North American T-28R-1 Nomair

História e Desenvolvimento.
Fundada em 6 de dezembro de 1928 por Clement Melville Keys, a North American Aircraft surgiu como uma holding que tinha por intuito negociar compra e venda de participações em diversas companhias aéreas e empresas relacionadas à aviação. Esta estratégia cairia por água abaixo quando da promulgação em 1934 da “Lei do Correio Aéreo”, levando ao colapso de tais holdings. Como a empresa já se firmara como uma grande referência no meio aeronáutico, sua próxima atividade estava relacionada a produção de componentes e aeronaves, sendo agora comandada pelo engenheiro James H. Kindelberger "Dutch", profissional que detinha em seu currículo grande experiência obtida em sua atuação junto a Douglas Aircraft Company, com a empresa operando com capital oriundo de fundos da Eastern Air Lines. No ano de 1935 General Motors Corporation assumiu o controle da North American Aviation, em um processo de fusão com sua divisão aeronáutica a General Aviation Manufacturing Corporation.  Neste mesmo ano a empresa decide mudar sua planta fabril da cidade de Dundalk, Maryland para Los Angeles, Califórnia, no intuito de poder operar principalmente tarefas de ensaios de voo o ano todo, devido as melhores condições climáticas. Nesta fase sua estratégia comercial passou a ser orientada para o mercado de aeronaves de treinamento, que em teoria a competitividade seria menor do que nos demais nichos de mercado de aeronaves maiores ou mais complexas. Os primeiros modelos resultantes deste direcionamento seriam o North American GA-16 destinado a missões de treinamento básico e o GA-15 destinados a tarefas de reconhecimento e observação. Em seguida a empresa seria responsável pelo desenvolvimento de uma das mãos exitosas famílias de aeronaves de treinamento militar da história, iniciando em 1936 com o projeto BT-9 Advanced Trainner, e posteriormente dos anos depois com o modelo NA-26 BT-9D e NA BC-1A, com este último passando a ser designado como North American AT-6 Texan, que derivaria em uma série de versões dedicadas ao treinamento básico e avançado de pilotos. A companhia teria ainda destacada participação no esforço de guerra aliado, sendo a produtora do bombardeiro de médio porte North American B-25 Mitchel.

Logo após o termino da Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea Americana (USAF), iniciou um processo de transição de suas aeronaves de combate de motor convencional para aeronaves como motorização turbo jato, estas novas aeronaves de desempenho superior iriam requerer no processo de formação de novos pilotos, a adoção de aviões de treinamentos mais capazes. Assim desta maneira o comando militar norte americano, começou a considerar possíveis substitutos para sua frota de treinadores avançados North American T-6 Texan. Uma concorrência seria lançada em setembro de 1947, para o desenvolvimento de uma aeronave de treinamento avançado de alta performance, equipada, no entanto, com motorização convencional a pistão. Diversos fabricantes norte-americanos apresentaram suas propostas, entre elas a North American Co. com seu projeto NA-159 (XSN2J), logo em seguida foram iniciadas as avaliações preliminares, com o projeto da desta empresa se destacando perante os demais, sagrando-se assim sua proposta a vencedora da concorrência. Um contrato então seria celebrado entre o governo norte americano e a empresa para a construção de dois protótipos designados como North American XT-28. Os aviões foram concluídos entre junho e julho de 1949, com o primeiro protótipo alçando voo em 29 de setembro do mesmo ano, e segundo poucos dias depois, estas aeronaves seriam então formalmente entregues ao Comando Aéreo de Instrução (Air Training Command ATC) para o emprego em um amplo e extensivo programa de ensaios em voo. A nova aeronave de treinamento, apresentava configuração monoplano de asa baixa, biposta com os assentos dispostos em “tandem”, pouso triciclo e equipado com o confiável motor radial a pistão Cyclone Wright R-1300-7 de 800 hp de potência. Este programa determinaria sua homologação para uso em tarefas de treinamento junto a Força Aérea Americana (USAF), gerando em fevereiro de 1950 um contrato inicial para a produção de mais de duzentas aeronaves.
As primeiras aeronaves, agora designadas como North American T-28A Trojan, começaram a ser entregues ao Comando Aéreo de Instrução (Air Training Command ATC) em fins do ano de 1950, sendo inicialmente distribuídas ao Comando Terrestre de Prova Aérea (Proving Ground), na base área de Eglin na Florida e ao 3200º Esquadrão de Testes em Voo (Fighter Test Squadron), unidade estas que seriam as responsáveis pelo desenvolvimento da doutrina operacional da nova aeronave de treinamento. Este programa se alongaria até fins de novembro do mesmo, e os resultados foram tão positivos que resultariam de imediato em um novo contrato de aquisição envolvendo agora mais seiscentas aeronaves, que foram entregues até meados de 1955, no ano seguinte seria celebrado um novo acordo elevando assim para quase mil e duzentos a frota de aeronaves North American T-28A Trojan da Força Aérea Americana (USAF). A excelentes características do modelo não passariam despercebidas junto a Marinha Americana (US Navy), que vislumbrava neste período a também substituição de sua frota de treinadores North American SNJ (T-6). Negociações seriam conduzidas junto a North American Co., resultando do desenvolvimento de uma nova versão destinada ao emprego junto a aviação. Esta nova aeronave, designada como North American T-28B Trojan estava equipada com uma hélice tripa e um motor mais potente, agora o Cyclone Wright R-1820-9 com 1425 hp de potência, uma terceira variante agora para uso embarcado em porta aviões dotada com gancho de parada, receberia a designação de North American T-28C Trojan. Ao todo seriam adquiridos quatrocentas e oitenta e trezentas aeronaves respectivamente destas duas versões, para uso não só pela aviação naval da Marinha Americana (US Navy), mas também pelo Corpo de Fuzileiros Navais (US Marine Corps). As primeiras aeronaves entraram sem serviço nos esquadrões navais a partir de meados do ano de 1957, iniciando assim o processo de substituição dos North American SNJ (T-6).

