Chevrolet Veraneio C-1416 e C-1410

História e Desenvolvimento. 
A origem da empresa viria a se tornar uma das maiores produtoras de veículos utilitários e de transporte militares, começou como um empreendimento tímido, exatamente no dia 16 de setembro de 1908 quando William C. Durant, um próspero produtor de carruagens, fundou a General Motors Corporation , na cidade de Flint, estado americano do Michigan. Após a incorporação da montadora Buick Co., fundada pelo escocês David Dunhar Buick da qual havia sido presidente, que viria a produzir seu primeiro carro de passeio no ano de 1903. Pouco depois, no dia 12 de novembro do mesmo ano, a empresa Oldsmobile Co., outra tradicional montadora americana fundada em 1897, se tornaria a segunda marca a integrar a nova empresa. Em seus primeiros anos de atividades, a General Motors Corporation viria a incorporar ainda as marcas Oakland (que mais tarde se tornaria Pontiac) e Cadillac, fundada em 1902, que seria comprada pela soma de US$ 5.5 milhões em 1909. No dia 3 de novembro de 1911, William Durant, que havia deixado a General Motors Corporation, devido a divergências com os outros sócios, criou a Chevrolet Motor Company of Michigan, em parceria com o mecânico e piloto suíço Louis Chevrolet, que futuramente viria a ser comprada pela própria General Motors Corp. em 1918. Ainda em 1911, a empresa criaria a marca GMC (derivada da Rapid Motor Vehicle Company, que a General Motors Corp. havia comprado anos antes), responsável pela produção e venda de caminhonetes e caminhões leve, com este novo segmento que logo nortearia grandes investimentos futuros. Nos anos seguintes, paralelamente aos inúmeros processos de fusões e aquisições, a empresa ainda estudaria oportunidades de expansão em outros mercados, mas somente em 1918 estes planos se tornariam reais com o estabelecimento de uma operação comercial no país vizinho, o Canadá. Esse seria o ponto de partida para que a empresa conquistasse diversos territórios em todos os continentes. Pouco depois, em 1919, a General Motor Corporation incorporaria a companhia Frigidaire, tradicional fabricante de refrigeradores, sendo a primeira empresa não ligada ao ramo automobilístico a fazer parte da empresa, com este processo ligado ao interesse e expansão internacional da marca. Seguindo um posicionamento visionário determinante, sua diretoria comercial logo perceberia que a empresa possui uma vocação global, muito maior do que a atual, esta visão levaria a inauguração no ano de 1923 de sua primeira fábrica no continente europeu, na cidade de Copenhagen na Dinamarca. Em 1925 a montadora iniciaria suas operações orgânicas na Argentina, França e Alemanha, além de adquirir o controle da montadora britânica Vauxhall. Já em sua terra natal no mesmo incorporaria a montadora Yellow Coach, tradicionais fabricantes dos populares ônibus amarelos escolares no mercado americano. Mas este processo de expansão não pararia por aí, pois em 1926 viria a estabelecer operações na Austrália, Japão e África do Sul. Um novo e ousado passo seria dado em 1928, quando a General Motors Corp iniciou suas operações no inexplorado mercado indiano, e logo no ano seguinte a empresa anunciaria a aquisição do controle da fabricante alemã Opel. 

