendas mundiais possíveis.  Nos anos entre 1863 e 1911, a empresa produziria e venderia um milhão de máquinas de costura. Seu viés para produção de automóveis e veículos utilitários ocorreria bem antes, iniciando-se em 1898 com projeto e desenvolvimento dos primeiros modelos de carros de passeio. Em 1899, seria lançado no mercado alemão seu primeiro modelo de veículo de passeio, produzido a partir de sua fábrica localizada na cidade de Rüsselsheim, no entanto neste momento ainda teriam muito sucesso comercial, sendo vendidos menos de cem unidades. O movimento de crescimento, no entanto seria iniciado no ano de 1901, através de um acordo de licenciamento com montadora francesa Automobiles Darracq France, para a produção local de veículos sob a marca Opel Darracq. Esta parceria envolveria a produção de carros de passeio com carroceria alemã, montados sobre chassis franceses, equipados com rudimentares motores de dois cilindros. Esta parceria traria um troca de experiencia entre ambas as empresas, capacitando a Opel Automobile GmbH a desenvolver seu primeiro modelo original, apresentado o ao mercado consumidor durante a edição de 1902 do Salão do Automóvel de Hamburgo de 1902, passando a fabricá-los em série a partir de 1906. O sucesso comercial levaria a dissolução da parceria com a montadora francesa, descontinuando assim em 1907  a marca Opel Darracq . Em 1909, foi lançado o modelo Opel 4/8 PS, conhecido como Doktorwagen ("Doctor's Car"), com sua confiabilidade e robustez sendo muito apreciadas pelos médicos, que dirigiam longas distâncias para ver seus pacientes de volta quando estradas de superfície dura ainda eram raras. O Doktorwagen seria vendido por apenas DM 3.950 marcos alemães, cerca da metade dos modelos de luxo de sua época. Em 1911, a fábrica da empresa seria praticamente destruída por um incêndio, e uma nova instalação industrial seria construída com maquinários e ferramental mais atualizado. Em 1913 a Opel Automobile GmbH  se tornaria a maior montadora da Alemanha e uma das maiores da Europa. 