No entanto a carreira dos North American T-28A Trojan na Força Aérea Americana (USAF), foi breve, em face do desejo daquela arma aérea em introduzir aeronaves de reação no programa de formação avançada de seus novos pilotos. Consequentemente, a partir de fins de 1956, os North American T-28A Trojan, gradualmente deixaram de operar com junto ao Comando Aéreo de Instrução (Air Training Command ATC), sendo totalmente substituídos até o início do ano de 1960, pelo binômio de aeronaves, o Beechcraft T-34A Mentor, com motor convencional a pistão e jato Cessna T-37A Twetty Bird. Já as versões navalizadas North American T-28B e T-28C Trojan continuaram a ser empregadas pela aviação naval da Marinha Americana (US Navy) e aviação do pelo Corpo de Fuzileiros Navais (US  Marine Corps) e Força Aérea Americana (USAF), até o início da década de 1980. A retirada total de serviço dos North American T-28A Trojan da Força Aérea Americana (USAF), geraria um volume de células excedentes em bom estado, fato este que despertou o interesse do Departamento de Estado do Governo Norte Americano, que vislumbrou um oportunidade de reforçar os laços de influência político junto as nações aliadas aos interesses e ideologia dos Estados Unidos, através do fornecimento de aeronaves militares de baixo custo de operação, configuradas para missões de contra insurgência. Para o atendimento desta demanda um projeto seria desenvolvido para transformar o North American T-28A Trojan em uma aeronave de ataque a solo e apoio aproximado, com esta célula recebendo sistema de mira e disparo e reforços estruturais para a instalação de oito pilones subalares para transporte de metralhadoras, bombas e foguetes. Um total de quatrocentas aeronaves seriam convertidas pela North American Co. na versão T-28D e pela Hamilton Aircraft Company na versão T-28R.
Estas aeronaves receberiam seu batismo de fogo durante a Guerra do Vietnã e posteriormente no Congo, quando aeronaves operadas não só pela Força Aérea Americana, Força Aérea do Vietnã, mas também pela Central de Inteligência Americana – CIA, em papéis de contra insurgência, reconhecimento, busca e resgate, e funções de controlador aéreo avançado. A empresa francesa Sud Aviation, a pedido da Força Aérea Francesa (Armée de l'Air), desenvolveu uma versão armada similar a norte americana, para substituir as aeronaves North American AT-6 em uso em conflitos regionais nas colônias francesas. Este processo visava capacitar a aeronave a portar de um variado leque de armamentos, composto por casulos de metralhadoras calibre.50, foguetes não guiados de 37 mm e 62 mm Matra e bombas de bombas de queda livre e napalm, dispostos em seis pontos duros sob as asas. Um contrato seria celebrado para a conversão de cento e sessenta aeronaves North American T-28A Trojan, as primeiras aeronaves convertidas agora designadas como Sud T-28S Fennec começaram a ser entregues ainda em 1959 sendo empregadas em ações reais no Congo e na Argélia até fins do ano de 1962. Neste mesmo período a empresa Hamilton Aircraft Company passou a oferecer no mercado civil uma versão denominada North American T-28A, apresentando canoy fixo e capacidade para transporte de até cinco pessoas. Ao todo vinte e oito países operariam as diversas variantes desta família de aeronaves, com as últimas células militares sendo desativadas somente em 1994.