Neste mesmo período, a empresa voltaria seus olhos novamente para o promissor mercado latino-americano, e neste contexto o mercado brasileiro figurava neste projeto com um dos mais promissores, levando a diretoria da empresa a priorizar o início das atividades, levando assim a criação da General Motors do Brasil em 1925. Suas primeiras instalações estavam localizadas no bairro do Ipiranga na Cidade de São Paulo passando a comercializar veículos importados. Em 1930 a empresas inaugurou sua linha de produção em série, passando a montar, picapes e caminhões leves com componentes importados dos Estados Unidos, produtos estes que em conjunto com carros de passeio importados da marca, logo conquistaram uma ampla fatia do mercado nacional. A General Motors do Brasil, iria atingir maturidade empresarial no país a partir do começo da década de 1960, com o lançamento da segunda geração de picapes e caminhões da marca Chevrolet, que chegaria as concessionarias no ano de 1964, apresentando uma linha totalmente renovada. Este novo portfolio compreendia as picapes C-14 de chassis curto, com 2,92 metros entre eixos, e a longa C-15 de 3,23 metros, além do caminhão C-65. Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo daquele ano com a denominação de fábrica C-1416, este novo veículo era inicialmente derivado da linha de picapes Chevrolet C14, que substituiriam a série de picapes Brasil 3100 (considerado o primeiro veículo utilitário leve a ser fabricado pela General Motors no país, graças ao incentivo do GEIA - Grupo Executivo da Indústria Automobilística, concedido no governo do presidente Juscelino Kubitschek.). A C-1416 era radicalmente diferente dos veículos em produção, e representou o primeiro utilitário esportivo SUV (Sport Utility Vehicle) produzido pela Chevrolet do Brasil. Seu design foi desenvolvido pelo projetista Luther Stier, sendo inspirado na Chevrolet Suburban americano. Possuía inovadoras linhas retas que abusavam de vincos no capô, na lateral e na traseira inclinada, com as usuais quinas arredondadas estando presentes somente no para-brisa e no recorte das duas primeiras janelas laterais. O teto era mais baixo, transparecendo um visual compacto, porém apresentava dimensões imponentes com 5,16 metros de comprimento, 1,97 metros de largura e 1,73 metros de altura. Suas quatro portas facilitavam o acesso ao veículo e representavam um grande avanço, pois neste período os veículos similares dispunham apenas duas.   
Logo este novo modelo apresentaria um rápido sucesso comercial, já que era o único veículo desse porte produzido no país, com este cenário sendo profundamente impulsionado por seu emprego como viatura policial, o que traria grande notoriedade ao veículo quando de uso principalmente pelas Polícias Militares estaduais, recebendo posteriormente os jocosos apelidos de "Camburão" e "Veraneio Vascaína" . O novo Chevrolet  C-1416 apresentava o mesmo grupo propulsor aplicado na linha de caminhões leves, picapes e do utilitário Chevrolet  Amazonas, o confiável motor General Motors de seis cilindros em linha, 4.3 litros (2.478 cm³ ou 261 polegadas) com 142 cavalos de potência bruta. Suas primeiras versões contavam com uma caixa de câmbio manual de apenas três marchas a frente e uma a ré, dispondo da alavanca de mudanças na coluna de direção. Entre as inovações de projeto estavam presentes o sistema de sincronização da primeira marcha (relações: 2,667:1 / 1,602:1 / 1:1 / ré 3,437:1), suspensão dianteira independente e molas helicoidais nos dois eixos, que apesar do porte garantiam um comportamento de carro de passeio, com extrema suavidade, e uma grande melhoria na estabilidade. Apesar de não contar com o sistema de tração integral, para em ambientes fora de estrada (off road) como presente seus principais rivais na época, a exemplo do Toyota Bandeirante e Rural Willys F-85,  a Chevrolet C-1416 dispunha como item opcional de fábrica, o modo de “tração positiva”, que nada mais era que o bloqueio de diferencial que podia lhe conceder uma melhor capacidade de operação em terrenos irregulares. No ano de 1966, as vendas governamentais destinadas ao emprego como viatura policial atingiam um elevado patamar comercial, o que motivaria a direção comercial da montadora e buscar mais oportunidades mercadológicas no segmento público. Além de veículos de serviço destinados a empresas estatais, figuravam também planos para o desenvolvimento de uma versão de ambulância. 

A escolha obvia de plataforma para desenvolvimento seria a Chevrolet C-1416, mantendo o mesmo conjunto mecânico original, porém adotando um nível de acabamento externo mais espartano. Já a parte interna no veículo seria foco de um grande número de modificações e customizações, envolvendo a adição de uma maca padrão hospitalar de 1,98 metros por 0,58 metros, suporte e instalação para cilindro de oxigênio, divisória integral, armário para medicamentos e banco para assistente no interior. Possuía ainda sistema de sirene com luz intermitente no teto e vidros traseiros translúcidos. O novo modelo designado como C-1410 conquistaria nos primeiros meses, grandes contratos advindos de licitações de governos estaduais e municipais, que ansiavam por um modelo ambulância que pudessem atender melhor suas demandas principalmente em termos de espaço interno. Em 1969 a linha Chevrolet C-1416 receberia seu primeiro “face lift’ que também foi aplicado no modelo C-1410, basicamente mantinham-se os dois pares de faróis originais, com uma grande redesenhada, apresentando frisos cromados, sem a tradicional assinatura Chevrolet. Pequenas alterações seriam aplicadas no interior do veículo em termos de acabamento, incluindo um novo quadro de instrumentos. A partir deste novo modelo, oficialmente a C-1416 e C-1410 receberiam o nome de batismo comercial de "Chevrolet Veraneio", e neste contexto sua capacidade, de poder acomodar até nove pessoas levaria o modelo da General Motors a obter um grande êxito no mercado de carros de passeio de luxo. Em 1970, seria lançada a versão "De Luxo" para este modelo, trazendo um novo padrão de acabamento que envolviam apliques no painel, imitando madeira jacarandá, painéis de portas redesenhados, rádio AM FM, porta-malas acarpetado, faixas pintadas nas laterais, garras nos para-choques e calotas integrais. A nova lista de opcionais trazia ainda bancos dianteiros reclináveis, pintura metálica e revestimento do teto em vinil. 
Em 1979 os modelos passariam, a contar com a mesmo motor a gasolina General Motors 4.1 cc com seis cilindros e 171 cv empregados na linha Chevrolet Opala, com a versão a diesel sendo equipada com o motor Perkins 4 cilindros Modelo 4236 que equipava também a picape modelo D-10. Uma versão a álcool seria lançada no ano seguinte, porém não obteria o mesmo sucesso das demais motorizações, muito em virtude do excessivo consumo de combustível. A partir de 1985, duas décadas depois de seu lançamento, a plataforma da família de modelos da Chevrolet Veraneio, picapes C-10, C-14 e C-15 , já eram consideradas dentro do portifólio da montadora itens mais longevos, e sua plataforma já envelhecida clamava por uma renovação. Atendo a esta demanda a General Motors do Brasil S/A lançaria as novas picapes Série 10 e 20, com estas baseadas na plataforma das camionetes das séries C e K norte-americanas (modelo 1983) que seriam customizadas para o mercado brasileiro, incluindo uma nova versão da Veraneio, que da geração passada restaria apenas o nome. A produção desta nova linha se manteve até meados da década de 1990, quando a crise econômica que abateu sobre o país impactou severamente na  curva de demanda no segmento de grandes utilitários. Ao todo seriam produzidas quase 70.000 unidades da família Veraneio, sendo que destas 12.054 foram da versão ambulância.  

Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.
Apresentada ao mercado brasileiro na edição de 1964 do Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, o novo utilitário de grande porte Chevrolet C-1416 da General Motors do Brasil, logo conquistaria o grande êxito e simpatia no mercado comercial. Este novo veículo também despertaria de imediato grande interesse dos órgãos de segurança governamentais, que ano analisarem suas características do modelo, como espaço interno, capacidade de transporte de pessoas e potência, vislumbrariam a possibilidade do modelo ser empregado como viatura policial. Atentos a esta nova demanda a equipe de projetos da General Motors do Brasil S/A, iniciaria o desenvolvimento de uma versão especializada para este tipo de tarefa. O primeiro modelo de uma versão customizada para o emprego de forças policiais seria apresentado no início do ano de 1965. Basicamente considerava-se o emprego do veículo original, com a implementação de grandes alterações em seu interior, apresentando como destaque a eliminação do porta-malas, para a instalação de um habitáculo para transporte de presos e substituição das duas últimas janelas de vidro por placas de ferro reforçado com orifícios para ventilação. Nascia assim o famoso “Camburão” que seria eternizado na lembrança do imaginário popular brasileiro. Com o protótipo pronto, a diretoria comercial da General Motors do Brasil S/A passaria a empreender uma campanha para a divulgação e apresentação de seu produto para as secretarias de segurança dos governos estaduais. Neste contexto, o governo do Estado de São Paulo se tornaria o primeiro cliente, sendo celebrado em julho de 1965 um primeiro contrato que englobava a aquisição de mais de cem veículos do modelo C-1416 "Viatura Policial". Os primeiros carros seriam entregues no mesmo ano, passando a equipar as unidades da Polícia Civil e Polícia Militar, com seu emprego operacional passando a render elogios por parte das corporações. Este sucesso levaria a montadora a celebrar na sequência contratos com outros governos estaduais desejosos de modernizar suas frotas policiais. Assim em apenas cinco anos, a Chevrolet Veraneio, passaria a ser o principal carro policial no país, chegando a representar durante gerações um símbolo no combate a marginalidade, principalmente por sua atuação junto a  ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), a polícia militar de elite de São Paulo. 

O grande êxito obtido pelo Chevrolet C-1416 Veraneio em operação junto as frotas das polícias militares e civis em todo o Brasil, despertaria também o interesse do Ministério do Exército, que em e meados da década de 1960, estava imbuído em um programa de renovação da frota de veículos utilitários de grande porte, voltadas principalmente par o emprego urbano. Neste período, no Exército Brasileiro, estas tarefas eram realizadas por modelos de produção nacional como o Chevrolet Amazonas e a Rural Willys (sendo este último mais indicado para operações fora de estrada), sendo complementados por utilitários de origem norte-americana (recebidos durante a Segunda Guerra Mundial), como os veteranos Dodge WC-53 Carryal. Além da versão básica utilitária, destinada ao transporte orgânico, o modelo de viatura policial, se encaixaria perfeitamente para o emprego junto aos Batalhões de Polícia do Exército (PE), com este sendo também incluso na pauta de estudos. A montadora então realizaria uma apresentação oficial das versões em análise, com ambas sendo imediatamente validadas para emprego operacional. Desta maneira no início do ano de 1966 seria celebrado um contrato entre o Ministério do Exército e a General Motors do Brasil S/A, envolvendo a aquisição inicial de oitenta viaturas. Estas passariam a ser entregues logo em seguida, pois por se tratarem de modelos já em linha na montadora não necessitaram de nenhuma customização, bastando ser aplicado apenas a pintura padrão militar na cor verde oliva. Assim os primeiros carros começaram a ser distribuídos as unidades a partir de abril do mesmo ano, onde foram classificadas como “Viatura de Transporte TNE 3X4 Ton Cabine Fechada”, onde passariam a ser empregadas em missões administrativas. 