A montadora Opel Automobile GmbH, geralmente abreviada para Opel, seria fundada em 21 de janeiro de 1862, por Adam Opel, na cidade de Rüsselsheim, Hesse, Alemanha, com a finalidade de produzir máquinas de costura e posteriormente bicicletas. O mais tardar, por volta de 1900, ficou claro que o futuro da fábrica da Opel não estaria nas máquinas de costura. Toda a produção alemã seria quase superior às vendas mundiais possíveis.  Nos anos entre 1863 e 1911, a empresa produziria e venderia um milhão de máquinas de costura. Seu viés para produção de automóveis e veículos utilitários ocorreria bem antes, iniciando-se em 1898 com projeto e desenvolvimento dos primeiros modelos de carros de passeio. Em 1899, seria lançado no mercado alemão seu primeiro modelo de veículo de passeio, produzido a partir de sua fábrica localizada na cidade de Rüsselsheim, no entanto neste momento ainda teriam muito sucesso comercial, sendo vendidos menos de cem unidades. O movimento de crescimento, no entanto seria iniciado no ano de 1901, através de um acordo de licenciamento com montadora francesa Automobiles Darracq France, para a produção local de veículos sob a marca Opel Darracq. Esta parceria envolveria a produção de carros de passeio com carroceria alemã, montados sobre chassis franceses, equipados com rudimentares motores de dois cilindros. Esta parceria traria um troca de experiencia entre ambas as empresas, capacitando a Opel Automobile GmbH a desenvolver seu primeiro modelo original, apresentado o ao mercado consumidor durante a edição de 1902 do Salão do Automóvel de Hamburgo de 1902, passando a fabricá-los em série a partir de 1906. O sucesso comercial levaria a dissolução da parceria com a montadora francesa, descontinuando assim em 1907  a marca Opel Darracq . Em 1909, foi lançado o modelo Opel 4/8 PS, conhecido como Doktorwagen ("Doctor's Car"), com sua confiabilidade e robustez sendo muito apreciadas pelos médicos, que dirigiam longas distâncias para ver seus pacientes de volta quando estradas de superfície dura ainda eram raras. O Doktorwagen seria vendido por apenas DM 3.950 marcos alemães, cerca da metade dos modelos de luxo de sua época. Em 1911, a fábrica da empresa seria praticamente destruída por um incêndio, e uma nova instalação industrial seria construída com maquinários e ferramental mais atualizado. Em 1913 a Opel Automobile GmbH  se tornaria a maior montadora da Alemanha e uma das maiores da Europa. 
Uma vez terminado o conflito, a Opel se reergueria com evidentes dificuldades após ter sido despojada de sua fábrica de Brandeburgo, que, depois da divisão da Alemanha, ficou situada no outro lado da Cortina de Ferro do bloco administrado pela União Soviética. Assim suas linhas de montagem (ou o que restou delas) seriam rapidamente transferidas para o território da União Soviética com o objetivo de produzir o carro Moskwitch, com base no popular Opel Kadett entre outros modelos desenvolvidos antes do início da Segunda Guerra Mundial. Assim não restaria alternativa a empresa e seus ex-funcionários, senão reconstruir e ampliar as linhas de produção de Rüsselsheim (que durante os meses finais da guerra tiveram 47% de suas instalações destruídas pela campanha de bombardeios aliados). O primeiro caminhão Opel Blitz produzido no período pós-guerra seria concluído em 15 de julho de 1946 na presença do General Geoffrey Keyes do Exército dos Estados Unidos (US Army) e outros líderes locais e repórteres da imprensa. A fábrica da Opel em Rüsselsheim também passaria a fabricar refrigeradores Frigidaire nos primeiros anos do pós-guerra. O famoso caminhão continuaria motorizado com o confiável conjunto de seis cilindros a gasolina empregado na limusine militar  Kapitan. Com o objetivo de corresponder o máximo possível as enormes necessidades do país em matéria de caminhões e ônibus, o departamento de projetos da Opel, novamente sob o controle da General Motors Corporation (GM), começaria a preparar no final desta década para o desenvolvimento de um sucessor para o modelo. Na verdade, seriam aplicadas poucas as mudanças, pois o novo Blitz, lançado no final de 1951, inovaria apenas em relação a mecânica, conservando o motor de seis cilindros em linha com válvulas laterais, certamente obsoleto, mas confiável e silencioso. Este motor estava acoplado a uma clássica caixa de câmbio de quatro velocidades, das quais a primeira não era sincronizada. A tração traseira, suspensa por molas multi-folhas, era de desmultiplicaçao simples. A novidade mais relevante, embora pouco visível, dizia respeito a cabine, que passava a ser comporta por um  monobloco em aço, eliminando assim as carrocerias antigas compostas em chapa sobre estruturas de madeira, muito pesadas, frágeis e poucos rígidas, que ainda eram empregadas na produção de inúmeros modelos utilitários. 

O aspecto mais moderno e confortável do novo caminhão Opel Blitz II, baseado nos modelos utilitários norte-americanos da marca Chevrolet, remetia a um tipo de desing muito bem aceito nos Estados Unidos no início da década de 1950. Neste sentido, destacavam-se os vários elementos da carroceria, como as laterais mais pronunciadas, um capo arredondado no qual se sobressaía a grade do radiador cromada, uma cabine com portas altas e um para-brisa chanfrado. Não deixava assim, portando, nada a desejar aos modelos que estavam sendo produzidos em Detroit ou Chicago. Como veículo utilitário de tonelagem média, o Opel Blitz II ocupava, no mercado interno alemão, o mesmo nicho apresentado pelo modelo francês Citroen 23Ru . Econômico, confiável e robusto, ele era o burro de carga preferido dos pedreiros e pequenos empresários dos ramos da construção civil, de criadores de gago, distribuidores de bebidas e de combustível (gasolina e carvão). Além disso, podia ser encontrado em todos os lugares, empregando diversos tipos de carrocerias. Em 1960, a terceira geração do Opel Blitz seria apresentada no salão do Automóvel de Frankfurt, nesta ocasião a Opel voltaria a americanizar ainda mais seu aspecto: sua nova cabine semiavançada monobloca recordava um típico furgão norte americano de entrega de leite. Com um capo curto inclinado, um amplo para-brisa panorâmico e um raio de giro reduzido, oferecia uma excelente capacidade de manobra em trajetos urbanos. Além disso, podia-se escolher entre numerosas configurações das aberturas, tanto de cabine como do furgão: porta do motorista batente ou corrediça, porta lateral de um único batente ou totalmente engastada na caixa, porta-malas traseiro em uma ou duas partes (para cima e para baixo) ou até mesmo portas do tipo armário (para os lados). A partir de então, o fabricante colocou a alavanca do câmbio sob o volante, o que fez que a condução do veículo ficasse mais cômoda, facilitando o serviço de distribuição e transporte no ambiente urbano. 