Emprego nas Forças Armadas Brasileiras.
No início da década de 1960, o Ministério da Marinha estava empenhado em um amplo programa para a reativação de sua Aviação Naval, não só focando esforços no segmento de aeronaves de asas rotativas, como também na área de asas fixas. Este programa abordava não só a estruturação de sua organização, mas também as demandas em termos de pessoal, formação, infraestrutura, equipamentos e aeronaves. Umas das prioridades dispostas neste documento, citava a necessidade de se dispor de um esquadrão de instrução dotado de aeronaves de asas fixas.  Apesar de a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DaerM) ter comprado, no mercado civil local uma pequena quantidade de aeronaves leves de diversos modelos no transcorrer do ano de 1962, estes aviões em termos de performance de voo e quantidade disponível, estavam longe ainda de atender as demandas mínimas exigidas. Se fazia necessário adquirir aeronaves genuinamente militares, levando assim o comando da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DaerM), a buscar no mercado exterior meios que atendessem a esta demanda. Tal tarefa seria, no entanto, dificultada, pelas circunstâncias em que se deu o ressurgimento da Aviação Naval, pois sua existência feria o Decreto-lei de 20 de janeiro de 1941 que ao criar o Ministério da Aeronáutica (MAer), concedia a Força Aérea Brasileira a exclusividade na operação de aeronaves de asas fixas. Este embate fez com que a Marinha do Brasil passasse a descartar os fornecedores tradicionais de aeronaves, passando a procurar soluções em fontes de pequeno porte. Como resultado deste cenário, em meados de 1962, a Comissão Naval Brasileira em Washington – DC, iniciou negociações junto a empresa Hamilton Aircraft Company Inc, com vistas a adquirir os aviões T-28R1 Nomair, que se encontravam estocados em suas instalações. Estas aeronaves eram um excedente militar e foram disponibilizadas a empresa para venda em sua versão original North American T-28A Trojan, sendo convertidas para uso no mercado civil em 1959, não sendo, no entanto, comercializadas. Dois fatores pesaram significadamente para o fechamento do negócio, primeiro, havia seis aeronaves disponíveis a pronta entrega e segundo, pois serem aeronaves destinadas ao mercado civil, já haviam sido homologadas para este mercado, o que simplificaria imensamente sua exportação.