A incorporação do Chevrolet C-1416 Veraneio no Exército Brasileiro a partir de 1966, viria a  preencher uma importante lacuna no segmento de veículos utilitários de grande porte para emprego urbano junto as unidade operativas, permitindo assim retirar de serviço modelos obsoletos e de manutenção problemática, ampliar a frota e principalmente poder concentrar os veículos Rural Willys F-75 e F-85, em tarefas a serem realizadas em ambientes fora de estrada, mais indicados a sua robusta configuração e tração integral do tipo 4X4. Seu bom desempenho e facilidade de condução logo conquistaram os motoristas, levando a celebração de novos contratos de compra ao longo dos anos ampliando assim a disposição destes carros. Satisfeito com o emprego da versão básica do Chevrolet C1416 Veraneio em missões utilitárias. Em fins do ano de 1967 seriam encomendadas as primeiras setenta viaturas da versão policial (internamente dispensando o porta-malas para a instalação de um habitáculo para transporte de presos, eliminado também as duas últimas janelas de vidro, sendo substituídas por placas de ferro reforçado com orifícios para ventilação). Estas passariam a ser entregues no início do ano seguinte, primeiramente ao 1º BPE - Batalhão de Polícia do Exército, sediado na cidade do Rio de Janeiro – RJ. Por sequência, as demais viaturas entregues começariam a ser destacadas aos demais batalhões espalhados por todo território nacional. Paralelamente o Ministério da Aeronáutica (MAer), também passaria a incorporar o Chevrolet Veraneio, com pelo menos trinta carros na versão básica para uso como viaturas orgânicas das bases aéreas e parques de aeronáutica, e vinte viaturas na versão policial, para emprego junto aos batalhões da Polícia da Aeronáutica (PA). 

Por fim, partir de 1970, o Ministério da Marinha também passaria a fazer uso dos veículos da família Chevrolet Veraneio, após a aquisição de noventa carros disposto nas versões C-1410 e C-1416 ambulância que seriam empregados em bases navais e hospitais da Marinha do Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Em 1971, seriam compradas vinte viaturas da versão policial para uso junto aos efetivos das Capitanias dos Portos em tarefas de combate e repressão a contrabando e contravenções legais. Ao longo dos anos seguintes estes veículos desempenhariam a contento suas tarefas, junto as três forças armadas brasileiras. A partir de 1986 seria conduzido um novo programa de renovação das frotas de veículos utilitários para emprego militar, que culminaram em contratos junto a montadora para o fornecimento de grandes lotes das novas séries Chevrolet 10 e 20 Veraneio. Este movimento determinaria o início de um gradual processo de substituição, sendo envolvidos primeiramente as viaturas com mais e vinte anos de idade. Esta sistemática perduraria até fins da década de 1980, quando as últimas viaturas pertencentes a versão ambulância foram desativadas, encerrando assim a carreira militar da primeira geração do Chevrolet Veraneio no Brasil.  


Em escala.
Para representarmos o Chevrolet C-1416 Ambulância “EB22-3516”, empregamos um modelo em die cast produzido pela Axio para a editora Altaya na escala 1/43. Fizemos uso deste artificio por não existir um kit deste veículo no mercado. Para compormos a versão ambulância empregada pelo Exército Brasileiro, desmontamos o modelo e preparamos para a pintura nas cor  padrão "verde oliva".  Após a pintura remontamos o mesmo e fizemos a aplicação de decais confeccionados pela decais Eletric Products pertencentes ao set  "Exército Brasileiro 1942/1982". 

O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura do Exército Brasileiro em suas ambulâncias, modelos utilitários e viaturas policiais. No caso específico das ambulâncias, as alterações no padrão de identificação se resumiriam as dimensões aplicadas na cruz vermelha. Já nas versões utilitárias a cor  "verde oliva" predominou em todo o período de emprego, recebendo apenas a inclusão do novo brasão da Exército Brasileiro a partir de 1983. 



Bibliografia :
- Primórdios da Motorização no Exército Brasileiro 1919-1940 - Expedito Carlos Stephani Bastos
- Chevrolet Veraneio 50 anos - www.novoguscar.blogspot.com.br/2014/11/historia-chevrolet-veraneio-50-anos.html
- Chevrolet Transporte e Comércio – Editora Salvat 2019
- General Motors do Brasil – www.generalmotors.com.br
- Manual Técnico - Exército Brasileiro 1976