A montadora  oferecia, portanto, uma carroceria com opções " à la carte",  vindas diretamente dos Estados Unidos, e com ela o novo motor a gasolina General Motors de seis cilindros com 2.695 cilindradas,  que proporcionava 70 cv de potencia a 3.600 rpm. Sendo este o mesmo motor que equipava os sedãs de luxo da marca, que eram mais reconhecidos por seu conforto do que por seu desempenho. Por outro lado, a leveza e o torque, deste motor, ofuscaram um pouco o elevado consumo dos seis cilindros. Em alguns mercados de exportação, porém o caminhão da Opel se viu seriamente prejudicado pela ausência da motorização a diesel, mercado no qual a Mercedes Benz era pioneira. Essa carência seria resolvida na quarta versão do Opel Blitz, laçada em  maio de 1965, onde os clientes poderiam escolher entre o motor a gasolina seis cilindros de 80 cv ou pelo motor a diesel XPD-90 de 60 cv  de 2.100 cilindradas produzido pelo fabricante Indenor ( Grupo Peugeot). Apesar de não oferecer grande rendimento, sua  alta confiabilidade acrescida de um baixo consumo, proporcionavam significativa economia no uso diário. Em sua última versão,  que fora produzida até 1975, o Opel Blitz receberia, a partir de 1970, uma caixa de câmbio com cinco marchas sincronizadas, permitindo que explorasse melhor os poucos cavalos do motor a diesel. Seu sucessor seria desenvolvido pela marca britânica Bedford (também subsidiária da General Motors) em fins de 1975, recebendo assim o nome de batismo de Blitz, com o novo utilitário de cabine semiavançada sendo produzida na planta fabril alemã. 

Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a consolidação do uso de veículos para fins militares nos principais exércitos do mundo se solidificou como visão de futuro, e neste contexto o Exército Brasileiro não fugiu à regra, pois essa novidade passou a exercer um certo fascínio junto à jovem oficialidade, o mesmo ocorrendo com as Forças Públicas (atuais polícias militares). Os primeiros veículos incorporados ao Exército Brasileiro, seriam os pequenos caminhões modelo Ford T, no início dos anos de 1920, não só devido ao fato da Ford Motor Company ter sido a primeira montadora de veículos a se instalar no Brasil em 1919, mas também pelo fato de serem produzidos em grande quantidade. Esses veículos eram montados no país através do sistema chamado CKD (completely knocked down); onde todos os componentes praticamente vinham da matriz no exterior, tratando-se principalmente de veículos civis. A montadora Ford Motor Company  não seria a única a estar no mercado brasileiro, ela sempre esteve presente ao lado de outras, tanto norte-americanas quanto europeias, entre estas a General Motors Company, que no Brasil passou a ser popularmente conhecida como Chevrolet que logo conquistaria a liderança no mercado nacional de caminhões e utilitários. Em 1923, seria criado no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, o Serviço Central de Transportes do Exército Brasileiro (SCT), sendo equipado com diversos modelos de caminhões e veículos para uso militar. A estrutura montada era impressionante para os padrões da época, pois, os veículos, eram adquiridos dos fabricantes apresentando somente o chassi, o motor e a parte dianteira, sendo então posteriormente adaptados as necessidades de uso militar e montados na própria unidade que possuía um parque para montagem e manutenção. A primeira grande utilização de veículos automotores para fins militares ocorreu durante a Revolução de 1924, principalmente na frente do Paraná, onde o General Cândido Mariano da Silva Rondon, comandante daquele setor, empregaria diversos veículos civis e militares em variadas funções, desde ambulâncias para transporte de feridos a pequenos caminhões para transporte de tropas.   