O contrato de compra destas aeronaves seria assinado no último trimestre do ano de 1962, e a pedido da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DaerM), a empresa Hamilton Aircraft Company Inc, aplicaria as seis aeronaves, algumas modificações permitindo a operação naval, sendo a mais visível a gancho de parada para operações em navio aeródromo. Paralelamente, em janeiro de 1963, o adido naval brasileiro em Paris finalizou as negociações e assinou o contrato de compra de doze aviões North American T-28A(S) que se encontravam estocados desde 1961 que pertencerem anteriormente a Força Aérea Francesa (Armée de l'Air), e foram modificados pela Sud Aviation. Embarcados em navios de transporte da Marinha do Brasil, o translado destas dezoito células foi concluído no primeiro trimestre de 1963. Já no Rio de Janeiro, os caixotes com os T-28R1 Nomair, foram desembarcados do navio de transporte Soares Dutra e, a noite, embarcados no porta aviões A-11 Minas Gerais, para serem montados. Uma vez encerrada esta etapa e depois de serem exaustivamente testados, as seis aeronaves decolaram do porta aviões, com destino a Base Aérea Naval de São Pedro de Aldeia (BAeNSPA) em 17 de outubro de 1963. Originalmente, os planos contemplavam a distribuição dos T-28R1 Nomair e T-28A(S) ao 2º Esquadrão de Aviões de Instrução (2º EsAvI), que se destinaria ao trabalho de treinamento avançado e qualificação de pouso a bordo em navio aeródromo dos alunos matriculados no Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO). No entanto, as circunstâncias ditariam uma mudança nesses planos, com os T-28R1 passando a integrar o 1º Esquadrão Misto de Aviões Antissubmarino e de Ataque (1ºEsMAvASA), um dos esquadrões a compor a unidade área orgânica do porta aviões ligeiro NAel A-11 Minas Gerais. Em 11 de dezembro de 1963 ocorreria o primeiro pouso de avião militar brasileiro a bordo do nosso navio aeródromo, marcando assim o início de uma nova etapa na História da Aviação Naval. Para cumprir, ao menos nominalmente, as atribuições de guerra antissubmarino e de ataque os T-28R1 dispunham de alguma capacidade ofensiva, pois estas aeronaves contavam com as instalações elétricas e equipamentos necessários para portar e lançar foguetes FASC de 37 mm nos cabides subalares. De fato, durante poucos dias após a Revolução de 31 de março de 1964, estas aeronaves voariam armadas em missões de patrulha ao longo do litoral fluminense.
A crise institucional criada pela disputa entre o Ministérios da Aeronáutica (MAer) e Ministério da Marinha, pelo direito a operação de aeronaves de asas fixas se agravava dia a dia, e não parecia surgir no horizonte uma definição para a resolução deste impasse. Em dezembro de 1964 ocorreria o “Incidente de Tramandaí”, quando um helicóptero da Aviação Naval da Marinha do Brasil, foi alvo de tiros de metralhadora de uma aeronave da Força Aérea Brasileira. No intuito conter as animosidades entre as forças, em 26 janeiro de 1965 o presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, assinou o decreto presidencial Nº 55.627 que efetivamente extinguia a aviação naval de asas fixas da Marinha do Brasil. Assim imediatamente após uma visita oficial ao porta aviões Nael A-11 Minas Gerais, no dia 28 daquele mês, os cinco North American T-28R1 remanescentes decolaram daquele navio aeródromo com destino a Base Aérea Naval de São Pedro de Aldeia (BAeNSPA). La foram preparados para serem entregues a um representante da Força Aérea Brasileira, o que efetivamente ocorreu em 7 de março de 1965. Após serem transferidas a 2º ELO (Esquadrilha de Ligação e Observação "Duelo"), as aeronaves North American T-28R1, receberam o padrão de pintura de alta visibilidade similar ao empregado pelos North American T-6G Texan, passando a portar as matrículas “FAB 0681 a 0685”. Visando não prejudicar a operacionalidade em agosto de 1965, a 2ª Esquadrilha de Ligação e Observação (2º ELO) foi transferida com todo seu pessoal e equipamentos para a Base Aérea Naval de São Pedro de Aldeia (BAeNSPA), onde contando com o apoio dos oficiais da Marinha do Brasil, estas aeronaves passaram a ser engajadas missões rotineiras desta unidade. Entre as atividades realizadas estavam as missões de apoio a Marinha do Brasil, como missões de (reconhecimento e ataque simulado a embarcações , sendo também empregadas esporadicamente em  tarefas de controle aéreo avançado (FAC) em proveito do Exército Brasileiro. Vale salientar que durante toda sua curta carreira na Força Aérea Brasileira, os North American T-28R1T nunca mais voltaram a ser operados a partir do porta aviões A-11 Minas Gerais.

Ao cumprirem o currículo de instrução operacional e frequentemente sendo convocados para realizar algumas missões de destaque, verificou se que era necessário recolher ao Núcleo do Parque da Aeronáutica de Lagoa Santa (PqAerLS) os North American T-28R1 ou simplesmente “T-28”, como passaram a ser designados na Força Aérea Brasileira, para que estas células fossem submetidas a um processo de revisão geral. Neste momento as instalações de Lagoa Santa além de contar com pessoa especializado, detinham um vasto suplemento de peças de reposiçao tendo em vista que as células desmontadas dos North American T-28A(S) foram para lá despachadas. Este programa de revisão geral permitiria a participação efetiva da 2º ELO (Esquadrilha de Ligação e Observação "Duelo") com todo seu grupo aéreo (composto pelos North American T-28, North American SNJ e Pilatus P-3) no exercício “Pré” UNITAS VII, uma manobra de treinamento interno, que visava preparar a contento, todas as unidades áreas, escaladas para desempenhar papéis estratégicos neste importante exercício de guerra multinacional. Das cinco aeronaves recolhidas em junho de 1966 ao Parque da Aeronáutica de Lagoa Santa (PqAerLS), somente três seriam disponibilizadas para participação neste exercício internacional no mês de novembro do mesmo ano, efetivando a contento todas as missões de ataque e observação a elas destinadas. Foi comprovado nesta operação a superioridade operacional do North American T-28R1 em relação as demais aeronaves operadas pela 2º ELO (Esquadrilha de Ligação e Observação "Duelo"). Apesar desta aeronaves terem sido incluídas na carga da Força Aérea Brasileira em julho de 1967, dois meses antes, novamente estas aeronaves foram recolhidas ao Parque da Aeronáutica de Lagoa Santa (PqAerLS), de forma definitiva.
Não se sabe ao certo os motivos que levaram aquela decisão, possivelmente foram identificadas dificuldades logísticas para manter um desejado nível de disponibilidade dos North American T-28R1. Por outro lado, algumas fontes fazem menção, a inconveniência de se manter em linha uma linha de suprimento para uma frota numericamente pequena quando já existia na mesma unidade o North American SNJ (T-6), que poderia executar as mesmas missões, lembrando que neste período a Força Aérea Brasileira dispunha de uma frota numérica imensa. Assim desta maneira os cinco North American T-28R1 Nomair – Trojam foram transladados em voo para o Parque da Aeronáutica de Lagoa Santa (PqAerLS), e juntamente com os doze North American T-28A(S) foram armazenados. Em 12 de maio de 1972, todas estas aeronaves seriam excluídas da carga do Ministério da Aeronáutica (MAer), sendo alienadas para futura venda como sucata. Destas uma célula seria preservada, passando a fazer parte do acervo do Museu Aeroespacial (Musal) no Rio de Janeiro.

Em Escala.
Para representarmos o North American T-28R-1 “FAB 0863” empregamos o kit da Monogram que representa a versão T-28B empregada pela Marinha Americana. A opção por usarmos este modelo se deve em função que observações feitas em fotos de época apontam que esta célula possuía diferenças na entrada de ar do motor em relação as demais unidades originais, desta maneira para se compor o modelo procedemos alterações em scratch, incluindo o gancho de parada para operações embarcadas. Empregamos decais confeccionados pela FCM Decais presentes no antigo e descontinuado Set 48/05.
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o padrão de pintura de alta visibilidade adotado para as aeronaves pertencentes a 2º Esquadrilha de Ligação e Observação (2º ELO), anteriormente quando em serviço na Aviação Naval da Marinha do Brasil, estas aeronaves portavam o padrão de pintura das aeronaves de asas rotativas. Este padrão aplicado nas aeronaves utilizadas pela Força Aérea Brasileira foi mantido até a desativação das aeronaves em 1972. A aeronave preservada no Museu Aeroespacial (Musal), recebeu novamente o padrão de pintura original da Aviação Naval.


Bibliografia:

- Aeronaves Militares Brasileiras 1916 / 2015 – Jackson Flores Junior
North American T-28 Trojan – Wikipedia
- Asas sobre os Mares Aviação Naval Prof. Rudnei Dias Cunha - http://www.rudnei.cunha.nom.br/Asas%20sobre%20os%20mares/index.html
- North American T-28 Trojan - Poder Naval - http://www.naval.com.br/anb/ANB-aeronaves/NA_T-28/NA_T28_Trojan.html