Na década de 1930, o Exército Brasileiro empregaria uma grande variedade de veículos militares e militarizados sobre rodas e sobre lagartas, de diversas marcas, como Ford, Chevrolet, Dodge, International; Tornycroft e Commer, Somua e Henschell e Krupp. Apesar de dispor de diversos fornecedores, o Exército Brasileiro apresentava uma tendência natural a operar com modelos de caminhões leves e médios produzidos ou montados (completely knocked down) no país. Assim de acordo com a normativa prevista no “Aviso 658” de 27 de setembro de 1937, ficariam estipuladas em termos de aquisição de veículos para os transportes normais de carga ou pessoal modelos produzidos somente pelas empresas Ford Motors Company, General Motors Corporation, Dodge Motors Company e  Commer Motors, sendo proibida a compra veículos e outros fabricantes. Neste processo cada vez mais a General Motors Corporation começaria a ganhar espaço junto as fileiras do Exército Brasileiro, dividindo em número igual esta preferência com os modelos produzidos pela Ford do Brasil S/A . Em grande escala os primeiros modelos da nova geração de caminhões leves a serem adquiridos foram os Chevrolet Modelos 112 e 137 denominados popularmente como Tigre e Comercial. Outro veículo da General Motors Corporation que passaria a ser empregado em grande escala, seria a pick up Chevrolet 1941, que estavam dispostas na versão de cabine aberta para transporte de pessoal ou cabine fechada para transporte de cargas.  Modelos estes também que não atendiam as necessidades de capacidade exigida pelo Exército Brasileiro naquele período. A solução seria parcialmente atendida com a aquisição do novo modelo Chevrolet 157 Gigante 937 com capacidade de transporte de 1 ½ tonelada que passava a representar uma sensível melhora referentes aos modelos citados anteriormente. 

A partir de 1941 com a adesão do governo brasileiro ao programa de ajuda militar,  Leand & Lease Act Bill (Lei de Empréstimos e Arrendamentos), o Exército Brasileiro e os demais ramos das Forças Armadas, passariam a receber milhares de caminhões militares com tração 6X6 e 4X4, e nesta última configuração centenas de veículos divididos entre os modelos produzidos pela General Motors Corporation, como os GMC  G7106, G7107, G-617M, G-506, G-085 M-6 e G-620.  Estes em conjunto com caminhões Ford e Dodge, vieram a trazer grande reforço a capacidade de mobilização das Forças Militares Brasileiras, permitindo realocar os velhos Chevrolet 157 Gigante 937  em tarefas de apoio e administrativas de segunda linha. Com o término do conflito e a alteração das prioridades de atuação do Exército Brasileiro, seria criado um movimento que nortearia uma profunda reorganização de sua frota de caminhões de transporte. Seu foco de aplicação tática seria alterado para o emprego em missões de transporte leve no processo de integração territorial, assim este tipo de missão era mais bem atendido em termos de custo-benefício por caminhões com tração 4X4. No início da década de 1950 grande parte da frota de caminhões militares de transporte recebidos anteriormente estava ou comprometida ou fora de serviço devido a problemas no fluxo de peças de reposição. Neste contexto se fazia necessário proceder a aquisição de uma nova leva de veículos utilitários, a compra de caminhões militares importados seria descarta em virtude de limitações orçamentarias. A solução mais logica derivava para a aquisição de caminhões comerciais de menor custo operação e manutenção. Neste período a General Motors do Brasil S/A crescia aceleradamente sua participação no mercado civil de caminhões e utilitários, e esta escala comercial lhe permitia operar com condições e preços extremamente competitivos em sua linha de caminhões leves e médios. 

Este cenário traria uma vantagem competitiva quando da abertura de uma concorrência governamental, visando a aquisição de um grande lote de caminhões comerciais com tração 4X2, com a finalidade de substituição da combalida frota dos modelos dos modelos Chevrolet 157 Gigante 937 e GM G7106, G7107 e G-617M que foram recebidos entre os anos de 1935 e 1942, e devido ao intenso emprego ja se encontravam extremamente desgastados. Este processo receberia propostas das montadoras Ford Motor Company Brasil Ltda, Dodge Motors do Brasil S/A e General Motors do Brasil, esta última empresa ofertando seu  modelo Opel Blitz II, caminhão de porte médio que se converteria na perfeita ferramenta profissional, símbolo de profissionais autônomos e empresas que necessitavam de uma frota de caminhões compactos, capazes de contar com boa capacidade de carga, sem que isso implicasse no aumento de suas dimensões e consequente custos de operação. O modelo ofertado ao Exército Brasileiro apresentava a vantagem de ser disponibilizado a um preço extremamente competitivo, combinado com níveis de robustez e confiabilidade, tinha como ponto positivo ser já largamente empregado por governos estaduais junto aos Corpos de Bombeiros como veículos de intervenção rápida.  Desta maneira com estes pontos positivos, o modelo da General Motors do Brasil seria declarado como vencedor desta concorrência, com um contrato inicial firmado em meados do ano de 1951 junto ao Ministério do Exército prevendo a encomenda de pelo menos trezentos caminhões. Por se tratar da versão comercial básica sem nenhuma militarização, as entregas tiveram início imediato, com os primeiros carros sendo entregues as unidades operativas no mesmo ano.    

Grande parte desta nova frota de caminhões seria destinada equipar os Regimentos de Cavalaria (que a partir de 1969 seriam renomeados como Regimentos de Cavalaria Mecanizados em função da extinção da operação hipomóvel no Brasil) principalmente concentrados nas regiões sul e sudeste. Os caminhões  Opel Blitz II tinham por principal missão o transporte de tropas e cargas, porém sua capacidade de transporte em função de seu porte era demasiado reduzida,  podendo levar apenas seis soldados de infantaria totalmente equipados, ou ainda equipes de morteiro de 81 mm e metralhadoras com tripé, como as norte americanas Browning M-2 de calibre .50 ou ainda as antigas metralhadoras dinamarquesas  Madsen 7mm.  Nestas tarefas os Opel Blitz II lograriam grande êxito comprovando sua versatilidade e robustez, principalmente na realização de treinamentos operacionais de renome, que dentre estes podemos citar a manobra operacional  "A Grande Marcha de 1960" com estas viaturas prestando suporte,  quando um expressivo contingente do Décimo Esquadrão Independente de Cavalaria de Guarapuava que percorreria cerca de 400 km a cavalo para participar do desfile de Sete de Setembro, na cidade de Londrina no norte do estado do Paraná. Os caminhões Opel Blitz II começariam a ser complementados e substituídos a partir da primeira metade da década de 1960 pelos novos caminhões Chevrolet Brasil 6500 produzidos no país e posteriormente pela família Chevrolet C-60 e D-60.

Em Escala 
Para representarmos o Opel Blitz II Comercial  "EB21-3412 empregado pelo Exército Brasileiro usamos o modelo em die cast produzido pela Axio para a Editora Altaya na escala 1/43. Assim como a versão militarizada apresenta mínimas diferenças em relação a versão civil, procedemos uma leve conversão em scratch e incluímos como detalhamento itens em resina para representar a carga , para se obter a configuração empregada pelo Exército Brasileiro. Fizemos a aplicação de decais confeccionados pela decais Eletric Products pertencentes ao set "Exército Brasileiro 1942 - 1982".
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura tático do Exército Brasileiro aplicado em todos seus veículos militares desde a Segunda Guerra Mundial até  o final do ano de 1982, pequenas alterações seriam relacionadas apenas as marcações de identificação. Os Opel Blitz II Comercial manteriam este padrão até sua retirada do serviço ativo.  Empregamos tintas produzidas pela Tom Colors.


Bibliografia :

- Caminhões Brasileiros de Outros Tempos - Opel Blitz II - Editora Ataya
- Opel Blitz II Wikipedia - https://en.wikipedia.org/wiki/Opel_Blitz
- A Grande Marcha de 1960 -  Jose M. Gracia Araujo - https://dirceupato.blogspot.com/
- Veículos Militares  do Brasil – EB e CFN https://www.facebook.com/groups/blindadosbrasil